MARCA DE COSMÉTICOS FRANCESA PUNIDA E ROUBADA PELA NOVA INQUISIÇÃO

A empresa de cosméticos francesa L'Oréal foi condenada pela suprema corte do país a pagar uma multa de 60 mil euros (R$ 164 mil) por discriminação racial. Segundo o jornal The Times, a Justiça considerou que a companhia assumiu que mulheres negras, árabes e asiáticas não eram "dignas" de promover o seu shampô.
A Justiça francesa considerou que a L'Oréal procurou um grupo de mulheres brancas para promover o Fructis Style, da Garnier, divisão de produtos de beleza da empresa. Segundo o jornal, as promotoras de vendas para o produto pretendidas pela empresa deveriam ser BBR - bleu, blanc, rouge (azul, branco e vermelho), as cores da bandeira do país e um código do mercado de trabalho local para "franceses brancos nascidos de pais franceses brancos".
La Cour de Cassation, o equivalente ao Supremo Tribunal, considerou que a exigência infringiu a lei trabalhista francesa e manteve uma decisão do tribunal de apelações de Paris, tomada em 2007.
A derrota é mais uma mancha na imagem do maior fabricante de cosméticos do mundo, disse o The Times. A empresa gastou milhões de dólares em propagandas com estrelas como Andie MacDowell, Eva Longoria, Penélope Cruz e Claudia Schiffer, informou a reportagem.
A L'Oréal também teve sua imagem arranhada no ano passado quando os seus executivos foram forçados a negar que a empresa tinha deixado mais branca a cantora americana negra Beyoncé Knowles.
Com a condenação, a L'Oréal e a Adecco (agência de recrutamento usada na ocasião) terão que pagar, cada uma, 30 mil euros (R$ 82 mil) de multa e doar outros 30 mil euros, cada uma, para a organização SOS Racisme, que combate a discriminação racial na França.
Em nota enviada ao jornal, a L'Oréal expressou "desapontamento" com a decisão e a Adecco se recusou a fazer comentários.(...)

Intimidação, condenação, furto de dinheiro - castigos que a Inquisição Anti-racista impõe aos negócios privados que se atrevem a querer fazer o que de mais natural e salutar pode existir, que é privilegiar a sua própria estirpe.

Já nem é só uma questão de impedir uma instituição estatal de exercer a discriminação, o que só por si já seria condenável, visto que a discriminação é em si um dever ético em prol da sua própria estirpe; agora vai-se mais longe - agora até os privados são obrigados a limitar-se nas suas próprias opções de trabalho, em nome do dogma do anti-racismo. É, efectivamente, terreno plenamente totalitário.

Apele-se pois ao consumo de produtos desta marca, como sinal de protesto anti-anti-racista.