segunda-feira, outubro 26, 2009

MOVIMENTO ANTIRRA FINANCIADO PELO ESTADO BELGA TEM DIRIGENTE QUE É ISLAMISTA RADICAL

Na Bélgica, uma organização anti-racista financiada pelo governo, a MRAX (Movimento Contra o Racismo, Anti-semitismo e Xenofobia), é acusada de ter entre os seus dirigentes um islamista radical, Nordine Saidi, o qual liderou uma lista em eleições regionais, a Egalite list (Lista Igualdade), pequeno e controverso partido que incluía militantes do PTB (Partido dos Trabalhadores Belgas) e apoiantes do Islão radical.

Este Saidi recusou-se, numa entrevista concedida em Março, a condenar os atentados terroristas palestinianos e também o atentado de 11 de Setembro: «compreendo os ataques terroristas suicidas sem necessariamente os justificar. Em qualquer caso, recuso-me a condená-los se não posso falar sobre as suas causas. Sim, recuso-me a condenar ataques terroristas! (...) Para prevenir estes ataques, é necessário dialogar com todas as partes. Se queremos impedir os ataques, temos um dia de aceitar dialogar com bin Laden.»

O senador Alain Destexhe e o jornalista Claude Demelenne, co-autores de um livro que denuncia certos círculos extremo-esquerdistas de serem indulgentes para com o Islão radical, afirmam ser inaceitável que uma organização como o MRAX, que tem um dirigente radical islâmico, receba financiamento estatal.
Nenhuma novidade, claro, para quem já há muito observa a simpatia da Esquerda radical pelo Islão, quer por ódio comum à América quer porque o Islão é o inimigo histórico por excelência, e a Esquerda, apostada em derrubar fronteiras, insiste em convencer o Povo a dar a outra face ao agressor, para que assim se estabeleça a sua ideia de paz.