NOVOS TEMP(L)OS PARA A GRÉCIA
Como se pode ver neste vídeo, está bem vivo o intuito de edificar novos templos na Hélada, em honra das Deidades helénicas, pela restauração da Religião Nacional Grega.
Tal como nos alvores da Civilização Ocidental a Grécia foi o farol do Pensamento, agora, no dealbar do novo milénio, poderá ser a primeira nação europeia a fazer brotar do seu solo novos testemunhos da Luz Divina.
Tal como nos alvores da Civilização Ocidental a Grécia foi o farol do Pensamento, agora, no dealbar do novo milénio, poderá ser a primeira nação europeia a fazer brotar do seu solo novos testemunhos da Luz Divina.
Coincidência ou não, registaram-se recentemente situações extraordinárias neste país, que me foram narradas por um correligionário. Passo a citar, a itálico, o que me foi transmitido:
Quando o fogo estava a chegar ao sítio sagrado de Olímpia as pessoas abandonaram as suas casas e capelas (!) para salvar o santuário. Mas isso não chegava e tentaram em vão lutar contra as chamas que deflagravam o museu. No entanto, quando as chamas acabaram por morrer, olharam para o museu e os vidros estavam derretidos e as pedras negras, mas por dentro tudo estava intacto e nem as estátuas mais delicadas tinham derretido.
Entretanto, o fogo chegava ao sítio de Olímpia propriamente dito. Também aí as pessoas lutavam sem conseguir fazer nada e nem o sistema de prevenção com chuveiros parecia adiantar. Uma parte de Olímpia ardeu, mas assim que o fogo chegou ao santuário, ao bosque sagrado e ao estádio as chamas morreram subitamente, novamente sem explicação: o fogo ardia poderoso, os homens nada estavam a fazer que não estivessem antes e ainda havia muitas árvores para arder, mas simplesmente o fogo se apagou! Isto até já deu na televisão e ninguém tem explicação.
Pelos vistos também aconteceu nos outros santuários... Se isto não é o dedo dos Deuses então não sei o que é, porque as capelas, casas, corrais e até pessoas nada puderam contra as chamas, mas o fogo também nada pode contra os santuários.
Quem mo disse garante que os Deuses estão a retornar.
A meu ver, os Deuses nunca se foram embora, os olhos das massas humanas europeias é que se cobriram de certa fuligem doentia, feita de intimidação, de mixórdias culturais e de manhas engendradas por certas elites, que aproveitaram a ingenuidade e tolerância dos povos do Ocidente para semear no seu seio um veneno alienígena, um vírus desconhecido e umas quantas cortinas de fumo; e, agora, verifica-se um despertar gradual e lento, mas progressivo, do Ocidente, que, a pouco e pouco, desde o Renascimento, tem vindo a distanciar o Europeu relativamente à matriz doutrinal judaico-cristã e a aproximá-lo das suas raízes áricas.
Tal como uma vítima de amnésia em recuperação, o Ocidente vai reconstituindo em si o que no passado foi esquecido; e o auge deste despertar é precisamente a reconstrução das pontes para o Alto, ao encontro do centro e vértice superior da herança espiritual ocidental, a saber, o culto às Deidades ancestrais.
46 Comments:
Também já tinha pensado o quanto estranhos são estes fogos na Grécia até pela sua posição geográfica de estar num dos limites da Europa.
Que sejam pois a Gondor da Europa e que o seu exemplo sirva para despertar nos nossos corações o desejo de resistir e restaurar.
Não era mais fácil os deuses terem impedido o deflagrar dos fogos?
Isso supostamente seria o omnipotente deus dos cristãos. Se ele não detestasse todo o tipo de vida.
Reconhece-se generalizadamente que vale a pena valorizar o homem. A literatura clássica disse tudo que de mais importante há para dizer sobre o homem. Importa ler e reler e divulgar os textos que os copistas dos mosteiros reproduziam dos originais gregos e latinos para serem estudados nas escolas monacais e catedrais, ao longo da Idade Média. A cultura clássica não estava perdida: a Igreja manteve-a; os humanistas, desde Petrarca a alguns Papas do Renascimento, divulgaram-na; a imprensa, reinventada no século XV, difundiu-a.
O humanismo é de origem pagã. Mas há um outro humanismo dito cristão - humanismo integral.
A função simbólica dos números e outros elementos é anterior ao cristianismo. António Vieira não os ignorava e no modo como os utilizou revelava intencionalidade. Conhecia e admirava os poetas e filósofos gregos e romanos que cita amplamente; e recorde-se a importância que tinham para ele as profecias, sobretudo as do Bandarra.
É certo que o padre António Vieira recorria ao processo da leitura cabalística, tanto dos números como das palavras - talvez o caso mais conhecido seja o da interpretação do advérbio «non», que considerava com símbolo da totalidade, porque tem três letras, e se pode ler do fim para o princípio e ao invés, o que significaria a expressão da infinitude.
E os desenhos do padre António Vieira(?)
São mesmo estranhos, com a sua vida própria...
Seriam Pentáculos? - Pentagramas não serão, certamente.
Claro o Padre António Vieira, como é conhecido, foi grande impulsionador das tretas do Quinto Império introduzidas pelo Bandarra, mas isso não anula o facto das Crónicas do Bandarra terem um amplo sentido anticlerical.
Quanto às contabilidades esotéricas, é normal o cristianismo fazer disso tudo uma grande salada, como faz com tudo o resto.
Eu sou Cristão e Católico mas apesar de tudo acho que o nosso paganismoo ou a nossa "arianidade" nunca morreu.
Aliás acho que isso é tão importante quanto o próprio Cristianismo. O Cristianismo, pelo menos na Europa, fundiu-se com o Paganismo de tal modo que o Cristianismo passou a ser a imagem da Europa. É esse Paganismo que faz com que Roma seja a cidade Papal. É também esse Paganismo que vive apenas em nós Europeus e é por isso (não por racismo) que eu enquanto Católico me identifico mais com um Luterano Dinamarquês ou um Sérvio Ortodoxo do que com um Católico Inca ou Angolano.
O Paganismo nunca morreu. E não morrerá enquanto a Europa se manter Cristã e enquanto a(s) Igrejas Cristãs forem mais viradas para os Europeus do que para os novos povos. Isso só trará a indefinição á Europa e um retrocesso na sua identidade. Se a Igreja se afastar da Europa a Europa correrá grande perigo... pois no fundo o Cristianismo (principalmente antes do Concílio Vaticano II) está intrínsecamente ligado ao Paganismo. Os Pagãos não morreram, adaptaram-se.
Pelo menos é isso que parece. O paganismo continua a notar-se porque é intrínseco aos europeus e a quase todos os povos. O monoteísmo é apenas revestimento e mesmo assim disfarça muito mal e se pudesse já tinha acabado com o paganismo, só que a suas esterilidade não o permite.
Mas seguramente o padre António Vieira foi insigne orador, teólogo e mestre da língua portuguesa.
É, o "Adapta-te/Evolui ou morre", parece mesmo ser uma lei de aplicação universal.
Mas foi descoberta pelo Darwin, não pela igreja.
Anónimo said...
Não era mais fácil os deuses terem impedido o deflagrar dos fogos?
Terça-feira, Setembro 04, 2007 11:59:00 PM
Silvério said...
Isso supostamente seria o omnipotente deus dos cristãos. Se ele não detestasse todo o tipo de vida.
Precisamente, caro Silvério...
A cultura clássica não estava perdida: a Igreja manteve-a;
Manteve-a, mas em subordinação perante o dogma alienígena cristão. E a Filosofia dominante, a escolástica, era perfeitamente dogmática, devendo mais no seu espírito à Bíblia do que ao pensamento registado de Platão e Aristóteles.
E o que é certo é que o Renascimento da cultura clássica coincidiu com o começo da queda do ascendente cristão na Europa.
O Paganismo nunca morreu. E não morrerá enquanto a Europa se manter Cristã
É quanto a mim um pensamento demasiado rebuscado e forçado, tentando conciliar o inconciliável. Na realidade, a Europa tem vindo a tornar-se mais pagã precisamente à medida que o Cristianismo se vai esvanecendo.
e enquanto a(s) Igrejas Cristãs forem mais viradas para os Europeus do que para os novos povos
Mas é precisamente o contrário que está a acontecer - a Igreja, a perder terreno diariamente em solo europeu, vira-se com toda a força que lhe resta para África e não só. E até apoia a imigração vinda daí.
Se a Igreja se afastar da Europa a Europa correrá grande perigo
Pelo contrário - e é até a Europa que se deve afastar da Igreja, para não morrer de vez, pois que esta instituição, se já era altamente nociva, eventualmente mortal, na sua origem, agora é ainda mais perigosa, se possível, visto que apoia directamente a iminvasão do território europeu por gentes não europeias.
pois no fundo o Cristianismo (principalmente antes do Concílio Vaticano II) está intrínsecamente ligado ao Paganismo
Pois aí é que está. O Paganismo é intrínseco à Europa, não há necessidade do Cristianismo para que o espírito pagão permaneça.
Os Pagãos não morreram, adaptaram-se.
Sobreviveram até à sua diluição. Mas hoje renascem.
Não há pachorra para tanta erudição beata do Ajtel.
Louvdo seja o careca!
"Pelo menos é isso que parece. O paganismo continua a notar-se porque é intrínseco aos europeus e a quase todos os povos. O monoteísmo é apenas revestimento e mesmo assim disfarça muito mal e se pudesse já tinha acabado com o paganismo, só que a suas esterilidade não o permite."
Silvério, eu sendo Católico (e que Deus me perdoe) digo-lhe que o monoteísmo é uma farsa. Existem Santos, Anjos, até Heróis no Cristianismo. Assim como Deus é apenas o Deus Maior, qual Zeus, Júpiter, Lugh, Odín e outros...
"É quanto a mim um pensamento demasiado rebuscado e forçado, tentando conciliar o inconciliável. Na realidade, a Europa tem vindo a tornar-se mais pagã precisamente à medida que o Cristianismo se vai esvanecendo"
Não caro Caturo, não tem. Tem se tornado sim mais Islâmica, mais Multirracial e muito mais outras que tais. Não se tem tornado mais Pagã. Quantos Pagãos há na Europa?
"E o que é certo é que o Renascimento da cultura clássica coincidiu com o começo da queda do ascendente cristão na Europa."
Não foi a queda do ascendente Cristão, mas a exposição do ridículo das hipócrisias da Igreja que contribuiu para o Renascimento.
"Mas é precisamente o contrário que está a acontecer - a Igreja, a perder terreno diariamente em solo europeu, vira-se com toda a força que lhe resta para África e não só. E até apoia a imigração vinda daí."
É exactamente isso Caturo, que ameaça o nosso paganismo. Não é a igreja, são os outros. A igreja tem o rumo que nós, Europeus lhe dermos.
Caturo, o Paganismo e a Igreja fundiram-se e são ambos inerentes á Europa, um não sobrevive sem o outro e a "nossa Europa" morre sem um dos dois.
PS- Os pagãos não renascem não há 100 mil pagãos numa Europa de meio bilião. Os Pagãos actuais são um bando de wannabe's.
A religião, politica e raça são realidades distintas.
A religião é algo que não está no sangue.Como tal, qualquer pessoa de qualquer parte do mundo, poderá professar o Cristianismo sem perder a sua legitimidade e identitade racial.
Caturo,é só a minha opinião. escusas de te sentires melindrado :)
Os Pagãos actuais são um bando de wannabe's.
Deves saber muito de pagãos tu. Dá para ver.
Como tal, qualquer pessoa de qualquer parte do mundo, poderá professar o Cristianismo sem perder a sua legitimidade e identitade racial.
Metade do que disseste é acertado, e como tal, disseste meia verdade. Nem todas as religiões são universalistas, nem todas as religiões são adequadas para toda a gente. Por exemplo os orientais vivem a religião de uma forma diferente dos ocidentais.
O cristianismo é que sendo um tosco patch de religião pode ser aplicado como acessório a qualquer uma.
E quem conseguirá - com segurança - distinguir onde termina a influência pagã e começa a cristã, na Europa? Pois foram tão «entrançadas» há 1700 anos atrás...
E será que isso agora terá alguma importância real?
Quanto a erudição e beatice, são coisas que comigo não são.
E quem conseguirá - com segurança - distinguir onde termina a influência pagã e começa a cristã, na Europa?
É claro como água. Pegas na parte islâmica do catolicismo e isso é cristão o resto é pagão.
Não diga tolices Silvério
Qualquer pagão tem por obrigação saber que mentalidade belicosa e expansionista dos romanos (pagãos) deveu-se à crescente chegada de "divindades exóticas" vindas dos quatro cantos do mundo, exigindo cada uma delas templos, louvores , mirra e incenso em Roma.
nem me quero referir de que as vertentes mais proeminentes dos pagãos, acreditam que o racialismo está errado, e defendem de que argumentos tais como : Os deuses e deusas queriam ou querem a "pureza" das raças não têm nenhuma base de sustentação. Visto que os deuses e deusas em si mesmo ,já se ajuntaram com outras raças.
Como é obvio, esta verdade absoluta não é muito agradável de revelar aos racistas e racialistas, principalmente aos mais incautos.
Da mesma forma que, a grande totalidade dos pagãos deste mundo, rejeitam qualquer teoria de continuidade etno-cultural dos povos.
A minha religião é o Nacional Socialismo, o meu Deus é Hitler e o meu pastor é Goebbels
Não caro Caturo, não tem.
Tem si, caro anónimo, e de que maneira. Desde o Renascimento que a Europa se tem tornado progressivamente mais parecida com a Antiguidade pagã, em todos os aspectos, da literatura, e das artes plásticas, à liberdade de pensamento e de expressão. E o Neo-Paganismo, que terá nascido mais ou menos no início do século XVIII, ainda cresce.
Tem se tornado sim mais Islâmica,
Só muito recentemente e de um modo ainda muito controlado e parcial, porque nada do que é islâmico se tornou socialmente dominante (pelo menos por enquanto).
mais Multirracial
Também é fenómeno recente, data sobretudo da segunda metade do século XX e tem mais, muito mais a ver, com o resultado da ética cristã (humanismo esquerdista, universalista, amante incondicional do «outro»), do que com qualquewr outra coisa.
Quantos Pagãos há na Europa?
Cada vez mais. E, além disso, já há pelo menos quatro países onde o Paganismo é reconhecido pelo Estado como religião.
"E o que é certo é que o Renascimento da cultura clássica coincidiu com o começo da queda do ascendente cristão na Europa."
Não foi a queda do ascendente Cristão, mas a exposição do ridículo das hipócrisias da Igreja que contribuiu
Foi a mesma coisa, porque estão relacionados - o Cristianismo começou a cair e não mais voltou a ter força de outrora.
"Mas é precisamente o contrário que está a acontecer - a Igreja, a perder terreno diariamente em solo europeu, vira-se com toda a força que lhe resta para África e não só. E até apoia a imigração vinda daí."
É exactamente isso Caturo, que ameaça o nosso paganismo. Não é a igreja, são os outros
Não, não são só os outros, nem são principalmente os outros, mas sim a Igreja e seus derivados, porque é a Igreja e seus derivados que levam a que haja uma enchente desses «outros».
A igreja tem o rumo que nós, Europeus lhe dermos
Mas quem está a dar o rumo à Igreja, ao fim ao cabo quem sempre deu o rumo à Igreja, foram sempre Europeus «espiritualmente semitas»(sic) e visceralmente apátridas.
Caturo, o Paganismo e a Igreja fundiram-se e são ambos inerentes á Europa,
De modo e espécie alguma. A Europa continua a ser Europa quando o Cristianismo morre - e até é mais Europa.
um não sobrevive sem o outro
Não tem sentido. Ainda não demonstrou que o Paganismo precise do Cristianismo seja para o que for.
PS- Os pagãos não renascem
Renascem sim, lenta mas progressivamente, os factos estão à vista.
não há 100 mil pagãos numa Europa de meio bilião
Devagar se vai ao longe. A única coisa que pode realmente travar tal crescimento é a iminvasão (suscitada pela Igreja e seus derivados).
Os Pagãos actuais são um bando de wannabe's
O que sabes do assunto para qualificar a espiritualidade alheia?
A religião, politica e raça são realidades distintas.
Mas, num sistema harmonioso e completo, estão ligadas entre si. Cada povo tem a sua própria herança religiosa e nada justifica que a abandone em prol duma doutrina alienígena.
A religião é algo que não está no sangue
Está no sangue sim e de que maneira, como bem o demonstra o culto aos ancestrais, tão típico da religião romana e da japonesa, por exemplo.
Como tal, qualquer pessoa de qualquer parte do mundo, poderá professar o Cristianismo sem perder a sua legitimidade e identitade racial
Sem dúvida. Mas um Povo não é só raça - também é etnia, isto é, cultura, folclore, e a face superior do folclore, da cultura étnica, é a religião.
Caturo,é só a minha opinião. escusas de te sentires melindrado
Não vejo a que propósito vem isso, até porque quem se costuma sentir melindrado com a opinião dos outros és tu, e tal maneira melindrado te sentiste com a minha opinião em concreto que até andaste no Fórum Nacional a fazer uma campanhazita suja e cobarde à base de insinuações e intrigas contra mim, só porque eu era o moderador da secção de Religião e disseminava o Paganismo. :) :) :) (se tivesses tido juizinho, já não «ouvias» esta :)).
E quem conseguirá - com segurança - distinguir onde termina a influência pagã e começa a cristã, na Europa?
Quem estudar o tema.
Pois foram tão «entrançadas» há 1700 anos atrás...
O que é extraordinário é que continuam bem visíveis as diferenças.
E será que isso agora terá alguma importância real?
Sem sombra de dúvida alguma - é até de importância vital.
Qualquer pagão tem por obrigação saber que mentalidade belicosa e expansionista dos romanos (pagãos) deveu-se à crescente chegada de "divindades exóticas" vindas dos quatro cantos do mundo, exigindo cada uma delas templos, louvores , mirra e incenso em Roma
Qualquer pessoa que perceba alguma coisa de História sabe que isso não tem sentido absolutamente nenhum. A mentalidade belicosa dos Romanos era-lhes inerente, desde as origens, ou não fossem eminentemente marciais os seus principais Deuses (Júpiter, Marte, Bellona); quanto ao aspecto expansionista, foi uma consequência natural de uma convergência de factores, mas precede a influência das tais influências exóticas orientais.
nem me quero referir de que as vertentes mais proeminentes dos pagãos, acreditam que o racialismo está errado,
Ainda bem que nem te queres referir a isso, porque esse argumento também nunca pegou...
Vejamos porquê:
e defendem de que argumentos tais como : Os deuses e deusas queriam ou querem a "pureza" das raças não têm nenhuma base de sustentação. Visto que os deuses e deusas em si mesmo ,já se ajuntaram com outras raças
Ora tal argumento baseia-se em certos mitos, e uma das linhas básicas do Paganismo é que nenhum pagão é obrigado a aceitar a veracidade deste ou daquele mito, porque uma coisa é a Religião propriamente dita (o culto, o rito), outra é a Mitologia.
De resto, também nos mitos há uma marca da consciência racial - tanto Odin como Lug, como Loki, lutam ao lado da sua Estirpe, determinada pela linha masculina.
Como é obvio, esta verdade absoluta
Como é óbvio para qualquer pagão, esta verdade não é absoluta, visto que no Paganismo não há disso no que aos mitos diz respeito.
Aliás, as verdades absolutas têm é a ver com as religiões dogmáticas, como o Cristianismo e o Islão, essas sim é que têm verdades absolutas. E, em qualquer uma delas, a mentalidade nacionalista é formalmente condenada - mais declaradamente por Maomé, mas também, incontornavelmente, por Cristo.
Ora para se ser cristão/muçulmano, é preciso aceitar-se completa e totalmente tudo e absolutamente tudo o que Cristo/Maomé disseram.
Mas, para se ser pagão, não é preciso aceitar seja o que for que tenha sido dito por qualquer pagão (nem os mitos contados de geração em geração, com diversas versões aliás).
Ou seja, para até tu perceberes:
quem é cristão/muçulmano está obrigado a aceitar o Universalismo antirracista;
quem é pagão, pode ser nacionalista ou o seu contrário, mas não está obrigado a aceitar universalismo algum, visto que não há incompatibilidade de espécie alguma entre o culto dos Deuses e uma ideologia nacionalista, pelo contrário, pois que em Roma até havia alguma consciência etnicista: por exemplo, inicialmente, os templos dos Deuses estrangeiros tinham de ficar fora das fronteiras da cidade; quando acabava a época militar, os soldados e as armas eram purificados do sangue vertido e do contacto com estrangeiros; Augusto, o primeiro imperador, não queria que o sangue romano fosse contaminado por sangue de escravos; na Grécia, só era cidadão quem fosse filho dos nacionais, nunca de estrangeiros.
não é muito agradável de revelar aos racistas e racialistas,
Pois não deve ser muito agradável não, especialmente quando os racistas e racialistas estão precavidos e sabem deitar essas tretas por terra. Nessa altura, não deve ser nada agradável revelar isso.
Da mesma forma que, a grande totalidade dos pagãos deste mundo, rejeitam qualquer teoria de continuidade etno-cultural dos povos
Não vejo que «grande totalidade» será essa, visto que os principais povos pagãos da actualidade, a saber, os Indianos (hindus) e os Japoneses (xintoístas) dão uma importância extrema à ancestralidade, especialmente os segundos, para quem o culto dos antepassados é absolutamente essencial. Aliás, o Xintoísmo, numa das suas vertentes, parece um autêntico Nacional-Socialismo.
De facto, ainda bem que não te queres referir a isso do Paganismo anti-nacionalista, como disseste no princípio...
"É claro como água. Pegas na parte islâmica do catolicismo e isso é cristão o resto é pagão"
Vergo-me a tanta sabedoria. Então o catolicismo não tem nada seu, quanto mais não seja pelo facto de ser ANTERIOR ao Islamismo?
"quem é cristão/muçulmano está obrigado a aceitar o Universalismo antirracista"
Estará? Lá porque aceito que outros sejam espiritualmente filhos da mesma criação que eu terei de aceitar que outros venham de fora ficar com o que é meu e mandar em mim? O Cristianismo é incompatível com o Racismo, mas não com o Racialismo. Para efeitos de preservação dos povos e seu modo de vida é, assim, perfeitamente válido.
A referência ao Renascimento é estranha: de facto, nunca a Europa cristã foi tão pujante.
O vosso problema é obliterarem séculos e séculos de História que também contribuíram para uma Identidade europeia. O Cristianismo de um modo geral e o Catolicismo em particular são uma síntese de elementos cristãos e pagãos exclusiva da Europa Ocidental. Ir explicar ao pessoal da aldeia que salta à fogueira que deviam era estar a adorar o Deus pagão X teria sentido há mais de 10 séculos atrás, hoje resultaria numa gargalhada geral. ERa o mesmo do que o padre aparecer lá e extinguir a fogueira. A verdadeira religiosidade do povo real (não dos desenraizados urbanos) é uma mescla de Catolicismo com Paganismo, onde uns elementos não vivem sem os outros. E que nem cristãos fundamentalistas nem pagãos mexam com essa verdadeira religiosidade pagano-cristã ou cristo-pagã do nosso povo. Podem dar-se muito mal.
Então o catolicismo não tem nada seu, quanto mais não seja pelo facto de ser ANTERIOR ao Islamismo?
Creio que o Silvério quis dizer que aquilo que é especificamente cristão na Europa, também os muçulmanos o têm, pouco mais ou menos.
"quem é cristão/muçulmano está obrigado a aceitar o Universalismo antirracista"
Estará? Lá porque aceito que outros sejam espiritualmente filhos da mesma criação que eu terei de aceitar que outros venham de fora ficar com o que é meu e mandar em mim?
Você é que sabe de si. Mas o que é certo é que Jesus afirmou que era preciso amar os inimigos como a si mesmo, não lhes resistir, dar-lhes tudo o que quisessem roubar-nos, dar-lhes também a outra face e, se necessário, desvalorizar os laços de sangue em prol dos laços de «amor universal».
A referência ao Renascimento é estranha: de facto, nunca a Europa cristã foi tão pujante
O Cristianismo era mais pujante antes do Renascimento.
O vosso problema é obliterarem séculos e séculos de História que também contribuíram para uma Identidade europeia
Não obliteramos nada - simplesmente sabemos distinguir o essencial do acessório e reconhecer que a identidade europeia precede a Cristandade, ou então não existe.
O Cristianismo de um modo geral e o Catolicismo em particular são uma síntese de elementos cristãos e pagãos exclusiva da Europa Ocidental
Mas pretende-se sempre universal (é esse o significado literal de «católico»), pelo que o seu teor ideológico é militantemente universalista - porque, como se dizia nos círculos católicos há uns anos, ou o Catolicismo é universal e, nesse sentido, não pode ser dado como uma religião europeia, ou então é europeu, mas, nesse caso, não pode pretender-se universal.
É fácil descobrir qual destas duas definições é preferida pelo clero católico, tanto que até se disseminam em África, enquanto perdem terreno na Europa.
Ir explicar ao pessoal da aldeia que salta à fogueira que deviam era estar a adorar o Deus pagão X teria sentido há mais de 10 séculos atrás,
Tudo a seu tempo. Mas as coisas não têm de ser feitas assim, como os cristãos fizeram - e fizeram-no exactamente assim, chegaram às povoações europeias e disseram «Não podem adorar esses Deuses, têm de adorar este», literalmente, e com uso de intimidação e violência. E não tiveram medo das gargalhadas gerais (que se verificaram), e, ao longo dos séculos, acabaram por se impor.
Mas o Paganismo não precisa de vencer assim. Basta dar a conhecer os nomes e atributos das Divindades, dizer-lhes que os seus venerandos antepassados Lhes prestavam culto (e qual é o aldeão português que não louva Viriato, se tiver ouvido falar dele?), e que estes Deuses são de «antes do tempo dos Mouros».
O resto desliza por si só, visto que também nas aldeias o culto cristão está a morrer.
Além disso, é importante ter em conta a evidência de que aquilo que se passa nas aldeias conta cada vez menos, visto que o País é cada vez mais urbanizado e centralizado nas grandes cidades (Lisboa e Porto).
A mensagem pagã tem pois, à partida, mais público urbano do que aldeão.
ERa o mesmo do que o padre aparecer lá e extinguir a fogueira
E acontecem, essas coisas, olá se acontecem. Ainda há uns anos um padre qualquer proibiu a aldeia de fazer peregrinação a uma rocha que fazia chover. A população borrifou-se para o padre e continuou o seu ritual ancestral. Em Trás-Os-Montes, o clero não vê com bons olhos os Caretos, mas estes continuam a circular livremente.
A verdadeira religiosidade do povo real (não dos desenraizados urbanos) é uma mescla
Essa religiosidade está a morrer, à medida que os aldeãos migram para as cidades.
Visto que os deuses e deusas em si mesmo ,já se ajuntaram com outras raças.
João Aguiar pensava que o que os deuses pagãos faziam era coisa do diabo, não sabia que agora eram compativeis com o cristinismo, parece que o seu deus nem sempre fala a mesma verdade. Muito gozo me dá vê-lo a entrar pelo sofismo a dentro só para tentar fundamentar comportamentos que sempre foram contrários e combatidos pela sua religião, querendo fazer as pessoas pensarem que no fundo são a mesma coisa. Mas afinal é isso mesmo que o cristianismo é, daí não ter nada seu.
Qualquer pagão tem por obrigação saber que mentalidade belicosa e expansionista dos romanos (pagãos) deveu-se à crescente chegada de "divindades exóticas"
Realmente os romanos não tiveram o melhor fim, meteram-se a mexer no médio oriente a trouxeram o vírus para casa.
Vergo-me a tanta sabedoria. Então o catolicismo não tem nada seu, quanto mais não seja pelo facto de ser ANTERIOR ao Islamismo?
Estimado anónimo como o Caturo já referiu e para lhe explicar o meu pensamento sem saltar nenhum passo, o que disse é que o islamismo tem vincados os traços do cristianismo puro e que quem estiver com dificuldades em ter noção do que é o cristianismo basta olhar para os seus irmãos mais novos.
Já agora também para lhe dar o devido troco, digo-lhe que não é o seu cristianismo que é mais compatível com o racialismo do que com o racismo, o cristianismo é incompatível com qualquer deles. O que é mais compatível com o racialismo é o facto de achar que racialismo é moralmente mais aceitavel, porque os seus ensinamentos cristãos não o deixariam dormir se estivesse em conflito com a sua consciência. Tem de aprender a separar as águas.
Mas pretende-se sempre universal (é esse o significado literal de «católico»), pelo que o seu teor ideológico é militantemente universalista - porque, como se dizia nos círculos católicos há uns anos, ou o Catolicismo é universal e, nesse sentido, não pode ser dado como uma religião europeia, ou então é europeu, mas, nesse caso, não pode pretender-se universal.
No entandt ainda se podia dizer que agora usam essa veia universalista para tentar engolir qualquer tipo de diferença religiosa, parece que qualquer religião mesmo que venha de Marte ou dos mais hereges cânones da ciência é sempre cristã.
Ir explicar ao pessoal da aldeia que salta à fogueira que deviam era estar a adorar o Deus pagão X teria sentido há mais de 10 séculos atrás, hoje resultaria numa gargalhada geral.
Estás equivocado, muitas das pessoas que saltam à fogueira só meteram os pés na igreja para serem baptizados. As festividades são feitas a divindades alheias ao deus cristão, que foram rotuladas à maneira cristã mais à força do que de outra forma, no entanto existe a consciência popular de que são coisas diferentes apesar de ocorrerem sob a supervisão da igreja. Respeitam mais estas do que qualquer figura bíblica, apenas a figura de jesus cristo ainda se mantém, o que mostra bem como a maioria desta sociedade ainda se rege pelos seus "ensinamentos" e que é isso que nos está a levar por este caminho. Muitas vezes até os padres "saltam à fogueira". Eu também quando era mais novo pensava como tu e fiquei realmente surpreendido quando notei que eram apenas ideias feitas.
Possivelmente até o jesus cristo loiro de olho azul pode querer indicar que tenha sido ligado a um deus ou herói europeu, como o Caturo já referiu há algum tempo no caso de Hercules, e que seja daí que vem toda esta simpatia pela personagem. Pois a mensagem principal vista à distancia, apenas difere da de maomé na parte de dar a cara e ajudar os pobres, ás tantas nem isso não sei.
E acontecem, essas coisas, olá se acontecem. Ainda há uns anos um padre qualquer proibiu a aldeia de fazer peregrinação a uma rocha que fazia chover. A população borrifou-se para o padre e continuou o seu ritual ancestral. Em Trás-Os-Montes, o clero não vê com bons olhos os Caretos, mas estes continuam a circular livremente.
Ora bem Caturo. Até nem é preciso ir mais longe do que ao concelho de vila franca de xira para ver como o padre fecha a porta nos dias de culto ao Dr. Sousa Martins, não é que simpatize particularmente com o culto, mas mostra como a igreja continua a tentar asfixiar qualquer religiosidade que seja inconveniente incluir no seu seio. Ora se o típico culto popular fosse cristão isto não acontecia, só mostra como as pessoas são pagãs até aos ossos, apenas andam sem rumo por lhes terem destruído quase totalmente as estruturas físicas da sua religiosidade.
Sou de opinião que o cristianismo tem muito a ver com o judaísmo, mas com o islamismo apenas por puro acaso.
Muito gozo me dá vê-lo a entrar pelo sofismo a dentro só para tentar fundamentar comportamentos que sempre foram contrários e combatidos pela sua religião, querendo fazer as pessoas pensarem que no fundo são a mesma coisa.
Lá esperteza nunca lhes faltou. Mesmo que da variante saloia.
Realmente os romanos não tiveram o melhor fim, meteram-se a mexer no médio oriente a trouxeram o vírus para casa
Ora nem mais. O Pôncio Pilatos bem queria limpar as mãos, mas no final o seu povo acabou por ficar todo contaminado.
As festividades são feitas a divindades alheias ao deus cristão, que foram rotuladas à maneira cristã mais à força do que de outra forma, no entanto existe a consciência popular de que são coisas diferentes apesar de ocorrerem sob a supervisão da igreja. Respeitam mais estas do que qualquer figura bíblica, apenas a figura de jesus cristo ainda se mantém,
Não sei se existe essa consciência popular de que se trata de Entidades diferentes, mas de facto, na prática, o culto aos santos interessa muito mais ao Povo do que o de Jesus - e houve já quem reparasse que a Virgem Maria, por exemplo, recebia mais culto do que o próprio Cristo, o que tem imensa piada, porque nada na Bíblia indica que se deva prestar culto religioso à mãe de Jesus, pelo contrário... e, ao mesmo tempo, é sabido que o culto da Deusa Mãe do Deus (Cíbele, Ísis, etc.) estava imensamente divulgado no Mediterrâneo pagão...
É só somar dois mais dois.
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