CADA VEZ MAIS GREGOS CONTRA A IMIGRAÇÃO

E da Austrália, volta-se à Europa, mais concretamente ao berço da sua civilização actual, tanto faz, o Povo é essencialmente o mesmo: na Grécia, seis em cada dez cidadãos acreditam que a imigração está a ter um impacto negativo na sociedade e a diluir a identidade nacional helénica, isto de acordo com uma nova sondagem. Enquanto isso, o governo está a preparar nova legislação para oferecer a cidadania grega a centenas de milhares de imigrantes de segunda geração - um quarto de milhão de crianças, logo à cabeça, além de mais uns milhares de alienígenas que vivem no país há mais de cinco anos.

Mais uma vez, e mais uma, e ainda mais uma, e outra vez mais, ainda mais outra - constata-se, flagrantemente, que o Povo quer uma coisa e a elite reinante quer outra.

É por saber isso que a elite tem tanta pressa em acelerar os processos migratórios para dentro da Europa - porque sabe que, para levar adiante os seus ideais anti-nacionais e anti-étnicos, universalistas e cosmopolitas, tem de actuar rapidamente e em força, de preferência à surrelfa, para não dar tempo aos anti-corpos do Organismo Povo possam reagir a tempo de evitar a sua própria aniquilação por diluição, ou seja, para não dar às forças nacionalistas a hipótese de crescer o suficiente para travar a actual iminvasão e reformulação do Ocidente.

Conforme indica o estudo acima referido, cinquenta e nove por cento dos inquiridos acha que a imigração está a prejudicar o país, enquanto em 2008 a percentagem de Gregos que assim pensava ficava-se pelos quarenta e sete por cento. Quarenta e sete por cento era também a percentagem dos Helenos que via a imigração a ameaçar a identidade nacional - agora, em 2010, esta percentagem ascende aos cinquenta e sete por cento.
Quarenta e cinco por cento considera que se deve atribuir a cidadania e o direito de voto aos nascidos em território nacional e aos imigrantes de longa data. A mesma percentagem discorda.

Curiosamente, e ao contrário do que é comum, lugar-comum até, pensar-se, a economia não é o principal factor para este repúdio popular contra a imigração, visto que a percentagem dos que dizem que os imigrantes estão a ocupar os empregos dos Gregos fica-se pelos quarenta e cinco por cento (enquanto em 2008 não iam além dos trinta e nove por cento, de qualquer modo). Ou seja, a Identidade Nacional é para o Povo mais preocupante do que a Economia.
A opinião popular mostra-se por outro lado estável no que respeita à questão da relação entre os imigrantes e o crime - tanto em 2008 como agora, setenta e cinco por cento dos Gregos culpa a imigração pelos elevados níveis de criminalidade que se fazem sentir.

É de notar que já em 2008 se verificava que sessenta e três por cento da população grega achava que a política de imigração do governo não era suficientemente dura; agora, esta percentagem chega aos setenta e dois por cento.