sexta-feira, maio 02, 2008

IMPORTANTE TEÓLOGO SAUDITA CONDENA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Eis um vídeo muito instrutivo sobre o Islão: um alto clérigo saudita, Muhammad Al-Munajid, começa por dizer que nem toda a gente pode interpretar o Islão, passa então a condenar as misturas do Islão com as filosofias ocidentais e chega então ao ponto chave do seu alerta: a liberdade de pensamento e de expressão é, segundo ele, uma coisa muito perigosa, porque pode levar à apostasia, ou seja, ao abandono da religião muçulmana por parte dos muçulmanos.

Do mesmo modo que muitos beatos cá do burgo que se querem dar ares de democratas, ele até diz que a liberdade é uma coisa muito bonita, mas dentro de certas «restrições». Liberdade sim «mas com juízo...», como diria o fictício mas afinal muito real «Diácono Remédios», de Herman José...

Agora essa ideia de que qualquer muçulmano pode deixar de ser muçulmano para ser por exemplo budista, e está tudo bem, essa é que é, segundo Muhammad Al-Munajid(clique-se aqui para se ver mais prédicas do dito), inaceitável.
A liberdade de expressão pode levar à liberdade de crença, e isso é que não pode admitir-se de maneira nenhuma.

Bate certo com a mentalidade reinante no seu país, centro do mundo islâmico: como já aqui foi noticiado, a Arábia Saudita rejeitou o respeito para com todas as religiões porque tal ideia iria facilitar a legalidade de religiões não monoteístas (o Hinduísmo, por exemplo), e, consequentemente, levaria a que se pudessem construir templos desses credos na Arábia Saudita, e, por arrasto, nos países islâmicos em geral.

Bate igualmente certo com a mentalidade católica dos tempos em que a Igreja Católica tinha poder para impor as suas ideias aos países católicos - a encíclica Libertas Praestantissimum, do papa Leão XIII, datada de 20 de Junho de 1888, declarou o seguinte: «Não é de modo algum permitido pedir, defender, ou acordar sem discernimento a liberdade de pensamento, de impressão, de ensino, de religiões, como sendo direitos que a natureza conferiu ao homem.» O que tem mais piada, e é muitíssimo significativo, é que na mesmíssima encíclica, a Igreja toma foros de grande e até «épica» defensora da Liberdade - isto mostra bem que, quando a hoste cristã/muçulmana diz defender a Liberdade, não está a falar da Liberdade como os Europeus actuais a entendem. E a imigração maciça vinda do mundo islâmico só servirá para reforçar na Europa esse conceito «disciplinadinho», ou seja, domesticado e mutilado, de Liberdade, que começou a perder terreno quando o Cristianismo começou a perder poder mas que pode ver-se agora reforçado se a entrada de multidões muçulmanas no velho continente não for travada.

19 Comments:

Blogger harms said...

É engraçado ver como se mantém, no mundo islâmico, um sistema de apartheid absoluto, muito mais rigoroso do que o sul-africano, mas com o qual ninguém se preocupa e que não gera boicotes ou acções de protesto.

3 de maio de 2008 às 00:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e o apartheid é com base na raça ou na religiao?
se for na raça decerto inervara os multiracialistas, mas tem sempre a desculpa de dizerem que eles sao atrasados e nos europeus devemos dar o exemplo misturando-nos com todos.

3 de maio de 2008 às 00:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pior ainda é o exemplo da escravatura, que grassa em todo o norte de África e no mundo islâmico, mas disso quase nem se fala... recentemente, um alto clérigo saudita anda a defender a restauração da escravatura na Arábia Saudita, com o argumento de que tal prática é aceite pelo Alcorão, mas ninguém no Ocidente o comenta sequer.

3 de maio de 2008 às 00:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

COITADO DE QUEM É POITÃOZINHO!

3 de maio de 2008 às 01:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

COITADO DE QUEM É POITÃOZINHO!

3 de maio de 2008 às 01:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Há ideologos de esquerda que estão novamente a falar na necessidade de ser feita a descolonização dos povos colonizados....e na necessidade de estes lutarem para conseguir a descolonização. Só que agora, desaparecidos há muito os imperios coloniais, já não é aos povos ultramarinos que esses ideologos de esquerda se referem. O processo de descolonização de que falam é, tal como no passado, referente aos africanos e asiaticos....mas agora aos que vivem na Europa, continente em que esses povos estão supostamente submetidos ao colonialismo dos Europeus, que os impede de serem verdadeiramente livres e lhes nega o seu direito à autodeterminação....dentro dos paises europeus.
Um desses ideologos da ´´nova descolonização`` é uma figura do Maio de 68:
http://leconservateur.bafweb.com/index.php?2008/04/10/1311-la-connerie-selon-benjamin-stora
http://www.dailymotion.com/group/29744/video/x1bew0_benjamin-stora-soutient-segolene-ro_events

E já vai haver daqui a dias uma manif em Paris, precisamente com este espirito, a exigir que seja feita a descolonização dos povos africanos e arabes que vivem em França
http://indigenes-republique.org/spip.php?article1249
Não há duvida que é uma palavra de ordem provocadora, esta da descolonização dos imigrantes dentro do seu país de acolhimento.

3 de maio de 2008 às 01:35:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É uma questão de «raça» de mentalidade - de forma de ser. De ontologia. Já Ernst Jünger tinha dito que haveria sempre duas teorias a explicar a origem do homem, e que ambas eram verdadeiras, simplesmente um indivíduo mostrava quem era ao identificar-se com uma ou com outra. Mutatis mutandis, aplica-se o mesmo à mentalidade militantemente esquerdista anti-racista: herdeiros bastardos da Cristandade, esta gente é por princípio amante-do-outro e visceralmente motivada para dar a outra face. Isto significa que, dê lá por onde der, há-de sempre arranjar maneira de favorecer o negro/mestiço/muçulmano, isto é, o Amado Outro, e de, ao mesmo tempo, obrigar o Branco/Europeu a submeter-se e/ou a sentir-se culpado. Isto é a essência da mentalidade cristã e fundamenta o próprio ser desta gente.

E tal mentalidade só desaparece quando eles morrerem. Ainda hoje li uma citação cuja verdade já eu conheço há muito e que se ajusta neste caso - disse Max Planck, pioneiro da Física Quântica, o seguinte: «Uma nova verdade científica não triunfa convencendo os seus opositores e fazendo-os ver a verdade, triunfa porque os seus opositores acabam por morrer e cresce uma nova geração que está familiarizada com ela.»

Ora se isto é verdade no campo da Ciência, que é algo de basicamente objectivo, muito mais verdade é ainda no que à Ideologia diz respeito.

É por isso mister deixar morrer a geração da mentalidade humanista, desenraizada, universalista, cosmopolita militante, neo-realista, cristã, neo-cristã, pária por natureza, mestiça e mesticeira até ao âmago, politicamente correcta, abissalmente invertida, jazzistica, peganhenta, rastejante, informe (não é por acaso que a arte do graffiti tem estas características),

e cultivar a geração da Lealdade à Raça, à Etnia, à Nação, aos Deuses do Povo, ao Génio da Estirpe, à Herança Ancestral, à Luz Urânica, ao Amor da Terra, ao Direito do Sangue, a geração feita de metal e de rocha, de aço e de diamante, de fogo e de gelo, de céu e de raio, a geração que tem raízes e vem do Alto.

Não há compatibilidade - apenas separação integral e sem transigências.

3 de maio de 2008 às 04:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

As noticias deste blog vindas de um pratricante de bruxaria carecem de fundamento.

3 de maio de 2008 às 11:41:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Isso é precisamente o que muita gente queria que ficasse no ar, aahhahahah...

3 de maio de 2008 às 14:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

entao o arqueofuturista foi a um concerto skin na sede dos hell angels??? para quem falava tanto contra os skins, dos concertos, dos traficos de armas, etc, tá boa tá...

3 de maio de 2008 às 14:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É engraçado ver como se mantém, no mundo islâmico, um sistema de apartheid absoluto, muito mais rigoroso do que o sul-africano, mas com o qual ninguém se preocupa e que não gera boicotes ou acções de protesto.

É verdade,Harms.Basta ver,no contexto do comércio esclavagista dos séculos passados,os resultados práticos de tal tráfico:nas Américas mantiveram-se comunidades de dscendentes de africanos,ao passo que no Médio Oriente,na sequência da do negócio de escravos realizado pelos traficantes islâmicos sedeados em Zanzibar ou no Cairo,não chegaram até hoje vestígios assinaláveis da presença de negros sub-saharianos.Ou desapareceram por assimilação étnica ou por puro e simples genocídio.O que não deixa de ser um crime contra o ser humano.

3 de maio de 2008 às 16:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas uma coisa que me causa uma certa "espécie" é a forma como a civilização islâmica regrediu,a tal ponto que,hoje em dia,o Islamismo é sinónimo dos piores fantasmas as olhos dos ocidentais,e não só:violência fanática;terrorismo,suicida ou não;obscurantismo intelectual;opressão e repressão de direitos fundamentais;expansionismo religioso,e intolerância para com os "outros",os que são diferentes.

Custa a crer,que um povo,que no auge da sua história,na Idade Média,se podia gabar de ter como capital a mais bela cidade do Mundo conhecido:Bagdad,com a sua rede sanitária,os palácios,a fervilhante vida cultural,a grandiosidade das suas mesquitas,enfim...E,como foi afirmado por cronistas europeus,no século X,a biblioteca do Califa de Bagdad possuía à volta de 30.000 livros,enquanto as de Carlos Magno e do Imperador de Bizâncio ficavam-se pelos 1.000.É lamentável,no mínimo,que um povo que contribuiu com os seus conhecimentos nas áreas da Medicina,Astronomia ou Filosofia,enchendo de admiração e alguma inveja,os monges europeus,chegando estes,ao ponto de,ao publicarem os seus trabalhos,assinarem com pseudónimos árabes,julgando esse facto atribui maior autoridade intelectual.Profundamente influenciados pela Filosofia Grega clássica,os pensadores árabes tiveram o mérito de redescobrir Platão,Aristóteles e outros.

Pois.Mas isso foi na altura.A Idade de Ouro Árabe só pode ser estendida até ao século X,altura em que entram em cena os povos Turcos mongólicos,seus antigos servos,que tomam o poder no Médio Oriente,e substituem os Árabes como senhores.Depois disso,a história do povo Árabe caíu numa espiral de violência e fanatismo religioso,até aos dias de hoje.

3 de maio de 2008 às 17:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas uma coisa que me causa uma certa "espécie" é a forma como a civilização islâmica regrediu,a tal ponto que,hoje em dia,o Islamismo é sinónimo dos piores fantasmas as olhos dos ocidentais,e não só:violência fanática;terrorismo,suicida ou não;obscurantismo intelectual;opressão e repressão de direitos fundamentais;expansionismo religioso,e intolerância para com os "outros",os que são diferentes.

Custa a crer,que um povo,que no auge da sua história,na Idade Média,se podia gabar de ter como capital a mais bela cidade do Mundo conhecido:Bagdad,com a sua rede sanitária,os palácios,a fervilhante vida cultural,



Pois aí é que está. Trata-se dum pressuposto errado sobre o que é um nível civilizacional elevado - a ideia de que o desenvolvimento cultural, intelectual, artístico, arquitectónico, económico, político, traz naturalmente o humanismo, a tolerância, até uma certa brandura. Ora Bin Laden também é sofisticado... consta que é engenheiro, que foi treinado pela CIA e que sabe mexer-se no mundo da alta finança internacional. Atrasado é que ele não é. Mutatis mutandis, o mesmo se aplica à chamada «Idade de Ouro Islâmica»: lá avançada para a época, pode-se dizer que era - devido mais ao contributo científico de hindus, persas e gregos do que à «ciência islâmica», note-se - mas tolerante, liberal, humanista, quase nunca ou nunca o foi. Antes pelo contrário. Judeus, cristãos, zoroastristas e, sobretudo, pagãos (hindus incluídos em lugar de destaque) foram longa e pesadamente oprimidos pelos conquistadores muçulmanos, tratados nas suas próprias pátrias como pessoas de segunda, submetidas e aviltadas, «cafires» (infiéis) que foram transformados em «dimis» («protegidos», isto é, submetidos) e obrigados por isso a pagar o «jizia» (imposto destinado a fazer com que o não muçulmano se sinta subjugado ao muçulmano).

3 de maio de 2008 às 17:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo,ainda falas mal dos Cristãos...Olha que os imperadores bizantinos deram tudo,menos "a outra face",aos invasores,no caso,os árabes omíadas.No século VII,Constantinopla foi atacada por uma grande frota árabe,muito superior em número e qualidade,à marinha bizantina.O tempo e o número não jogavam a favor dos bizantinos,e tudo parecia perdido.
Eis que,para surpresa dos árabes,de dentro dos navios de Bizâncio,surgiu uma arma terrível e nova,que mudou o rumo do cerco a favor dos bizantinos:o "Fogo Grego".Esta arma era um preparado à base de nafta,lançado dos navios por uns tubos comprido por um sistema de sifões,saltamente inflamável e que,mesmo sobre a água,continuava a arder.O resultado foi uma tremenda derrota para os muçulmanos,que tão cedo não repetiram a proeza de atacar Constantinopla.Ao mesmo tempo,mas em terra,o exército árabe foi atacado junto aos muros da cidade,pelos aliados de Bizâncio,os Búlgaros,recém-chegados da Ásia Central,que puseram em debandada os muçulmanos.
Esta parte da História europeia era do teu conhecimento,Caturo?
Um artigo com interesse relativo a este tema:
http://stronghold.heavengames.com/sc/history/greekfire

Nota:Irónicamente,o "Fogo Grego" foi inventado por um sírio refugiado na Europa,engenheiro de profissão.

3 de maio de 2008 às 17:44:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Claro que os cristãos travaram várias batalhas com sucesso, ou então nem sequer estávamos a falar em Português...

Mas será que o motivo foi sempre a Cristandade, ou alguns combatiam independentemente disso, como no caso da Ibéria, em que o orgulho visigótico teve muita relevância no processo da Reconquista?

Já agora - Constantinopla acabou por cair perante os muslos, não foi?

3 de maio de 2008 às 18:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"A liberdade de expressão pode levar à liberdade de crença"

É aí que reside o perigo, se a gente começa a pensar... LOLOLOLOLOLOL!

4 de maio de 2008 às 01:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

""IMPORTANTE TEÓLOGO SAUDITA CONDENA LIBERDADE DE EXPRESSÃO""

Grande novidade!!! LOL

4 de maio de 2008 às 01:07:00 WEST  
Blogger Bernardo Kolbl said...

O contrário é que surpreenderia.
Raça macaca...

4 de maio de 2008 às 06:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

""IMPORTANTE TEÓLOGO SAUDITA CONDENA LIBERDADE DE EXPRESSÃO""

Aliás, já soa a disco partido.

4 de maio de 2008 às 09:59:00 WEST  

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