quarta-feira, janeiro 13, 2010

PRIMEIRO-MINISTRO TURCO RECEBE PRÉMIO ISLÂMICO

É de registar bem registado que o primeiro-ministro da «laica» Turquia, Recep Tayyip Erdogan, recebeu o «Prémio Internacional Rei Faisal», que é assim uma espécie de «Prémio Nobel» do mundo islâmico - trata-se da distinção que a Fundação Rei Faisal, da Arábia Saudita, oferece todos os anos à personalidade que mais se tiver salientado a nível mundial a fazer algo de positivo e a contribuir para o Islão.
Os vencedores foram anunciados numa cerimónia realizada em Riade, capital saudita. Erdogan foi escolhido pelos «seus serviços ao Islão». Comentando esta eleição, o secretário-geral da OCI (Organização da Conferência Islâmica, organização mundial que conta com cinquenta e sete países) Ekmeleddin Ihsanoglu, igualmente turco, disse que o seu conterrâneo Erdogan se destacou na contribuição para as causas islâmicas e para a formação da iniciativa da «Aliança de Civilizações».

Ora o que vem a ser esta «Aliança das Civilizações», lançada pelo espanhol Luís Zapatero e contando com Jorge Sampaio entre os seus dirigentes? Segundo informa a historiadora Bat Ye'or, a Aliança de Civilizações apresentou em 2006 um relatório, que se baseia no apelo que a OCI fez na sua reunião em Meca no ano de 2005, na sequência do caso das caricaturas dinamarquesas. A Aliança de Civilizações adopta a visão histórica e política de que tudo estava bem entre as três religiões monoteístas antes do século XIX, quando os malandros dos sionistas e do colonialismo europeu destruíram esta harmonia. Afirma por isso que o conflito israelo-palestiniano é a principal fonte do antagonismo islamo-cristão, em vez de ser a mentalidade jihadista.
Palavras sobre o conflito do Islão com a Índia, nicles... pudera. É que a culpa da milenar confrontação entre o Islão e o Hinduísmo não pode ser atribuída nem aos Judeus nem à Europa...

Branqueia portanto o conflito civilizacional que o Islão sempre criou contra todas as outras culturas ao mesmo tempo que visa alimentar o complexo de culpa europeu.
Que a elite reinante no Ocidente ignore tudo isto a todo o custo e continue a querer enfiar a Turquia pela Europa adentro só atesta pois o estado avançado da sua patologia.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E ainda há aqueles que juram a pés juntos que o Islão não é imperialista e que os seus objetivos não passam pela conquista da Europa!

Se dúvidas havia, este prémio comprova-o! É a recompensa merecida do líder do maior país muçulmano na Europa pelos seus incansáveis esforços para invadir o nosso continente através da UE.

Mas claro, a elite europeia continuará a negar a realidade!...

13 de janeiro de 2010 às 18:12:00 WET  

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