quarta-feira, fevereiro 04, 2009

ESTADO DA IMINVASÃO

Lisboa - A população brasileira em Portugal está numa tendência contínua de crescimento desde há uma década e o ritmo de crescimento está em aceleração desde 2002, mostram dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados pelo GEE - Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia. O ano 2007 terminou com 66.354 cidadãos brasileiros em Portugal, mais do dobro dos 31.500 de 2005 e 56,8% acima do registo de 42.319 de 2006.
Os dados do GEE, compilados igualmente a partir de informação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, indicam que existe uma taxa de crescimento da comunidade brasileira que é cada vez maior desde 2002. Após uma variação de 5,5% em 2001, o ano 2002 teve um aumento de 5,7% da população brasileira em Portugal. Seguiram-se crescimentos de 7,1% em 2003, 8,4% em 2004, 9,6% em 2005, 34,3% em 2006 e 56,8% em 2007.
Com estes aumentos sucessivos, os brasileiros tornaram-se a maior comunidade imigrante em Portugal. Se entre 1999 e 2004 o peso da comunidade brasileira entre a população estrangeira em Portugal sempre esteve na casa dos 10%, nos três anos seguintes foi crescendo, atingindo 15,2% em 2007.
A segunda maior comunidade em Portugal é a Cabo Verde, que assume um peso de 14,67% na população estrangeira. Ucrânia, com 9%, Angola, com 7,5%, Guiné Bissau, com 5,4%, e Reino Unido, também com 5,4%, são outras das origens principais de imigrantes.
Entre os brasileiros, a maior parte escolheu Lisboa para morar. Na região da capital está um em cada três brasileiros (24.397 cidadãos) que estão em Portugal. Faro, com 8.046 brasileiros, Porto, com 7.083, e Setúbal, com 6.156, são outros distritos bastante procurados.
Dos mais de 66 mil brasileiros que estavam registados em Portugal no final de 2007, 31.834 eram homens e 34.520 eram mulheres.
O Brasil foi o principal emissor na América Central e do Sul, região de onde eram provenientes em 2007 mais de 73 mil estrangeiros que viviam em Portugal.
Os dados do INE indicam ainda que ao longo dos últimos anos Portugal registou cerca de 270 apátridas e perto de duas dezenas de indivíduos de origem desconhecida.

31 Comments:

Anonymous Anónimo said...

66.000 Brasileiros?
Isso nem enche o estádio da luz pá.

4 de fevereiro de 2009 às 13:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

66.000?lol
Tens noção que somos 6 milhões de Benfiquistas?

4 de fevereiro de 2009 às 13:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

são muitos mas muitos mais, está completamente fora de controlo a invasão amarela-suja.Os próprios brasucas têm noção disso, e desde há muito que se afirmam. É uma invasão amarela-suja.

4 de fevereiro de 2009 às 13:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

66.000?lol
Tens noção que somos 6 milhões de Benfiquistas?

Quarta-feira, Fevereiro 04, 2009 1:52:00 PM
Anónimo Anónimo disse...

são muitos mas muitos mais, está completamente fora de controlo a invasão amarela-suja.Os próprios brasucas têm noção disso, e desde há muito que se afirmam. É uma invasão amarela-suja.

Quarta-feira, Fevereiro 04, 2009 1:57:00 PM


amarela?
não estarás a falar dos chineses?
estes racistas trocam-se todos

4 de fevereiro de 2009 às 14:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

marela?
não estarás a falar dos chineses?
estes racistas trocam-se todos

Quarta-feira, Fevereiro 04, 2009 2:01:00 PM
Alienado, amarela cor lá do sitio de onde fogem e camisolas da selecção brasileira com as quais esses alienígenas se pavoneiam nas ruas a querem afirmar-se no meu país.

4 de fevereiro de 2009 às 14:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Existe possibilidade do Caturo postar esta notícia?
Caso não, os visitantes deste blog que comentem mesmo aqui.


Novo Partido da Liberdade entrega
7500 assinaturas no Tribunal Constitucional

02.02.2009 - 19h19 Lusa/Público

O Partido da Liberdade (PL) já reuniu as 7500 assinaturas para formalizar a sua inscrição no Tribunal Constitucional (TC), estando a "ultimar o programa", segundo a sua líder, Susana Barbosa.

A primeira signatária do PL, ex-dirigente do PND, recolheu as assinaturas necessárias para avançar junto do Tribunal Constitucional com a constituição do novo partido que define como sendo de "nova direita".

O Partido da Liberdade "implanta-se num vazio da direita portuguesa", garante Susana Barbosa, apresentando o PL como "uma nova direita", que se posiciona à direita do actual espectro político, mas "sem extremismos" e com base num "nacionalismo moderado e democrata".

Aguardando a aprovação do TC, Susana Barbosa refere que toda a documentação está a ser "ultimada", nomeadamente o programa do partido.

Entre outros princípios programáticos, o PL rejeita a globalização económica, financeira e cultural por "atentória da identidade e da independência das nações".

Além da oposição à integração de países não europeus na União Europeia, o PL defende também a preservação da identidade nacional numa Europa de nações.

Em Janeiro de 2008, Susana Barbosa, fundadora do Partido da Nova Democracia (PND) anunciou a sua desfiliação do PND em "rota de colisão com Manuel Monteiro", justificando a sua saída com a expulsão da ala nacionalista que a apoiava na sua candidatura contra a direcção do partido.

A propósito da recente eleição de Maria Augusta Montes para líder do PND, Susana Barbosa acrescentou apenas que não vê "esta solução como minimamente fiável", alegando ainda que "o PND é um partido moribundo, sem futuro e sem ideias novas".

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1358534

4 de fevereiro de 2009 às 14:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo Anónimo disse...

marela?
não estarás a falar dos chineses?
estes racistas trocam-se todos

Quarta-feira, Fevereiro 04, 2009 2:01:00 PM
Alienado, amarela cor lá do sitio de onde fogem e camisolas da selecção brasileira com as quais esses alienígenas se pavoneiam nas ruas a querem afirmar-se no meu país.

Quarta-feira, Fevereiro 04, 2009 2:19:00 PM


então a cena é eles andarem com as tshirts da selecção brasileira certo?
lol

4 de fevereiro de 2009 às 14:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

então a cena é eles andarem com as tshirts da selecção brasileira certo?
lol

Quarta-feira, Fevereiro 04, 2009 2:25:00 PM

Alienado

4 de fevereiro de 2009 às 14:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Como é que nós permitimos isto?
É só brasucas nas ruas, na bola, nos autocarros. Chega desse lema de povo acolhedor... basta de abusos, a maioria desses brasucas são mestiços, muitos criminosos cadastrados e ainda têm a mania que são espertos, depois admiram-se disto;

http://lingua-brasileira.blogspot.com/2007_04_01_archive.html

Portugal aos portugueses já!

4 de fevereiro de 2009 às 18:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

No sul do Brasil, tivemos colonização Italiana, Alemã, Portuguesa...
Por uma "incrível coincidência", as cidades de origem italiana e alemã são as mais ricas, com padrão de vida elevado, porém, as de origem na colonização "portuguesa", são as mais miseráveis...
O que seria de Portugal se não fosse as esmolas doadas pela União Européia...

4 de fevereiro de 2009 às 20:12:00 WET  
Blogger Caturo said...

Se pensam assim, essa é mais uma razão para não virem para cá... nunca mais.

4 de fevereiro de 2009 às 20:29:00 WET  
Blogger Caturo said...

Agora, quanto ao que seria de Portugal antes da União Europeia... bem, Portugal fez um império e os Portugueses não andavam a morrer à fome... nem tinham... favelas... :)

4 de fevereiro de 2009 às 20:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não me referia a você, mas sim ao Ariano...aliás, é o pimeiro "ariano" latino que eu "vejo"...sempre pensei que Arianos vinham do leste europeu.

Quanto as favelas, não as conheço, pois elas não existem aqui na minha região, não a confunda com o Rio de Janeiro, nem com São paulo.

Claro, é verdade que portugal foi um grande império, mas isso ficou no passado...mais precisamente quando um "heroico" rei fugiu para o brasil, fugindo de napoleão.


E por último, "portugueses" são latinos, e não "Arianos"...
Ainda, Nazistas são fracassados, imprestáveis; que fogem da sua medíocre realidade tentando se achar superior aos outros; para tentar esquecer que no fundo, não passam de Lixo. seja aqui ou aí.

4 de fevereiro de 2009 às 20:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Claro, é verdade que portugal foi um grande império, mas isso ficou no passado...mais precisamente quando um "heroico" rei fugiu para o brasil, fugindo de napoleão.

Pois, mas Brasil não é e nunca foi alguma coisa de jeito.

4 de fevereiro de 2009 às 20:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Brasuca os arianos são os povos indo-europeus, portugueses incluido.

Quanto ao que se passa no brasil, achas que queremos saber do 3º mundo para alguam coisa, desde que fiquem bem longe da Europa está tudo bem. E já agora Portugal para ficar limpo essa escumalha brasileira e africana a repatriação é solução.

4 de fevereiro de 2009 às 22:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E para que queremos alguma coisa com a Europa? É a decadente Rede Globo de Televisão que ainda alimenta este eurocentrismo. Da minha parte não quero nada. Nunca precisei de vocês para nada. Sempre vivi aqui no Brasil e daqui não quero sair.

Agora vou dizer uma coisa até para alertar os meus compatriotas, e ainda os naturais das ex-colônias portuguesas. Este blog só escolhe notícias que servem para suas convicções pessoais. As que não servem, simplesmente não aparecem.
Por isso vão sempre falar de favelas, e de violência. Mas crer em Papai Noel [Pai Natal] é direito. Afinal não existiu uma ariana que cria na existência da Atlântida e ainda que os atlantes montavam em dragões voadores? Não a critiquemos, pois é direito dela ainda que nos pareça uma imbecilidade.

4 de fevereiro de 2009 às 22:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E para que queremos alguma coisa com a Europa?

Talvez para ganhar mais dinheiro do que ganhavam no Brasil.

4 de fevereiro de 2009 às 22:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

''Talvez para ganhar mais dinheiro do que ganhavam no Brasil''.

Você entrou no ponto que eu queria chegar. Vocês, os espanhóis e os italianos não podem se queixar porque adotam o jus sanguinis. Ora, se um português, um italiano, ou espanhol sai da sua pátria para outro país, o jus sanguinis só deveria valer por um tempo determinado. E não o que é agora, que netos de portugueses montam sua árvore genealógica para terem acesso às benesses da segurança social portuguesa. Com os italianos o negócio ainda é mais absurdo, porque se diz que além das benesses até aposentadorias o neto estrangeiro de italiano faz jus. E nós é que somos culpados disso? Nós é que temos culpa de andarem os senhores com este chamarisco para atrair imigrantes? Quanto a mim não precisam de temer. O meu ancestral português mais recente foi um 5º avô que nasceu em 1743 na Ilha Graciosa. Estou, portanto, fora.

4 de fevereiro de 2009 às 23:17:00 WET  
Blogger Oestreminis said...

Vou responder a vários comentários do anónimo brasileiro, que apreciei pela forma como foram feitos.

No sul do Brasil, tivemos colonização Italiana, Alemã, Portuguesa...
Por uma "incrível coincidência", as cidades de origem italiana e alemã são as mais ricas, com padrão de vida elevado, porém, as de origem na colonização "portuguesa", são as mais miseráveis...


Como por exemplo? É que o padrão de colonização portugês é ligeiramente diferente no sentido em que era mais facilmente assimilável na população local (para o bem e para o mal). Mesmo assim era marcada nas primeiras décadas por forte endogamia. Aquando da chegada de portugueses no séculox XIX e inícios do século XX uma parte foi para as zonas rurais da mesma forma que foram os outros europeus - ao abrigo da política da época de incentivo de imigração europeia - e essa dicotomia de "cidades portuguesas" e "ciades italianas" é muito difícil de manter: aliás, para todos a situação de exploração por parte dos fazendeiros era a regra, e estudos clasicos sobre a época indicam que falar de "colonos" é exagerado dada a forma como o trabalho era organizado.

Outra parte foi naturalmente para os centros urbanos, e São Paulo é se não estou enganado o motor eocnómico da região (e provavelmente do Brasil), sendo a seguir ao Rio de Janeiro onde mais mais portugueses se fixaram. E fixaram-se ao abrigo de leis brasileiras, com as quais pode discordar, mas que entre outras coisas para "garantir o fortalecimento étnico da Nação" (Getúlio Vargas). Foi a continuação no século XX das políticas que visavam o aumento da população europeia no Brasil. Mais que criar cidades "portuguesas" a maior parte desenvolveu as suas actividades nas cidades.

O que seria de Portugal se não fosse as esmolas doadas pela União Européiaa...

Tem alguma razão, embora para perceber o porquê seja bom conhecer a história recente de Portugal. Lembro já agora que vários países que hoje temos - e bem - como paradigmas de bem-estar e avanço já foram países miseráveis há cerca de um século. Convém não tomar o que é actual como medida eterna de um estado.

Mas relativamente à UE, bem pesadas as coisas parte de mim acha que mais valia não ter entrado um tostão. Primeiro porque são "esmolas" que na prática se pagam caro em várias frentes (aparelho productivo, pescas, etc.) Segundo porque incentivou a súcia de vigarista e tornou-a profissional.

Não me referia a você, mas sim ao Ariano...aliás, é o pimeiro "ariano" latino que eu "vejo"...sempre pensei que Arianos vinham do leste europeu.

Deve estar a confundir conceitos. Compreendo de certa forma porquê dada a imagem Terceiro Reich que a palavra invoca, mas a palavra "ariano" (que praticamente não uso) é na prática sinónima de Europeu (ou Europóide). Nada tem a ver com as diferenciações intra-europeis de germânicos, celtas, latinos, eslavos, etc.

Claro, é verdade que portugal foi um grande império, mas isso ficou no passado..

Verdade. Se por um lado de nada serve estar permanentemente a fazer valer um status inexistente para justificar o presente creio que compreenderá que apesar de tudo é perfeitamente normal que um povo se orgulhe da época que mais impacto mundial causou.


.mais precisamente quando um "heroico" rei fugiu para o brasil, fugindo de napoleão.

Como é comum nos brasileiros essa visão de D. João IV e da Corte Portuguesa é extraordinariamente simplista e caricatural, sendo a importância da Corte no Brasil fundamental para perceber o nascimento do Brasil enquanto estado independente. Para além disso a fuga para o Brasil foi, apesar de altamente incompreendida pelos portugueses, estratégicamente correcta visto Napoleão destronar as Casas Reais e colocar os seus parentes como regentes.

E por último, "portugueses" são latinos, e não "Arianos"...

Ver acima. E já agora dentro dos Latinos são sobretudo Ibéricos.

Agora vou dizer uma coisa até para alertar os meus compatriotas, e ainda os naturais das ex-colônias portuguesas. Este blog só escolhe notícias que servem para suas convicções pessoais. As que não servem, simplesmente não aparecem.

Como não deixa de ser natural, não acha? Dado que esta página tem uma temática subjacente e não esconde a suas orientação é perfeitamente aceitável que isso aconteça.


Você entrou no ponto que eu queria chegar. Vocês, os espanhóis e os italianos não podem se queixar porque adotam o jus sanguinis.


Infelizmente Portugal mudou para jus solis há coisa de 4 anos. Mas vou continuar a comentar como se isso não tivesse acontecido.

Ora, se um português, um italiano, ou espanhol sai da sua pátria para outro país, o jus sanguinis só deveria valer por um tempo determinado. E não o que é agora, que netos de portugueses montam sua árvore genealógica para terem acesso às benesses da segurança social portuguesa

Se o que está a querer dizer é que a culpa no fundo é nossa, bem, no fundo é verdade. Tal como tudo o que acontece num determinado país é por acção ou inacção dos seus habitantes que acontece, daí esta página existir como método de auxiliar a mobilização de forma a alterar o estado das coisas.

Quanto à lei da nacionalidade tem, creio, uma política de excepção para brasileiros (ou tinha, posso estar enganado). Na prática o que acontece é que se alguém tiver um ascendente vivo que seja pelo menos filho de um português consegue lá chegar por via indirecta: apesar da lei ter de facto um "tempo determinado" (ser bisneto de um português, ou mesmo neto, não serve como razão) o que acontece é que quando é concedida a nacionalidade esse cidadão goza de todos os direitos de um cidadão natural. Ora, isso permite que o seu filhe faça o mesmo requerimento, já que passou a ser filho de um português. E a seguir o filho deste.

É complicado impedir isto, como pode ver pelo exemplo. Como pode também imaginar nisto de imigração comparar Portugal com o Brasil é inconcebível: isto aqui é um rectângulo com menos de 10 milhões de habitantes. Se todos os netos de portugueses viessem para cá... enfim.

Com os italianos o negócio ainda é mais absurdo, porque se diz que além das benesses até aposentadorias o neto estrangeiro de italiano faz jus

E segundo sei a lei é ainda mais abrangente na dádiva de nacionalidade, indo até aos avós.

E nós é que somos culpados disso?

Não, principalmente somos nós.

Nós é que temos culpa de andarem os senhores com este chamarisco para atrair imigrantes?

Não lhe chamaria chamarisco mas um efeito da concepção de nacionalidade e a dificuldade de a coordenar com as novas realidades migratórias. Se bem que seja verdade que nada interessa mais a alguns que terem mão de obra barata para explorar.

Quanto a mim não precisam de temer. O meu ancestral português mais recente foi um 5º avô que nasceu em 1743 na Ilha Graciosa. Estou, portanto, fora

Curioso, é uma ascendência relativamente antiga comparada com a maioria. Embora honestamente duvide que seja a única, visto mesmo que seja descendente de outras comunidades migratórias muitas delas têm também elementos portugueses (era de resto comum isto acontecer, de forma a que as comunidades que referiu anteriormente têm também elas uma ascendência parcialmente portuguesa).

Isto não é importante contudo, é apenas uma curiosidade.

Para finalizar gostava de dizer o que já repeti várias vezes: sou, por aqui, talvez das pessoas que melhor conhece a cultura brasileira (falo de literatura, história, etc.), mas a verdade é que a situação actual em Portugal chegou já a um ponto de difícil convivência. Imagine o que se passa em São Paulo com os nordestinos, e multiplique pela diferença populacional.

Seja como for, e se leu mais tópicos nesta página saberá que o conceito de nacionalidade que temos é sobretudo étnico. O que traz implicações óbvias para com a imigração das ex-colónias e do Brasil, não por serem brasileiros mas por 95% dos que cá chegam serem hoje em dia pardos.

Mais: esta situação é especialmente incómoda para Brasileiros que como você estão no Brasil a trabalhar e ficam na posição de serem "julgados" pelos que para cá vêm. Aliás, basta ouvir o que os brasileiros que cá estão a mais tempo dizem dos recém-chegados. É pior do que o que lê aqui.

5 de fevereiro de 2009 às 00:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

De fato Oestrimnis, tenho que reconhecer que muitos que para aí vão são bandidos. Creio que não sejam todos. Mas acaba, por uns, se generalizando a todos. Veja você, como sofremos com a notoriedade negativa do Rio de Janeiro. Existem territórios no interior com costumes muito diferentes, e sem os problemas de violência que assolam a nossa antiga capital. Mas pelo Rio de Janeiro se toma todo país. Já o disse ao Jai Bettencourt, português residente em França, numa mensagem anterior.

5 de fevereiro de 2009 às 00:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Bom, eu escrevi duas mensagens: (8:12 e 8:53), os outros não fui eu que os escrevi.

Oestrimnis, achei bem interessantes suas colocações, você me pareceu uma pessoa sensata que sabe dialogar com inteligência. Mas como já é tarde, não me prolongarei muito...em outra oportunidade, exemplificarei mais.

Como o outro anonimo brasileiro disse, os europeus tem uma visão caricata do brasil: acreditam que tudo é igual ao Rio de Janeiro, o que não é verdade.
No interior, temos cidades com um nível de vida similar ao europeu, e em geral, elas foram colonizadas por italianos e alemães.

Sei que muitos brasileiros que estão aí são criminosos, porém, devo lembrar que há outros que estão legalmente, trabalhando honestamente. Portanto, devemos separar as coisas.

No meu caso, meu avô é polones, porém, nunca tive vontade de migrar, porque estou satisfeito com minha vida aqui.

5 de fevereiro de 2009 às 03:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Nós é que temos culpa de andarem os senhores com este chamarisco para atrair imigrantes?

Essa situação é minoritária, o que geralmente acontece é brasileiros virem passar umas "férias" a Portugal, e nunca mais sairem.

5 de fevereiro de 2009 às 10:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

bom, é evidente que o brasileiro é muito ignorante para perceber o que é um Ariano e eu não vou gastar o meu "latim" a explicar.

no entanto, uma pista: os portugueses só são latinos pelo idioma.
etnicamente, é que já não é bem assim.

5 de fevereiro de 2009 às 11:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Para Hitler e para outros pensadores alemães, arianos só eram os alemães, e os nórdicos. Mesmo assim estes precisariam de uma ''germanização fraca''. Os outros países, como a França e os da península Ibérica, necessitariam de uma ''germanização forte''. E olhem que os franceses não se consideram latinos mas celtas.

5 de fevereiro de 2009 às 11:48:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pois, mas Hitler não é dono da Arianidade. Antes de Hitler nascer, já havia Arianos...

Em sentido estrito e cientificamente prudente, só são Arianos os Indo-Europeus da Índia e do Irão.
Em sentido lato, e foi neste sentido que os NS falaram, «Ariano» é igual a «Indo-Europeu».

Ora os Indo-Europeus (ou Arianos) actuais são os seguintes:
- Indianos
- Kalash
- Afegãos, grosso modo
- Iranianos
- Curdos
- Gregos
- Albaneses
- Latinos (Portugueses incluídos)
- Celtas
- Germanos
- Baltas
- Eslavos
- Arménios

5 de fevereiro de 2009 às 12:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

eu não me importo de receber contribuições germânicas, nem tenho nada contra isso.

mas daí a dizer que os germanos são os únicos arianos, vai um grande passo.

eu não sei se o Hitler achava isso ou não.
mas se achava, achava mal.


e já agora...sabes se eu tenho sangue germânico? ás tantas até posso ter e tu não sabes.

5 de fevereiro de 2009 às 12:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"E olhem que os franceses não se consideram latinos mas celtas."


e fazem muito bem.
não que todos os franceses sejam Celtas.
mas muitos, de facto, são-no. descendem principalmente de Gauleses e Bretões, entre outros.

se aplicas esse raciocínio aos franceses (que falam uma lingua latina) então também tens de aplicar aos portugueses, porque não somos todos "latinos" só por falarmos uma lingua derivada do romance.

não estou a dizer que somos "celtas". explico melhor. alguns portugueses, somos celtas. outros têm outras origens, algumas Europeias, outras não, etc

daí a estereotipar e dizer "vocês são latinos"...

5 de fevereiro de 2009 às 12:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

já agora, os celtas são arianos.

se os franceses se consideram celtas, então consideram-se arianos.

5 de fevereiro de 2009 às 12:12:00 WET  
Blogger Caturo said...

E os Franceses que se considerarem latinos, consideram-se automaticamente arianos também.

5 de fevereiro de 2009 às 12:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

correcto.

tal como os franceses descendentes de francos, normandos, burgundios e outros germanos.

5 de fevereiro de 2009 às 12:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Nós é que temos culpa de andarem os senhores com este chamarisco para atrair imigrantes?

Os brasileiros é que pressionam o Governo Português para os aceitar, fazem-se de convidados, imploram que os deixemos ficar, depois pressionam o governo para os legalizar, inclusivamente com o Presidente Lula. É demasiada hipocrisia, até para um brasileiro

5 de fevereiro de 2009 às 14:32:00 WET  

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