TRADIÇÕES MUÇULMANAS METIDAS À SURRELFA NO FOLCLORE HOLANDÊS

A Festa do Açúcar, que marca o fim do mês sagrado muçulmano ou Ramadão, aparece em décimo quarto lugar numa lista de tradições «holandesas».

De notar que a lista foi feita pelo Centro Holandês de Cultura Folclórica (Nederlands Centrum voor Volkscultuur, NCV)...

O NCV pediu a mil pessoas para apontarem as tradições que consideravam importantes para si mesmos ou para a Holanda em geral. Os resultados, organizados numa lista de cem itens (espécie de «top 100»), foram anunciados no início do Ano das Tradições pela rainha Beatrix em Hiversum.

A tradição número um é a do Sinterklaas. Este precursor do Pai Natal é celebrado a 5 de Dezembro.
A número dois é a decoração da Árvore de Natal.
Em terceiro lugar vem o «Dia da Rainha», celebrado a 30 de Abril.
E a «Festa do Açúcar» aparece em décimo quarto lugar, o que se deverá provavelmente ao facto de muitos dos que responderam ao inquérito serem muçulmanos. Pelo mesmo motivo, a cerimónia da circuncisão dos rapazes, que também é islâmica e não holandesa, aparece em septuagéssimo quarto lugar.
O Hino Nacional não aparece neste «top 100», o que se revela assaz esclarecedor.

É a absurdos destes que conduz a indiferenciação étnica militante - por ser «moralmente» proibido, à luz do sacrossanto dogma anti-racista, fazer uma simples distinção entre quem é do país e quem é alienígena, eis que a auto-imagem do País ao seu nível mais profundo e mais autêntico, o do folclore, acaba por ser distorcida através daquilo a que se pode chamar uma verdadeira invasão - uma invasão mais significativa do que a entrada de um milhão de imigrantes.

Ao mesmo tempo, o caso tem toda a pinta de ser a reedição de uma antiga manigância usada com sucesso pelas hostes cristãs - a de ir infiltrando a cultura invasora na tradição local e depois dar o resultado final como «genuína tradição do Povo»...