IGREJA INGLESA BOICOTA CANDIDATOS NACIONALISTAS

No Reino Unido, a Igreja de Inglaterra dá mais um passo na sua guerra cristã contra o Nacionalismo - desta feita, o clero tem ordens da parte da Divisão dos Assuntos Públicos e da Missão do Conselho dos Arcebispos para não permitir que qualquer candidato do BNP possa participar em reuniões relacionadas com eleições se estes encontros tiverem lugar em edifícios da Igreja.

Mais: uma nota adicional adverte os clérigos de que não devem sequer falar com candidatos do BNP, e nunca discutir com estes sobre política.

Sim, é exactamente o mesmo procedimento da hoste antirra: o totalitarismo universalista e anti-racista considera o «racismo» como pecado mortal e não admite sequer que possa haver discussão sobre isso, daí que os militantes anti-racistas tudo façam para impedir toda e qualquer possibilidade de se divulgar e muito menos discutir em praça pública as ideias nacionalistas.
Têm a quem sair, estes sequazes do «anti-fascismo» - descendem, moralmente falando, dos primeiros cristãos. A mentalidade é a mesma, o procedimento também: «não oiças o diabo, ele é mentiroso e tentador, não oiças...» Sei de um caso, relatado por um camarada, em que uma conhecida locutora de televisão, especializada em moderar debates políticos, levou esta recomendação à letra - quando lhe expunham argumentos e factos sob o ponto de vista nacionalista, a senhora levou as mãos aos ouvidos, dizendo «não quero ouvir!»

É a primeira vez que a Igreja recomenda que não se convidem candidatos do BNP para as reuniões relativas às eleições, de modo a impedir que os cidadãos locais possam interrogar directamente os candidatos do BNP a respeito das suas políticas partidárias.
Novamente - a constante intenção de impedir o contacto entre os militantes nacionalistas e o resto do Povo, bloquear tanto quanto possível a possibilidade de o Povo poder ouvir os Nacionalistas em discurso directo.

O texto das novas orientações diz também o seguinte: «o recente discurso da extrema-direita desenvolveu-se numa direcção em que a intolerância é frequentemente mascarada com uma linguagem de cultura e fé. Ultimamente, o Partido Nacional Britânico tem tentado promover-se a si mesmo como guardião da "herança cristã britânica" contra uma crescente "islamificação" da sociedade britânica. Os candidatos e apoiantes do BNP estabeleceram um "Conselho Cristão da Britânia", que salienta a "importância divina da raça e da nação". Frequentemente, os eleitos de tais partidos tentarão criar poder cívico através do contacto com os líderes eclesiásticos para aumentar a sua base local. Os líderes eclesiásticos precisam de pensar como reagir. As igrejas locais podem agora ter de decidir o modo como vão distanciar-se dos grupos e dos conselheiros a cujas políticas e atitudes se opuseram durante as eleições, mantendo por outro lado um envolvimento pastoral com os que por eles votaram e com os funcionários dos conselhos que continuem o seu trabalho como funcionários públicos.»

O BNP bem se queixa, alegando que a Igreja está contra as vontades de boa parte senão da maioria dos seus fiéis, e diz que a atitude do clero é anti-democrática, mas nada disso impede a sucessão dos embates, que, como já aqui se disse à saciedade, deriva de uma oposição natural, visceral e incontornável entre o Nacionalismo e o Cristianismo: o credo do Judeu Morto é incompatível com a doutrina da Estirpe, e os principais inimigos políticos dos Nacionalistas derivam, moralmente, da ideologia cristã.