CÂMARA DOS LORDES INGLESA CRITICA A IMIGRAÇÃO MACIÇA EM CURSO
A imigração maciça teve «pouco ou nenhum impacto» no bem-estar económico dos Britânicos. Em alguns casos a sua contribuição foi até negativa, de acordo com um relatório do Comité de Assuntos Económicos da Câmara dos Lordes.
Neste documento, recomenda-se entretanto que se fixe um limite no número de estrangeiros que podem entrar no País, assim como restrições às políticas de reagrupamento familiar.
Os lordes opõem-se assim à opinião do governo trabalhista de que a imigração é boa para a economia, ao mesmo tempo que qualificam como «fundamentalmente imperfeita» a afirmação dos ministros de que os trabalhadores estrangeiros são necessários para evitar a falta de mão de obra no País.
No documento, que tem o título «O Impacto Económico da Imigração», os lordes pedem à administração britânica que estabeleça um limite «explícito» sobre a entrada de estrangeiros. Na sua opinião, alguns destes grupos - trabalhadores com poucos ingressos, minorias étnicas e jovens que desejam entrar no mercado laboral - podem sofrer com a concorrência dos imigrantes.
Advertem também que há um «perigo» de que a imigração contribua, com a procura de habitação, para o aumento dos preços imobiliários. Nesse sentido, o estudo critica o uso do Produto Interno Bruto (PIB) para medir a contribuição económica da imigração, porque tal uso é «irrelevante e enganador».
«A curto prazo, a imigração cria ganhadores e perdedores em termos económicos. Os maiores ganhadores são os imigrantes e os seus empregadores no Reino Unido», segundo diz o documento. O porta-voz do Interior do Partido Conservador, principal força da oposição, David Davis, assegurou que este estudo «derruba» os argumentos do governo.
Neste documento, recomenda-se entretanto que se fixe um limite no número de estrangeiros que podem entrar no País, assim como restrições às políticas de reagrupamento familiar.
Os lordes opõem-se assim à opinião do governo trabalhista de que a imigração é boa para a economia, ao mesmo tempo que qualificam como «fundamentalmente imperfeita» a afirmação dos ministros de que os trabalhadores estrangeiros são necessários para evitar a falta de mão de obra no País.
No documento, que tem o título «O Impacto Económico da Imigração», os lordes pedem à administração britânica que estabeleça um limite «explícito» sobre a entrada de estrangeiros. Na sua opinião, alguns destes grupos - trabalhadores com poucos ingressos, minorias étnicas e jovens que desejam entrar no mercado laboral - podem sofrer com a concorrência dos imigrantes.
Advertem também que há um «perigo» de que a imigração contribua, com a procura de habitação, para o aumento dos preços imobiliários. Nesse sentido, o estudo critica o uso do Produto Interno Bruto (PIB) para medir a contribuição económica da imigração, porque tal uso é «irrelevante e enganador».
«A curto prazo, a imigração cria ganhadores e perdedores em termos económicos. Os maiores ganhadores são os imigrantes e os seus empregadores no Reino Unido», segundo diz o documento. O porta-voz do Interior do Partido Conservador, principal força da oposição, David Davis, assegurou que este estudo «derruba» os argumentos do governo.
Querem lá ver que os lordes agora até dão razão ao BNP (pelo menos até certo ponto, embora possam estar, ou não, preocupados com as minorias étnicas)?...
Por outro lado, preparam-se os Tories para, como nos anos setenta, voltarem a encher-se com os votos da anti-imigração?
Enfim, dum modo ou doutro, as verdades ficaram ditas - é o luxo da democracia anglo-saxónica, em que os pontos de vista realmente opostos ao do sistema podem ser ouvidos e valorizados. Por cá, as elitezinhas me(r)diáticas fazem de conta que nem se pode duvidar do valor da imigração, «valor» este que é assim apresentado como facto adquirido e convenientemente indiscutível...
Enfim, dum modo ou doutro, as verdades ficaram ditas - é o luxo da democracia anglo-saxónica, em que os pontos de vista realmente opostos ao do sistema podem ser ouvidos e valorizados. Por cá, as elitezinhas me(r)diáticas fazem de conta que nem se pode duvidar do valor da imigração, «valor» este que é assim apresentado como facto adquirido e convenientemente indiscutível...
3 Comments:
Haja coragem em algum lado!
Saudações.
http://nacionalistas.wordpress.com/
"Por outro lado, preparam-se os Tories para, como nos anos setenta, voltarem a encher-se com os votos da anti-imigração?"
entao eles ja fizeram isso? E depois de chegarem ao governo tentaram parar a imigraçao ou foi um pouco como o Sarkozy?
"Por cá, as elitezinhas me(r)diáticas fazem de conta que nem se pode duvidar do valor da imigração, «valor» este que é assim apresentado como facto adquirido e convenientemente indiscutível..."
É a religiao do séc 21, religiao essa que nao se pode por em duvida. É tipo o que acontece nos paises Islamicos com o Islao e o que acontecia com o antigo Cristianismo.
entao eles ja fizeram isso? E depois de chegarem ao governo tentaram parar a imigraçao ou foi um pouco como o Sarkozy?
O Sarkozy também tenta, mas os conservadores bifes acabaram por ir deixando passar uns quantos imigras... assim devagarinho...
"Por cá, as elitezinhas me(r)diáticas fazem de conta que nem se pode duvidar do valor da imigração, «valor» este que é assim apresentado como facto adquirido e convenientemente indiscutível..."
É a religiao do séc 21, religiao essa que nao se pode por em duvida. É tipo o que acontece nos paises Islamicos com o Islao e o que acontecia com o antigo Cristianismo.
Precisamente. A mentalidade até é similar.
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