INTEGRAÇÃO DOS IMIGRANTES MUÇULMANOS NÃO CONTRARIA A SUA RADICALIZAÇÃO - PELO CONTRÁRIO
É de ler e divulgar tanto quanto possível pelo menos a súmula de um novo estudo por publicar na Dinamarca que confirma o que os especialistas em radicalização têm afirmado, e por isso criticado o governo dinamarquês, e o que aqui se tem dito continuamente a respeito da integração dos imigrantes muçulmanos - esta em nada contraria o perigo que tal gente representa. Pelo contrário.
Clicar aqui ou aqui para aceder a um texto sobre a pesquisa realizada (inclui gravação audio com entrevista).
Trata-se de um relatório das universidades de Roskilde e Aarhus, intitulado «A Casa da Guerra - Radicalização Islâmica na Dinamarca» (Krigens Hus – islamisk radikalisering i Danmark), segundo o qual os jovens muçulmanos radicalizados têm tendência para se encontrarem bem integrados e para serem capazes de falar a língua do país europeu onde estão estacionados. Diz Shahamak Rezaei, professor associado do Instituto de Assuntos Sociais e de Globalização da universidade de Roskilde, um dos autores do trabalho em questão, que «os jovens radicalizam-se devido à sua própria percepção daquilo que acontece no mundo.» Diz mais: «Não é a falta de conhecimento ou os recursos individuais que os levam a escolher o que escolhem. Os mais radicalizados são instruídos, falam bem o Dinamarquês, vêem televisão dinamarquesa, trabalham e ganham dinheiro.»
Assim cai por terra a ideia de que a solução para a radicalização é a «integração». Não é. Porque a única «integração» que o sistema consegue fornecer seja a quem for é o aspecto sócio-económico da mesma - habitação, trabalho, saúde, educação, consumo. Mas nada disto contraria, à partida, o peso do Islão. Quem vem do mundo islâmico para o Ocidente não é necessariamente um amante dos valores ocidentais, apenas, até ver, do bem-estar económico que a vida no Ocidente proporciona ao indivíduo. E o Islão, ao contrário do que certa politicagem correcta supõe, nunca foi contrário ao consumo em larga escala, como se faz no Ocidente, ou não fosse o mundo islâmico, em que campeiam as desigualdades económicas gritantes, um ambiente em grande parte marcado pelo luxo sumptuoso, o milenarmente conhecido «luxo oriental».
Clicar aqui ou aqui para aceder a um texto sobre a pesquisa realizada (inclui gravação audio com entrevista).
Trata-se de um relatório das universidades de Roskilde e Aarhus, intitulado «A Casa da Guerra - Radicalização Islâmica na Dinamarca» (Krigens Hus – islamisk radikalisering i Danmark), segundo o qual os jovens muçulmanos radicalizados têm tendência para se encontrarem bem integrados e para serem capazes de falar a língua do país europeu onde estão estacionados. Diz Shahamak Rezaei, professor associado do Instituto de Assuntos Sociais e de Globalização da universidade de Roskilde, um dos autores do trabalho em questão, que «os jovens radicalizam-se devido à sua própria percepção daquilo que acontece no mundo.» Diz mais: «Não é a falta de conhecimento ou os recursos individuais que os levam a escolher o que escolhem. Os mais radicalizados são instruídos, falam bem o Dinamarquês, vêem televisão dinamarquesa, trabalham e ganham dinheiro.»
Assim cai por terra a ideia de que a solução para a radicalização é a «integração». Não é. Porque a única «integração» que o sistema consegue fornecer seja a quem for é o aspecto sócio-económico da mesma - habitação, trabalho, saúde, educação, consumo. Mas nada disto contraria, à partida, o peso do Islão. Quem vem do mundo islâmico para o Ocidente não é necessariamente um amante dos valores ocidentais, apenas, até ver, do bem-estar económico que a vida no Ocidente proporciona ao indivíduo. E o Islão, ao contrário do que certa politicagem correcta supõe, nunca foi contrário ao consumo em larga escala, como se faz no Ocidente, ou não fosse o mundo islâmico, em que campeiam as desigualdades económicas gritantes, um ambiente em grande parte marcado pelo luxo sumptuoso, o milenarmente conhecido «luxo oriental».
O estudo indica que a 17.8% dos jovens muçulmanos na Dinamarca simpatizam com o Islão radical e que 5.6% apoiam-no.
Indica também que a radicalização se evidencia sobretudo nos jovens de origem somali. De notar que a forma de Islão dominante na Somália é o Sufismo, que usualmente se considera moderado e pacífico, todavia os jovens somalis são facilmente arregimentados pelo Islamismo radical.
De resto, o critério para aplicar o rótulo de «radical» é discutível... a autora desta página problematiza a questão, dando a entender que a definição de «radical» dada pelo estudo é na realidade pouco abrangente, pois que não inclui a atitude não democrática (a da rejeição da Democracia) como indício de radicalização. O estudo chega ao ponto de dizer que o apoio dado ao Hamas da Palestina e ao al-Shabaab da Somália (organização à qual pertence o somali que tentou recentemente assassinar Kurt Westergaard) não é uma postura radical...
A propósito de moderados e de integração, é interessante deixar registado que o supracitado negro da Somália que tentou assassinar o caricaturista dinamarquês Westergaard tinha sido dado pelas autoridades dinamarquesas como um modelo de boa integração.
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