VIOLADOR DE BENFICA FINALMENTE APANHADO

O retrato-robô mostrando a asquerosa fuça do repulsivo violador mulato.

Suspeito de ter atacado três jovens em seis dias, sob ameaça de faca, foi ontem apanhado.
Vive na Margem Sul do Tejo e, pelo menos três vezes em apenas seis dias, de 28 de Dezembro ao último dia 3, atravessou o rio para violar jovens raparigas da zona de Benfica, em Lisboa. Apesar dos seus cerca de 30 anos, já tem antecedentes por outros crimes sexuais – mas foi ontem de manhã apanhado pela Polícia Judiciária, apurou o CM.
O predador fez pelo menos três vítimas, conforme o nosso jornal avançou no dia 6, sendo que a última, três dias antes, conseguiu com os seus gritos escapar à violação em cima de uma tábua numa zona descampada. Sorte diferente tiveram as outras duas raparigas, de 24 e 25 anos – ameaçadas com uma faca e forçadas a actos sexuais. Uma na madrugada da passagem do ano, sequestrada à saída do autocarro e levada à força para o mesmo descampado, onde foi violada em cima da tábua; outra, na tarde de 28 de Dezembro, que foi violada dentro de casa.
Esta vítima, recorde-se, aceitou no dia 8 dar indicações para um retrato-robô elaborado por um desenhador do CM. A imagem (na foto) foi relevante para os investigadores chegarem ao violador, que já constava das fichas criminais da Judiciária.
O homem suspeito de ser o violador de Benfica foi detido ontem de manhã e deverá ser presente hoje em tribunal.

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Devido ao alarme social, a PSP de Lisboa reforçou o policiamento na zona, mesmo que nem sempre estivesse visível.
O modo de actuação do violador que aterrorizou os moradores de Benfica, Lisboa, é aparentemente simples, mas, na realidade, planeado ao pormenor. Pelo menos nos últimos dois casos – uma vez que o primeiro ataque foi no interior de um apartamento – as duas jovens foram seguidas desde o momento em que saíram do autocarro na paragem da Igreja. Ao subirem a rua, foram arrastadas sob ameaça de faca para um descampado, onde, atiradas para cima de uma tábua, foi consumada a violação – de uma, pois a outra mulher conseguiu fugir. O ‘modus operandi’ do violador, tal como a sua compleição física e traços do rosto descritos pelas vítimas, foram essenciais para a investigação da PJ. A detenção do suspeito põe fim a especulações que apontavam para a existência de dois predadores.
Tal como o CM avançou, o violador de Benfica deixou no local do crime um lenço com vestígios biológicos – esperma. E, por aí, é possível extrair o perfil de ADN do suspeito. Só que não adiantava, porque, apesar de o predador em causa já ter cadastro por outros crimes sexuais, o seu perfil de ADN não constava da base de dados criada em Fevereiro de 2008 em Portugal – uma vez que esta está quase vazia por imposição da lei: os cadastrados não são obrigados a ceder o seu perfil genético, ao contrário do que há muito acontece em países como os Estados Unidos ou Inglaterra. Se a base de dados portuguesa tivesse alguma utilidade prática, este violador podia ser apanhado quase imediatamente depois de ter deixado vestígios de sémen no lenço.

Claro que isto não podia ser só um caso de polícia - a elite reinante tinha de meter o bedelho para dificultar a acção policial, proteger o criminoso e deixar mais vítimas inocentes expostas. É que nem era a elite reinante se não fizesse isso...