ERDOGAN NÃO GOSTA QUE CHAMEM «ISLÃO MODERADO» À SUA PRÁTICA RELIGIOSA
A intelectualada politicamente correcta ocidental, bem como os grandes mé(r)dia dominantes, estão todos de acordo em chamar «Islão moderado» à religião do primeiro-ministro turco Recep Erdogan.
Ora o próprio não acha piada nenhuma a tal designação: «Esta descrição é muito feia, é ofensiva e insultuosa para a nossa religião. Não há Islão moderado ou imoderado. O Islão é o Islão e pronto.»
E agora, qual será a reacção dos «opinion makers» que deitam faladura sobre a Turquia?...
Vão continuar a usar a costumaz prosápia humanitária, multiculturalista, amiguinha-do-outro, feita para deitar areia aos olhos dos Ocidentais sobre o real significado do ingresso da Turquia na União Europeia?
Pois se o quiserem fazer, vão ter de inventar uma nova expressão que não ofenda o amigo turco, que tanto receio infunde a tantos analistas... e é com rigor que uso o termo «receio», visto que os seus principais motivos para meter a Ásia Menor dentro da Europa são os de que
«é melhor ter a Turquia na Europa do que contra ela, é que as forças armadas turcas são poderosas...»
bem como
«os muçulmanos que vivem na Europa podem não gostar da exclusão de um Estado muçulmano»
ou seja, constituem nada menos nada mais do que a argumentação do medo, a cristalização argumentativa do cagaço perante, nem sequer o mais forte, mas simplesmente o perigoso, o que, no caso da hoste multiculturalista tem imensa piada, uma vez que passam a vida a dizer que os muçulmanos são na sua esmagadora maioria altamente pacíficos - então os muçulmanos são 99,99999% pacíficos mas afinal os Europeus têm de sacrificar a lógica da sua organização (deixar entrar Estados não europeus) só para enfrentarem um eventual conflito com o mundo islâmico? E também têm de ter medo dos seus «cidadãos» muçulmanos ao ponto de condicionarem a sua política externa de acordo com a sensibilidade dos imigrantes muslos, isto é, de alienígenas estacionados em solo europeu?...
Enfim, «é oficial» (como dizem os jornalistas que copiam a expressão do jornalismo americano «it's official»): doravante a Turquia tem de ser referida como país simplesmente muçulmano, tal como a Arábia Saudita, o Egipto, o Paquistão e o Afeganistão, e outros tantos, nos quais os apóstatas do Islão são condenados à morte. O próprio Erdogan não quer demarcar-se desses Estados.
Entretanto, já há estações de rádio nas principais cidades turcas a propagandear a subordinação islâmica da mulher e uns quantos apelos à guerra islâmica contra os infiéis, não apenas na Palestina e em Caxemira, mas também por vingança pela queda do Império Otomano e pelo que se passou na Argélia. E o Estado limita-se agora a emitir avisos contra os jihadistas radiofónicos...
Ora o próprio não acha piada nenhuma a tal designação: «Esta descrição é muito feia, é ofensiva e insultuosa para a nossa religião. Não há Islão moderado ou imoderado. O Islão é o Islão e pronto.»
E agora, qual será a reacção dos «opinion makers» que deitam faladura sobre a Turquia?...
Vão continuar a usar a costumaz prosápia humanitária, multiculturalista, amiguinha-do-outro, feita para deitar areia aos olhos dos Ocidentais sobre o real significado do ingresso da Turquia na União Europeia?
Pois se o quiserem fazer, vão ter de inventar uma nova expressão que não ofenda o amigo turco, que tanto receio infunde a tantos analistas... e é com rigor que uso o termo «receio», visto que os seus principais motivos para meter a Ásia Menor dentro da Europa são os de que
«é melhor ter a Turquia na Europa do que contra ela, é que as forças armadas turcas são poderosas...»
bem como
«os muçulmanos que vivem na Europa podem não gostar da exclusão de um Estado muçulmano»
ou seja, constituem nada menos nada mais do que a argumentação do medo, a cristalização argumentativa do cagaço perante, nem sequer o mais forte, mas simplesmente o perigoso, o que, no caso da hoste multiculturalista tem imensa piada, uma vez que passam a vida a dizer que os muçulmanos são na sua esmagadora maioria altamente pacíficos - então os muçulmanos são 99,99999% pacíficos mas afinal os Europeus têm de sacrificar a lógica da sua organização (deixar entrar Estados não europeus) só para enfrentarem um eventual conflito com o mundo islâmico? E também têm de ter medo dos seus «cidadãos» muçulmanos ao ponto de condicionarem a sua política externa de acordo com a sensibilidade dos imigrantes muslos, isto é, de alienígenas estacionados em solo europeu?...
Enfim, «é oficial» (como dizem os jornalistas que copiam a expressão do jornalismo americano «it's official»): doravante a Turquia tem de ser referida como país simplesmente muçulmano, tal como a Arábia Saudita, o Egipto, o Paquistão e o Afeganistão, e outros tantos, nos quais os apóstatas do Islão são condenados à morte. O próprio Erdogan não quer demarcar-se desses Estados.
Entretanto, já há estações de rádio nas principais cidades turcas a propagandear a subordinação islâmica da mulher e uns quantos apelos à guerra islâmica contra os infiéis, não apenas na Palestina e em Caxemira, mas também por vingança pela queda do Império Otomano e pelo que se passou na Argélia. E o Estado limita-se agora a emitir avisos contra os jihadistas radiofónicos...
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