A DILATAÇÃO DO ABISMO IDEOLÓGICO NA ÁREA DAS DIREITAS
A Alianza Nazionale de Gianfraco Fini colocou uma marroquina no parlamento europeu, fazendo assim jus à sua tão pretendida e pelos vistos merecida fama de «anti-racista». Isto ajuda a pôr em pratos limpos a questão das diferentes Direitas, para que não haja dúvida de que, no grande combate ideológico da contemporaneidade, que opõe quase todas as f(r)acções políticas aos Nacionalistas, a Direita anti-racial ou, o mais das vezes, «irracial», engrossa as fileiras que antagonizam o Nacionalismo autêntico.
Outras forças das Direitas europeias par(a )lamentares introduziram também marroquinos no Parlamento Europeu, incluindo o governo de Sarkozy, seja para acalmar a maralha antirra, seja por falta de consciência étnica.
O que quererá isto dizer? Que os eleitorados querem a Direita mais ou menos cosmopolita?
Não. Leia-se esta notícia da Novopress:
A Itália conheceu recentemente novas eleições e os resultados da área nacional não são de todo animadores.
O partido Destra-Fiamma Tricolore obteve 2.4% (885.229 votos), o que ficou muito aquém dos necessários 4% para permitir a entrada desta formação no parlamento.
Já a aliança entre a Forza Nuova-MIS não granjeou resultados melhores, muito pelo contrário, dado que esta formação não foi além dos 0.3% (108.887 votos).
A grande vencedora nestas eleições foi a Lega Nord que passou de 4.5% a 8.5%, mais de três milhões de votos. Com uma campanha que muitos qualificaram de “racista, etnicista e intolerante para com o Islão e a imigração”, a Lega Nord recuperou a sua base eleitoral alcançada em 1996. Há que ter em conta que esta formação identitária padana só apresentou candidatos no norte da Itália.
Outras forças das Direitas europeias par(a )lamentares introduziram também marroquinos no Parlamento Europeu, incluindo o governo de Sarkozy, seja para acalmar a maralha antirra, seja por falta de consciência étnica.
O que quererá isto dizer? Que os eleitorados querem a Direita mais ou menos cosmopolita?
Não. Leia-se esta notícia da Novopress:
A Itália conheceu recentemente novas eleições e os resultados da área nacional não são de todo animadores.
O partido Destra-Fiamma Tricolore obteve 2.4% (885.229 votos), o que ficou muito aquém dos necessários 4% para permitir a entrada desta formação no parlamento.
Já a aliança entre a Forza Nuova-MIS não granjeou resultados melhores, muito pelo contrário, dado que esta formação não foi além dos 0.3% (108.887 votos).
A grande vencedora nestas eleições foi a Lega Nord que passou de 4.5% a 8.5%, mais de três milhões de votos. Com uma campanha que muitos qualificaram de “racista, etnicista e intolerante para com o Islão e a imigração”, a Lega Nord recuperou a sua base eleitoral alcançada em 1996. Há que ter em conta que esta formação identitária padana só apresentou candidatos no norte da Itália.
Os bons resultados de certos partidos «irraciais» terão pois mais a ver com uma questão de voto útil, ou seja, na escolha de quem, prometendo travar a imigração, se encontra mais perto do poder, isto é, tem mais probabilidades de o conseguir fazer.
Independentemente disso, as hostes que pugnam com firmeza e persistência pela salvaguarda da identidade europeia fazem o seu caminho e avançam, numa corrida contra o tempo, contra a demografia e contra os poderes instituídos.
A Lega Nord segue marcha, erguendo bem alto o estandarte hiperboreal do «Sol Alpino» (o signo a verde, comum a vários pontos da Europa Árica)
7 Comments:
O Gianfranco Finni até queria, há uns tempos atrás que o Islão começasse a ser ensinado nas escolas italianas...é realmente um ex neofascista islamofilo. Hoje em dia ele apresenta-se como sendo de centro direita e já não se apresenta como neo fascista, como sucedia há alguns anos atrás. A Aliança Nacional, o partido de Finni, faz agora parte do novo e abrangente partido de Berlusconi, formado pouco antes das eleições. A este partido aderiu tambem a facção da extrema direita radical chique de Alexandra Mussolini, que se apresenta sempre como adepta do fascismo, contraria à imigração dos paises do terceiro mundo e que até já tem surgido a empunhar bandeiras com a cruz celtica em publico. Portanto no Partido vencedor das eleições tambem há nacionalistas, se se considerar que a Alexandra Mussolini é nacionalista.... pelo menos fascista ela diz sempre que é....
A Liga do Norte tem a desvantagem de ser regionalista atentando assim contra a unidade nacional de Italia. Tem a vantagem de não se reclamar, mais ou menos explicitamente, do fascismo de Mussolini, como sucede com os grupos à direita do partido de Berlusconi...que gostam de, ainda hoje, andar de camisa negra, braço estendido, dar vivas ao Duce etc.
Depois espantam-se de não obter resultados significativos....
Agora, talvez a comunicação social deixe de se referir ao senhor Fini como neofascista e passe a catalogá-lo como democrata conservador ou coisa do género.É a adaptação ao espírito do tempo.
Já antes destas eleições, quando a Aliança Nacional de Finni ainda não se tinha integrado neste novo partido de Berlusconi e era um partido autonomo, a Aliança Nacional pertencia ao Partido popular europeu, a que pertencem tambem o CDS e o PSD no parlamento europeu. A Aliança Nacional não pertencia ao grupo europeu mais á direita, a que pertencia a Alexandra Mussolini e que integrava entre outros a FN de França. Há bastante tempo que a Aliança Nacional se vem deslocando para o centro direita standard na Europa.
Desde quando o fascismo é Nacionalismo.
Nunca o foi... o Fascismo é imperialista e considera que o Estado é que cria a Nação, ao passo que o Nacionalismo afirma precisamente o contrário: a Nação precede o Estado, o Estado só existe para servir a Nação, e os impérios não devem existir, porque cada Povo deve ser soberano na sua própria terra.
Padania is not Italy!
Enviar um comentário
<< Home