GUARDA NACIONAL DINAMARQUESA PROÍBE O USO DO VÉU MUÇULMANO

Na Dinamarca, a Guarda Nacional foi forçada a anunciar publicamente que os véus islâmicos estavam banidos, depois de se descobrir que uma voluntária muçulmana, a libanesa Maria Mawla, tinha usado tal adereço de indumentária muçulmana durante os seus exercícios militares. A foto da muçulmana fora publicada no site da guarda, e acabou por ser posteriormente removida. Isto porque Ulrik Kragh, que encabeça o comité do Partido do Povo Dinamarquês (DF: Dansk Folkeparti) da Guarda Nacional, fez questão de salientar publicamente que o uniforme regular não continha qualquer peça similar ao dito véu, pelo que Mawla teria de ser expulsa se recusasse deixar de o usar.

Esta Mawla, que se diz dinamarquesa e bem integrada na sociedade dinamarquesa, é a mesma que há uns tempos escreveu o seguinte: «Chamem-me fundamentalista, mas eu ponho o Islão acima da minha própria vida e da chamada democracia, que praticamos na Dinamarca. Recuso-me a ser "democratizada", se a Democracia inclui perseguição e opressão do povo de uma certa denominação religiosa.»

E a que chamará ela «perseguição e opressão?» Alguém na Dinamarca foi perseguido por ser muçulmano?

Expressou raiva por as caricaturas de Maomé terem associado o seu profeta «à opressão, ao terrorismo, à miséria e à morte, tudo o que o nosso profeta combateu e por isso morreu.» Alega por isso que o conflito das caricaturas não é uma questão de liberdade de expressão, mas de «respeito e aceitação».

Ou seja: a libanesa de Alá, que se diz dinamarquesa e pretende lutar contra «a perseguição e a opressão», queria era que a liberdade de expressão alheia fosse limitada, porque acha que criticarem o seu credo é «perseguição e opressão»...

Relembre-se: isto vem de alguém que se diz dinamarquês e até é voluntária para as suas forças de segurança... serve para se ter uma ideia do que significa realmente «integração» quando se fala em muçulmanos no Ocidente.
Mas os Nacionalistas estão alerta.