DISCRIMINAÇÃO RACIAL É OFICIAL NA ÁFRICA DO SUL
Pretória, 05 Set (Lusa) - A Câmara Municipal de Tshwane (novo nome da área metropolitana de Pretória) deixou de adquirir produtos e serviços a fornecedores brancos, mesmo pagando mais pelos mesmos produtos a empresas detidas por negros, denunciou hoje o jornal afrikaans "Beeld".
Segundo a publicação, uma ordem de serviço emitida em 06 de Agosto pelo gerente municipal de Tshwane, Kiba Kekana, proíbe os serviços de compras do município de adquirem produtos de valor inferior a 30 mil randes (3.100 euros) a firmas que pertençam a empresários brancos.
Fontes do município, que é controlado pelo Congresso Nacional Africano (ANC), confirmaram a existência da ordem de serviço e, segundo uma fonte do departamento de compras que pediu para não ser identificada, nas últimas semanas a Câmara tem mesmo pago mais pelos produtos adquiridos a empresas detidas por africanos para respeitar as ordens.
Num dos fornecimentos citados pela fonte do "Beeld", o município gastou mais 6.000 randes numa aquisição feita a uma empresa que obedece às especificações superiores do que teria de pagar se comprasse a um dos fornecedores tradicionais.
A alegada marginalização dos brancos é feita, ao que tudo indica, com base na legislação conhecida por Black Economic Empowerment (BEE), que tem por objectivo reequilibrar a economia através mecanismos legais que beneficiem os empresários e profissionais de raça negra que foram descriminados nos tempos do "apartheid".
Entre as medidas introduzidas pelo BEE, há a obrigatoriedade de todas as empresas a operar na África do Sul terem 25 por cento do seu capital nas mãos dos sul-africanos negros. As novas admissões nas empresas devem também privilegiar sempre os candidatos negros (ou indianos) relativamente aos candidatos brancos com idênticas qualificações académicas e profissionais, e os organismos estatais devem sempre privilegiar os fornecedores não-brancos em concursos ou compras no mercado interno.
Reagindo ao que está a acontecer na Câmara Municipal da capital, Natasha Michaels, chefe da bancada parlamentar da Aliança Democrática (AD, na oposição), disse que a legislação não foi criada para marginalizar os brancos da economia, mas para reequilibrar os pratos da balança que anteriormente pendiam sempre a favor dos brancos.
"As novas regras vão apenas criar novos desequilíbrios", salientou Michaels.
Por seu turno, a Frente da Liberdade, partido da oposição de inspiração afrikaner, acusou a Câmara Municipal de Tshwane de "racismo escandaloso".
"O ANC está a ultrapassar todas as barreiras do razoável. Isto tem tudo a ver com ideologias e mesmo as pessoas que trabalham duramente para sobreviver estão agora a sofrer em consequência da raça", referiu Conrad Beyers, vereador eleito pela Frente da Liberdade.
O presidente da Câmara recusou-se até agora a comentar a questão.
Segundo a publicação, uma ordem de serviço emitida em 06 de Agosto pelo gerente municipal de Tshwane, Kiba Kekana, proíbe os serviços de compras do município de adquirem produtos de valor inferior a 30 mil randes (3.100 euros) a firmas que pertençam a empresários brancos.
Fontes do município, que é controlado pelo Congresso Nacional Africano (ANC), confirmaram a existência da ordem de serviço e, segundo uma fonte do departamento de compras que pediu para não ser identificada, nas últimas semanas a Câmara tem mesmo pago mais pelos produtos adquiridos a empresas detidas por africanos para respeitar as ordens.
Num dos fornecimentos citados pela fonte do "Beeld", o município gastou mais 6.000 randes numa aquisição feita a uma empresa que obedece às especificações superiores do que teria de pagar se comprasse a um dos fornecedores tradicionais.
A alegada marginalização dos brancos é feita, ao que tudo indica, com base na legislação conhecida por Black Economic Empowerment (BEE), que tem por objectivo reequilibrar a economia através mecanismos legais que beneficiem os empresários e profissionais de raça negra que foram descriminados nos tempos do "apartheid".
Entre as medidas introduzidas pelo BEE, há a obrigatoriedade de todas as empresas a operar na África do Sul terem 25 por cento do seu capital nas mãos dos sul-africanos negros. As novas admissões nas empresas devem também privilegiar sempre os candidatos negros (ou indianos) relativamente aos candidatos brancos com idênticas qualificações académicas e profissionais, e os organismos estatais devem sempre privilegiar os fornecedores não-brancos em concursos ou compras no mercado interno.
Reagindo ao que está a acontecer na Câmara Municipal da capital, Natasha Michaels, chefe da bancada parlamentar da Aliança Democrática (AD, na oposição), disse que a legislação não foi criada para marginalizar os brancos da economia, mas para reequilibrar os pratos da balança que anteriormente pendiam sempre a favor dos brancos.
"As novas regras vão apenas criar novos desequilíbrios", salientou Michaels.
Por seu turno, a Frente da Liberdade, partido da oposição de inspiração afrikaner, acusou a Câmara Municipal de Tshwane de "racismo escandaloso".
"O ANC está a ultrapassar todas as barreiras do razoável. Isto tem tudo a ver com ideologias e mesmo as pessoas que trabalham duramente para sobreviver estão agora a sofrer em consequência da raça", referiu Conrad Beyers, vereador eleito pela Frente da Liberdade.
O presidente da Câmara recusou-se até agora a comentar a questão.
Então mas afinal... o racismo não tinha acabado na África do Sul?...
O apartheid terminou, alegadamente, em 1994... e é agora que o governo, de negros, resolve implementar medidas para «compensar os desiquilíbrios» gerados numa época cada vez mais distante?...
Aguardo, muitíssimo bem sentado, as reacções de condenação internacional...
6 Comments:
Os negro sofreram munto durante o racismo e é justo que agora os branco paguem o que roubaram antes.
Roubaram? Os brancos constroiem e a pretalhada a seguir chega, diz que é deles e destrói tudo! Passados uns anos, depois de comerem o gado e o milho todo, ficam sentados a xuxar no dedo, à espera que o BRANCOS os vão salvar..porque os manos blacks são os primeiros a fugir do "barco"! Aconteceu no ZAIRE, na RODÉSIA, em Angola... o Branco é mau mas é sempre ele que lhes vai lá dar atenção.. e já com os árabes e muçulmanos é a mesma palhaçada! É mano é mano...mas a "massa" é para ficar "debaixo do colchão"!
Mas quem acreditava que os negros iam cumprir os acordos, foi muito ingénuo.
Rodésia e agora a Africa do Sul.
Pouco faltara para que a Africa do Sul, fique igual aos outros, e venha pedir auxilio aos paises brancos , com o discurso dos coitadinhos.
Os pretos sabem bem aproveitar a fraqueza do politicamente correcto, e viver da ajuda, como fazem na Europa.
Para que trabalhar, se existe alguém que os sustenta, e desculpa os seus crimes.
Visigodo
A iminvasao africana e o maior desastre socio-economico para qualquer pais....
A Africa do Sul tem os dias contados, e uma questao de tempo!
Miazuria (Miguel Angelo Jardim)
Os negro sofreram munto durante o racismo e é justo que agora os branco paguem o que roubaram antes
O que é estranho é que não venha ninguém protestar contra essa justiça racial... então mas afinal há legitimidade em privilegiar as pessoas pela sua racialidade ou não?...
Efectivamente, ou se prova que os empresários brancos roubaram alguma coisa aos negros, em concreto, individualmente, ou então há aqui um parcialismo racialista cuja impunidade social e me(r)diática no Ocidente tem muito que se lhe diga...
mas os brancos roubaram o quê?
tanta estupidez junta até mete nojo. os brancos tanto roubaram que quando os limpara no zimbabwe agora esta tudo a morrer a fome
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