NA ALEMANHA - ESQUERDA MODERADA VOLTA A TENTAR ILEGALIZAÇÃO DO PARTIDO NACIONAL DEMOCRATA
Do Fórum Nacional (texto a itálico):
O Partido Social-Democrata (SPD) da Alemanha quer reabrir o processo de ilegalização do Partido Nacional Democrático (NPD), após a repercussão mediática da perseguição sofrida por oito indianos numa localidade do país, embora os partidários da primeira-ministra Angela Merkel recusem a ideia.
O líder do SPD, Kurt Beck, considera necessário retomar a iniciativa de proibição do NPD impulsionada pelas duas Câmaras do Parlamento (Bundestag e Bundesrat) e pelo Governo, mas recusada pelo Tribunal Constitucional em 2003.
Enquanto Beck defende a ilegalização do partido, a União Democrata-Cristã (CDU) advertiu para os riscos de levar adiante esse processo. “Temo que voltemos a fracassar. E isso teria consequências catastróficas”, disse o vice-presidente do grupo parlamentar conservador, Wolfgang Bosbach. O pedido de ilegalização foi negado em 2003, após um longo processo nos tribunais, ao se revelar que grande parte da informação em posse dos serviços secretos procedia de agentes infiltrados na cúpula do partido nacionalista.
A iniciativa para a ilegalização não só saiu derrotada como também, de certa forma, encorajou a extrema-direita. Entre 2005 e 2006, o partido contou com mais 1000 militantes. A organização conta com deputados em vários parlamentos regionais a Leste do país, onde consegue resultados da ordem dos 10% de votos.
O debate sobre a extrema-direita foi reaberto recentemente após a comoção causada pela perseguição a oito indianos por um grupo de cerca de 50 jovens, gritando “fora com os estrangeiros”, na localidade de Mügeln. No entanto, não há qualquer evidência de relação entre os agressores e o partido NPD.
A chanceler Angela Merkel condenou o ocorrido, um acto, para ela, “vergonhoso” e “desolador”. A questão levantou divergências dentro de sua coligação de Governo e levou a acusações de inoperância em relação à extrema-direita vindas das fileiras do SPD.
O ministro de Obras Públicas e Transporte, o social-democrata Wolfgang Tiefensee, acusou a ministra da Família, a conservadora Ursula von der Leyen, de ter reduzido as verbas orçamentais para projectos sociais contra a extrema-direita e para trazer perspectivas para os jovens.
Na quinta-feira, Von der Leyen anunciou um aumento das verbas exactamente no distrito onde se localiza Mügeln, o que foi visto como uma acção claramente voltada para encobrir o escândalo.
O líder do SPD, Kurt Beck, considera necessário retomar a iniciativa de proibição do NPD impulsionada pelas duas Câmaras do Parlamento (Bundestag e Bundesrat) e pelo Governo, mas recusada pelo Tribunal Constitucional em 2003.
Enquanto Beck defende a ilegalização do partido, a União Democrata-Cristã (CDU) advertiu para os riscos de levar adiante esse processo. “Temo que voltemos a fracassar. E isso teria consequências catastróficas”, disse o vice-presidente do grupo parlamentar conservador, Wolfgang Bosbach. O pedido de ilegalização foi negado em 2003, após um longo processo nos tribunais, ao se revelar que grande parte da informação em posse dos serviços secretos procedia de agentes infiltrados na cúpula do partido nacionalista.
A iniciativa para a ilegalização não só saiu derrotada como também, de certa forma, encorajou a extrema-direita. Entre 2005 e 2006, o partido contou com mais 1000 militantes. A organização conta com deputados em vários parlamentos regionais a Leste do país, onde consegue resultados da ordem dos 10% de votos.
O debate sobre a extrema-direita foi reaberto recentemente após a comoção causada pela perseguição a oito indianos por um grupo de cerca de 50 jovens, gritando “fora com os estrangeiros”, na localidade de Mügeln. No entanto, não há qualquer evidência de relação entre os agressores e o partido NPD.
A chanceler Angela Merkel condenou o ocorrido, um acto, para ela, “vergonhoso” e “desolador”. A questão levantou divergências dentro de sua coligação de Governo e levou a acusações de inoperância em relação à extrema-direita vindas das fileiras do SPD.
O ministro de Obras Públicas e Transporte, o social-democrata Wolfgang Tiefensee, acusou a ministra da Família, a conservadora Ursula von der Leyen, de ter reduzido as verbas orçamentais para projectos sociais contra a extrema-direita e para trazer perspectivas para os jovens.
Na quinta-feira, Von der Leyen anunciou um aumento das verbas exactamente no distrito onde se localiza Mügeln, o que foi visto como uma acção claramente voltada para encobrir o escândalo.
Não há qualquer prova do envolvimento do NPD nos tumultos raciais aqui referidos, mas esse pormenor não colide com o «sentido de justiça» dos «democratas» que andam nervosos perante a constatação de que, afinal, a Democracia pode bem dar boas e cada vez melhores votações ao Nacionalismo...
2 Comments:
E no pnr não há infiltrados?
E NO PNR NÂO HAVERA INFILTRADOS??
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