O QUE FOI O SALAZARISMO
É sempre de lembrar um trecho de discurso salazarista que o camarada Harms do blogue A Cidade do Sossego oportunamente divulgou e que passo a citar:
«O multirracialismo, que hoje começa a ser citado e admitido pelos que praticamente o não aceitaram nunca, pode dizer-se uma criação portuguesa. Ele deriva, por um lado, do nosso carácter e, por outro, dos princípios morais de que éramos portadores. Se não fora a clamorosa exemplificação que dessas sociedades mistas - luso-tropicais - pode hoje ser apresentada, talvez mesmo nos negassem que para a sua existência histórica tivéssemos concorrido. O racismo negro que as novas independências africanas defendem e afirmam pretender implantar naquele continente é neste ponto a negação das nossas concepções, mas as novas independências não poderão manter-se senão aderindo a elas. Já começa a ver-se que a única probabilidade de êxito dos novos estados está em consagrar os mesmos princípios de não discriminação ou de igualdade racial que nós proclamámos e praticámos sempre. A grande dificuldade está em que uma sociedade multirracial não é uma construção jurídica ou regime convencional de minorias, mas, acima de tudo, uma forma de vida e um estado de alma que só podem equilibrada e pacificamente manter-se apoiados numa longa tradição. Deste modo, não somos nós que temos de desviar-nos do caminho; são os outros que, em seu próprio interesse, deverão tomá-lo.»
António Salazar, Declaração Sobre Política Ultramarina, 1963.
Isto é o princípio do anti-racismo oficialmente declarado - a raiz da própria bastardia a tomar foros de doutrina oficial. É o caminho mais directo e frontal para a total aniquilação das identidades étnicas - e, aplicado à Europa, significa a sua aniquilação do seu rosto racial, étnico, estético.
Esta corrente de pensamento é evidentemente tão inimiga do Nacionalismo como a extrema-esquerda, mas substancialmente mais perigosa - mais perigosa porque é demasiadas vezes tomada por nacionalista, sobretudo por quem não está ideologicamente prevenido e crê, ingenuamente, que dizem louvar a Nação têm a mesma noção de Nação e falam da mesma coisa.
Mas não. Dito com muita franqueza e simplicidade, o quadro é nítido: dum lado, as forças nacionalistas autênticas, isto é, racialistas/etnicistas - do outro, todos os outros, incluindo a «Direita» conservadora, especialmente a mais católica, ou seja, a mais doutrinalmente universalista.
De resto, também houve em Portugal quem, sem deixando de ser português, se opusesse à mistura racial, como foi disso exemplo o brilhante mas ignoto J. Andrade Saraiva, do qual já se publicaram vários textos neste blogue. Sintomaticamente, este autor era igualmente adverso à doutrina cristã, isto em 1932.
«O multirracialismo, que hoje começa a ser citado e admitido pelos que praticamente o não aceitaram nunca, pode dizer-se uma criação portuguesa. Ele deriva, por um lado, do nosso carácter e, por outro, dos princípios morais de que éramos portadores. Se não fora a clamorosa exemplificação que dessas sociedades mistas - luso-tropicais - pode hoje ser apresentada, talvez mesmo nos negassem que para a sua existência histórica tivéssemos concorrido. O racismo negro que as novas independências africanas defendem e afirmam pretender implantar naquele continente é neste ponto a negação das nossas concepções, mas as novas independências não poderão manter-se senão aderindo a elas. Já começa a ver-se que a única probabilidade de êxito dos novos estados está em consagrar os mesmos princípios de não discriminação ou de igualdade racial que nós proclamámos e praticámos sempre. A grande dificuldade está em que uma sociedade multirracial não é uma construção jurídica ou regime convencional de minorias, mas, acima de tudo, uma forma de vida e um estado de alma que só podem equilibrada e pacificamente manter-se apoiados numa longa tradição. Deste modo, não somos nós que temos de desviar-nos do caminho; são os outros que, em seu próprio interesse, deverão tomá-lo.»
António Salazar, Declaração Sobre Política Ultramarina, 1963.
Isto é o princípio do anti-racismo oficialmente declarado - a raiz da própria bastardia a tomar foros de doutrina oficial. É o caminho mais directo e frontal para a total aniquilação das identidades étnicas - e, aplicado à Europa, significa a sua aniquilação do seu rosto racial, étnico, estético.
Esta corrente de pensamento é evidentemente tão inimiga do Nacionalismo como a extrema-esquerda, mas substancialmente mais perigosa - mais perigosa porque é demasiadas vezes tomada por nacionalista, sobretudo por quem não está ideologicamente prevenido e crê, ingenuamente, que dizem louvar a Nação têm a mesma noção de Nação e falam da mesma coisa.
Mas não. Dito com muita franqueza e simplicidade, o quadro é nítido: dum lado, as forças nacionalistas autênticas, isto é, racialistas/etnicistas - do outro, todos os outros, incluindo a «Direita» conservadora, especialmente a mais católica, ou seja, a mais doutrinalmente universalista.
De resto, também houve em Portugal quem, sem deixando de ser português, se opusesse à mistura racial, como foi disso exemplo o brilhante mas ignoto J. Andrade Saraiva, do qual já se publicaram vários textos neste blogue. Sintomaticamente, este autor era igualmente adverso à doutrina cristã, isto em 1932.
Aliás, a tara do anti-racismo doutrinal é coisa das elites, isto é, da malta mais influenciada pelo polo ideologicamente director da sociedade, o da Igreja. Porque, no seio da população, do Povo mais profundo, o sentimento seria outro.
O Estado Novo diz pois respeito a um passado que quanto mais enterrado estiver melhor.
Etiquetas: Multirracialismo, Salazar
48 Comments:
O General Kaulza de Arriaga refere num seu livro que em certo momento chegou a ser ponderada nalguns sectores ligados ao Estado Novo a possibilidade de ser transferida a capital de Portugal e do Imperio de Lisboa para Luanda. Salazar no entanto não se atreveu a ir tão longe....
Ingenuidade sua Gladius. Trata-se de um discurso para convencer palermas da altura ( como sabe a politica é, no essencial, isto mesmo). Nunca nas antigas colónias, no dia a dia da vida real, houve a promoção da miscegenação. Bem pelo contrário. As pessoas sabiam a que espaço pertenciam. Quem não respeitasse isto era considerado "perdido", deixava de contar. Salazar sabia bem, como qualquer pessoa com bom senso, que a generalização da mistura racial com os pretos significava, a prazo, o fim da nossa presença/influencia em Africa.
A provar que (a verdadeira) politica salazarista quanto a este aspecto resultou tão bem na prática está que, no periodo salazarista, a imensa maioria dos colonos portugueses não se misturaram com os pretos. O mesmo já não se poderá dizer com aquilo que está a acontecer com a população lisboeta (arredores principalmente) nos ultimos 20 anos. Quando saimos de Lisboa parece que vamos a Portugal, quando vamos a Lisboa parece que entramos numa coisa qualquer (com cada vez menos de Portugal, no que diz respeito às pessoas).
É um erro afirmar-se que a política colonial portuguesa do Estado Novo era multirracialista e fusionista,e porquê?Veja-se o exemplo de Moçambique,muito próximo geograficamente da África do Sul,mas isso não explica o regime de compartimentos raciais que se verificou nessa antiga Província Ultramarina.Os Brancos e os Negros,apesar de conviverem harmoniosamente e não existirem tensões raciais como no vizinho do Sul,realizavam uma relação de senhor-servo,pura e simples.Não se viam africanos em muitos lugares frequentados por europeus.O Negro era sómente uma peça de mão-de-obra servil,sem nenhuns direitos.É um falso mito,esse da total miscigenação racial sob a égide dos Portugueses em África.A separação existia,era um facto,os privilégios económicos direccionavam-se única e exclusivamente para os brancos,e aos negros restava a missão de servir e proporcionar esses mesmos privilégios para os seus senhores.Nunca houve,oficialmente,nenhuma directiva governamental para implementar a fusão racial entre os dois povos,o que houve foi o mesmo processo efectuado por europeus nos seus territórios coloniais:ligações fortuitas,uniões de acaso,que deram origem a populações mestiças.Casamentos legítimos,evidentemente,também os houve,mas não numa base de qualquer programa ou doutrina.Apenas isso.Agora,o que se passou foi que,no Brasil,esse gigantesco "laboratório racial",apareceu um senhor chamado Gilberto Freyre,que publicou um livro intitulado "Casa Grande & Senzala",que advogava uma suposta tendência miscível do povo português,sendo adoptado como bandeira da forma de estar portuguesa em ambiente ultramarino,pelas autoridades políticas do Portugal salazarista.Pretendeu-se apresentar,através do "Luso-Tropicalismo",a singularidade portuguesa nos contactos inter-raciais,mostrando-nos como un povo benevolente e tolerante para com o "Outro",embora,na prática,tudo isso fosse utópico.
A mola real de tudo isto foi meramente economicista.O Império era a fonte de riqueza do país e havia que mantê-lo a todo o custo,sem concessões.O mais eram projecções fantasistas,porque o comportamento português em África foi essencialmente predatório,tratou-se de extrair o máximo lucro das nossas antigas possessões e isso foi o principal.
Não vejo qualquer forma de "humanismo" ou "fraternidade rácica" no meio disto tudo.A famosa expressão "Portugal do Minho a Timor" não passou de uma capa para o paternalismo e o domínio económico das chamadas Províncias Ultramarinas.
P.S. Julgo que falo "de cadeira",já que nasci em Moçambique, de pais portugueses,e escutei muitos relatos da vida em África.
http://br.youtube.com/watch?v=SH6blIdi5D0
A dicotomia Preto/Negro segundo Chris Rock.Acho que o Obama devia incluir isto nos discursos dele...
Nunca nas antigas colónias, no dia a dia da vida real, houve a promoção da miscegenação. Bem pelo contrário. As pessoas sabiam a que espaço pertenciam. Quem não respeitasse isto era considerado "perdido", deixava de contar.
Sim, é verdade.
Mas por causa do quê? Do regime... ou do sentimento do Povo?
É isto que interessa realçar. A mistura racial era mal vista sim, mas por motivos puramente naturais, ou seja, pela repulsa genuína do homem do povo em misturar-se com não europeus, gente genericamente considerada feia e sem qualquer atractivo.
Mas isto é algo de especificamente popular, não uma questão de educação oficial estatal, de modo algum.
Salazar sabia bem, como qualquer pessoa com bom senso, que a generalização da mistura racial com os pretos significava, a prazo, o fim da nossa presença/influencia em Africa.
Sabia? Tem provas disso? Tem algum documento, alguma coisa, a provar que Salazar tivesse essa consciência?
A provar que (a verdadeira) politica salazarista quanto a este aspecto resultou tão bem na prática está que, no periodo salazarista, a imensa maioria dos colonos portugueses não se misturaram com os pretos
Isso não constitui prova alguma, caro Coca-Cola... Os colonos não se misturavam com os negros porque não queriam, porque tinham repulsa por tal ideia, não porque o Estado o proibisse, de maneira nenhuma. O Estado Novo, pelo menos, não o proibia.
O mesmo já não se poderá dizer com aquilo que está a acontecer com a população lisboeta (arredores principalmente) nos ultimos 20 anos. Quando saimos de Lisboa parece que vamos a Portugal, quando vamos a Lisboa parece que entramos numa coisa qualquer (com cada vez menos de Portugal, no que diz respeito às pessoas).
Sim, começa a ser verdade. Quem entra no comboio da linha de Sintra na estação do Rossio, por exemplo, entra em África, e só volta à Europa quando chega a Sintra. Mas isso é o efeito da bola de neve, resultado de muita imigração, sem que a «Direita» tuga se lhe opusesse, antes pelo contrário, nunca os actuais salazaristas foram capazes de tomar posições firmes sobre o assunto. Por coincidência, o líder da fundação Oliveira Salazar é um negro...
O fundamentalismo anti-clerical do Caturo é igual ao dos comunistas.
Quantos seguidores para os teus bruxedos já recrutaste?
Temes a concorrência, beato? :)
Má vontade, incorrecções propositadas, maledicência.
E ALGUNS se não se lembram até podem perguntar em casa como era. E se por exemplo em MOÇAMBIQUE isso da miscigenado era uma prática comum?
Enfim quando conhecemos determinadas origens temos algumas interrogações explicadas.
A História (de Portugal) não começou no filha-da-puta do 25 do A.
Os séculos de pátria portuguesa iniciaram-se com ferro, sangue,traições,politica e AUTORIZAÇÂO PAPAL.
Mesmo não sendo católico esta é a VERDADE.
Pelos vistos o maior mal da cristandade, como um anónimo diz (+/-), é termos ACTUALMENTE uma capital mais negra do que Lourenço Marques no tempo do Salazar.
E se por exemplo em MOÇAMBIQUE isso da miscigenado era uma prática comum?
Nem por isso. Havia alguns casos, mas eram genericamente malvistos. Havia uns quantos portugueses que tinham relações com negras, mas raramente reconheciam a paternidade, ou, se reconheciam, tratavam sempre os filhos legítimos, com branca, dos filhos das suas amantes negras.
E, claro, o mulato era marginalizado pelos brancos, e ainda mais pelos negros. Quando um negro discute com um mulato, é frequente chamar-lhe, para o irritar, «brincadeira de branco».
Os séculos de pátria portuguesa iniciaram-se com ferro, sangue,traições,politica e AUTORIZAÇÂO PAPAL.
Pois. D. Afonso Henriques auto-proclamou-se rei em 1128. Os reis espanhóis reconheceram a independência do reino de Portugal em 1143.
A Igreja só o reconheceu em 1179.
Ou seja, já nessa altura a Igreja atrasava Portugal...
Ó Caturo,qual a tua posição ácerca de uniões com mulheres como aquela hungara e a Kate Meluha?São aceitáveis ou não?A Kate Meluha podia ser basca...
Sim.A Kate Melua passava por basca espanhola.
Acho que sim... tal como a união com Magdalena Frackowiak, por exemplo,
http://supermodels.nl/magdalenafrackowiak
que tem um ar vaga e longinquamente mongólico, mas que é imensamente atraente e suficientemente branca para ser europeia, digo eu...
Concordo contigo,Caturo.Muito bonita.Por mim,tudo bem com mongólicos ou semitas,mas pretos não!Santa paciência.
Aliás,o stock Finês já por si sempre foi bem diferenciado dos outros ramos.Estatura mais elevada,dolicocefalia e por vezes,olhos claros.
Os Magiares,um ramo dos Uralianos, originalmente eram morenos,braquicéfalos,e tinham fenda palpebral oblíqua,mesmo assim eram diferentes dos Mongóis.
Mas estes dois povos são essencialmente Europeus.
Quando disse semitas,referia-me a Israelitas.Olha o caso da modelo Bar Rafeli.
Também não é feia.
-Salazar fazia os discursos que tinha a fazer para consumo externo e na prática politica interna fazia o que tinha a fazer que era protejer o sentimento do povo (o predominio dos brancos sobre os pretos, à nossa maneira, tal como os ingleses, os franceses e os belgas fizeram mas à maneira deles). Para dar essa protecção foi necessário, pois, a politica salazarista.
-É claro que Salazar tinha consciência que a mistura racial significa, a prazo, o fim da influencia portuguesa em Africa. Isto prova-se, simplesmente, pelo facto de nunca ter havido, no tempo dele, qualquer prática politico-administrativa no sentido de promover a miscegenação.
-...já agora...o problema da direita nacionalista portuguesa é ser orfã. Não tem uma referência que funcione como factor de união, como factor agregador das suas forças. Cada qual dispara para onde lhe apetece. Salazar (a sua memória) devia funcionar como factor agregador. Para isso há que parar de embirrar com ele, de o difamar. Há que proteje-lo como ele nos protejeu. Há que promove-lo mostrando aquilo que ele fez na prática (e não andarmos sempre a focarmo-nos naquilo que ele dizia nalguns discursos pois é sabido que estes funcionavam para consumo externo).
-Anónimo da 11:43
Quem poderia ser essa referência?
D.Afonso Henriques?António Sardinha?Viriato?O próprio Salazar?
Acho que ,consoante as correntes nacionalistas portuguesas,assim as devidas figuras inspiradoras.É uma questão um bocado complexa.
Na prática politica interna fazia o que tinha a fazer que era protejer o sentimento do povo
E como é que fez isso?
Foi isso que perguntei.
(o predominio dos brancos sobre os pretos, à nossa maneira, tal como os ingleses, os franceses e os belgas fizeram mas à maneira deles).
No nosso caso, foi um predomínio não oficial, porque o clima oficial nas colónias, pelo menos nos anos sessenta, era o do favorecimento da ascensão dos negros. Diz quem lá viveu que a imprensa elogiava ou pelo menos destacava os casais multirraciais. Isto numa época de censura, note-se...
Uma prova de que essa ideologia anti-racista não era apenas para o exterior é que os principais salazaristas em Portugal são declaradamente anti-racistas, como bem se ouviu numa grande conferência nacionalista, ocorrida em 2001 no hotel Marriot, onde estava a «fina-flor» da hoste salazarista. Um deles, o mais destacado, o prof. António José de Brito, discursou abertamente contra o racismo.
É claro que Salazar tinha consciência que a mistura racial significa, a prazo, o fim da influencia portuguesa em Africa. Isto prova-se, simplesmente, pelo facto de nunca ter havido, no tempo dele, qualquer prática politico-administrativa no sentido de promover a miscegenação.
Também era o que mais faltava...
Não houve essa prática política porque este anti-racismo era relativamente ingénuo e moderado, quando comparado com o da Esquerda norte-americana.
Só por isso.
já agora...o problema da direita nacionalista portuguesa é ser orfã. Não tem uma referência que funcione como factor de união,
Tem é várias referências, não apenas uma. E estas referências são incompatíveis, é aí que está o cerne da questão. Não se pode harmonizar o ideal da salvaguarda racial com o pensamento salazarista, é escusado. Escusado e, sobretudo, perigoso.
O mesmo já não se poderá dizer com aquilo que está a acontecer com a população lisboeta (arredores principalmente) nos ultimos 20 anos. Quando saimos de Lisboa parece que vamos a Portugal, quando vamos a Lisboa parece que entramos numa coisa qualquer (com cada vez menos de Portugal, no que diz respeito às pessoas).
É o mal das grandes cidades Europeias, tais como Londres, Paris, Madrid. Atraem a maralha terceiro mundista.
E depois a política de imigração dos sucessivos governos de esquerda, que querem enriquecer à custa dos mesmos.
Trecho da notícia:
A deputada Andreia Zito (PSDB-RJ) ingressou hoje com representação na PGR (Procuradoria Geral da República) contra a ministra Matilde Ribeiro (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial). A deputada pede que a procuradoria investigue se a ministra cometeu crime de racismo ao afirmar que "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco".
Depois da repercussão negativa, a ministra divulgou nota para afirmar que suas declarações foram utilizadas "fora de contexto".
A deputada afirma que, se o crime for configurado, a pena é de reclusão de dois a cinco anos --em casos de crimes de indução ou prática de discriminação ou preconceito cometidos por intermédio de meios de comunicação de massa.
Andreia argumenta que "pessoas públicas, como ministros de Estado, quando expressam opiniões, induzem comportamentos".
E por cá...Como será?
E ainda há quem gabe a política colonial portuguesa, considerando-a melhor do que a inglesa e a francesa... na verdade, os resultados foram os mesmos:
- imigração maciça;
- ressentimento negro.
Imigração maciça de África combinada com ressentimento negro, dá mistura explosiva, como já se viu e provavelmente se verá.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/04/080409_berlusconi_mp.shtml
Esta é boa...Berlusconi considera as mulheres de direita mais bonitas que as suas congéneres de esquerda.Não será de admirar,já que o líder político italiano tem uma opinião muito conservadora sobre estas coisas.Houve uma pequena celeuma à volta destas declarações,em Itália.Para ler mais,o link em cima.
E o grande numero de brancos casados com negras e mulatas, nas eis colónias?
Os Portugueses das eis colónias eram mal vistos pelos outros colonizadores, Franceses Ingleses e Belgas, por tornarem as mesmas suas mulheres. Pois também eles tinham relações sexuais com as mesmas, mas não as tornavam suas mulheres, era só sexo, e nada mais do que isso .
Claro que ambos tiveram culpa da criação dos bastardos de raça.
Salazar é uma figura historica cujas ideias politicas pertencem hoje firmemente ao passado. Viveu num tempo diferente do actual e é à luz do tempo em que viveu, e das caracteristicas do Portugal de então, que têm que ser analisadas as suas ideias politicas. O facto de alguns, ou talvez até muitos, nacionalistas continuarem a insistir em se agarrar que nem lapas ao pensamento politico de Salazar tem, na minha opinião, muito a ver com falta de capacidade ou de interesse para analisar o mundo actual e chegar a conclusões proprias.
A reposição da verdade historica relativamente à figura de Salazar tem no entanto actualmente interesse de um ponto de vista da luta politica, na medida em que a diabolização permanente de Salazar é importante para o regime actual, para que a que a população pense que afinal as coisas em Portugal até nem vão particularmente mal se comparadas com os tempos ´´diabolicos`` de Salazar.
Tudo o que tenha a ver com a reposição da verdade historica sobre Salazar e o EStado Novo, nos seus aspectos positivos e negativos, contribui para inviabilizar as frequentes tentativas do regime actual se legitimar através da diabolização do Estado Novo e contribui portanto para o seu enfraquecimento. Basta ver o panico que houve no concurso dos Grandes Portugueses....
Não concordo portanto com o Caturo quando este diz que quanto mais enterrado estiver o perido do Estado Novo melhor. Pelo contrario. Quanto mais abordado, de uma forma historicamente correcta, for esse periodo, mais dificuldades se criam ao actual regime para se legitimar à custa da demonização do regime anterior ao 25 de Abril.
Há que aproveitar a figura de Salazar para enfraquecer o regime actual...sem que isso implique que se defenda que no Portugal do seculo XXI devam ser aplicadas as ideias politicas de Salazar, porque reposição da verdade historica e promoção do Salazarismo como doutrina a ser aplicada no mundo actual, são coisas diferentes.
Bastardos esses que aterrorizam as cidades europeias , hoje em dia.
Mistura racial, so dá mal resultado, criando verdadeiros mostros de Frankenstein.
E Salazar sempre defendeu esses bastardos.
Ele é um dos grandes culpados de ter arrastado o colonialismo em Africa, criando uma situação insustentavel, que pagamos ainda hoje, com uma raça bastarda em Portugal em grande escala.
Salazar era apenas um catolicista conservador, e é uma ofensa chamar-lo de Fascista(claro para os verdadeiros fascistas).
Ele sempre foi um inimigo da estirpe.
Tudo o que tenha a ver com a reposição da verdade historica sobre Salazar e o EStado Novo, nos seus aspectos positivos e negativos, contribui para inviabilizar as frequentes tentativas do regime actual se legitimar através da diabolização do Estado Novo e contribui portanto para o seu enfraquecimento. Basta ver o panico que houve no concurso dos Grandes Portugueses....
Sim, é inteiramente verdade.
Teve aliás piada, piada de humor negro, ver como a gentalha do regime vigente se fartava de falar do caso «Ballet Rose» para desacreditar o regime salazarista, e, precisamente quando era moda falar nesse caso, rebenta o escândalo da Casa Pia, muito pior e mais sórdido do que o outro...
Não concordo portanto com o Caturo quando este diz que quanto mais enterrado estiver o perido do Estado Novo melhor. Pelo contrario. Quanto mais abordado, de uma forma historicamente correcta, for esse periodo, mais dificuldades se criam ao actual regime para se legitimar à custa da demonização do regime anterior ao 25 de Abril.
Há que aproveitar a figura de Salazar para enfraquecer o regime actual...sem que isso implique que se defenda que no Portugal do seculo XXI devam ser aplicadas as ideias politicas de Salazar, porque reposição da verdade historica e promoção do Salazarismo como doutrina a ser aplicada no mundo actual, são coisas diferentes.
Seja. Quando disse que o Estado Novo deve estar bem enterrado, referia-me à sua ideologia no âmbito do actual Nacionalismo.
A colagem que muitos sectores da nossa Direita actual fazem do regime salazarista,a meu ver,não passarão de meros exercícios de saudosismo sem grande força concreta.E isto porque todo o contexto da sociedade moderna torna impraticável o método de fazer política característico do Salazarismo que,mais que uma cópia adaptada do Fascismo italiano de Mussolini,baseava muita da sua essência em encíclicas papais,como a "Rerum Novarum" ou a "Quadragesimo Anno",que propugnavam a divisão dos meios produtivos e laborais da sociedade,em corporações,à semelhança do que acontecia na Idade Média.Ora,tais modelos,com a globalização dos mercados económicos,perderam toda e qualquer razão de ser.Não se adequam à realidade.De qualquer forma,a figura de Salazar não deve ser nem esquecida,nem obliterada,uma vez que a sua importância foi grande,e até ajudou a criar uma certa ideia de "Portugalidade",isto no mau sentido,com o que de mais obscurantista e repressor de todas as novidades ideológicas houve.34 anos de liberdade e democracia é muito pouco tempo,e creio que tudo aconteceu depressa demais nesses mesmos 34 anos.As mudanças não foram feitas com equilíbrio,veja-se o caso da descolonização,que foi péssimamente conduzida,para só citar estes dois exemplos.
O Nacionalismo português gravita em campos muito distintos,há muitas correntes.Salazar não tem que ser diabolizado,mas analisado a frio,cada ponto da sua actuação política,para que as novas gerações saibam avaliar a dimensão dessa figura e fazer a sua leitura pesoal,à luz dos tempos que atravessamos,para que se evitem cenas como a do grupinho de jovens rebeldes que danificou a campa de Salazar no Vimieiro.Erros existiram,claro,e é com eles que se aprende.A forma do Estado Novo,no seu todo,foi fruto da sua época e da mentalidade da altura.Não faz sentido entrar-se em anacronismos inconsequentes.
Por exemplo acho que se devia tentar dinamizar uma campanha no sentido de ser reposto o nome de Salazar na ponte sobre o Tejo...uma campanha bem organizada nesse sentido, tinha hipoteses de ser bem sucedida em termos de adesão popular, o que seria uma machadada
significativa no regime actual, para alem de ajudar a publicitar quem a organizasse.....Pessoalmente penso que uma parte significativa da população portuguesa apoiaria uma campanha nesse sentido, nuns casos por acharem que a ponte se deve mesmo chamar Salazar e noutros casos mais para "chatear" o pessoal do regime actual.
O Salazaristas têm uma petição nesse sentido no seu site do "Salazar-Obreiro da Patria" do NEOS.
Mas como os Salazaristas são, de uma forma geral, pessoas pouco activas, enquanto aa coisa estiver a seu cargo é garantido que nunca a iniciativa passará do site para o mundo real.
Penso que o "Filão de Salazar", mas essencialmente enquanto figura historica, que as editoras já aprenderam a explorar em pleno, não tem sido devidamente explorado pelos nacionalistas...
Concordo em que a ponte deveria ter o nome com que foi originalmente baptizada, não o do 25 de Abril. É uma questão de justiça.
-Na prática politica interna fazia o que tinha a fazer que era protejer o sentimento do povo
E como é que fez isso?
Foi isso que perguntei.
Em Africa, a titulo de exemplo, fez a guerra contra os pretos. Acha pouco?
-já agora...o problema da direita nacionalista portuguesa é ser orfã. Não tem uma referência que funcione como factor de união,
Tem é várias referências, não apenas uma. E estas referências são incompatíveis, é aí que está o cerne da questão. Não se pode harmonizar o ideal da salvaguarda racial com o pensamento salazarista, é escusado. Escusado e, sobretudo, perigoso.
Pois eu acho que essas várias referências são insignificantes (nada dizem à maioria das pessoas). A unica figura com potencial é Salazar. Por isso aproveitemos aquilo que ele tem de bom. É a sobrevivencia de Portugal que está em jogo. Muitas criticas, severamente negativas, também podiam ser feitas a Franco, Mussolini e Hitler e, no entanto, são figuras referência nos paises deles.
Salazar o pai dos bastardos de raça.
Por isso que os verdadeiros Nacionalistas não se identificam com a sua pessoa.
Talvez a unica coisa boa que o senhor fez, foi a guerra aos comunas, que piavão fininho.
O resto é puro esterco.
Não...Não creio que o governo de José Sócrates fosse nessa...
E porquê?Porque é de todos conhecida a faceta totalitarista,no que a liberdade de um certo pensamento diz respeito.Além disso,com a preocupação do Políticamente Correcto tão presente nas mentes dirigentes,um acto desses seria tomado,no mínimo,como uma afronta à elite maioritária de esquerda moderada e não-tão-moderada.Ou seja,abrir-se-ia um precedente com consequências difíceis de imaginar.Portanto,a posição do Governo é a de deixar estar,lá no cantinho deles,deixá-los fazer as missinhas em memória do Sr. Professor,dr uns passeios no dia 28 de Maio,em suma,"perto da vista,longe do coração".É assim que o Governo quer.Isto é o resultado da diabolização do Salazarismo tão brilhantemente levada a cabo pelas forças do Centro-Esquerda.Mas concordo com o facto de se devolver o nome original à ponte sobre o Tejo.O seu a seu dono,como diz o povo.
Hitler e Mussolini eram sim grandes Nacionalistas. Salazar e Franco eram apenas ditadores catolicistas.
Que o digam os Falangistas e os Nacional-Sindicalsitas.
Eles não criam impugnar o concurso dos grandes portugueses, por mesmo ter ganho?
Não será humanamente possível defender-se um Nacionalismo actuante e saudável sem se ter que ir buscar estas avantesmas?...
Já agora,tragam também o Stalin,que esse também foi um nacionalista e pêras!...
sónia sousa disse...
"Não...Não creio que o governo de José Sócrates fosse nessa...
E porquê?Porque é de todos conhecida a faceta totalitarista,no que a liberdade de um certo pensamento diz respeito.Além disso,com a preocupação do Políticamente Correcto tão presente nas mentes dirigentes,um acto desses seria tomado,no mínimo,como uma afronta à elite maioritária de esquerda moderada e não-tão-moderada.Ou seja,abrir-se-ia um precedente com consequências difíceis de imaginar."
È obvio que o governo não apoiaria a reposição do nome de Salazar na ponte. Mas a posição do governo não é importante. O facto de uma campanha no sentido de repor o nome de Salazar na ponte conseguir adesão popular significativa é que, independentemente da posição do governo, seria um facto politico importante...e no momento actual de Portugal, parece-me perfeitamente possivel que se verificasse essa adesão popular.
sónia sousa disse...
"Não será humanamente possível defender-se um Nacionalismo actuante e saudável sem se ter que ir buscar estas avantesmas?...
Já agora,tragam também o Stalin,que esse também foi um nacionalista e pêras!..."
A questão nacional na URSS,abordada por Stalin:
http://www.marx2mao.com/Stalin/NQL29.html
Exacto,Sílvia.Assim o creio,para que o direito consagrado na legislação não passe apenas de tinta.Agora,é importante saber o que o povo acha disto,e deixá-lo exercer um direito que lhe assiste.
Que venham as propostas para cima da mesa.
Não...Não creio que o governo de José Sócrates fosse nessa...
E porquê?Porque é de todos conhecida a faceta totalitarista,no que a liberdade de um certo pensamento diz respeito.
Se não é um governo de Esquerda a fazê-lo, dificilmente será um governo de Direita. A Direita tuga é medrosa e politicamente correcta, não se atrevia a cometer uma «blasfémia» dessas.
Em Africa, a titulo de exemplo, fez a guerra contra os pretos. Acha pouco?
A guerra não era contra os pretos, mas sim contra os comunistas, isso foi sempre deixado bem claro... aliás, o regime fazia nessa altura propaganda da ideia duma Pátria com várias raças, e glorificava os heróis militares negros. Foi nessa altura que os Comandos passaram a ter como símbolo o soldado Marcelino da Mata. E ainda hoje o grito de guerra desta força de elite é «Mama Sume!», expressão africana que quer dizer não sei o quê.
O que os salazaristas sempre quiseram foi a salvaguarda da união imperial, que, para eles, configurava uma raça diferente de todas as outras, a «raça portuguesa», resultado da mixórdia euro-afro-asiática e dirigida pela batuta espiritual católica. É este, ainda hoje, o ideal da Direita salazarista, toda ela.
Mais: de tal modo amavam o alegado carácter africano-imperial de Portugal, que, quando o império acabou, passaram a dizer que Portugal tinha sido assassinado, que isto agora, assim como estava (Portugal democrático e «limitado» à Europa) já não tinha valor nenhum. E quando os Nacionalistas raciais dizem que Portugal, bem trabalhado, poderia ser um bom Luxemburgo, ou uma boa Irlanda, os salazaristas não cabem em si de indignação, acham que isso é uma vergonha, porque Portugal só tem valor, na sua óptica, se for uma grande potência imperial cristã, a disseminar a palavra do «Salvador» em todo o planeta.
Ora isto é precisamente, é completamente, é visceralmente o contrário daquilo que queremos.
Pois eu acho que essas várias referências são insignificantes (nada dizem à maioria das pessoas). A unica figura com potencial é Salazar
Não. O que o Povo realmente quer é viver num País próspero, pacífico, europeu e branco. O Salazar não faz falta e a maior parte dos que nele falam, querem com isso ofender o regime vigente.
Volto a lembrar que a Direita salazarista tuga é fortemente africanista... convém por exemplo divulgar o confronto violento entre Miguel Jardim e um não sei quantos Pinto sobre o tema, em que o segundo se opôs radicalmente ao Portugal racial e disse, ao Jardim, «O meu Portugal não é o seu!», ao que o camarada Jardim respondeu prontamente «E o meu Portugal também não é o seu!»
Mais: ainda no final dos anos setenta, o então direitista «nacionalista» Nuno Rogeiro escrevia que Portugal era um país de identidade euro-africana.
Gracias pelo link,Sílvia.
Quando oiço o Caturo arengar como um desalmado contra a mestiçagem e o caneco (ops!) só me dá vontade de me amandar para o chão a rir, é que tu tens todo o aspecto de monhé clarinho, olá se tens! Ou também renegas o sangue dravidiano?
Isso, atira com o barro à parede...
Oh Caturo não digas mal dos Comandos, porque se não fossem eles hoje seriamos um estado comunista totalitario.
25 de Novembro Sempre.
Não é falar mal dos Comandos como corpo de tropas eficiente. É reconhecer onde é que o veneno penetrou. E, já agora, é bem pior a africanização do que o Comunismo.
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