MULATO AGRESSOR E VIOLADOR ATERRORIZA POPULAÇÃO DE BENFICA
Vítima do violador de Benfica deu ao CM descrição pormenorizada do homem de cerca de 30 anos que atacou três mulheres em apenas seis dias.
Alto, com o cabelo rapado e com sotaque. Mulato, de olhar fixo e com a barba por fazer. Estas são algumas das características do predador sexual, com cerca de 30 anos, que em apenas seis dias atacou três mulheres em Benfica. A descrição é dada por uma das vítimas, que ontem aceitou falar ao CM. A jovem, que pediu anonimato, diz não esquecer a cara do violador. 'Mesmo a dormir vejo a cara daquele psicopata', desabafou, visivelmente emocionada. O agressor violou pelo menos duas mulheres. A terceira conseguiu fugir.
‘Teresa’, chamemos-lhe assim, diz que a violação foi a pior coisa que lhe aconteceu na vida. 'Trazia uma faca de cozinha, com cabo preto, e manteve-a sempre no meu pescoço. Fui obrigada a ter relações sexuais com ele sem preservativo', confessa a mulher, assustada. Tal como o CM noticiou ontem, alguns lenços com vestígios de esperma deixados no descampado na rua Cláudio Nunes são o trunfo mais precioso da investigação da Polícia Judiciária. No entanto, apesar dos esforços das autoridades, o caso podia já estar resolvido com estas provas de ADN. Isto se a lei não fosse tão complexa e a criação de base de dados genéticos não fosse um fiasco no nosso país: a recolha de ADN só pode ser feita de forma voluntária ou em casos em que a pena de prisão seja superior a três anos (ver peça ao lado).
Enquanto isso não é possível, as autoridades estão empenhadas em descobrir a identidade do homem que espalhou uma onda de medo naquela zona desde a passagem do ano. 'Vou fazer de tudo para este homem ser apanhado. Estou a colaborar com a polícia, porque tenho medo que ele me mate. Tenho a certeza de que se eu oferecesse resistência ele me espetava a faca', conta ‘Teresa’.
(...)
A vítima diz ainda que são poucas as pessoas que sabem que ela foi atacada e que não lhe foi oferecida qualquer ajuda psicológica.
'Estou a lidar com este pesadelo com a ajuda de algumas amigas. Fico muito nervosa quando me lembro disto tudo e ainda não acredito que me fizeram esta maldade. Só espero que o consigam apanhar', finaliza.
O modo de actuação do violador que está a aterrorizar os moradores de Benfica, em Lisboa, é aparentemente simples, mas, na realidade, muito planeado. Pelo menos nos últimos dois casos – uma vez que o primeiro ataque foi no interior de um apartamento –, as duas jovens foram seguidas desde o momento em que saíram do autocarro na paragem da Igreja. Ao subirem a rua, foram arrastadas sob ameaça de faca para um descampado, onde, depois de atiradas para cima de uma tábua, foi consumada a violação – de uma, pois a outra mulher conseguiu fugir.
Apesar de haver quem admita tratar-se de violadores diferentes, o Correio da Manhã sabe que a descrição dada pelas três vítimas às autoridades policiais é coincidente. Todas apontam para o mesmo homem, o da imagem em cima.
À semelhança de muitos outros casos, a identidade do violador de Benfica podia estar já nas mãos dos responsáveis pela investigação. No entanto, o sistema burocrático impede o rápido cruzamento da informação que, nesta situação específica, se impõe. A realidade é que em Portugal a descoberta da identidade dos criminosos através de perfis genéticos quase não existe.
Anunciada com pompa e circunstância pelo Governo, a base de dados de ADN, criada em Fevereiro de 2008, é um fiasco. Tudo porque a lei exige que a recolha de ADN só posse ser feita de duas formas: voluntária – a pessoa deve comparecer no Instituto de Medicina Legal – ou se o suspeito for condenado por crimes com pena superior a três anos. E aí tudo fica bem mais complicado. A lei determina que seja o titular do inquérito a ordenar que o perfil genético recolhido nos locais do crime vá para a base de dados e que seja o juiz, em caso de condenação, a ordenar a inclusão destes elementos na base de dados.
Concretamente, a utilização dos perfis genéticos dificilmente acontecerá em tempo real. Há pouco mais de vinte perfis na base nacional e, como consequência da complexidade da lei, ainda não foi criada qualquer lista de criminoso na base.
(...)
As imposições da lei impedem que a Polícia Judiciária faça desde logo a comparação do ADN do autor de um crime com o de suspeitos.
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Alto, com o cabelo rapado e com sotaque. Mulato, de olhar fixo e com a barba por fazer. Estas são algumas das características do predador sexual, com cerca de 30 anos, que em apenas seis dias atacou três mulheres em Benfica. A descrição é dada por uma das vítimas, que ontem aceitou falar ao CM. A jovem, que pediu anonimato, diz não esquecer a cara do violador. 'Mesmo a dormir vejo a cara daquele psicopata', desabafou, visivelmente emocionada. O agressor violou pelo menos duas mulheres. A terceira conseguiu fugir.
‘Teresa’, chamemos-lhe assim, diz que a violação foi a pior coisa que lhe aconteceu na vida. 'Trazia uma faca de cozinha, com cabo preto, e manteve-a sempre no meu pescoço. Fui obrigada a ter relações sexuais com ele sem preservativo', confessa a mulher, assustada. Tal como o CM noticiou ontem, alguns lenços com vestígios de esperma deixados no descampado na rua Cláudio Nunes são o trunfo mais precioso da investigação da Polícia Judiciária. No entanto, apesar dos esforços das autoridades, o caso podia já estar resolvido com estas provas de ADN. Isto se a lei não fosse tão complexa e a criação de base de dados genéticos não fosse um fiasco no nosso país: a recolha de ADN só pode ser feita de forma voluntária ou em casos em que a pena de prisão seja superior a três anos (ver peça ao lado).
Enquanto isso não é possível, as autoridades estão empenhadas em descobrir a identidade do homem que espalhou uma onda de medo naquela zona desde a passagem do ano. 'Vou fazer de tudo para este homem ser apanhado. Estou a colaborar com a polícia, porque tenho medo que ele me mate. Tenho a certeza de que se eu oferecesse resistência ele me espetava a faca', conta ‘Teresa’.
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A vítima diz ainda que são poucas as pessoas que sabem que ela foi atacada e que não lhe foi oferecida qualquer ajuda psicológica.
'Estou a lidar com este pesadelo com a ajuda de algumas amigas. Fico muito nervosa quando me lembro disto tudo e ainda não acredito que me fizeram esta maldade. Só espero que o consigam apanhar', finaliza.
O modo de actuação do violador que está a aterrorizar os moradores de Benfica, em Lisboa, é aparentemente simples, mas, na realidade, muito planeado. Pelo menos nos últimos dois casos – uma vez que o primeiro ataque foi no interior de um apartamento –, as duas jovens foram seguidas desde o momento em que saíram do autocarro na paragem da Igreja. Ao subirem a rua, foram arrastadas sob ameaça de faca para um descampado, onde, depois de atiradas para cima de uma tábua, foi consumada a violação – de uma, pois a outra mulher conseguiu fugir.
Apesar de haver quem admita tratar-se de violadores diferentes, o Correio da Manhã sabe que a descrição dada pelas três vítimas às autoridades policiais é coincidente. Todas apontam para o mesmo homem, o da imagem em cima.
À semelhança de muitos outros casos, a identidade do violador de Benfica podia estar já nas mãos dos responsáveis pela investigação. No entanto, o sistema burocrático impede o rápido cruzamento da informação que, nesta situação específica, se impõe. A realidade é que em Portugal a descoberta da identidade dos criminosos através de perfis genéticos quase não existe.
Anunciada com pompa e circunstância pelo Governo, a base de dados de ADN, criada em Fevereiro de 2008, é um fiasco. Tudo porque a lei exige que a recolha de ADN só posse ser feita de duas formas: voluntária – a pessoa deve comparecer no Instituto de Medicina Legal – ou se o suspeito for condenado por crimes com pena superior a três anos. E aí tudo fica bem mais complicado. A lei determina que seja o titular do inquérito a ordenar que o perfil genético recolhido nos locais do crime vá para a base de dados e que seja o juiz, em caso de condenação, a ordenar a inclusão destes elementos na base de dados.
Concretamente, a utilização dos perfis genéticos dificilmente acontecerá em tempo real. Há pouco mais de vinte perfis na base nacional e, como consequência da complexidade da lei, ainda não foi criada qualquer lista de criminoso na base.
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As imposições da lei impedem que a Polícia Judiciária faça desde logo a comparação do ADN do autor de um crime com o de suspeitos.
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É só mais um exemplo de alienígena a criar desgraça em solo nacional. O mais sintomático é que a descoberta da sua identidade racial não surpreendeu rigorosamente nada - excepto pelo facto de ainda haver quem tenha a hombridade e sobretudo a coragem de a revelar, num país em que os mérdia combinaram, abertamente, a ocultação da raça dos criminosos.
Quanto à ineficiência do uso da base de dados genética, é outro aspecto pouco surpreendente - então a elite reinante cá no burgo, sempre tão preocupada com os direitos e bem-estar dos criminosos, igualmente sempre pronta a limitar a acção policial e até o direito à auto-defesa do cidadão, então uma classe sócio-política destas ia permitir que um método de base perigosamente «racial»fosse utilizado com demasiada rapidez? Qualquer dia tínhamos aí um novo Nazismo, com toda a gente a ser geneticamente registada nos bancos de dados!!
Nada disso podia ser. O criminoso tem direito à sua privacidade genética, lá porque desrespeitou a liberdade e o bem-estar alheios, não quer dizer que tenha por isso de ser vigiado seja de que modo for (e qualquer dia também se acaba com isso de cadastro e, a seu tempo, com as prisões...), a menos que seja um grande ou médio criminoso e tenha sido condenado a mais de três anos de cadeia, mas isso pelos vistos é raríssimo em Portugal, visto que a base de dados não possui mais de vinte perfis... e quantos desses vinte é que serão dos gangues de «jovens» africanos, não se sabe... mas, ainda que o sejam todos, enfim, não deixa de surpreender que em Portugal só haja vinte «jovens» negros a agredir e a roubar quotidianamente... a menos, claro, que a sua conduta seja considerada como pouco grave...
Uma base de dados genética a funcionar em condições, ainda por cima com material vindos dos «States», era o que faltava, isso é que era bom, não queria o Zé Povinho mais nada, se calhar já estava o cidadão a pensar que tudo se faria para que ele pudesse ter a sua segurançazinha, para satisfazer a sua paranóia securitária de contornos fascizantes... se quer segurança a sério, que faça como a elite - que arranje mas é dinheiro e passe a viver em condomínios fechados, a não andar em transportes públicos, a frequentar apenas espaços de lazer ultra-vigiados pela polícia e a meter os filhinhos em escolas privadas.
2 Comments:
a recolha de ADN só pode ser feita de forma voluntária ou em casos em que a pena de prisão seja superior a três anos (ver peça ao lado).
O QUE?ESTUPRO SÃO MENOS DE 3 ANOS??
QUERIA VER SE FOSSE A FILHA DE UM JUÍZ OU LEGISLADOR, MAS CLARO ESTAS JÁ ANDAM É COM SEGURANÇAS E CARROS BLINDADOS PAGOS COM A GRANA QUE DEIXOU DE IR PRA ASSISTENCIA DESSA POPULAR E QUE VEIO DOS COFRES ESTATAIS..!!
não lhe foi oferecida qualquer ajuda psicológica.
MAS SE FOSSE O ESTUPRADOR QUE FOSSE AGREDIDO JA IRIAM NÃO SÓ OS PSICOLOGOS COMO TAMBEM O HUMAN RIGHTS WATCH, QUE APENAS DEFENDE O ESTUPRADOR MAS NÃO A VITIMA..!!
Só podia...
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