terça-feira, novembro 04, 2008

EXÉRCITO DO PAÍS IRMÃO EXPULSA SOLDADOS MUÇULMANOS

A Esquerda particularmente pró-alienígena controla o governo espanhol, mas, pelos vistos, não tem o mesmo poder sobre as forças armadas do país. O que, evidentemente, é uma sorte para os Espanhóis e, subsequentemente, para toda a Europa, porque, em termos militares, a falha de um Estado europeu é problemática para todos os outros Estados europeus.

Assim, e confirmando o que dizia Locke a respeito da necessidade de vigiar e acautelar a presença num Estado de indivíduos cuja religião os pudesse ser mais fiéis a um poder estrangeiro do que ao seu próprio país, o exército espanhol está a expulsar soldados cujo credo muçulmano se mostra particularmente suspeito. O exército é para muitos jovens muçulmanos de Ceuta e Melilla a única saída profissional possível: 30% dos oito mil militares destacados nestes enclaves espanhóis do Norte de África são de confissão islâmica. Mas, desde os atentados do 11 de Março, muitos são vigiados pelos serviços secretos espanhóis e alguns chegam a ser expulsos da vida militar.
Foi o que aconteceu com Fouad. Estava destacado em Ceuta, tinha notas satisfatórias e era considera- do competente. Mesmo assim, viu recusado o pedido para continuar no exército - que integrava há oito anos.
"No seu conjunto, a qualificação é boa, mas observa-se que, nos assuntos que misturam questões políticas com religiosas, como Israel, os atentados do 11 de Setembro [de 2001] ou a Guerra do Iraque, manifesta-se sempre a favor dos muçulmanos implicados com muito ênfase, como se estivesse envolvido", lê-se num relatório sobre Fouad, datado de 2003, destinado a justificar a sua não permanência no exército espanhol.
O soldado recorreu da decisão, ajudado por um advogado de Ceuta, acabando por ganhar a batalha administrativa no Supremo Tribunal de Justiça da Andaluzia. Assim, Fouad regressará nas próximas semanas ao Regimento de Cavalaria Blindada de Montesa número 3, em Ceuta, escreveu ontem o El País.
Fouad, garante o jornal, citando fontes próximas dos militares, pertence a um grupo de uma dúzia de soldados muçulmanos que nos últimos anos terão sido alvo dos chamados relatórios secretos, que não podem consultar.
Apesar de tudo, o ex-comandante geral de Ceuta, o general Luis Gómez-Hortiguela, nega que haja alguma "perseguição de algum tipo" contra os muçulmanos, ao contrário do que afirma o dirigente da União Democrata de Ceuta Mohamed Ali.


Claro que os protestos teriam de surgir numa sociedade em que os alienígenas muçulmanos reivindicam mil e um direitos, justos ou não, por dá cá aquela palha. Mas, pelo menos de momento, as armas de Espanha permanecem em boas mãos. Pode isto ser decisivo num eventual confronto civil em solo europeu num futuro próximo.