NO EGIPTO - PROIBIÇÃO LEGAL DE VOLTAR AO CRISTIANISMO
A Justiça egípcia vai passar a proibir os cristãos convertidos ao Islão de voltarem ao Cristianismo.
Ou seja, um cristão que se converta ao Islão é aceite pela lei; mas se este mesmo indivíduo, depois de convertido ao Islão, quiser voltar ao Cristianismo, já não o pode fazer.
Já em Abril de 2007 um tribunal administrativo egípcio tinha rejeitado um apelo de cristãos que se tinham convertido ao Islão e entretanto queriam retornar ao Cristianismo, além de os acusar de apostasia contra o Islão, acto punido com a morte de acordo com a lei islâmica.
Uma das explicações apresentadas pelo tribunal foi a seguinte:
«As leis do Islão, com as quais todos os que se lhe submetem aceitam, proíbem que um indivíduo nascido muçulmano, ou um indivíduo que comece a acreditar no Islão por sua própria vontade, se revolte contra o Islão e vá para qualquer outra religião... Quem quer que deixe a sua religião cristã para a ela não retornar e entra na religião do Islão inteiramente de sua livre vontade e sem coerção, compromete-se a respeitas as suas leis e princípios, incluindo não alimentar quaisquer intenções de negar o Islão ou de o abandonar mais tarde... o Islão não permite que quem a ele adira de livre vontade o possa abandonar... em nome de um particular objectivo ou para alterar a sua religião quando o vento muda de direcção...»
Embora diga que um apóstata do Islão tem todo o direito de o ser porque o Alcorão permite que cada qual tenha a sua fé, e, assim, não pode haver punição para o apóstata neste mundo, ou seja, só Alá o poderá castigar, na outra vida, o Dr. Ad Al-Mu'ati Bayoumi, membro da Academia de Pesquisas Islâmicas de Al-Azhar, explicou também que um cristão que se tenha convertido ao Islão e que depois queira voltar ao Cristianismo, é uma ameaça à sociedade e o sistema judicial está obrigado a levá-lo a tribunal...
E diz mais: «O seu abandono do Cristianismo significa que a fé cristã não lhes deu a plenitude espiritual e interna. Além disso, o voltarem-se para o Islão e depois quererem largá-lo, significa que o Islão não lhes deu plenitude espiritual e segurança (emocional). Por conseguinte, eles são indivíduos inquietos e anormais... e a sua insistência em retornar ao Cristianismo é ilógica... Precisam de terapia mais do que de mudar o seu bilhete de identidade (porque o que está em causa nesta caso é a alteração do bilhete de identidade requerida pelos muçulmanos que querem mudar de religião.)
Se o exame do seu estado mental e emocional mostra que não estão doentes, então estão necessariamente a brincar, primeiro com o Cristianismo, depois com o Islão. Andar a brincar com os credos está fora daquilo que a liberdade permite... e desencadeia guerra civil...»
Não deixa de ser significativo que esta gente arranje maneira de tentar justificar a proibição da mudança de religião - embora afirmem o seu carácter pacífico e tolerante, afirmam por outro lado que a «constante« mudança de religião conduz nada menos nada mais do que à guerra civil...
Mas... guerra civil?... Então se se pode ter qualquer das duas religiões em causa, se as relações entre ambas as comunidades são harmoniosas e pacíficas, porque cargas de água é que um trânsito constante entre uma e outra pode provocar conflito «étnico» (de acordo com uma das justificações apresentadas no texto original) e social?...
Em comunicado, a União dos Direitos Humanos Egípcia declara o seguinte: «Esta lei constitui uma violação da constituição e da ordem pública.
Ou seja, um cristão que se converta ao Islão é aceite pela lei; mas se este mesmo indivíduo, depois de convertido ao Islão, quiser voltar ao Cristianismo, já não o pode fazer.
Já em Abril de 2007 um tribunal administrativo egípcio tinha rejeitado um apelo de cristãos que se tinham convertido ao Islão e entretanto queriam retornar ao Cristianismo, além de os acusar de apostasia contra o Islão, acto punido com a morte de acordo com a lei islâmica.
Uma das explicações apresentadas pelo tribunal foi a seguinte:
«As leis do Islão, com as quais todos os que se lhe submetem aceitam, proíbem que um indivíduo nascido muçulmano, ou um indivíduo que comece a acreditar no Islão por sua própria vontade, se revolte contra o Islão e vá para qualquer outra religião... Quem quer que deixe a sua religião cristã para a ela não retornar e entra na religião do Islão inteiramente de sua livre vontade e sem coerção, compromete-se a respeitas as suas leis e princípios, incluindo não alimentar quaisquer intenções de negar o Islão ou de o abandonar mais tarde... o Islão não permite que quem a ele adira de livre vontade o possa abandonar... em nome de um particular objectivo ou para alterar a sua religião quando o vento muda de direcção...»
Embora diga que um apóstata do Islão tem todo o direito de o ser porque o Alcorão permite que cada qual tenha a sua fé, e, assim, não pode haver punição para o apóstata neste mundo, ou seja, só Alá o poderá castigar, na outra vida, o Dr. Ad Al-Mu'ati Bayoumi, membro da Academia de Pesquisas Islâmicas de Al-Azhar, explicou também que um cristão que se tenha convertido ao Islão e que depois queira voltar ao Cristianismo, é uma ameaça à sociedade e o sistema judicial está obrigado a levá-lo a tribunal...
E diz mais: «O seu abandono do Cristianismo significa que a fé cristã não lhes deu a plenitude espiritual e interna. Além disso, o voltarem-se para o Islão e depois quererem largá-lo, significa que o Islão não lhes deu plenitude espiritual e segurança (emocional). Por conseguinte, eles são indivíduos inquietos e anormais... e a sua insistência em retornar ao Cristianismo é ilógica... Precisam de terapia mais do que de mudar o seu bilhete de identidade (porque o que está em causa nesta caso é a alteração do bilhete de identidade requerida pelos muçulmanos que querem mudar de religião.)
Se o exame do seu estado mental e emocional mostra que não estão doentes, então estão necessariamente a brincar, primeiro com o Cristianismo, depois com o Islão. Andar a brincar com os credos está fora daquilo que a liberdade permite... e desencadeia guerra civil...»
Não deixa de ser significativo que esta gente arranje maneira de tentar justificar a proibição da mudança de religião - embora afirmem o seu carácter pacífico e tolerante, afirmam por outro lado que a «constante« mudança de religião conduz nada menos nada mais do que à guerra civil...
Mas... guerra civil?... Então se se pode ter qualquer das duas religiões em causa, se as relações entre ambas as comunidades são harmoniosas e pacíficas, porque cargas de água é que um trânsito constante entre uma e outra pode provocar conflito «étnico» (de acordo com uma das justificações apresentadas no texto original) e social?...
Em comunicado, a União dos Direitos Humanos Egípcia declara o seguinte: «Esta lei constitui uma violação da constituição e da ordem pública.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home