PROGNÓSTICO DAS RELIGIÕES NO MUNDO DAQUI A QUATRO DÉCADAS

Segundo novas estatísticas reveladas no «Atlas das Religiões», publicado pelo «Le Monde Diplomatique», o Cristianismo continuará nos próximos quarenta anos a ser a religião com mais fiéis em todo o mundo, mas o Islão será a religião com mais crescimento, enquanto o Hinduísmo terá por seu turno um crescimento moderado, maior do que o dos budistas, cujo aumento de crentes será relativamente reduzido; a religião que menos crescerá será eventualmente o Judaísmo.

Informa a divisão de População do Departamento de Assuntos Sociais e Económicos da ONU que em 2050 a população da Terra ascenderá aos 9.100 milhões de pessoas e sessenta por cento dela estará fidelizada a uma das chamadas principais religiões do mundo (vide aqui os números em concreto para cada credo, que agora não me apetece traduzir minudências).

A Europa tem hoje apenas vinte e cinco por cento dos cristãos de todo o mundo: duzentos e oitenta milhões de católicos, cem milhões de protestantes e cento e cinquenta milhões de ortodoxos. Os católicos europeus, que constituem vinte e cinco por cento da população católica mundial, serão apenas dezasseis por cento dos católicos de todo o mundo em 2050.

A esmagadora maioria dos cristãos está situada no Novo Mundo: duzentos e setenta e cinco milhões na América do Norte, quinhentos e trinta milhões na parte latina do continente americano. No mesmo continente encontram-se metade dos católicos de todo o mundo.

O protestantismo evangélico, por seu turno, cresce a olhos vistos, tendo já sessenta e cinco milhões de almas.

Onde o Cristianismo cresce com mais força é em África - em oitocentos milhões (população total do continente), há trezentos milhões de cristãos. Na Índia e na China, pelo contrário, o credo do Crucificado é muito minoritário, embora esteja a crescer. Ironicamente, tende entretanto a desaparecer na chamada «Terra Santa», local da sua origem.

Quanto ao Islão, dois terços da sua gente vive na Ásia. Quatro países têm, juntos, metade da população islâmica mundial: Indonésia (o maior país muçulmano), Paquistão, Índia e Bangladesh.

Em África, um em cada três habitantes é muçulmano. Na Europa, há dezasseis milhões de fiéis deste credo, e, nos EUA, quatro.

No que respeita ao Hinduísmo, é maioritário na Índia (novecentos milhões, ) e no Nepal, além de ter uma minoria no Paquistão, no Bangladesh e no Sri Lanka. Embora tenha havido migrações de hindus para outros países do mundo, não consta que a sua religião esteja a crescer fora dos cinco países de origem.

Porque, de facto, só o Cristianismo e o Islão é que são militantemente expansionistas... mas, sintomaticamente, não crescem substancialmente na Europa, a não ser pela iminvasão: os Europeus são cada vez menos cristãos, e não parecem especialmente seduzidos pelo Islão, mas os alienigenas que entram pela Europa adentro através da imigração estão novamente a fazer com que o continente europeu corra o risco de voltar a ficar sob a tutela espiritual de credos semitas internacionalistas e totalitários. Esta descaracterização espiritual da Europa, iniciada há mil e setecentos anos com a cristianização, estava agora a ser revertida, à medida que os Europeus, deixando que a sua natureza libertária e pagã viesse ao de cima, iam abandonando o culto do Judeu Morto; mas eis que uma nova migração em massa para dentro da Europa ameaça trazer uma nova onda de totalitarismo espiritual semita, desta feita na versão islâmica, ainda mais radical do que a versão anterior, a cristã. Entretanto, não é de todo impossível que a população cristã em solo europeu aumente numericamente - mas tal acontecerá provavelmente, não com Europeus, mas sim com alógenos estabelecidos em solo europeu.

Trata-se de mais um testemunho de que a verdadeira Europa não é cristã (tampouco muçulmana, evidentemente) e que só por obra da intervenção de não europeus pode voltar a ser aprisionada por essa religião profundamente alienígena.