IGREJA DE COMPOSTELA QUERIA RETIRAR A ESTÁTUA DO «MATAMOROS» PARA NÃO OFENDER OS MUÇULMANOS
A Igreja de Santiago de Compostela, não querendo ofender os muçulmanos, preparava-se para remover a estátua do Matamoros, santo padroeiro do país, que se encontra na catedral de Santiago de Compostela, local que é considerado o terceiro mais sagrado de toda a Cristandade, a seguir a Jerusalém e a Roma. A imagem do santo cavaleiro a chacinar mouros* seria entretanto substituída por outra do mesmo santo mas apenas como peregrino...
Sintomático, muito sintomático.
Segundo o jornal «El Mundo», tal medida teria sido motivada pelo receio de que a bélica estátua pudesse atrair a ira do mundo árabe.
E a comunidade musla local apreciou a ideia... prontamente manifestou o seu agrado, saudando a atitude como «um passo em direcção à paz», segundo o presidente da Associação dos Estudantes Marroquinos em Santiago.
Posteriormente, as autoridades eclesiásticas vieram a público declarar que tal decisão fora cancelada devido à indignação popular.
Ou seja, mais uma vez se regista que é no Povo que está a lucidez, a dignidade, o orgulho, enfim, a normalidade, e é na elite, neste caso, a religiosa, que se faz sentir a tibieza mais profunda, mais rasca, mais aviltante. É, ou uma simples questão de cobardia, ou, «especula-se», o fruto maduro, e podre, de séculos e séculos de interiorização da moral cristã que manda amar o outro a todo o custo e dar a outra face ao agressor.
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* A estátua tem grande valor para os católicos de Espanha, sendo até honrada por uma cerimónia anual levada a cabo pelo monarca do país. Certa vez, o generalíssimo Franco ordenou ao seu general marroquino Mohamed ben Miziam del Qasim fazer este ritual, de oferenda, e alguns dos militares cobriram a base da estátua para evitar que Qasim visse as cabeças decapitadas dos seus compatriotas...
Sintomático, muito sintomático.
Segundo o jornal «El Mundo», tal medida teria sido motivada pelo receio de que a bélica estátua pudesse atrair a ira do mundo árabe.
E a comunidade musla local apreciou a ideia... prontamente manifestou o seu agrado, saudando a atitude como «um passo em direcção à paz», segundo o presidente da Associação dos Estudantes Marroquinos em Santiago.
Posteriormente, as autoridades eclesiásticas vieram a público declarar que tal decisão fora cancelada devido à indignação popular.
Ou seja, mais uma vez se regista que é no Povo que está a lucidez, a dignidade, o orgulho, enfim, a normalidade, e é na elite, neste caso, a religiosa, que se faz sentir a tibieza mais profunda, mais rasca, mais aviltante. É, ou uma simples questão de cobardia, ou, «especula-se», o fruto maduro, e podre, de séculos e séculos de interiorização da moral cristã que manda amar o outro a todo o custo e dar a outra face ao agressor.
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* A estátua tem grande valor para os católicos de Espanha, sendo até honrada por uma cerimónia anual levada a cabo pelo monarca do país. Certa vez, o generalíssimo Franco ordenou ao seu general marroquino Mohamed ben Miziam del Qasim fazer este ritual, de oferenda, e alguns dos militares cobriram a base da estátua para evitar que Qasim visse as cabeças decapitadas dos seus compatriotas...
3 Comments:
Também eles queriam retirar as cabeças de mouro do escudo da bandeira de Aragão.
Sempre o cristianismo a baixar as calças de cú para o ar ao senhor islão.
Bem lembrado.
ao menos alguém tem juizo.
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