terça-feira, setembro 04, 2007

VIGILÂNCIA NAS SALAS DE AULA? NEM PENSAR... OS JOVENS DEVEM PODER DIZER O QUE LHES APETECE...

O ministério da educação não quer que sejam instaladas câmaras de video-vigilâncias nas salas de aula.

Esta medida tinha sido proposta para prevenir e melhor punir os casos de violência escolar (contra alunos e professores - o ponto a que as coisas chegaram...)

Ora a recusa do ministério da educação é justificada com o argumento de que esta vigilância «violaria a liberdade de expressão»(sic).


Violaria... a liberdade de expressão?...

Alguém acredita que se algum aluno dissesse algo de ideologicamente controverso na sala de aula, seria mais ou menos punido consoante a sua declaração fosse ou não monitorada por uma câmara de vídeo?...

Ou por outra... mas que tipo de coisas é que o Ministério da Educação quer deixar os seus alunos dizerem nas salas de aula?...

Será que querem por exemplo dar aos jovens «nazis» o direito de dizerem o que lhes apetecer durante as aulas?

Bem, desta hipótese duvido um bocadito...

... Ou apetece-lhes simplesmente que os professores possam ser contestados pelos alunos quando se queixarem de insultos que, sem a prova da gravação, podem ser atribuídos, não à agressividade impune de certos «jovens», mas a algum «mal-entendido» da parte do professor insultado?...

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=vCtXGsOgfks

http://www.youtube.com/watch?v=MSWyLOfL_nA

http://www.youtube.com/watch?v=zgXiXJyUIEc

4 de setembro de 2007 às 22:39:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Epá acho que nas salas de aula andam todo o tipo de coisas menos ideias politicas. Acho que atrofiar alguma coisa é difícil.

4 de setembro de 2007 às 22:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A liberdade de expressão é inexistente ns sala de aula. Acreditem que eu sou estudante!
No Ensino Secundário os alunos comem e calam! (os de cor fazem o que querem mas pronto)!
No ano passado frequentei o 11º ano numa turma composta por um aluno de origem indiana e todos os outros étnicamente Europeus. Nessa turma por vezes ao darmos matéria relacionada com os imigrantes não podiamos dizer que a imigração não era a melhor coisa do mundo, mesmo que fossemos agredidos e assaltados por "Portugueses de cor" á porta da Escola. Os professores dizem-nos sempre que nós é que não nos adaptamos aos imigrantes, somos preconceituosos etecetra e tal.
A minha professora de Geografia, inclusivé, prejudicou a minha nota devido á minha posição política ser um pouco á direita do CDS. Aquando do referendo ao Aborto ela disse á turma que as mulheres têm todo o direito de abortar (a raparigas de 16, 17, 18 anos) e que a própria abortou clandestinamente. A mesma afirmou também no seu tempo de estudante Universitária colar cartazes do MPLA pela Universidade. A minha nota foi muito mais baixa do que deveria ter sido por dizer á frente da turma que dizer tais coisas não era correcto.

5 de setembro de 2007 às 02:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os professores dizem-nos sempre que nós é que não nos adaptamos aos imigrantes,

É mau sinal quando quem tem a missão de ensinar não tem sequer o discernimento ético para perceber que não são os donos da terra que têm de se adaptar aos recém-chegados mas sim o contrário.
Por conseguinte, não é de todo minimamente aceitável que um português altere por um segundo ou por um milímetro que seja o seu modo de vida, ou o seu modo de ser, de modo a acolher quem se quer hospedar no País.

Torna-se pois verdadeiramente ultrajante e REVOLTANTE dizer-se que os nacionais «têm de se adaptar» aos imigrantes.

5 de setembro de 2007 às 11:04:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Visitante do blog pela primeira vez, muitas vezes esses professores são pessoas novas e querem acreditar que têm uma opinião esclarecida e por isso é que são tão activistas e querem tanto expressar a sua opinião, a isso junta-se a ideia que a sociedade passa, de que todas as pessoas que não seguem a mesma linha de pensamento não andam devidamente esclarecidas, é um método muito eficaz pois todos querem fazer parte dos "devidamente esclarecidos". Caga nisso e não te deixes levar, às vezes temos de sacrificar alguma coisa por aquilo em que acreditamos, se estiveres certo mais tarde vais-te sentir bem com isso. E provavelmente daqui por uns anos encontras a mulher noutro ambiente e já te vai contar sobre as suas novas ideias nacionalistas. Não é caso inédito.

6 de setembro de 2007 às 22:52:00 WEST  

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