sexta-feira, dezembro 14, 2007

UM PRETENSO LEÃO NA PELE DE CORDEIRO A FAZER-SE DE VÍTIMA...

Hamza Yusuf é um especialista do Islão estabelecido nos EUA que tem fama de moderado, tendo entretanto apoiado a administração Bush (a ponto de lhe chamarem «o animal de estimação muçulmano de Bush»), ouvido como conselheiro do governo britânico e por este considerado como adverso à radicalização.

O protótipo do muslo bem integrado, portanto.

Ora este indivíduo afirma que a culpa do problema legal que certa professora inglesa teve no Sudão por causa dos seus alunos darem o nome de Maomé a um boneco, esta culpa é dos Ocidentais: «por mais irracional e retrógrada que a reacção de Cartum possa parecer, é todavia mais um exemplo de alguns muçulmanos a mostrarem-se assertivos exercendo um pouco de autoridade perante a imensa chacina da hegemonia ocidental na região.»

Ou seja, os Ocidentais são uns malandros opressores e vai daí é preciso vingar a afronta numa desgraçada duma docente, que, por tara ideológica ou ingenuidade, resolveu ir dar aulas num país islâmico. Bela gratidão, é assim mesmo...

Afirma, efectivamente, que o Ocidente anda a massacrar milhares de muçulmanos em todo o mundo, nomeadamente no Iraque, na Palestina, em Caxemira e na Tchetchénia.

Ora no Iraque, a matança de civis inocentes é cometida propositadamente por muçulmanos, em diversos actos terroristas.
Na Palestina, Israel defende-se como pode contra a violência islâmica, que quer eliminar o Estado Judaico, e neste aspecto Robert Spencer do Jihad Watch é pertinente em lembrar que nunca Hamza Yusuf criticou as palavras de incitação ao genocídio de todos os Judeus proferidas por clérigos muçulmanos na Televisão da Palestina a 13 de Outubro de 2000: «Não tenham piedade dos Judeus, matem-nos em toda a parte...», isto além da propaganda igualmente genocida do Hezbollah, que em 1992 declarou «guerra aberta até à eliminação de Israel e até à morte do último judeu à face da terra
Em Caxemira, o terror islâmico tenta eliminar de vez toda e qualquer presença hindu no território, para que depois os políticos islâmicos façam a sua parte, que é exigir um referendo no território de modo a que a Índia seja obrigada a dar-lhe independência - pudera: primeiro mata-se ou afugenta-se os hindus, depois, quando a população é maioritariamente islâmica, vai-se a votos... o descaramento é, além de infantil, particularmente assassino e usurpador. E note-se: tudo isto nada tem a ver com Ocidentais, o que só mostra que afinal a razão da «justa indignação violenta» dos coitadinhos de Alá não tem só a ver com o Ocidente...
Na Tchetchénia, a Rússia já tinha largado o território, até que, percebendo que esta nação controlada pelo Islão era foco difusor do terrorismo islâmico em toda a região do Cáucaso, para lá retornou em força.


Enfim, este «moderado» tem a escola toda da sonsice coitadista, o que não admira, visto que, há uns anos, afirmou: «Há tempos em que tens de agir como um cordeiro para no futuro poderes ser como um leão
Está bem de acordo com o procedimento islâmico: andar de bolinha baixa quando se é fraco e roncar de grosso, agredindo se necessário, depois de se ter alcançado uma posição de força.