PARTIDO DA LIBERDADE - PL - ESTÁ PARA BREVE
O Partido da Liberdade (PL) já reuniu as 7500 assinaturas para formalizar a sua inscrição no Tribunal Constitucional (TC), estando a "ultimar o programa", segundo a sua líder, Susana Barbosa.
A primeira signatária do PL, ex-dirigente do PND, recolheu as assinaturas necessárias para avançar junto do Tribunal Constitucional com a constituição do novo partido que define como sendo de "nova direita".
O Partido da Liberdade "implanta-se num vazio da direita portuguesa", garante Susana Barbosa, apresentando o PL como "uma nova direita", que se posiciona à direita do actual espectro político, mas "sem extremismos" e com base num "nacionalismo moderado e democrata".
Aguardando a aprovação do TC, Susana Barbosa refere que toda a documentação está a ser "ultimada", nomeadamente o programa do partido.
Entre outros princípios programáticos, o PL rejeita a globalização económica, financeira e cultural por "atentória da identidade e da independência das nações".
Além da oposição à integração de países não europeus na União Europeia, o PL defende também a preservação da identidade nacional numa Europa de nações.
Em Janeiro de 2008, Susana Barbosa, fundadora do Partido da Nova Democracia (PND) anunciou a sua desfiliação do PND em "rota de colisão com Manuel Monteiro", justificando a sua saída com a expulsão da ala nacionalista que a apoiava na sua candidatura contra a direcção do partido.
A propósito da recente eleição de Maria Augusta Montes para líder do PND, Susana Barbosa acrescentou apenas que não vê "esta solução como minimamente fiável", alegando ainda que "o PND é um partido moribundo, sem futuro e sem ideias novas".
A primeira signatária do PL, ex-dirigente do PND, recolheu as assinaturas necessárias para avançar junto do Tribunal Constitucional com a constituição do novo partido que define como sendo de "nova direita".
O Partido da Liberdade "implanta-se num vazio da direita portuguesa", garante Susana Barbosa, apresentando o PL como "uma nova direita", que se posiciona à direita do actual espectro político, mas "sem extremismos" e com base num "nacionalismo moderado e democrata".
Aguardando a aprovação do TC, Susana Barbosa refere que toda a documentação está a ser "ultimada", nomeadamente o programa do partido.
Entre outros princípios programáticos, o PL rejeita a globalização económica, financeira e cultural por "atentória da identidade e da independência das nações".
Além da oposição à integração de países não europeus na União Europeia, o PL defende também a preservação da identidade nacional numa Europa de nações.
Em Janeiro de 2008, Susana Barbosa, fundadora do Partido da Nova Democracia (PND) anunciou a sua desfiliação do PND em "rota de colisão com Manuel Monteiro", justificando a sua saída com a expulsão da ala nacionalista que a apoiava na sua candidatura contra a direcção do partido.
A propósito da recente eleição de Maria Augusta Montes para líder do PND, Susana Barbosa acrescentou apenas que não vê "esta solução como minimamente fiável", alegando ainda que "o PND é um partido moribundo, sem futuro e sem ideias novas".
posted by Caturo at quarta-feira, fevereiro 04, 2009
27 Comments:
Para um partido da liberdade cuja bandeira religiosa é católica, lá se vai a liberdade religiosa.
Não que não seja permitido outra religião para além da católica, mas quando esta se torna o estandarte do partido, algo não bate certo.
Obrigado Caturo por ter respondido ao pedido.
Bandeira católica? Onde?
uma senhora que contribuiu mais um bocado para o suicidio racial portugues, quer fazer um partido para ajudar Portugal lol ironico, so mesmo nestes tempos..
Não poderá ser acusada de racismo o que poderá permitir ir mais longe no combate contra a imigraçao.
Mas isso é demasiada política para estes primários.
Pelo menos começa com uma imagem limpa, sem conotações negativas, o que não é infelizmente o caso do PNR que em larga medida por culpa propria, foi criando ao longo do tempo uma imagem negativa em grande parte da população. Imagem negativa essa que vai ser extremamente dificil de eliminar.
O PNR lançou ao longo do tempo algumas questões importantes, como a da imigração. Muita gente até se pode identificar com as posições do PNR nessa materia mas não está disposta a votar PNR devido a toda a outra bagagem a que o partido está associado aos olhos da opinião publica. Assim se este novo partido pegar nalguns dos temas lançados pelo PNR pode obter os votos de muita gente que partilha das posições do PNR nessas materias mas não gosta da imagem publica do PNR
Blogger Caturo disse...
Bandeira católica? Onde?
Quarta-feira, Fevereiro 04, 2009 4:28:00 PM
No discurso de apresentação através da tv, praticamente foi acerca da sua posição à direita e religião (católica)...
Quarta-feira, Fevereiro 04, 2009 4:28:00 PM
No discurso de apresentação através da tv, praticamente foi acerca da sua posição à direita e religião (católica)...
Quarta-feira, Fevereiro 04, 2009 11:29:00 PM
Aliás nem se afirmaram direita, mas sim centro...
O partido afirma que irá ser alternativo, não se vai assemelhar nem ao psd nem ao ps.
Onde é que eu já ouvi isto...
Esse partido é do sistema, não necessariamente do sistema dito estado, mas ao sistema social burguês, vai dar tudo ao mesmo, ó Paulinho das feiras anda cá ver isto lol
Mas isso é demasiada política para estes primários.
Os primários a sério é que, emprenhando pelos ouvidos, têm do Povo a ideia que os fazedores de opinião querem que eles tenham.
Porque os primários a sério não perceberam ainda a diferença entre opinião pública e opinião publicada.
Em suma, e para os primários perceberem (pelo menos os que sabem ler) - a elite merdiática É QUE odeia o racismo. Não é o Povo que odeia o racismo.
foi criando ao longo do tempo uma imagem negativa em grande parte da população.
Tretas. Não é junto do Povo que o PNR tem má imagem.
Tretas. Não é junto do Povo que o PNR tem má imagem.
Defronte para o café onde costumo ir de manhã está afixado, há já umas semanas, um autocolante do PNR a dizer «basta de imigração: o PNR é a solução». Noutro dia, estavam uns quantos clientes à conversa sobre os problemas inerentes à presença dos negros em Portugal, quando o dono do estabelecimento disse a um deles: «pá, se não gostas dos pretos vota neles» (apontou cá para fora, na direcção do sítio onde estava o autocolante). O tipo riu e disse: «não, eu não gosto dos pretos mas também não gosto destes gajos. São muito radicais».
Talvez o PL consiga contrabalançar esta impressão.
O Partido defende a existência de uma MATRIZ CRISTÃ na Europa, rejeitando cultos alheios a essa matriz. O Partido rejeita, também, todas as formas de Multiculturalismo.
Retirado do Projecto dos Princípios Programáticos do Partido da Liberdade.
É pena. Suponho que começavas a gostar dos gajos.:D
Pois, para um que dizia que não votava, houve outro que aconselhou a votar (no PNR).
O Partido defende a existência de uma MATRIZ CRISTÃ na Europa, rejeitando cultos alheios a essa matriz.
De facto, é um buraco de todo o tamanho.
Mas pode ser que com o tempo acabem por se atilar... também o PNR começou nesse registo mui católico... :) e hoje, nem o presidente, devoto católico, fala sequer em Deus.
Caturo, tenho para mim que o problema é um pouco mais fundo. Sou nacionalista e votante do PNR, mas apercebo-me, porque ando na rua, de que há relativamente aos nacionalistas, quando o assunto é imigração, o mesmo sentir que se vê relativamente ao PCP e ao Bloco quando é hora de tratar de questões laborais: as pessoas entendem que por uma questão de consequência em função da sua discordância com a imigração/baixa condição de vida deviam votar no partido nacionalista/num partido de extrema-esquerda. Mas é aquele «eles são demasiado radicais» que impede esse passo. Há uma consciência de que votar num partido fora do centrão é tomar uma decisão irresponsável, imoderada, no fundo, errada. E duvido, com pena, que o PNR consiga libertar-se dessa má fama. Enfim: como te disse, talvez o PL consiga esquivar-se dessa conotação. Tinha muita esperança nisso.
Faço notar que os votos no PCP e no BE cresceram nos últimos anos. E, claro, os dos Nacionalistas de toda a Europa também, mesmo que tenham sido, todos, demonizados como extremistas e «nazis».
O Povo nem sempre é «sereno», sobretudo em tempos de crise.
De resto, o PNR terá tempo para se mostrar com um partido da família, não apenas de jovens radicais.
Caturo será?
Eu acho é que estás a confiar muito nos Deuses e não tanto na realidade. Quando chegarem ao 1% dos votos avisa... 2012 já será tarde.
Eu penso que um partido da area nacionalista deve evitar fazer demasiadas referencias ao catolicismo. Até porque esse partido, seja ele qual for, vai inevitavelmente acabar por ser condenado pela muito multiculturalista Igreja Catolica portuguesa logo que começe a ter algum protagonismo. Depois o partido fica numa situação bizarra. Por um lado o partido declara-se defensor dos valores cristãos. Por outro lado é um alvo privilegiado dos ataques da Igreja, que o acusa de racista e xenofobo por se opor ao multiculturalismo e á imigração.
Claro que o partido nacionalista cristão pode sempre explicar ao publico que os sectores integristas do catolicismo não apoiam as politicas ultra multiculturalistas do Vaticano e da Igreja portuguesa, e que a matriz cristã a que o partido se refere é aquela que hoje em dia é representada pelos integristas catolicos. Por exemplo em França existem muitos seguidores do bispo integrista Monsenhor Marcel Lefebre no movimento nacionalista. Mas o integrismo catolico talvez não seja lá grande cartão de apresentação...cheiram um bocado demais a fanatismo religioso. Basta dizer que continuam, hoje em dia, a condenar abertamente todas as outras religiões como sendo manifestações demoniacas etc e tal, rejeitando completamente a abertura religiosa empreendida pelo Vaticano após o concilio Vaticano II. E grande parte do integrismo catolico é fortemente avesso à generalidade das liberdades individuais.
É preciso cautela com esta historia da defesa matriz cristã, quer se defenda a matriz cristã anterior ao Concilio Vaticano II quer se defenda a matriz cristã posterior ao Concilio Vaticano II.
Eu acho é que estás a confiar muito nos Deuses e não tanto na realidade.
A realidade muda todos os dias.
Ora bem, caro camarada... há dez anos atrás, ninguém acreditaria que um partido «racista» colocasse um cartaz no Marquês de Pombal e desse que falar em todo o País sem que ninguém lhe pudesse tocar... :)
Já para não falar nas subidas eleitorais de votação para votação.
Precisamente, cara Sílvia Santos. É precisamente isso que interessa ter em mente, ponto por ponto, vírgula por vírgula.
HÁ MUITO TEMPO QUE SÃO SEMPRE OS MESMOS A GOVERNAR...
É PRECISO DAR OPORTUNIDADE A OUTROS!
VOU VOTAR PNR!
Eu vou votar PNR. Mas estou de acordo com a Sílvia. O partido deve abster-se de se pronunciar sobre a religião, pela razões enunciadas por ela. Eu, por exemplo, não tenho religião. A coisa mais parecida com religião que eu tenho, é uma admiração e profundo respeito pelas religiões pagãs que lutaram bravamente contra as multinacionais da fé (Cristianismo e Islão). Sou menos nacionalista e defensor da tradição europeia do que um católico, por exemplo? Creio que não.Além de que o Cristianismo está quase sempre ao lado do Multiculturalismo para manter o poder. Ainda não perceberam que assim é que o vão perder, pois com os muslos, só se pode contar com a conversão à força ou a aniquilação total.
Saudações
É exactamente isso, caro camarada... o Cristianismo foi precisamente a doutrina que instilou na Europa o veneno do universalismo e do espírito apátrida militante.
Saudações Nacional-Democráticas
Enviar um comentário
<< Home