IGREJA CATÓLICA INSURGE-SE EM FRANÇA CONTRA A PROIBIÇÃO DO VÉU ISLÂMICO

Em França, a Igreja Católica avisa a população contra a proibição dos véus islâmicos que ocultam todo o rosto, argumentando que se os cristãos querem ver os seus direitos respeitados no mundo islâmico, então também têm de respeitar os direitos das minorias muçulmanas nos países de maioria cristã.
O bispo Michel Santier, representante encarregado do diálogo interreligioso, afirma entretanto que muito poucas mulheres usam o véu em França, e que este acessório não é obrigatório no Islão.

Mais uma vez, a conversa politicamente correcta de dizer que a reduzida quantidade implica forçosamente a ligeireza do problema, quando o que na verdade se verifica é que o número de mulheres que usa véu tem vindo a aumentar exponencialmente - e, se não é obrigatório no mundo islâmico, então é preciso dizer isso ao Irão, ao sul do Afeganistão, ao Kuwait, à Arábia Saudita, bem como as massas islâmicas no seio das quais o uso do pano a tapar o rosto feminino acaba por ser socialmente obrigatório, sob pena de agressões de todos os tipos, incluindo a física...

Trata-se pois de mais um exemplo da actuação da moral cristã que manda dar a outra face: os cristãos são brutalmente restringidos, quando não são perseguidos em países como o Egipto, o Iraque, a Arábia Saudita, o Irão, mas o clero católico, em vez de exigir com firmeza o respeito dos seus sequazes nesses países, resolve virar-se contra os que do «lado cristão» (não se trata de um lado realmente cristão, mas simplesmente não muçulmano) começam a reagir à presença maciça do Islão em terras ocidentais.

E diz mais, o bispo: «os Franceses, incluindo os católicos entre eles, não devem deixar-se dominar pelo medo da teoria do "choque de civilizações"».

Pois - faça-se de conta que o Islão não é inimigo do Ocidente, pode ser que resulte e os muçulmanos se cansem de atacá-lo...