«SHERLOCK HOLMES»
Passei por uma grande sala de cinema para dar uma vista de olhos ao filme «Sherlock Holmes», estreado em Portugal no final do ano passado. É catita, tem bom enredo, reconstituição histórico-ambiental bastante razoável, embora tudo ande demasiado depressa, à americana, pelo que não se pode apreciá-la devidamente, à reconstituição e ambiência da época, como se pôde, por exemplo, no «Jack o Estripador» mais recente, de há uns anitos. Já se sabe, com os Ianques é tudo assim, a despachar e a alta velocidade, o que por vezes deixa no fim um sabor a escassez, quando não de insuficiência, pois que tudo passou e pouco ou nada ficou. Vá lá que desta vez não houve uma perseguição de veículos, elemento que é comum a virtualmente todos os filmes americanos de acção, adaptada ao contexto histórico ou pseudo-histórico: perseguição de cavalos/carros/barcos/motas/navesespaciais, enfim.
Este Sherlock é assim a modos que comediante, como está na moda, e de caminho dá porrada a rodos, bate em todos, vence toda a gente, é mais esperto que toda a gente e muito bonzinho também. Pelo meio há o gigante brutal da praxe, que é para disfarçar e não parecer que o herói vence tudo e todos como quem come uma sandes de coratos, assim não vence todos, só noventa e nove por cento dos oponentes. Até num chinês do cunguefu o americano a fazer de bife (Dawney no papel de Holmes) dá rápida e sumária tunda coiro abaixo. E o amigo, o caro Watson, também vence sempre tudo e todos, aquilo é uma dupla que se calhar nem o Stallone e o Schwarzenneger teriam a lata de fazer.
Este Sherlock é assim a modos que comediante, como está na moda, e de caminho dá porrada a rodos, bate em todos, vence toda a gente, é mais esperto que toda a gente e muito bonzinho também. Pelo meio há o gigante brutal da praxe, que é para disfarçar e não parecer que o herói vence tudo e todos como quem come uma sandes de coratos, assim não vence todos, só noventa e nove por cento dos oponentes. Até num chinês do cunguefu o americano a fazer de bife (Dawney no papel de Holmes) dá rápida e sumária tunda coiro abaixo. E o amigo, o caro Watson, também vence sempre tudo e todos, aquilo é uma dupla que se calhar nem o Stallone e o Schwarzenneger teriam a lata de fazer.
Entretanto, é moderadamente estimulante o clima criado em torno do esoterismo sinistro das sociedades secretas da elite britânica do século XIX, que o criador de Holmes, Arthur Conan Doyle, talvez conhecesse com algum pormenor.
Vê-se bem, a película, entretém. Recomendo-o.
4 Comments:
que eu saiba Sherlock Holmes nao andava à porrada na vida real.
Se calhar ate era daquelas pessoas que a partir de jovem, nunca mais bateu em ninguem.
"que eu saiba Sherlock Holmes nao andava à porrada na vida real.
Se calhar ate era daquelas pessoas que a partir de jovem, nunca mais bateu em ninguem."
Estás enganado. O Holmes descrito nos livros do Conan Doyle é um lutador exemplar. Aliás, mesmo naquela série de TV dos naos 80 protagonizada pelo Jeremy Brett há um episódio em que ele luta com um rufião numa taberna.
Os maus da fita são precursores do nazismo. Só não vê isso quem não quer.
Filmes Pró-Brancos:
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