segunda-feira, abril 14, 2008

O FILME ISLÂMICO DE RESPOSTA AO FILME «FITNA»

Vale a pena dar uma vista de olhos ao vídeo do YouTube que pode ser encontrado aqui.

Raramente vi tamanha manifestação de imbecilidade em vídeo.
Ao contrário do que o muslo autor deste filme diz, Wilders não tira absolutamente nada fora do contexto, pelo contrário, e exemplifica a actualidade da violência alcorânica com exemplos da vida actual, mas exemplos a sério, e não imagens duma guerra que não é feita pelos Americanos por motivos religiosos (Iraque), pois que só a mais primária propaganda musla, ou esquerdista, é que pode continuar a chamar «cruzados» aos Ocidentais no Médio Oriente, isto depois de a nova Constituição iraquiana ser marcadamente mais islâmica do que a do laico Saddam Hussein.

Quanto à senhora que aparece no filme a falar da guerra, agora era preciso que o muslo que fez o vídeo mostrasse aquelas crianças a perpetrarem ataques suicidas...

No que respeita às primeiras imagens, são francamente as melhores e mais significativas: cenas de meia dúzia de soldados a espancarem dois ou três capturados pelas tropas inglesas em Bassorá, após o ataque a uma patrulha inglesa. Por aí se vê, aliás, como os bifes estão amolecidos... o mais seguro e apropriado era abater prontamente os atacantes da patrulha, não era estarem-se a divertir como se estivessem num qualquer cabaré da coxa.
Note-se, de passagem, que, depois de tanta queixa contra Israel, tanta queixinha, afinal os seus detractores não arranjam nenhuma imagem dos Judeus em acção contra os pobres palestinianos...
Já agora, onde estão afinal as mulheres e as crianças a serem chacinadas, em obediência ao Antigo Testamento? Pois, nicles...

De notar que a Bíblia é também intolerante, como o Islão, ou não pertencessem ambos os credos ao mesmo fundo semita monoteísta. O que realmente acontece é que o Islão é hoje uma força belicamente activa e motivadora, ao passo que ninguém anda a pôr bombas em nome da doutrina do Judeu morto na cruz, ou de qualquer outro judeu.

34 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo....a dimitude colaboracionista de alguns padres catolicos já chega ao ponto de entregarem aos responsaveis islamicos o dinheiro que os fieis catolicos dão nos ofertorios das missas, para ajudar a pagar A CONSTRUÇÃO DE NOVAS MESQUITAS NA EUROPA.....mas nem todos os catolicos estão nessa onda....alguns ainda vão tentando denunciar essas situações, como é o caso deste blog catolico integrista, que traduziu um artigo a esse respeito publicado numa revista:
http://cathcon.blogspot.com/2008/04/capuchin-raises-money-to-build-mosque.html
Será que é possivel maior dimitude do que esta Caturo?

Este post no mesmo blog, tambem é esclarecedor sobre a atitude da actual igreja catolica relativamente ao multiculturalismo....
http://cathcon.blogspot.com/2008/04/asylum-seekers-desecrate-catholic.html
é de realçar, no entanto, que nem sempre foi esta a atitude da Igreja Catolica. Este posicionamento profundamente multiculturalista da actual Igreja Catolica é em larga medida uma consequencia do Concilio Vaticano II na decada de 1960. Foi aí introduzido o conceito de ecumenismo e dialogo fraterno intereligioso em substituição do conceito de que a fé catolica é a unica verdadeira religião sendo tudo o resto idolatria que conduz à perdição. Até aí a igreja catolica aceitava todos os homens desde que se convertessem à fé catolica. Rejeitava aqueles que não o fizessem. O Universalismo da igreja estava restrito ao facto de aceitar que todos os homens se podiam salvar se se convertessem ao catolicismo. A igreja catolica era universalista apenas nesse sentido....aceitava a conversão ao catolicismo de homens de todas as raças e credos. No fundo a Igreja anterior ao Concilio Vaticano II defendia a extensão ao resto do mundo da matriz cristã europeia, e rejeitava a introdução na Europa de matrizes religiosas e culturais diferentes da matriz cristã europeia.
A partir do Concilio Vaticano II surgiu um novo e pernicioso conceito, o conceito de ecumenismo, que parte do principio que todas as religiões são validas e estão em pé de igualdade. O ecumenismo é o multiculturalismo da religião. A
A partir do momento em que abraçou o ecumenismo, a igreja catolica deixou de se considerar como a unica verdadeira religião, aceitando colocar-se ao mesmo nivel das religiões que anteriormente considerava barbaras e idolatras. Com isso perdeu a capacidade para se opor coerentemente, como durante seculos o fizera, ao avanço do Islão na Europa. Pois se agora, na sequencia do concilio Vaticano II, a igreja catolica tinha passado a achar, contrariamente ao que sempre defendera, que todas as religiões se encontravam no mesmo patamar de dignidade e verdade, devendo existir entre elas uma relação de fraterna convivialidade, que sentido faria a moderna igreja do Concilio Vaticano II combater a implantação do Islão, religião com a qual devem ser mantidas relações ecumenicamente fraternas, na Europa?
Se até ao concilio Vaticano II todos os cristãos eram irmãos, independentemente da sua etnia, a partir daí, com o ecumenismo igualizador das religiões, todos os homens passaram a ser irmãos, independentemente de serem ou não cristãos.
Daí que à face da doutrina do Concilio Vaticano II a Igreja tenha deixado de ter argumentos para se opor à imigração em larga escala do terceiro mundo para a Europa....o cristianismo deixou de ser a unica matriz aceitavel para passar a ser apenas mais uma matriz aceitavel entre muitas outras matrizes religiosas aceitaveis, oriundas de todos os pontos do mundo.
A Igreja anterior ao Concilio Vaticano II podia argumentar logicamente contra a destruição da identidade cristã da Europa, através da invasão deste continente por imigrantes de diversas matrizes culturais e religiosas, porque considerava na sua doutrina que a matriz cristã era a matriz suprema....na verdade considerava que era a unica matriz valida, e que todos os povos a deviam seguir.
Para essa igreja anterior ao Concilio Vaticano II aquilo que actualmente se designa por multiculturalismo seria considerado a destruição da identidade cristã da Europa, a unica valida e aceitavel na Europa à luz da doutrina catolica então vigente, e portanto algo a combater firmemente, como aliás a igreja o fizera ao longo de muitos seculos.
Eu não concordo contigo quando insistes em dizer que a atitude multiculturalista da igreja catolica actual é uma consequencia directa do que está escrito na Biblia. Estas atitudes actuais da igreja derivam muito mais da revisão profunda da doutrina catolica que foi feita no concilio Vaticano II. Aliás ainda há dias o lider da maçonaria portuguesa, o socialista Antonio Reis, dizia num programa de televisão, em que dialogava com um bispo da igreja portuguesa, que na opinião da maçonaria a igreja catolica que saiu do Concilio Vaticano II nada tem a ver com a Igreja catolica que existiu até esse concilio. E acrescentou que para a maçonaria a igreja anterior a esse concilio não era aceitavel mas a igreja actual até é aceitavel....

14 de abril de 2008 às 17:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A Igreja anterior ao Concilio Vaticano II sonhava com um mundo regido pela matriz cristã europeia, em substituição das restantes matrizes, que não eram verdadeiramente legitimas aos olhos de Deus....a igreja que saiu desse concilio passou a sonhar com um mundo em que ninguem deseja impor a sua matriz aos outros, convivendo todas as matrizes religiosas e culturais em paz e harmonia, porque todas são iguais em dignidade aos olhos de Deus. A Igreja actual abandonou o totalitarismo religioso de outrora, totalitarismo esse que era uma excelente vacina contra a introdução na Europa do virus do multiculturalismo.

14 de abril de 2008 às 18:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto ao teu primeiro parágrafo, é mais uma concretização da natural e mandatória subserviência cristã. Não seria surpresa para ninguém, se todos se lembrassem, sempre, do mandamento de dar a outra face.

No que respeita ao segundo... Como é que dizes que o multiculturalismo da Igreja é recente e depois confirmas que esta mesma Igreja sempre foi inclusiva de todas as etnias e raças? Não vês que vai dar ao mesmo?
Não vês que já Justino o Mártir, um dos doutores da Igreja, louvava, antes do século IV, a queda das fronteiras e a vivência conjunta de todos com todos, por cima das diferenças étnicas?

A diferença entre a linha pré-conciliar e a pós-conciliar (relativa ao Concílio do Vaticano II) só interessa aos cristãos e só incomoda os beatos intolerantes. Efectivamente, continuarem a condenar abertamente as outras religiões era fanatismo a mais.

Agora, para nós, nacionalistas, pouco interessa se mulatos, negros e amarelos são católicos, islamistas ou animistas. Se forem islamistas, é um bocado pior, se forem animistas, é o melhor, mas o que queremos sobretudo é que estas gentes não venham para a Europa. Neste contexto, o Cristianismo pré-conciliar disferiu um rude golpe na identidade europeia, porque levou e leva a que muitos queiram ver os não europeus integrados na Cristandade, e, por isso mesmo, no Ocidente, já que não distinguem uma coisa da outra.

Acreditar no papel da Igreja como salvadora da identidade europeia constitui pois uma perigosa e mui traiçoeira falácia.

14 de abril de 2008 às 18:15:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A Igreja actual abandonou o totalitarismo religioso de outrora, totalitarismo esse que era uma excelente vacina contra a introdução na Europa do virus do multiculturalismo.

Isso era não morrer da doença e morrer da «cura»...
O abandono do totalitarismo foi a melhor coisa que a Igreja fez. Se tivesse acontecido uns séculos antes, se calhar não havia tantos negros «civilizados», isto é, europeizados-cristianizados.

Ou seja, o imperialismo espiritual cristão só trouxe chatices.

14 de abril de 2008 às 18:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

a igreja mudou porque a europa e a mentalidade europeia mudou apos a 2 guerra mundial e o começo da propaganda multiracialista derivado do trauma dessa guerra.

Se o paganismo fosse a principal religiao, tambem mudaria.

14 de abril de 2008 às 18:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Só que o Paganismo nunca foi nem militantemente universalista nem doutrinalmente intolerante...

14 de abril de 2008 às 18:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Então e a conferência do pénéré ?

14 de abril de 2008 às 18:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ó pá, eu queria ver o video mas há qualquer coisa que não está bem
"The URL contained a malformed video ID"
Vê lá se consegues resolver o problema.

14 de abril de 2008 às 18:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O problema está já corrigido.

De qualquer modo, se não conseguires, tenta aqui:
http://uk.youtube.com/watch?v=rpiccERJaFk

E se mesmo assim não conseguires, faz uma busca pelo título, que é «Schism».

14 de abril de 2008 às 18:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo permita-me um reparo.
O paganismo sempre foi universalista e intolerante.
Os casos do imperio romano que era um imperio multicultural em que os romanos tinham tendencia a aderir a cultos estrangeiros.Já nesta altura a europa "amava o outro" e tudo que era diferente.
E tambem era intolerante,ou ja te esqueceste do massacre de muitos cristãos nas arenas ou na perseguição a mulheres que praticavam o culto ao deus baco?
Por isso não tente insinuar que as religiões pagãs de outrora é que eram boas porque não eram nem nunca o foram.
Porque é que achas que o cristianismo se espalhou rapidamente? E embora houvesse alguma resistencia em certos sitios a realidade é que a maioria da população europeia aderiu de livre vontade a essa nova fé com entusiasmo servindo o unico Deus todo poderoso.
A europa e o cristianismo são indicociaveis.
E sinceramnete o problema da Europa é mesmo a cada vez maior falta de fé nas pessoas em que a unica coisa que vêem é o materialismo e o consumismo absurdo.

14 de abril de 2008 às 19:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Em relação ao tópico só tenho a dizer que foi uma boa resposta ao "filme" desse holandes mal educado e desrespeitador das crenças alheias.
O islão é uma religião que tem os seus fanaticos tal como qualquer outra religião.Mas não é por isso que não seja uma religião de respeito e de paz.
Esse fanatismo contra o islão que o senhor tem só lhe fica mal,não se pode cair em fanatismos doidos.
Se é pagão como diz(o que duvido porque acho que esse fenomeno do paganismo tem mais a ver com influencias de filmes como o senhor dos aneis)tambem não gostaria que as suas crenças fossem constantemente difamadas sem razão.

14 de abril de 2008 às 19:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O Paganismo nunca foi universalista; a Roma pagã nunca foi intolerante.
O caro cibertertuliante confunde «universal» com «universalismo». É verdade que Roma era imperial, com tudo o que isso implicava de universal, mas não tinha, não teve nunca, uma ideologia que pregasse o amor ou algum tipo de coesão universal que fosse eticamente obrigatória.
Com o Cristianismo, sucede precisamente o oposto, já que esta doutrina oriental manda amar o outro tanto como a si mesmo, manda estar disposto a virar-se contra o próprio sangue em nome do amor universal, e, efectivamente, ensina o desprezo pelos laços de sangue em prol dos laços doutrinais.

O facto de Roma acabar por aceitar cultos estrangeiros, nunca obedeceu a qualquer mandamento ético, mas apenas a uma questão de conveniência política e imperial, ou militar,que, de resto, não alterou substancialmente o fácies da Romanidade Pagã.

Mais: Roma, a Roma tradicional, aristocrática, sempre foi adversa a estrangeiros, de tal modo que, em tempos antigos, só os santuários dos Deuses Nacionais podiam estar dentro das fronteiras da cidade. Lembrar, entretanto, como Catão fazia notar que os Romanos não gostavam de estrangeiros.

De resto, observe a sua própria contradição: então Roma adoptava os cultos estrangeiros e era afinal intolerante para com outras religiões? Qual delas escolhe?

A resposta é simples: Roma aceitava toda e qualquer religião, desde que esta não fosse nociva ao Estado. É o limite da liberdade mais perfeito que imaginar se possa, e que um milénio e tal mais tarde viria a ser defendido por um dos grandes pensadores da liberdade de pensamento e de expressão, John Locke.

Ora o Cristianismo, diferentemente de todos os outros credos, conspirava contra Roma e pregava o ódio aos Deuses e tradições nacionais. Claro que as autoridades tiveram de se defender de tal praga.
Aliás, se os cristãos eram assim tão oprimidos, porque será que não se iam embora do Império? Ninguém os impediria, antes pelo contrário.

Mas não - os cristãos não só não se iam embora, como muitos deles até iam de propósito para Roma, para melhor disseminar a sua subversão.

Note-se, entretanto, que até o Judaísmo foi tolerado pelas autoridades romanas.
E porquê?
Porque o Judaísmo, ao contrário do Cristianismo, não constituía ameaça à autoridade romana, não congregava multidões de miseráveis e de desgraçados a minar os alicerces de Roma.

Já agora, porque será que o Cristianismo foi igualmente perseguido na Índia, na China, no Japão, ao contrário do Budismo?
É que a doutrina de Jesus, ao contrário da de Buda, ia para destruir todas as outras, para incitar à rebelião ou pelo menos à subversão contra a ordem, e foi por isso que as autoridades orientais o souberam travar a tempo, como o filósofo Celso tinha previsto que um dia alguém faria.

14 de abril de 2008 às 19:47:00 WEST  
Blogger Caturo said...

na perseguição a mulheres que praticavam o culto ao deus baco?

Porque esse culto assumia contornos que se consideravam escabrosos e criminosos, com torturas e outros aviltamentos. Nunca o culto em si foi proibido, tanto que o Deus Baco continuou a ser adorado até ao fim da paganidade romana.


Porque é que achas que o cristianismo se espalhou rapidamente? E embora houvesse alguma resistencia em certos sitios a realidade é que a maioria da população europeia aderiu de livre vontade a essa nova fé com entusiasmo servindo o unico Deus todo poderoso.

Se isso fosse verdade, não teria sido necessário emitir tantas leis a castigar com a pena de morte os praticantes de rituais pagãos; e, claro, não teria havido os massacres que houve, tanto na Saxónia, em que o assassino Carlos Magno chacinou pelo menos um terço dos Saxões por estes terem recusado a conversão, como na Prússia, como na Lituânia, bem como as guerras que se deram na Escandinávia, no norte da Grécia também...

Tudo isto criou um clima de medo, de intimidação, que levou a que tribos pequenas aceitassem submeter-se à onda cristã, servida, antes de mais nada, pelo poder imperial romano, o que já não era dizer pouco. A Cristandade usou pois o Império Romano como plataforma para controlar o resto da Europa, tal como um vírus usa um corpo alheio para passar a outros.

De notar também que muitas das conversões aconteciam apenas ao nível do monarca; e a tribo, tendo de obedecer ao monarca, era colectivamente convertida, mesmo que não tivesse ideia nenhuma do que estava a acontecer.

E mesmo os que se converteram propositadamente, muitos deles fizeram-no por motivos que pouco ou nada teriam a ver com a doutrina cristã - sucedia simplesmente que o Deus que dava mais vitórias parecia mais sedutor a muita gente, e o Império Romano já tinha alcançado um estatuto invejável e muito cobiçado no que respeita a poderio militar e político.

Poderio militar e político, que, note-se bem, e nunca se esqueça, foi fundamentalmente construído por pagãos.

Os cristãos portaram-se assim como os vampiros, os parasitas, do mundo antigo.


A europa e o cristianismo são indicociaveis.

Nem o são, nem nunca o foram. Prova disso é que, quando o Cristianismo começou a perder terreno, a partir do Renascimento, a Europa começou a ascender à posição de senhora do mundo, levando de vencida todo o mundo islâmico.

14 de abril de 2008 às 19:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas não é por isso que não seja uma religião de respeito e de paz.

De submissão. Leia o significado de dimi e perceba que «Islão» significa «paz por submissão a Deus». No mundo islâmico, o não muçulmano tem menos direitos do que o muçulmano e tem de lhe estar subjugado. Se para si estar submetido a um muçulmano é que é «respeito e paz», bem, o problema é seu, mas a partir daí não tem qualquer moral para dizer o que é que fica bem ou mal seja a quem for...



Se é pagão como diz(o que duvido

O seu juízo de valor não tem qualquer validade, como já se demonstrou, quer pela sua tomada de posição sobre o assunto, quer pela sua carência de conhecimentos a respeito do tema.


porque acho que esse fenomeno do paganismo tem mais a ver com influencias de filmes como o senhor dos aneis)

Acha mal. É que esse filme nem sequer é pagão, mas mesmo que fosse... talvez devesse informar-se e descobrir que o novo paganismo começou a surgir no Ocidente quando ainda nem sequer havia cinema...


tambem não gostaria que as suas crenças fossem constantemente difamadas sem razão.

Pois, mas Wilders atacou o Islão com razão, com toda a razão e mais alguma, como já aqui foi demonstrado.
Quanto a difamação, foi o que você fez agora, neste tópico, contra a Romanidade, mas nem por isso eu o censurei ou exigi a sua morte.

14 de abril de 2008 às 20:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo disse...
No que respeita ao segundo... Como é que dizes que o multiculturalismo da Igreja é recente e depois confirmas que esta mesma Igreja sempre foi inclusiva de todas as etnias e raças? Não vês que vai dar ao mesmo?
Não vês que já Justino o Mártir, um dos doutores da Igreja, louvava, antes do século IV, a queda das fronteiras e a vivência conjunta de todos com todos, por cima das diferenças étnicas?
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Sendo um credo religioso de natureza totalitaria e com aspirações de dominio universal
o cristianismo pre conciliar era forçosamente multi etnico, já que aspirava a incluir no seu seio todas as etnias....mas não era multiculturalista porque culturalmente só aceitava verdadeiramente a matriz cristã europeia.
Há uma diferença entre ser multi etnico e ser multiculturalista.
Pode ser-se multietnico sem ser multiculturalista e sendo até anti multiculturalista.
Salazar, para dar um exemplo português, era até certo ponto multietnico mas não era multiculturalista. Culturalmente defendia a Portugalização da Africa mas de maneira nenhuma defendia a Africanização dos portugueses.
Não defendia uma partilha de culturas com os africanos, como gostam de dizer os multiculturalistas...defendia isso sim a adopção, na medida do possivel, da cultura europeia por parte dos africanos....daí a figura legal que existia nesse tempo do "africano assimilado a europeu"....que legalmente estava acima do africano que mantinha a sua cultura e modo de vida africanos.

14 de abril de 2008 às 20:09:00 WEST  
Blogger Silvério said...

"Porque é que achas que o cristianismo se espalhou rapidamente? "

Porque o paganismo foi tolerante. Foi um erro que não convem repetir.

14 de abril de 2008 às 21:09:00 WEST  
Blogger Silvério said...

"Porque é que achas que o cristianismo se espalhou rapidamente? E embora houvesse alguma resistencia em certos sitios a realidade é que a maioria da população europeia aderiu de livre vontade a essa nova fé com entusiasmo servindo o unico Deus todo poderoso."

Muito improvável, uma população acostumada a vários deuses, nunca poderia aderir de forma tão imediata a um deus único. Mesmo que o adorasse seria sempre como sendo mais um entre outros. Tal como hoje em dia os pagãos levam algum tempo até conseguirem ter uma concepção do mundo politeísta.

14 de abril de 2008 às 21:14:00 WEST  
Blogger Silvério said...

"Por isso não tente insinuar que as religiões pagãs de outrora é que eram boas porque não eram nem nunca o foram."

Isso é com cada um, as religiões pagãs não precisam que os cristãos achem que são bonzinhas, se fosse à espera disso...

E entre uma Europa não europeia e uma não europa que venha o diabo e escolha.

14 de abril de 2008 às 21:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo disse...

No tempo em que a Igreja catolica era de facto uma força poderosa, numa Europa de matriz cristã, nunca teria sido aceite a actual invasão da Europa por imigrantes de todo o mundo. O abandono por parte da Igreja Catolica, na sequencia do Concilio Vaticano II, da noção de superioridade espiritual do Ocidente cristão sobre o resto do mundo fortaleceu as teorias multiculturalistas que pregam a igualdade de culturas. Quer se goste quer não se goste a identidade europeia que existia antes do Concilio Vaticano II tinha uma matriz cristã....e considerava-se, a nivel da Igreja, que essa matriz era superior às outras, o que obviamente dificultava fortemente a aceitação de outras matrizes religiosas e culturais, tidas como inferiores, na Europa.
A partir do momento em que, com o advento do ecumenismo, no concilio Vaticano II, se abandonou essa noção de superioridade da identidade cristã europeia abriram-se as portas à adopção de outras matrizes religiosas e culturais,ou seja ao multiculturalismo, uma vez que estas deixaram de ser consideradas inferiores e passaram a ser consideradas como estando num pé de igualdade com a matriz cristã europeia. Ou seja, enfraqueceu-se a identidade europeia então existente e que era a identidade cristã.

14 de abril de 2008 às 22:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

No comentario anterior não foi o Caturo que disse.....fui eu.

14 de abril de 2008 às 22:31:00 WEST  
Blogger Silvério said...

"O abandono por parte da Igreja Catolica, na sequencia do Concilio Vaticano II, da noção de superioridade espiritual do Ocidente cristão"

Esse abandono foi uma consequência e não a causa do enfraquecimento da Europa. A igreja se se desvalorizou foi porque foi obrigada a isso e não porque o fez de livre vontade. Se não o tivesse feito o seu declínio teria sido muito mais acentuado.

14 de abril de 2008 às 23:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pode ser-se multietnico sem ser multiculturalista e sendo até anti multiculturalista.

Seja. Ora isso é ainda pior, porque, quando se trata apenas de multiculturalismo, ainda há possibilidade de retrocesso, porque o indivíduo, reconhecendo-se como pertencente a uma determinada raça, uma determinada linhagem, pode sempre retomar a sua herança, que sabe ser inteiramente sua.

Agora quando a misturada está instituída, quando há apenas uma cultura (seja essa cultura a «Portugalidade», a «Africanidade», a americanice, o Islão ou a Cristandade) para toda uma multidão de várias e desvairadas origens, os indivíduos que constituem esta multidão já não têm cabimento fora desta cultura mundialista que os criou, pelo contrário, são um produto dela. O mais provável é que nunca mais retornem a qualquer das várias heranças dos seus antepassados.

Uma demonstração disso mesmo acontece aliás diariamente: no nosso caso, português, por exemplo, se um indivíduo reclama uma herança lusitana, ou até dos Portucalenses de Mumadona, há sempre algum chico-esperto que lhe diz «Tu?... Ahah... já tens tanta coisa nessas veias, negro, judeu, mouro, fenício, cartaginês... mas quem é que pensas que és?»

Ora se isto é assim enquanto os Portugueses ainda são claramente europeus, o que não será com uma população muito largamente mestiçada...

15 de abril de 2008 às 01:22:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Porque o paganismo foi tolerante.

Tolerante e ingénuo. Os Japoneses, por exemplo, também eram pagãos, mas não foram na fita... orientais astutos, toparam aquilo que os missionários cristãos estavam a começar a fazer, é que até já tinham convencido um senhor feudal a destruir um templo nacional (xinto) e vai daí actuaram.

Os Romanos, pelo contrário, nem sequer tinham uma política de perseguição aos cristãos. Estas perseguições foram lançadas esporadicamente, devendo-se a decisões individuais de certos imperadores, nunca a uma linha de acção contínua ao longo da história do império.

15 de abril de 2008 às 01:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Muito improvável, uma população acostumada a vários deuses, nunca poderia aderir de forma tão imediata a um deus único. Mesmo que o adorasse seria sempre como sendo mais um entre outros.

Precisamente. Muitos romanos, especialmente soldados, adoravam Jesus dessa maneira - mais um Deus, e que, aparentemente, dava resultados.
Mal eles sabiam no que se estavam a meter. Suspeito que, do mesmo modo que muitos racionalistas europeus actuais não acreditam que o Islão queira mesmo submeter a Europa, porque tal mentalidade não cabe na visão do mundo racionalista, nem o racionalista céptico acredita que tal ideia exista mesmo e tenha grande poder, desse mesmo modo, dizia, muitos pagãos romanos não se aperceberam ou não acreditaram mesmo que o Cristianismo vinha para destruir todas as outras religiões, precisamente porque tal intolerância pura e simplesmente não cabia no entendimento do pagão romano comum, era algo completamente alienígena.

15 de abril de 2008 às 01:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E entre uma Europa não europeia e uma não europa que venha o diabo e escolha.

Correcto. Perante uma Europa «restaurada» e «salvaguardada» com base num reviver do Cristianismo puro e duro, diríamos: a operação foi um sucesso, mas o paciente morreu.

15 de abril de 2008 às 01:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ou seja, enfraqueceu-se a identidade europeia então existente e que era a identidade cristã.

Ou seja, que não era verdadeiramente europeia. E viva o «caos» que se lhe seguiu... pode ser que agora possamos fazer algo.

15 de abril de 2008 às 01:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Esse abandono foi uma consequência e não a causa do enfraquecimento da Europa. A igreja se se desvalorizou foi porque foi obrigada a isso e não porque o fez de livre vontade.

Muitíssimo bem lembrado, tinha-me esquecido de dizer isso, que é essencial. E, já agora, recordo também isto - muito antes desse concílio de 1960, já a encíclica Libertas Praestantissimum, do papa Leão XIII, datada de 20 de Junho de 1888, proclamava o seguinte:«Não é de modo algum permitido pedir, defender, ou acordar sem discernimento a liberdade de pensamento, de impressão, de ensino, de religiões, como sendo direitos que a natureza conferiu ao homem.»

Ou seja, já nesta altura a Igreja perdia poder a olhos vistos, mas não o aceitava. Demorou quase um século a perceber que não tinha mesmo força para travar o Movimento iniciado com o Renascimento...

Como diz o Povo, «quem é vivo sempre aparece». E a Europa, apesar de tanto Cristianismo, ainda não estava morta.

15 de abril de 2008 às 01:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo disse...

Ou seja, enfraqueceu-se a identidade europeia então existente e que era a identidade cristã.

Ou seja, que não era verdadeiramente europeia. E viva o «caos» que se lhe seguiu... pode ser que agora possamos fazer algo.

Terça-feira, Abril 15, 2008 1:33:00 AM

Tu já estás a tentar fazer algo....estás a tentar ajudar a retornar à identidade europeia pré cristã....a identidade pagã.
Mas se o paganismo não singrar, ou demorar demasiado tempo a singrar, a Europa vai ficar sem identidade religiosa definida....e portanto mais facilmente se vai tornar presa do Islão.
A existencia na Europa de uma identidade religiosa distinta do Islão foi durante muitos seculos uma salvaguarda contra as tentativas expansionistas deste.
Agora, com a identidade religiosa do mundo islamico intacta, mas com a Europa sem identidade religiosa definida, ou com uma identidade religiosa tibia, como é o caso da actual igreja catolica, torna-se mais dificil à Europa opor-se às tentativas expansionistas do Islão.
Será que sem o cristianismo, que no passado funcionou como a grande força unificadora dos europeus na luta contra o Islão, a Europa resistirá ao expansionismo islamico? Onde irá buscar a força espiritual para isso?

15 de abril de 2008 às 04:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo...esta é demais:
http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2004/07/22/wstat22.xml
A actual igreja catolica dimiesca até estatuas de santos já quer tirar das igrejas só para não ofender os muçulmanos, que nem sequer vêm essas estatuas porque não entram nas igrejas. E não é um santo qualquer...é o santo padroeiro de Espanha, conhecido como o MATAMOUROS. De facto noutros tempos a igreja lidava com a ameaça islamica cortando o mal pela raiz, ou seja cortando as cabeças aos mouros...mas agora das bandas da igreja só sai é desta m****.
Desta vez o povo espanhol protestou e lá tiveram que manter a contragosto a estatua do santo na igreja....

15 de abril de 2008 às 07:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Tinha-me esquecido de comentar esta parte dum dos teus comentários:
No tempo em que a Igreja catolica era de facto uma força poderosa, numa Europa de matriz cristã, nunca teria sido aceite a actual invasão da Europa por imigrantes de todo o mundo.

Não? Mas porque não? O que é que o impedia, já que as raças pouco ou nada interessavam à Igreja?

Aliás, é precisamente a Igreja, tanto a ala conservadora como a progressista, que está a trazer para a Europa mais e mais clérigos vindos do terceiro mundo, para colmatar a diminuição acentuada de europeus interessados em enveredar pelo sacerdócio cristão.

15 de abril de 2008 às 10:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Será que sem o cristianismo, que no passado funcionou como a grande força unificadora dos europeus na luta contra o Islão, a Europa resistirá ao expansionismo islamico? Onde irá buscar a força espiritual para isso?

Por isso é que se torna essencial divulgar, o mais possível, o facto de que o Islão significa submissão. Religiões há muitas, no Ocidente fervilha o mercado religioso das múltiplas alternativas, o credo de Mafoma está longe de sequer parecer ser a única solução espiritual para o europeu.

15 de abril de 2008 às 10:51:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Desta vez o povo espanhol protestou e lá tiveram que manter a contragosto a estatua do santo na igreja....

Mais uma vez, é no Povo que está a lucidez, a dignidade, o orgulho, enfim, a normalidade, e é na elite, neste caso, a religiosa, que se verifica a tibieza mais profunda, mais rasca, mais aviltante. É o fruto maduro, ou podre, de séculos e séculos de interiorização da moral cristã que manda amar o outro a todo o custo e dar a outra face ao agressor.

15 de abril de 2008 às 10:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo disse...
Tinha-me esquecido de comentar esta parte dum dos teus comentários:
No tempo em que a Igreja catolica era de facto uma força poderosa, numa Europa de matriz cristã, nunca teria sido aceite a actual invasão da Europa por imigrantes de todo o mundo.

Não? Mas porque não? O que é que o impedia, já que as raças pouco ou nada interessavam à Igreja?

A Igreja desse tempo pretendia expandir a sua influencia pelo mundo aculturando os povos não europeus à matriz cristã europeia. Daí até a igreja querer misturar na Europa os aculturados e os aculturadores ia um grande passo....

Na actualidade a Igreja definha na Europa e progressivamente torna-se cada vez mais uma igreja cuja força numerica vem dos paises do terceiro mundo....ou seja, torna-se cada vez mais numa igreja extra europeia. É só uma questão de tempo até haver um papa negro, ou azul ou ás bolinhas amarelas.....o que, se não quisermos ser primariamente racistas, até faz todo o sentido. De facto se é cada vez maior a percentagem de fieis não europeus, porque motivo não ha-de haver um dia um papa que não seja branco?
A igreja catolica, que no passado era uma instituição europeia, é hoje uma instituição universal onde o peso da componente europeia tem tendencia a diminuir progressivamente....talvez até seja por ter consciencia de que o seu futuro, em termos de recrutamento de crentes, está na America Latina e em Africa, e não na Europa, que a igreja se está a abrir tanto ao multiculturalismo. Talvez seja um simples mecanismo de preservação da sua propria existencia...

15 de abril de 2008 às 19:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A Igreja desse tempo pretendia expandir a sua influencia pelo mundo aculturando os povos não europeus à matriz cristã europeia. Daí até a igreja querer misturar na Europa os aculturados e os aculturadores ia um grande passo....

Nem por isso. A Igreja nunca teve problemas, que se saiba, com os negros que vinham parar à Europa. De lembrar entretanto que um dos clérigos cristãos mais famosos de Portugal, senão o mais, era mulato ou de ascendência mestiça, o padre António Vieira, tão celebrado, actualmente, pelos apologistas da mixórdia étnico-cultural.

Não creio pois que a Igreja tenha mudado de postura nesse caso. As condições é que eram outras.

15 de abril de 2008 às 19:55:00 WEST  

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