AUSTRALIANOS FORTEMENTE CONTRÁRIOS À IMIGRAÇÃO

Na Austrália, uma sondagem recente indica que a alta taxa de imigração que o país está a sofrer desagrada à população - os mérdia temem que o Povo se esteja a tornar cada vez mais racista.
Efectivamente, dois terços ou sessenta e seis por cento dos que responderam a um inquérito sobre o tema acham que o governo deveria travar o processo imigratório.

Mas sessenta e seis por cento é um número que engana - não passa de uma média.

Porque, na verdade, a percentagem de Australianos que querem ver a imigração a ser limitada ascende aos setenta e dois por cento; e apenas cinquenta e cinco por cento dos estrangeiros que vivem na Austrália querem também que tal bloqueio se estabeleça.

Ou seja, até os estrangeiros se opõem maioritariamente à imigração maciça; mas os indígenas são mais radicais no repúdio a essa iminvasão.

O especialista em imigração Dr. Bob Birrel afirma que estes números mostram que «a maré está a mudar. É uma descoberta significativa porque sugere que a discussão pública sobre os preços das casas pode estar a acirrar-se.»

De notar que há quatro ou cinco anos, uma sondagem indicou que os Australianos estavam razoavelmente confortáveis com os níveis de imigração da altura, situado nos cento e noventa mil imigrantes por ano.

O líder da oposição, Tony Abbot, insiste nas maravilhas da imigração: «o meu instinto é estender a quantas pessoas for possível a liberdade e os benefícios da vida na Austrália».

Mas o Povo tem outros instintos - instintos naturais. Segundo Birrel, a crise mundial, o aumento do preço das casas e a contínua controvérsia sobre a imigração ilegal tiveram o seu papel na alteração das opiniões. E, a respeito da notória distância entre os setenta e dois por cento de Australianos que não querem mais imigração e os cinquenta e cinco por cento de não australianos que concordam com essa postura, Birrel afirma: «os Australianos têm uma perspectiva mais negativista da imigração do que os não australianos porque não querem a alteração do seu próprio Povo: «Muita gente gosta das coisas tal como elas eram quando vieram ao mundo. Algumas vêm estas mudanças como uma ameaça à sua cultura herdada.»

Efectivamente, os Australianos estão muito contentes com a sua bandeira, o seu hino nacional e o seu padrão australiano de vida... a maioria acha que o estudo da História do seu Povo deve ser obrigatório nas escolas secundárias. Apenas cinco por cento dos inquiridos considera o multiculturalismo como a melhor coisa do país.

Mais de metade dos Australianos acha que o país está pior do que há vinte anos; em contrapartida, sessenta e dois por cento dos «asiáticos» (amarelos? hindustânicos?) pensa o contrário. Pudera, a imigração está lentamente a entregar-lhes a terra...

Mais uma vez se constata que só as elites mais corruptas e os imigrantes (e não todos) é que estão contentes com as actuais migrações em massa, provocadas e organizadas em nome de um ideal de queda das fronteiras - os indígenas brancos, pelo contrário, não embarcam na monstruosidade do multiculturalismo.