A EURÁBIA A FAZER-SE NAS COSTAS DO POVO

Em jeito de adenda ao tópico de ontem sobre o que foi reportado por uma jornalista argelina sobre uma reunião euro-norte-africana, vale a pena ler com particular atenção este esclarecedor e conciso artigo de uma cronista norte-americana de Direita conservadora, Pamela Geller, simpatizante de parte daquilo a que na Europa se tem chamado «extrema-direita», como o Partido da Liberdade de Geert Wilders.
Começando com excertos de um discurso de Wilders em Nova Iorque no ano passado a expor o caminho tortuoso e suicidário que a Europa está a trilhar, refere seguidamente o Tratado de Lisboa, salientando que aqui as elites destruíram as soberanias apesar de o povo não querer tal coisa, e debruça-se a seguir sobre a iminvasão que, mais uma vez, a classe dirigente está a preparar nas costas da sua própria população.
Informa que a 1 de Janeiro de 2010 entrou em vigor o pacto da Parceria Europa-Mediterrâneo sem que a imprensa fale nisso. O grupo europeu de direitos humanos denominado Alto à Islamização da Europa (Stop the Islamization of Europe - SIOE) emitiu uma declaração a respeito da Parceria Euro-Mediterrânica: «Foi chocante ouvir sobre os planos e ao mesmo tempo constatar que os políticos dinamarqueses e a cobarde imprensa dinamarquesa - que de outro modo orgulha-se de ser crítica - nada disseram ao Povo Dinamarquês sobre este projecto que começa em Janeiro. Isto também se viu claramente na conferência. Muito poucos políticos apareceram e nenhum média. Esses políticos que apareceram obviamente nunca tinham ouvido falar do projecto euro-mediterrânico.
O objectivo da cooperação euro-mediterrânica é criar uma nova União Europeia Maior a incluir a Europa e o norte de África, com o Mar Mediterrânico a tornar-se num mar doméstico eurárabe. O objectivo é estabelecer uma "parceria política" que inclui "uma área de livre comércio e integração económica"; "muito mais dinheiro para os parceiros" (ou seja, mais dinheiro europeu a fluir para o norte de África); e "parceria cultural" - ou seja, importação da cultura islâmica para a Europa pós-cristã.
A Europa está para ser islamizada. A Democracia, o Cristianismo, a cultura europeia e os Europeus são para ser varridos da Europa. Cinquenta milhões de norte-africanos dos países muçulmanos serão importados para a União Europeia.»

Como Geller faz lembrar, isso já está a acontecer, como o Gladius noticiou de acordo com o alerta dado pelo BNP e pelo jornal Daily Express - um centro de emprego pago pelos contribuintes europeus foi criado no Mali como primeiro passo para promover «o livre movimento de pessoas da África para a UE.» Os economistas de Bruxelas dizem que a UE precisará de cinquenta e seis (56, LVI) milhões de imigrantes até 2050 para contrabalançar o declínio demográfico devido à queda das taxas de natalidade e crescimento das taxas de mortalidade por toda a Europa.»
Mais: será criado um cartão azul para permitir aos trabalhadores africanos a livre movimentação e trabalhos laborais por inteiro - bem como o direito total de receber benefícios da segurança social.

A autora, depois de observar que uma Eurábia é indirectamente uma ameaça para os EUA, como se viu no caso do nigeriano muçulmano que tentou cometer um atentado suicida a bordo de um voo da Holanda aos EUA, realça a crescente exigência de privilégios por parte dos muçulmanos em solo europeu.

Por causa de tudo isto, Geert Wilders, que luta pela liberdade no seu próprio país, vai a tribunal, enquanto os alienígenas promotores do ódio muçulmano que ele denuncia ficam impunes.