quarta-feira, setembro 05, 2007

DIMITUDE JUDAICA PARA COM A TURQUIA?

Não é só no seio dos Ocidentais que se demonstra uma excessiva, por vezes suicidária, boa vontade para com alienígenas eventualmente hostis. Também a Judiaria está infectada com esse vírus, o qual, em certos casos, pode misturar-se com uma visão talvez dogmática e estreita do que serão os reais interesses judaicos.

Assim, parece que há demasiadas forças judaicas a apoiar a Turquia, mesmo sendo este país cada vez mais islâmico e anti-judaico.

Efectivamente, há uma crescente disseminação de anti-sionismo na Ásia Menor, processo este do qual foi episódio notório o grande sucesso, no país, do filme «Vale dos Lobos», a película mais cara alguma vez realizada na Turquia, que narra uma história de guerra no Iraque em que um médico americano judeu desmembra iraquianos assassinados por soldados norte-americanos para vender os seus órgãos em mercados de órgãos judaicos. O primeiro-ministro Recep Erdogan, além de não condenar este filme, ainda o justificou.

Enquanto isso, várias organizações judaicas nos EUA – a ADL (Liga Anti-Difamação), a JINSA (Instituto Judeu para os Assuntos da Segurança Nacional), o Comité Judeu Americano, a B’nai B’rith - fizeram pressão para que o Congresso norte-americano e o Senado não reconhecessem o genocídio arménio, isto é, a matança dos Arménios por parte dos Turcos, ocorrida nas primeiras décadas do século XX. Estes grupos argumentaram que não queriam pôr em perigo a segurança da pequena comunidade judaica na Turquia (estranho, afinal os Turcos sempre podem ser intolerantes para com os Judeus, ao contrário do mito da tolerância turca tão disseminado pelos próprios grupos judaicos em causa), bem como as relações estratégicas entre o país de Erdogan e Israel.
Quando a ADL foi forçada, de certo modo, a reconhecer o genocídio perpetrado pelos Turcos contra os Arménios (mas não apoiou a resolução no Congresso e no Senado), o governo turco começou a pressionar Israel para que demovesse a citada organização judaica de manter o reconhecimento de que tal crime histórico foi de facto um genocídio. O então ministro dos negócios estrangeiros (hoje presidente da república…) Abdullah Gul afirmou que o seu país sabia que o governo israelita não era culpado pela acto da ADL, mas que estava fortemente desapontado porque o Estado judaico podia ter feito alguma coisa para evitar o que a ADL declarou. Israel chegou a estar realmente preocupado com a possibilidade de se instalar uma crise diplomática com a Turquia.

Tem realmente graça que boa parte da Judiaria organizada goste de exibir ostensivamente a sua indignação relativamente a qualquer negação do chamado holocausto, mas se borrife para os genocídios que vitimam outros povos…

Para além desta desavergonhada hipocrisia, a postura judaica pró-turca também dá uma aparência de miopia política de quem não quer ver a realidade, ou de esperança mais ou menos abandalhada de quem pensa ainda poder «aguentar a situação» de maneira a que «as coisas se ajeitem», de maneira a que os Judeus consigam manter na Ásia Menor um aliado estratégico importante, intenção esta que pode muito bem estar por trás da pressão norte-americana para a integração da Turquia na União Europeia. A maior parte da hoste judaica atem-se talvez ao falso mito da tolerância otomana para com a comunidade judaica, distorção histórica que se comprova pela observação dos factos mencionados no artigo original (clicar na frase colorida do segundo parágrafo).

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mas isso faz parte da verdadeira natureza dos judeus:primeiro eu, depois eu e a seguir também eu.
Mais uma prova que os judeus não olham a meios para atingir fins.
Será que afinal os judeus e muçulmanos são assim tão inimigos?
Como no passado, que andaram de mãos dadas, hoje quem sabe.

Visigodo

5 de setembro de 2007 às 17:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Visigodo, prque é a extrema direita tão avessa aos Judeus?

5 de setembro de 2007 às 19:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

They sworn to destroy our race! Muitos têm isto como dogma.

6 de setembro de 2007 às 00:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os "eleitos" sempre conspiraram contra as outras raças.
Pondo-se sempre a cima de tudo e todos.
Não é a extrema direita que é avessa aos judeus, mas sim o resto da humanidade, ao longo dos tempos.
Como não à fomo sem fogo.
Quem é que inventou a inquisição?
De certeza que não foi nenhum politico de extrema direita.

Visigodo

6 de setembro de 2007 às 13:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Lá está o "visigodo" a espalhar a sua verdade.

6 de setembro de 2007 às 15:41:00 WEST  
Blogger Silvério said...

A pergunta que eu queria ver respondida é porque é que as pessoas tem este interesse quase voyeurista e intriguista pela extrema direita.

Recordam-me o período da infância e quando fico nostálgico fico curioso. :)

7 de setembro de 2007 às 00:12:00 WEST  

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