PAPA CONDENA VIOLÊNCIA RELIGIOSA CONTRA CRISTÃOS NA ÍNDIA

O papa condenou recentemente a violência anti-cristã na Índia.
Em três de violência, multidões hindus confrontaram-se em Orissa com multidões cristãs, daí resultando vários mortos e destruições de várias igrejas, bem como de várias lojas e habitações.
Bento XVI considerou também «deplorável» o assassínio do líder hindu Swami Laxmanananda Saraswati. A polícia indiana prendeu já três suspeitos deste crime, que são membros de organizações cristãs, crime este que desancadeou uma onda retaliatória por parte dos hindus, os quais pegaram fogo a um orfanato cristão, daí resultando a morte duma professora e ferimentos severos num padre.

Em resposta à intervenção da Igreja, a Índia mostrou desagrado pelas afirmações papais e declarou que se trata aqui duma situação interna, com a qual as instituições democráticas indianas seriam perfeitamente capazes de lidar.


É de notar o contraste entre a intervenção do papa neste caso e o seu silêncio perante os casos quase diários de perseguição e por vezes matança de cristãos no mundo islâmico, que têm lugar no Iraque, no Egipto, na Palestina, na Indonésia, no Paquistão, na Nigéria...

É ainda mais notório que a Índia foi, ao longo dos milénios, uma terra de liberdade e tolerância religiosa, e que a esmagadora maioria das excepções tem sempre a ver ou com cristãos ou com muçulmanos, por coincidência os arautos dos dois credos universalistas semitas que foram impostos pela força e pelo medo onde quer que para tal tivessem poder: Europa, norte de África, América, Goa...
O supracitado Swami Laxmanananda Saraswati, por exemplo, era um líder espiritual que se destacava pelo modo como se opunha aos missionários cristãos, conseguindo reconverter muitos indianos cristãos de volta ao Hinduísmo. Resultado - acabou assassinado...