O DILEMA DO OCIDENTE PERANTE A ÁSIA MENOR
Os EUA e a União Europeia avisam as Forças Armadas turcas para não interferirem na política, de modo a que as eleições prossigam como habitualmente nesse país.
Cresce o receio dum golpe de Estado na Turquia, visto que os militares já declararam que não vão permitir que o governo deixe de ser laico, isto num contexto em que os islamistas se preparam para islamizar a governação com a eleição para presidente dum islamista fundamentalista.
De recordar que, nas últimas décadas, as Forças Armadas turcas já tiraram o poder aos civis por três vezes. Nesta altura, esperava-se já que a possibilidade de repetição duma intervenção militar deste tipo estivesse arredada, devido à recente modernização e europeização da Ásia Menor, mas a recente decisão do primeiro ministro Tayip Erdogan de apoiar um muçulmano radical para a presidência fez com que os militares se mostrassem inquietos, receando o fim do laicismo imposto no princípio do século XX por Kemal Ataturk, e que, deste modo, fosse afectada ou mesmo neutralizada a separação entre o Estado e a Religião, bem como as liberdades seculares e os direitos das mulheres.
O partido de Erdogan convocou novas eleições depois de a oposição laica boicotou um voto parlamentar na candidatura do ministro dos estrangeiros Abdullah Gul e esta medida foi apoiada pelo Tribunal Constitucional.
Os Ocidentais acham bem zelar para que os militares não destruam a Democracia na Turquia, o que, formalmente, é perfeitamente aceitável... mas e se a Turquia se transformar num Estado islâmico, com subalternização da mulher e destruição das liberdades laicas, o que será que os Europeus e os Ianques vão fazer?
A Democracia parece de facto essencial para que um País possa viver em Liberdade e dignidade. Mas quando a maior parte do Povo quer usar a Democracia para destruir ou pelo menos restringir o modo de vida democrático, não há nada que se possa fazer a não ser deixar esse povo entregue a si próprio.
Cresce o receio dum golpe de Estado na Turquia, visto que os militares já declararam que não vão permitir que o governo deixe de ser laico, isto num contexto em que os islamistas se preparam para islamizar a governação com a eleição para presidente dum islamista fundamentalista.
De recordar que, nas últimas décadas, as Forças Armadas turcas já tiraram o poder aos civis por três vezes. Nesta altura, esperava-se já que a possibilidade de repetição duma intervenção militar deste tipo estivesse arredada, devido à recente modernização e europeização da Ásia Menor, mas a recente decisão do primeiro ministro Tayip Erdogan de apoiar um muçulmano radical para a presidência fez com que os militares se mostrassem inquietos, receando o fim do laicismo imposto no princípio do século XX por Kemal Ataturk, e que, deste modo, fosse afectada ou mesmo neutralizada a separação entre o Estado e a Religião, bem como as liberdades seculares e os direitos das mulheres.
O partido de Erdogan convocou novas eleições depois de a oposição laica boicotou um voto parlamentar na candidatura do ministro dos estrangeiros Abdullah Gul e esta medida foi apoiada pelo Tribunal Constitucional.
Os Ocidentais acham bem zelar para que os militares não destruam a Democracia na Turquia, o que, formalmente, é perfeitamente aceitável... mas e se a Turquia se transformar num Estado islâmico, com subalternização da mulher e destruição das liberdades laicas, o que será que os Europeus e os Ianques vão fazer?
A Democracia parece de facto essencial para que um País possa viver em Liberdade e dignidade. Mas quando a maior parte do Povo quer usar a Democracia para destruir ou pelo menos restringir o modo de vida democrático, não há nada que se possa fazer a não ser deixar esse povo entregue a si próprio.
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