VITÓRIA NACIONALISTA NA ESCÓCIA
O primeiro-ministro Tony Blair e os trabalhistas britânicos sofreram uma derrota histórica nas regionais escoceses, perdendo as eleições para o Partido Nacionalista Escocês (SNP). Alex Salmond poderá, assim, tornar-se no próximo "primeiro-ministro" (first minister) da Escócia, sucedendo ao trabalhista Jack McConnel.
Numa primeira reacção, Blair, que deverá anunciar a data da sua saída do governo britânico na próxima quinta-feira, declarou-se satisfeito com os resultados do Labour nas eleições de quinta-feira e que englobaram as regionais da Escócia e do País de Gales, além de múltiplos escrutínios locais na Inglaterra.
Explicando as razões porque os resultados só ontem é que foram conhecidos. Sem que isso disfarçasse os problemas técnicos provocados pelo colapso do novo sistema electrónico de apuramento dos votos.
O que acabou por introduzir neste escrutínio um factor de suspense adicional, uma vez que Labour e SNP discutiram até ao fim a primazia na Escócia, tendo os nacionalistas - que propõem um referendo sobre a independência da região até 2010 - suplantado os trabalhistas por um único deputado entre os 129 que compõem o novo parlamento regional: 47 contra 46.
O SNP obteve, assim, mais 20 deputados regionais do que tinha, enquanto o Labour perdeu quatro. Menos do que as sondagens deixam antever, sem que isso altere, no entanto, o veredicto final: o novo governo deverá ser liderado pelos nacionalistas.
(...)
A Nação céltica mais setentrional, Alba de seu nome étnico, parece encaminhar-se assim para a independência, talvez porque o seu Povo esteja a acordar, o que significa que ainda está vivo, apesar, ou talvez por causa, da campanha de globalização que quer aniquilar ou pelo menos diluir todas as identidades étnicas e nacionais do planeta, começando pelas europeias.
Numa primeira reacção, Blair, que deverá anunciar a data da sua saída do governo britânico na próxima quinta-feira, declarou-se satisfeito com os resultados do Labour nas eleições de quinta-feira e que englobaram as regionais da Escócia e do País de Gales, além de múltiplos escrutínios locais na Inglaterra.
Explicando as razões porque os resultados só ontem é que foram conhecidos. Sem que isso disfarçasse os problemas técnicos provocados pelo colapso do novo sistema electrónico de apuramento dos votos.
O que acabou por introduzir neste escrutínio um factor de suspense adicional, uma vez que Labour e SNP discutiram até ao fim a primazia na Escócia, tendo os nacionalistas - que propõem um referendo sobre a independência da região até 2010 - suplantado os trabalhistas por um único deputado entre os 129 que compõem o novo parlamento regional: 47 contra 46.
O SNP obteve, assim, mais 20 deputados regionais do que tinha, enquanto o Labour perdeu quatro. Menos do que as sondagens deixam antever, sem que isso altere, no entanto, o veredicto final: o novo governo deverá ser liderado pelos nacionalistas.
(...)
A Nação céltica mais setentrional, Alba de seu nome étnico, parece encaminhar-se assim para a independência, talvez porque o seu Povo esteja a acordar, o que significa que ainda está vivo, apesar, ou talvez por causa, da campanha de globalização que quer aniquilar ou pelo menos diluir todas as identidades étnicas e nacionais do planeta, começando pelas europeias.
20 Comments:
E em Portugal um deputado na madeira para o pnd.PND,por um nacionalismo tranquilo,por um patriotismo nacional.
ainda dizem que o nacionalismo não tem futuro
Caturo:
Gostaria que me explicitasse a sua posição sobre raças, em particular, sobre o significado (ou falta dele) da raça lusitana.
BRKN, acho que as raças existem (pelo menos três, senão cinco) e que devem ser salvaguardadas porque constituem um dos fundamentos da Identidade.
Não há, que eu saiba, uma raça lusitana entre os seres humanos... os Portugueses são de raça branca (ou caucasóide), tal como todos os outros povos europeus.
O que há é uma etnia «lusitana», grosso modo - porque as etnias incluem-se nas raças.
Ou seja, em cada uma das três raças fundamentais, há várias famílias étnicas e etnias.
Assim, dentro da raça branca, há pelo menos três famílias étnicas:
- indo-europeia ou «ariana»;
- semita;
- camito-hamita.
A família indo-europeia tem diversos ramos:
- Indiano;
- Iraniano;
- Ilírio (albanês);
- Grego;
- Eslavo;
- Báltico (Lituano e Letão);
- Germânico (Alemão, Holandês, Flamengo, Inglês, Escandinavo);
- Celta;
- Latino.
Ora os antigos Lusitanos, os de Viriato, eram indo-europeus, talvez aparentados com os Celtas, ou, segundo certos autores, com os Ilírios, ou até com outros ramos indo-europeus já desaparecidos (Lígure, Traco-frígio).
Os Lusitanos (e os Galaicos a norte do Douro, e os Celtici do Alentejo) foram entretanto romanizados - e nessa fusão entre Lusitanos, Galaicos, Celtici e Romanos começou a nascer, quanto a mim, a essência da Nação Portuguesa.
Nem as invasões posteriores de Mouros e de Germanos alterou o fundamento étnico deste ocidente ibérico, que é, quanto a mim, essencialmente luso-românico.
É isto, a meu ver, aquilo que define a actual nação lusa: raça branca e raiz étnica indo-europeia celto-latina.
Se não fui suficientemente claro naquilo que disse, estou disposto a clarificar aquilo que quiser entender.
Caturo:
Agradeço-lhe a resposta, bastante elucidativa (devo dizer).
A questão colocou-se-me pois que dada a colonização miscigenante praticada pelo povo português, existem alguns estudos genéticos que concluem não ser a população portuguesa uma população de raça branca, sendo até referido um marcador genético comum a portugueses e africanos sub- saarianos apenas.
Por outro lado, existem antropólogos que consideram existir uma matriz semítica nos povos da Península Ibérica, nates da romanização.
Estes estudos e opiniões carecem de fundamento ou têm alguma validade?
Não conheço esses estudos. Sei que existe algum sangue negróide na população portuguesa, mas o mesmo sucede noutros países europeus (mais nuns do que noutros, é certo) - e, como parece óbvio, essa quantidade de sangue subsariano não é suficiente para que a população portuguesa deixe de ter um fenótipo autenticamente europeu.
Sucede algo de similar relativamente à componente norte-africana, que, além de não ser tão abundante em Portugal como alguns quiseram fazer crer, é, de qualquer modo, de raiz caucasóide.
Veja-se aqui um mapa da Europa e arredores referente ao património genético por via masculina:
http://www.geocities.com/littlednaproject/Y-MAP.GIF
Pode ver-se que a constituição genética da população é, pela via masculina, similar às dos outros países da Europa Ocidental e bem distante das do norte de África e do médio oriente.
Quanto aos povos da Ibéria que se encontravam na península antes da Romanização, costumam ser divididos em duas grandes áreas de influência: o norte, centro e ocidente era de cariz fundamentalmente céltico ou de qualquer modo indo-europeu, enquanto a zona meridional e oriental parecia mais dominada por gentes de origem norte-africana e semita. Ora a região que é hoje Portugal encontra-se quase totalmente inserida na zona dita indo-europeia.
Caturo:
Agradeço-lhe o esclarecimento prestado.
14|88|14
Disponha sempre.
Saudações Nacionais
«A questão colocou-se-me pois que dada a colonização miscigenante praticada pelo povo português, existem alguns estudos genéticos que concluem não ser a população portuguesa uma população de raça branca»
Não há absolutamente nenhum estudo genético que conclua semelhante coisa. Diga-me lá quem realizou esse suposto "estudo".
Uma nota para dizer que não concordo com a explanação que o Caturo faz das diferentes etnias.
Rodrigo
Diz então aquilo em que discordas, Rodrigo.
Estás a usar critérios linguísticos?
Rodrigo
Bem observado, Rodrigo, apesar da lingua constituir um bom indicio para definir a origem etno-racial ainda que nao a determine.
Saudacoes
Miazuria
Os crioulos de Luanda e Lobito so falam Portugues, lingua Neo-latina e Indo-Europeia e nao sao Indo-Europeus!
E os afroamericanos por falarem Ingles sao Indo-Europeus?!
Saudacoes
Miazuria
caturo, diz-me uma coisa sff.
os critérios de classificação de raças e etnias são os mesmos para os racistas e racialistas?
e podias desenvolver mais a classificação de sub-etnias arianas, como nordicistas, mediterrânicos e mais duas que agora não me lembro.
E pr último , qual é mais exacto falar em arianos ou indo-europeus?
Estás a usar critérios linguísticos?
Sim, à partida.
Os crioulos de Luanda e Lobito so falam Portugues, lingua Neo-latina e Indo-Europeia e nao sao Indo-Europeus!
E os afroamericanos por falarem Ingles sao Indo-Europeus?!
Caro Miazuria, nesses casos sabemos que se trata de produtos do colonialismo - e sabemos que essas gentes são de origem étnica africana.
No caso das estirpes arcaicas, a língua é o principal condutor para determinar a sua identidade. Não haveria há três ou quatro mil anos a mesma facilidade em criar impérios que veio a haver milénios mais tarde, a partir do século XV. Por conseguinte, tenho para mim que um povo arcaico que fale uma língua indo-europeia, é indo-europeu até prova em contrário.
Saudações Nacionais
os critérios de classificação de raças e etnias são os mesmos para os racistas e racialistas?
Até podem variar de racista para racista.
Mas, em geral, todos os racistas e racialistas europeus aceitam a existência de pelo menos três raças, uma das quais a branca, e duma estirpe indo-europeia ou «ariana».
e podias desenvolver mais a classificação de sub-etnias arianas, como nordicistas, mediterrânicos e mais duas que agora não me lembro
Nórdicos, Mediterrânicos, Alpinos, Leste-europídeos, são, a par doutras classificações(e sub-classificações: só no tipo nórdico há o sub-tipo Hallstatt, Trondheim e Brun), tipos físicos, não necessariamente etnias (a meu ver).
Gregos e Curdos, por exemplo, são ambos do tipo físico mediterrânico (salvas as devidas distâncias e sub-divisões) e no entanto têm culturas étnicas bem diferenciadas uma da outra.
E pr último , qual é mais exacto falar em arianos ou indo-europeus?
É mais exacto no caso dos Europeus o falar-se de Indo-Europeus. Em termos científicos, só são arianos os Indo-Europeus da Índia e do Irão, porque só esses é que se consideraram sempre, ininterrupta e historicamente, como Arianos.
"Caro Miazuria, nesses casos sabemos que se trata de produtos do colonialismo"
Não deves saber que a História está recheada de invasões e colonizações que levaram gentes a falar a língua do povo colonizado, e fizeram parte do seu ethos. Os africanos colonizados falam sem dúvida uma língua indo-europeia. Faz parte da sua cultura, tal como o cristianismo. Tal como nós falavamos uma língua pré-romana e rezavamos a deuses pagãos, e depois fomos colonizados, e o português e o cristianismo passou a fazer parte da nossa identidade.
É assim, meu caro, a identidade é que aquilo que somos. Não aquilo que tu achas que deviamos ser.
Isto é a juzante da conversa, mas queria penas acrescentar sobre a questão da Ibéria e Norte de África que as semelhanças genéticas não têm - ou parte delas não tem - a origem que muitos pensam... Curiosamente Bascos e Berbers apresentam algumas semelhanças únicas, e dúvido que alguém me venha dizer que é por causa da invasão àrabe. A questão é que No Paleolitico Superior e Neolitico houve migrações de facto entre Ibéria e norte de África das populações que consideramos hoje "europeias".Ainda é possível ver, de resto, os restos desta ligação nos Berbéres de Khabil e outras comunidades que se mantiveram mais isoladas das influências semitas e subsarianas (um exemplo imediato é o Zidane, embora haja fotos no Google que mostram de forma clara a extrema semelhança de fenotipo entre estas comunidades e europeus). Suspeito até que boa parte do U6 no Norte de Portugal tenha essa origem.
Não deves saber que a História está recheada de invasões e colonizações que levaram gentes a falar a língua do povo colonizado
Deves pensar que na pré-história e na proto-história de há quatro mil anos havia por aí impérios a dar com um pau.
e fizeram parte do seu ethos. Os africanos colonizados falam sem dúvida uma língua indo-europeia. Faz parte da sua cultura, tal como o cristianismo.
Racionalmente falando, o Cristianismo não pode ser tido como um elemento de etnicidade. Já expliquei isso milhentas vezes.
Tal como nós falavamos uma língua pré-romana e rezavamos a deuses pagãos, e depois fomos colonizados, e o português e o cristianismo passou a fazer parte da nossa identidade
Não foi com a invasão romana que passámos a ser dominados pela religião do Judeu Morto - quanto ao resto, ver acima.
É assim, meu caro, a identidade é que aquilo que somos
E aquilo que somos, objectivamente, é um povo caucasóide de raiz étnica indo-europeia - por mais que te incomode, e eu até suspeito que incomoda e não é pouco.
Óptimo. :)
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