terça-feira, novembro 03, 2009

ISLAMIZAÇÃO DO TERRITÓRIO EUROPEU - PONTO DA SITUAÇÃO

Quantidades e proporções populacionais de muçulmanos e mesquitas feitas e por fazer em vários países europeus:

(Clicar para aumentar.)


De notar que a França é neste momento um dos países mais islamizados, o que atesta, mais uma vez, a falência completa do modelo francês de multiculturalismo - o da fusão cultural e alegada imposição de uma cultura única a todos - no que respeita à defesa da identidade nacional.

A partir desta página, pode-se aceder a um estudo em profundidade sobre os conflitos causados por mesquitas na Europa.

23 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O mais interessante nesta tabela é verificar que, quanto maior é a percentagem de muslos num país, maior é quantidade de problemas originados pelo islamismo nesses países!

Excelente post!

3 de novembro de 2009 às 15:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=cya4m4NGi-o

A prática da antropofagia,entre tribos ameríndias,tal como representada na letra deste tema Thrash Metal,serviu,no passado,como alibi para o extermínio de milhares e milhares de índios sul-americanos.Agora,sem querer entrar pela via do relativismo filosófico aplicado à observação etnográfica de culturas,poder-se-á afirmar que o modelo cultural/espiritual Europeu é o mais adequado à evolução sócio-cultural,sem se ser apodado de "supremacista" ou "racista primário"?Que vos parece?É um tema deveras complicado.


P.S.Já é a terceira vez que coloco a questão e ninguém se dá ao trabalho de me responder...
Está certo.

3 de novembro de 2009 às 16:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Isso é bem coisa de americano, mesmo...

"Hitler morreu há mais de 60 anos. Mas sua ideologia doentia sobrevive em bolsões mundo afora. Volta e meia um grupo nazista chama a atenção por algum ato bárbaro. Trogloditas metidos em brigas, em pichações de túmulos, depredações... Saem do noticiário com a mesma rapidez que entraram. Mas o que dizer quando a dita "supremacia branca" troca o perfil dos brutamontes tatuados por duas gêmeas aparentemente doces e leva ao pé da letra algumas das mais importantes lições do mundo pop: canções apimentadas e atitudes controversas? A receita está sendo seguida por duas irmãs gêmeas de 14 anos que balançam seus cabelos louros enquantam destilam o "ódio branco" no coração da América. Olhando para elas, Lamb e Lynx Gaede poderiam ser boas candidatas para um dupla nos moldes da rebeldia pasteurizada de uma Avril Lavigne. Só poderiam... Suas músicas são devotas de um ideário racial que tanto mal já fez ao mundo.

Lamb e Lynx são um furacão por onde passam e há quem diga que são marionetes platinadas de sua mãe, April. Recentemente, a mulher resolveu deixar Bakersfield, na Califórnia, e decidiu morar em Kalispell, no gelado estado de Montana. Quer saber o motivo? April achou que Bakersfield não era "branca o suficiente" para ela e a família. Agora, a pequena e pacata Kalispell, perto da fronteira com o Canadá, promete uma revolução multicolorida. "No hate here" (Nenhum ódio aqui) e "Not in my backyard" (Não no meu quintal) são recados diretos para a família "ariana", que vive trancada em casa. A campanha contra a presença das Gaede em Kalispell é feita de porta em porta e cresce a cada dia.

As irmãs criaram a banda Prussian Blue, um canal para propagar a "supremacia branca" em um país cada vez mais miscegenado. Na canção "Sacrifice", Lamb e Lynx exaltam Rudolph Hess, o vice de Adolf Hitler. "Rudolph Hess, um homem da Paz. Ele não desistiria e não pararia de dar sua lealdade à nossa Causa", cantam as meninas. Em "Victory", celebram: "A vitória é nossa, a guerra finalmente termina. A dedicação do nosso povo é agora completa, nossos inimigos foram finalmente batidos".

As duas não têm o menor pudor em exibir camisas com estampas de Hitler sorrindo. Na internet, elas mantêm um site em que trocam idéias com outros grupos nazistas. "Elas esperam ajudar os companheiros brancos a entender que o amor por uma raça é um dom bonito que deveríamos celebrar", afirma o site."

3 de novembro de 2009 às 17:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, ouvi hj que o Obama não vai estar presente nas comemorações da queda do muro de Berlim! Vai para a Ásia... eu nem queria acreditar!!!
Por aqui se vê o que aquele homem liga à Europa.
Quando estava em campanha soube ir a Berlim armar-se em John F. Kennedy com o discurso mt sentimentalista! Não passa de um actor oportunista. Parecendo que não, isto tem muito significado. ele podia mt bem ir para a Ásia no dia seguinte, mas não, despreza a Alemanha e a história europeia de uma maneira...e alguns europeus ainda lhe andam a lamber as botas, é incrível! Já é sabido que ele é um "homem do pacífico", mas que raio...há que mostrar um mínimo de consideração pela Europa! Ou então que vá pedir aos asiáticos que se enforquem com ele nas montanhas do Afeganistão e lhe deixem lá meter uma defesa anti-missil.
Esta gente dá-me uma revolta...

3 de novembro de 2009 às 17:27:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ele que faça lá o que lhe apetecer, mais se expõe. Agora vamos é ver qual vai ser o comentário das elitezinhas merdiáticas à atitude do seu mulato favorito...

3 de novembro de 2009 às 17:34:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Agora,sem querer entrar pela via do relativismo filosófico aplicado à observação etnográfica de culturas,poder-se-á afirmar que o modelo cultural/espiritual Europeu é o mais adequado à evolução sócio-cultural,sem se ser apodado de "supremacista" ou "racista primário"?»

É tema para livros e mais livros... do ponto de vista nacionalista, cada povo deve viver de acordo com as suas próprias tradições. A qualidade maior não se mede pelo sucesso material mas pela firmeza com que conserva a sua identidade. Que algumas tradições alienígenas sejam horrendas, é lá problema de quem as tem, desde que as não traga para cá.

3 de novembro de 2009 às 17:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"A prática da antropofagia,entre tribos ameríndias,tal como representada na letra deste tema Thrash Metal,serviu,no passado,como alibi para o extermínio de milhares e milhares de índios sul-americanos.Agora,sem querer entrar pela via do relativismo filosófico aplicado à observação etnográfica de culturas,poder-se-á afirmar que o modelo cultural/espiritual Europeu é o mais adequado à evolução sócio-cultural,sem se ser apodado de "supremacista" ou "racista primário"?Que vos parece?É um tema deveras complicado.


P.S.Já é a terceira vez que coloco a questão e ninguém se dá ao trabalho de me responder...
Está certo."

Realmente já tinha visto um comentário como este em posts anteriores, mas confesso que não tinha lido até ao fim...

Eu acho, sem dúvida, que o modelo cultural Europeu é o mais adequado. E, supremacias e racismos à parte, considero-o claramente superior. Atenção, estamos a falar de modelos sociais e não de outras componentes civilizacionais. A Ásia tem casos fantásticos em termos de civilização, mas quanto ao modelo social o Europeu continua a ser o melhor.
Isto porque é que o mais respeita o indivíduo e atende ao princípio do "contrato social". Se nós vivemos em sociedade para fugir ao perigo na vida selvagem, da morte violenta, da insegurança, tem lógica viver num Estado que acima de tudo respeite isto. É claro que à medida que nos vamos desenvolvendo (economica e socialmente), vamos sendo mais exigentes e tem outras necessidade/prioridades, e o modelo cultural Europeu (principalmente o anglo-saxónico) é o que mais liberdade dá para o desenvolvimento da pessoa humana, do espírito do Homem, a liberdade de viver mais e melhor que só se alcança em sociedade mas em que também há limites para a sociedade interferir na tua vida. Uma espécie de ponto de equilíbrio, sempre com liberdade e incentivo. Até hoje, não vejo outro modelo em que isto tenha sido melhor.

3 de novembro de 2009 às 17:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Agora vamos é ver qual vai ser o comentário das elitezinhas merdiáticas à atitude do seu mulato favorito..."

Em particular o nosso amigalhaço Cisco Kidding. Estou curioso por descobrir que desculpa vai ele inventar desta vez...

3 de novembro de 2009 às 17:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"É tema para livros e mais livros... do ponto de vista nacionalista, cada povo deve viver de acordo com as suas próprias tradições. A qualidade maior não se mede pelo sucesso material mas pela firmeza com que conserva a sua identidade. Que algumas tradições alienígenas sejam horrendas, é lá problema de quem as tem, desde que as não traga para cá."


Obrigado e desculpe a insistência.
Mas há outra questão pertinente:pode a Europa,no caso do passado colonial,arvorar-se em "civilizadora dos horrendos pagãos",através da acção da Igreja,mais repressora e assimiladora no passado,e benevolente nos dias de hoje?Será legítima essa pretensão:extirpar esses povos dos seus usos ancestrais em nome de uma "nova ordem" de natureza evangelizadora?
Ou deveremos apenas,deixá-los em paz,vivendo de acordo com os seus valores?Que pensam disto?
Dever-se-á relativizar este facto,ou tomar uma atitude interventora,em nome da dita cultura superior materialmente e espiritualmente?Qual o caminho mais equilibrado a seguir,na vossa opinião?
E temos o mito do "Bom Selvagem" e do "Paradise Lost",que serviu de base à acção civlizadora da Europa perante os povos ditos primitivos.
Não se deve menosprezar esta matéria.

3 de novembro de 2009 às 18:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"É tema para livros e mais livros... do ponto de vista nacionalista, cada povo deve viver de acordo com as suas próprias tradições. A qualidade maior não se mede pelo sucesso material mas pela firmeza com que conserva a sua identidade. Que algumas tradições alienígenas sejam horrendas, é lá problema de quem as tem, desde que as não traga para cá."

Sim, anónimo, há que ter em conta esta parte que o Caturo referiu. Até porque nem todas as sociedades têm maturidade para adoptar o modelo Ocidental. Mas lá está, isso também depende do estado de evolução de cada uma delas. Basta ver que a Inglaterra assina a Magna Carta em 1215 e hoje em dia ainda temos Afeganistões, Cubas... há fossos enormes. Mas se virmos que foram as sociedades que constituiram os seus próprios modelos, então elas são as responsáveis pelo mérito e quanto a isso não se pode fazer muito. Não acredito no sucesso da imposição, cada um tem que chegar lá pelo seu próprio pé.

3 de novembro de 2009 às 18:03:00 WET  
Blogger Rio sur Seine said...

A França è verdade que està muito islamizada.

Mas hà uma coisa que nos outros paìses não existe, tal vez porque não têem o mesmo passado, e sobre tudo porque a guerra civil na Argèlia esteve a contaminar a França, com uma forte possibilidade de destabilisar o paìs.

Nas mosquitas françêsas as pregas da sexta feira são obrigatòriamente gravadas, transmitidas à policia e analisadas.

Assim foram vàrios imãs expulsos por certos discursos não permitidos na républica sem haver qualquer protestos.

Não quero dizer com isto que a situação è maravilhosa, pelo contràrio, hà muita hipòcrisia.

A criação de um partido politico islamista è tambem prohìbido, tal como uma organização islamista independente. A penas è tolerado a seita dos Tabligh o que jà è demais.

Muitos casos que se relata em Inglaterra ou na Hollanda são impossiveis em França na medida onde isso pode chegar muito depressa à destabilisação politica.

È preciso saber que a Frente National jà chegou quase a 20%, mesmo que baixou ultimamente, esse potential existe, assim qualquer coisa que passa da conta até pode explodir.

Nòs pensamos fortament que a explosão do complexo quimìco AZF foi um atendado islamista tapado por o governo por medo das consequencias. Pois antes do inquèrito as autoridades afirmavam ser a 100% uma acidente industrial, assim foi tudo feito para orientar o inquèrito nesse sentido, o que atè hoje a thèse do accidente não foi provada, e niguem sabe qual foi a causa da explosão, o que provocou a explosão.

3 de novembro de 2009 às 18:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

""Agora vamos é ver qual vai ser o comentário das elitezinhas merdiáticas à atitude do seu mulato favorito..."

Em particular o nosso amigalhaço Cisco Kidding. Estou curioso por descobrir que desculpa vai ele inventar desta vez..."

Vai tentar dar a volta a dizer que mandou a H. Clinton. Tretas. Dada a importância do acontecimento tinha que ser o presidente e o resto é conversa! Mesmo que inconscientemente, esta decisão revela muita coisa. E apesar de ser quem é, não deixa de ser o representante máximo do nosso maior aliado.
Por estas e por outras é que acho que a Europa se deve virar cada vez mais para a Rússia e meter uns patins nesta América desenraízada. Com a Rússia temos mais controlo geopolítico, económico, acesso à Ásia com outras condições. Assim, não! Ficamos todos a dar graxa ao Obama enquanto ele nos dá um pontapé no rabo e tira proveito do Pacífico, Ásia, África e se ri de nós. É demais este nível de fanatismo com ídolos de embalagem. Porque o Obama não passa de embalagem, conteúdo vale zero para a Europa.

3 de novembro de 2009 às 18:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Obrigado e desculpe a insistência.
Mas há outra questão pertinente:pode a Europa,no caso do passado colonial,arvorar-se em "civilizadora dos horrendos pagãos",através da acção da Igreja,mais repressora e assimiladora no passado,e benevolente nos dias de hoje?Será legítima essa pretensão:extirpar esses povos dos seus usos ancestrais em nome de uma "nova ordem" de natureza evangelizadora?
Ou deveremos apenas,deixá-los em paz,vivendo de acordo com os seus valores?Que pensam disto?
Dever-se-á relativizar este facto,ou tomar uma atitude interventora,em nome da dita cultura superior materialmente e espiritualmente?Qual o caminho mais equilibrado a seguir,na vossa opinião?
E temos o mito do "Bom Selvagem" e do "Paradise Lost",que serviu de base à acção civlizadora da Europa perante os povos ditos primitivos.
Não se deve menosprezar esta matéria."

quanto à religião e política, Montesquieu falou no assunto, contrariando até as teses que Weber escreveu mais tarde, relativamente à ética protestante.
Montesquieu, como grande crítico do catolicismo e do islão, diz que é a economia que influencia a religião e não o contrário. Ou seja, em países (como a Inglaterra do séc. XVI, etc.) com inclinação para a economia de mercado, para o crescimento sustentado no comércio, tende a verificar-se uma tendência para o ateísmo ou religiões menos "repressoras/conservadoras". Isto porque a evolução económica inglesa (dado esse exemplo) forçou a que o católicismo fosse revisto por pessoas como Lutero, e tivesse uma grande base de apoio nos países em que a população benficiava desse sistema. Foi a evolução comercial que levou ao protestantismo e não o contrário.
Assim, pode-se esperar que cada um viva consoante os seus valores e religiões e que com a evolução económica e ascenção de uma classe média os valores negativos cedam, modifiquem-se...
Por outro lado, numa situação dessas, convem às democracia que os restantes parceiros económicos também o sejam. Vejamos o caso da China quanto aos direitos humanos, condições de trabalho (ou falta delas) o que gera concorrência desleal. Mas lá está, isso só pode mudar com a ascenção de uma classe social que o imponha, que o garanta e assegure como um dado adquirido. Só assim vai ser estável e duradouro.
Em suma, o mercado pode ter uma função de "soft power" em termos internacionais e uma evolução natural em termos nacionais.
Digo eu...

3 de novembro de 2009 às 18:26:00 WET  
Blogger Titan said...

"Foi a evolução comercial que levou ao protestantismo e não o contrário."

Discordo. A Alemanha que foi sempre maioritáriamente católica não deixou de evoluir comercialmente e industrialmente por causa deste factor.

3 de novembro de 2009 às 18:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

""Foi a evolução comercial que levou ao protestantismo e não o contrário."

Discordo. A Alemanha que foi sempre maioritáriamente católica não deixou de evoluir comercialmente e industrialmente por causa deste factor."

Bom, aquilo não era a minha opinião mas concordo em parte. Uma coisa leva à outra, parece-me.
Mas não te esqueças que foi na Alemanha que apareceu Lutero e que os luteranos são tantos (mais ou menos) como os católicos.
E mais, estás a esquecer-te de uma coisa que referi, os ateus, ou como se diria naquele tempo "ateus": muita gente dir-se-ia religiosa mas efectivamente não o era, não era praticante e é isso que está em causa. Por exemplo, a população portuguesa nos censos costuma preencher como "católico", mas quantos é que vão à missa? E é esse fenómeno, essa prática (ou falta dela) que Montesquieu apontou como uma das causas da situação inglesa do séc. XVIII. O catolicismo tem uma visão mais ansiosa, mais determinista quanto ao trabalho, mais pecaminosa do lucro... Mas pronto, o senhor era um grande crítico do catolicismo, há que manter essa distância.

3 de novembro de 2009 às 20:15:00 WET  
Blogger Titan said...

Este comentário foi removido pelo autor.

3 de novembro de 2009 às 21:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não, são muitos menos que os católicos. E o Lutero dividiu a Igreja cristã foi por causa das indulgências, e não por causa de qualquer ética de trabalho, logo o luterismo não surgiu em virtude de qualquer evolução económica."

Segundo dados estatísticos, são. A percentagem é praticamente a mesma.
Indulgências ou não, onde conseguiu ter uma maior base de apoio foi em economias desenvolvidas. Isto é, economias que de certa forma se saturaram de algumas "limitações" católicas. Só essas economias pareceram estar dispostas a trocar alguns dos valores católicos por valores que melhor que adaptassem à sua nova situação económica. Essa é uma das justificações para o catolicismo ter perdido apoiantes em economias mais industrializadas e menos no sul da Europa.

"Bem, com os Descobrimentos essa visão foi por àgua a baixo, basta lembrar as vastas riquezas que foram feitas em Portugal, em Espanha e na França durante este periodo histórico."

Ora, e não sabes porque é que isso agradou à igreja? Estás esquecido da propagação da fé, das missões de evangelização?
Além do mais, os descobrimentos foram feitos no séc XV, o protestantismo apareceu no séc. XVI (porque será) com a emergência de uma nova condição económica de pequenos proprietários, o que mais tarde se veio a chamar burguesia.
No entanto, negas que há uma clara diferença entre a visão católica e protestante quanto ao trabalho e ao lucro? É claro que há diferenças, e o que Montesquieu tenta dizer é que essas diferenças pregadas pela visão protestante só tiveram sucesso por causa da evolução económica que fez surgir uma nova classe. Digamos que o lucro e o individualismo, trabalho sistemático e paciência para esperar por resultados nunca foi o forte do catolicismo. Pelo contrário, a igreja católica preferia o determinismo para calar os miseráveis da história.

3 de novembro de 2009 às 21:51:00 WET  
Blogger Titan said...

"Mas não te esqueças que foi na Alemanha que apareceu Lutero e que os luteranos são tantos (mais ou menos) como os católicos."

Sim, mas há países que são esmagadoramente protestantes como a Inglaterra mas que no entanto têm economias mais fracas que a alemã, ora isso do católicismo ser um factor crítico de travão das economia não faz sentido. E o Lutero dividiu a Igreja cristã foi por causa das indulgências, e não por causa de qualquer ética de trabalho, logo o luterismo não surgiu em virtude de qualquer evolução económica.

"O catolicismo tem uma visão mais ansiosa, mais determinista quanto ao trabalho, mais pecaminosa do lucro..."

Bem, com os Descobrimentos essa visão foi por àgua a baixo, basta lembrar as vastas riquezas que foram feitas em Portugal, em Espanha e na França durante este periodo histórico.

3 de novembro de 2009 às 21:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Bem, com os Descobrimentos essa visão foi por àgua a baixo, basta lembrar as vastas riquezas que foram feitas em Portugal, em Espanha e na França durante este periodo histórico."

E mais, os Descobrimentos foram feitos, sim. Mas e que proveito é que se soube tirar disso para o país? A estrutura social mudou? O comércio individual ganhou dimensões semelhantes às de Inglaterra? Foram incutidos novos valores ao povo?
Eu só vi fortunas esbanjadas. Nunca a corte tinha vivido tão bem. Mas e depois, quando acabou a "mesada"? Como sempre, não sustentaram a riqueza, não tiveram projectos de longo prazo, não pensaram no futuro. Consumiram e já está. Isso não é avanço económico, não é criação de riqueza, é rebentar com o euro-milhões e voltar a ficar pobre!

3 de novembro de 2009 às 21:56:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

reparem que em frança o numero de imigrantes é menor que o numero de mulçumanos ,ou seja ,o mal é bem pior pois nesse estudo sionista considera se imigrante de segunda geração como sendo europeu . falta ainda saber os numeros imigrantes de não brancos que não são mulçumanos !

4 de novembro de 2009 às 02:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Interessante verificar que nesta tabela, tal em como em muitas outras possíveis, Portugal "não conta para o totobola"...

4 de novembro de 2009 às 10:41:00 WET  
Blogger Titan said...

"Segundo dados estatísticos, são. A percentagem é praticamente a mesma."

Mas é pouco provável que isso não seja uma coisa recente.

"Indulgências ou não, onde conseguiu ter uma maior base de apoio foi em economias desenvolvidas. Isto é, economias que de certa forma se saturaram de algumas "limitações" católicas."

Não, onde conseguiu ter uma maior base de apoio foi aonde havia mais liberdade religiosa.

"Ora, e não sabes porque é que isso agradou à igreja? Estás esquecido da propagação da fé, das missões de evangelização?"

Sim, e depois?

"Além do mais, os descobrimentos foram feitos no séc XV, o protestantismo apareceu no séc. XVI (porque será) com a emergência de uma nova condição económica de pequenos proprietários, o que mais tarde se veio a chamar burguesia."

Por causa do Lutero que só nasceu nos finais do XV, e por causa da propaganda das indulgências para pagar as obras faustosas do Vaticano.

"No entanto, negas que há uma clara diferença entre a visão católica e protestante quanto ao trabalho e ao lucro?"

O que estou a dizer que não havia essa diferença entre o mundo católico e o protestante.
Até que os protestantes eram mais condenátorios em relação à riqueza que os católicos.

"É claro que há diferenças, e o que Montesquieu tenta dizer é que essas diferenças pregadas pela visão protestante só tiveram sucesso por causa da evolução económica que fez surgir uma nova classe."

Mas qual nova classe? É que se for a burguesa, então digo-te já que os Descobrimentos aumentaram exponencialmente a burguesia, burguesia essa que apareceu durante a idade média.

"Digamos que o lucro e o individualismo, trabalho sistemático e paciência para esperar por resultados nunca foi o forte do catolicismo."

Quanto ao lucro, estás a falar da Igreja mais faustosa, e mais a favor dos ricos que existia naquela altura.
Quanto ao resto, nada disso está provado.

"Pelo contrário, a igreja católica preferia o determinismo para calar os miseráveis da história."

Bem, a mensagem que é a vontade de Deus, os pobres serem pobres e os ricos serem ricos, era propagandeada por todas Igrejas.

4 de novembro de 2009 às 14:18:00 WET  
Blogger Titan said...

"E mais, os Descobrimentos foram feitos, sim. Mas e que proveito é que se soube tirar disso para o país? A estrutura social mudou? O comércio individual ganhou dimensões semelhantes às de Inglaterra?"

Eu sempre pensei que foi a indústria que catapultou a Inglaterra para uma super-potência.

"Foram incutidos novos valores ao povo?"

O valor do trabalho duro sempre fez parte dos valores do povo, é que se o povo não trabalhasse não comia.

"Eu só vi fortunas esbanjadas. Nunca a corte tinha vivido tão bem. Mas e depois, quando acabou a "mesada"? Como sempre, não sustentaram a riqueza, não tiveram projectos de longo prazo, não pensaram no futuro. Consumiram e já está. Isso não é avanço económico, não é criação de riqueza, é rebentar com o euro-milhões e voltar a ficar pobre!"

Concordo com a análise mas não concordo que a Igreja tenha tido alguma coisa a ver com isso.

4 de novembro de 2009 às 14:26:00 WET  

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