AUMENTA O ANTI-SEMITISMO NA EUROPA
Uma pesquisa recente faz saber que as atitudes anti-judaicas e anti-muçulmanas têm estado a crescer quase a par e passo em vários países europeus, refletindo aparentemente a crescente preocupação dos Povos da Europa relativamente à imigração, à globalização e aos problemas económicos.
Os sentimentos contra os Judeus são particularmente fortes em Espanha, na Polónia e na Rússia, tornando-se mais notório a partir de 2006. O anti-islamismo é também significativamente elevado nesses três países, bem como na Alemanha e em França.
O relatório diz que há uma clara correlação entre as atitudes anti-judaicas e as atitudes anti-muçulmanas. A parte do Povo que mais hostilidade nutre pelos Judeus é a mesma que não gosta dos muçulmanos.
Também no Oriente se regista um notório desagrado relativamente aos escravos de Alá: mais de metade dos Japoneses, dos Chineses, dos Sul-Coreanos e dos Indianos têm má imagem dos muçulmanos.
Verifica-se por outro lado alguma consternação em certos países muçulmanos, tais como a Indonésia, perante a ascensão do radicalismo islâmico.
Na Europa, o desagrado relativamente aos Judeus e aos muçulmanos é mais evidente nas pessoas mais velhas, entre as classes com menos instrução e entre os apoiantes da Direita - ou seja, quem menos gosta dos alienígenas semitas é precisamente quem está mais «virgem» de lavagens cerebrais anti-racistas, do mesmo modo que, no dealbar da Idade Média, os que resistiam mais ao Cristianismo e se mantinham mais fiéis ao Paganismo ancestral eram habitantes dos campos mais distantes das cidades. Tanto num caso como noutro, é quem está mais longe do foco difusor central que é por ele menos afectado.
Na Alemanha, crescem os sentimentos negativos mas, por outro lado, também os positivos, relativamente aos Judeus, e parece haver cada vez menos gente indecisa quanto a isto.
Entretanto, a opinião favorável aos Judeus é mais frequente em todos os países europeus do que a desfavorável, excepto em Espanha. Quarenta e seis por cento dos Espanhóis tem má opinião dos Judeus, tal como trinta e seis por cento dos Polacos e trinta e quatro por cento dos Russos. Nesta disposição contra o povo de David, o índice destes três países é seis pontos mais negativo do que em 2006.
Em contraste, setenta e sete por cento dos Norte-americanos tem boa opinião dos Judeus, havendo apenas sete por cento que lhes são hostis. Na Europa, o Reino Unido é o país onde a população mais simpatiza com os Judeus - setenta e três por cento a favor, nove por cento contra.
No cômputo geral, os Ocidentais gostam ainda menos dos muçulmanos do que dos Judeus.
Pelo menos metade dos Espanhóis e dos Alemães, e quase metade dos Polacos, são contra os muçulmanos, bem como trinta e dois por cento dos Russos.
No mundo anglo-saxónico, por seu turno, um em cada quatro britânicos e norte-americanos tem uma visão negativa dos muçulmanos.
O tamanho das comunidades minoritárias que existe em cada país ocidental não parece ser decisivo para determinar a hostilidade da população indígena - a França e a Alemanha têm uma grande quantidade de muçulmanos, mas a comunidade musla da Polónia é pequena. Pequena é também a comunidade judaica em Espanha.
Nos países muçulmanos, entretanto, a hostilidade contra os Judeus é altíssima - noventa e seis por cento na Jordânia e noventa e sete por cento no Líbano.
Ao mesmo tempo, o apoio dado pelas populações muçulmanas aos métodos terroristas parece descer, embora haja minorias sólidas que os aprovam.
Os sentimentos contra os Judeus são particularmente fortes em Espanha, na Polónia e na Rússia, tornando-se mais notório a partir de 2006. O anti-islamismo é também significativamente elevado nesses três países, bem como na Alemanha e em França.
O relatório diz que há uma clara correlação entre as atitudes anti-judaicas e as atitudes anti-muçulmanas. A parte do Povo que mais hostilidade nutre pelos Judeus é a mesma que não gosta dos muçulmanos.
Também no Oriente se regista um notório desagrado relativamente aos escravos de Alá: mais de metade dos Japoneses, dos Chineses, dos Sul-Coreanos e dos Indianos têm má imagem dos muçulmanos.
Verifica-se por outro lado alguma consternação em certos países muçulmanos, tais como a Indonésia, perante a ascensão do radicalismo islâmico.
Na Europa, o desagrado relativamente aos Judeus e aos muçulmanos é mais evidente nas pessoas mais velhas, entre as classes com menos instrução e entre os apoiantes da Direita - ou seja, quem menos gosta dos alienígenas semitas é precisamente quem está mais «virgem» de lavagens cerebrais anti-racistas, do mesmo modo que, no dealbar da Idade Média, os que resistiam mais ao Cristianismo e se mantinham mais fiéis ao Paganismo ancestral eram habitantes dos campos mais distantes das cidades. Tanto num caso como noutro, é quem está mais longe do foco difusor central que é por ele menos afectado.
Na Alemanha, crescem os sentimentos negativos mas, por outro lado, também os positivos, relativamente aos Judeus, e parece haver cada vez menos gente indecisa quanto a isto.
Entretanto, a opinião favorável aos Judeus é mais frequente em todos os países europeus do que a desfavorável, excepto em Espanha. Quarenta e seis por cento dos Espanhóis tem má opinião dos Judeus, tal como trinta e seis por cento dos Polacos e trinta e quatro por cento dos Russos. Nesta disposição contra o povo de David, o índice destes três países é seis pontos mais negativo do que em 2006.
Em contraste, setenta e sete por cento dos Norte-americanos tem boa opinião dos Judeus, havendo apenas sete por cento que lhes são hostis. Na Europa, o Reino Unido é o país onde a população mais simpatiza com os Judeus - setenta e três por cento a favor, nove por cento contra.
No cômputo geral, os Ocidentais gostam ainda menos dos muçulmanos do que dos Judeus.
Pelo menos metade dos Espanhóis e dos Alemães, e quase metade dos Polacos, são contra os muçulmanos, bem como trinta e dois por cento dos Russos.
No mundo anglo-saxónico, por seu turno, um em cada quatro britânicos e norte-americanos tem uma visão negativa dos muçulmanos.
O tamanho das comunidades minoritárias que existe em cada país ocidental não parece ser decisivo para determinar a hostilidade da população indígena - a França e a Alemanha têm uma grande quantidade de muçulmanos, mas a comunidade musla da Polónia é pequena. Pequena é também a comunidade judaica em Espanha.
Nos países muçulmanos, entretanto, a hostilidade contra os Judeus é altíssima - noventa e seis por cento na Jordânia e noventa e sete por cento no Líbano.
Ao mesmo tempo, o apoio dado pelas populações muçulmanas aos métodos terroristas parece descer, embora haja minorias sólidas que os aprovam.
posted by Caturo at sexta-feira, setembro 19, 2008
3 Comments:
O anti-semitismo actual,-seria mais correcto chamar-se de "anti-sionismo",uma vez que a aversão aos Judeus é tradicional entre os Árabes,povo semita-que está a recrudescer um pouco por toda a parte,é herdeiro de uma longa sequência histórica:como facto,é quase tão antigo como o povo judeu;como realidade ideológica,data do século XIX,impulsionado por filósofos como Fichte,por exemplo.
É evidente que,dentro do contexto do relacionamento países árabes v.s. Estado de Israel,com as ocorrências históricas tão bem conhecidas de todos,tal facto não poderia deixar,infelizmente,de vir à tona,cada vez com mais força.
O ódio árabe a Israel mantém-se muito vivo e actuante.As sucessivas derrotas sofridas às mãos dos israelitas contribuíram para reforçar os laços solidários de uma verdadeira irmandade islâmica,apostada num único objectivo:apagar o Estado Judaico do mapa do Médio Oriente.
Israel é visto pelos vizinhos árabes como uma sentinela avançada do Ocidente,e o ressentimento anti-ocidental,reflexo do período das Cruzadas,primeiro,e das partilhas coloniais,onde se inclui a questão Palestiniana,segundo,tem sido aproveitado e largamente fomentado por líderes religiosos radicais,recrutando elementos activos de entre uma população com problemas de desenvolvimento,altos índices de desemprego e ausência de perspectivas futuras,criando,desta forma,um "cocktail" explosivo.
O anti-semitismo não pode,nunca,deixar de ser visto como um crime.Mais concretamente,um crime contra a Humanidade.Já não basta uma olhadela às fotografias chocantes,de uma violência atroz, tiradas em Treblinka,ou Dachau;custa a crer,mas é verdade,que algumas mentes sujas,com o patrocínio de Allah,andem mortinhos de vontade de repetir a (triste) História...
caturo = kosher
Israel é visto pelos vizinhos árabes como uma sentinela avançada do Ocidente,e o ressentimento anti-ocidental,reflexo do período das Cruzadas,primeiro,e das partilhas coloniais,onde se inclui a questão Palestiniana
Exactamente. O ódio a Israel é em grande parte causado pelo ódio ao Ocidente, mas certos anti-sionistas tapadinhos que por aí andam pensam que é ao contrário, que os muçulmanos só estão contra o Ocidente porque os Ocidentais apoiam Israel, e que no dia em que Israel caia, os muçulmanos vão ficar amicíssimos dos Americanos e dos Europeus.
Vão ficar amigos vão - do mesmo modo que são amigos dos Hindus, por exemplo...
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