sexta-feira, julho 14, 2006

CONFIRMAÇÃO DA «SUSPEITA»

Sentados na esplanada do café, ao pé de casa, Miguel e a mãe tinham por hábito tomar o pequeno-almoço juntos nas manhãs de sol, em Almada. Ontem, foi a última vez. Carlos passou, pediu um cigarro de forma agressiva e Miguel reagiu. Levantou-se e, segundo testemunhas, uma das suas últimas palavras terá sido “respeitinho”. Envolveram--se em agressões, Carlos puxou de “um canivete” e Miguel levou uma facada no abdómen. Morreu.
Carlos Manuel Vaz, de 40 anos, “é toxicodependente” e mora a escassos metros do local do crime, na Praça Gil Vicente, Almada, adiantou, minutos depois do crime, ao CM Elvira Martins, uma vizinha e testemunha.
Miguel, de 30 anos, “limitou-se a recusar dar um cigarro”, garante a mesma fonte. Eram 10h45 quando Carlos Vaz saiu do seu prédio e “dirigiu-se à mesa” onde estavam mãe e filho, “a tomar café na esplanada”.
Carlos e Miguel “nem se deviam conhecer”. O homicida “passou pelo outro rapaz e pediu-lhe um cigarro de forma pouco educada”. Na presença da mãe, Miguel “levantou-se logo e respondeu-lhe que o respeitinho era muito bonito”.
Elvira Martins trabalha numa lavandaria da mesma praça e conta que “estava à porta” quando viu os dois envolvidos em trocas de empurrões, a descerem a rua na sua direcção. Não chegaram a andar 20 metros até que Miguel “tentou dar um soco” em Carlos. Mas este “desviou-se e levou logo a mão ao bolso”.
O assassino puxou de um canivete e, na frente dos vizinhos e da mãe da vítima “em choque”, deu uma facada em Miguel, “junto ao abdómen”, que se “arrastou rua abaixo”, até à porta do café, onde esperou dez minutos, ainda consciente, por uma ambulância. “Esvaiu-se em sangue” e acabou por morrer às portas do Hospital Garcia de Orta. O homicida voltou para o prédio e fechou-se em casa, sozinho. Só saiu minutos depois, quando a PSP de Almada o foi buscar.

"NÃO PODE SER RESPONSÁVEL"
Duas horas depois do homicídio, às 13h00, já Carlos Vaz tinha sido levado pela PSP para a esquadra de Almada. No local do crime estava um tio do homicida, que pede para não ser identificado, e que acabara de visitar o sobrinho na esquadra. “Foram-me chamar a casa e já não cheguei a tempo de evitar esta tragédia”, lamenta o tio. “O meu sobrinho é toxicodependente, mas há seis anos que está no programa de metadona, a tratar-se. É uma pessoa muito nervosa e um revoltado da sociedade – mas não pode ser responsabilizado pelo crime. Visitei-o na esquadra e ele nem se lembra daquilo que fez.”

CRIMES FÚTEIS

ABATIDO NO TRÂNSITO
Nélio Marques, 25 anos, filho do antigo jogador do Benfica Nelinho, seguia na Rua Conde de Almoster, em Lisboa, quando uma discussão de trânsito o fez encostar o carro, em Março do ano passado. Acabou morto a tiro por um homem de 30 anos.

HOMICÍDIO SÁDICO
Para roubar um comerciante do Barreiro, em Outubro de 2004, um toxicodependente cortou-lhe a garganta e enfiou-lhe dois piaçabas no nariz.

MORTO PELAS COSTAS
Um homem de 33 anos foi assassinado pelas costas, com dois tiros de caçadeira, no último dia 25 de Abril, na Vidigueira, Beja, apenas por ter arremessado uma pedra que caiu perto dos filhos do homicida.


Este caso é de Junho.

Ontem, um camarada do Fórum Nacional forneceu o pormenor que faltava:
Sei que a noticia já é um pouco antiga,mas é só para confirmar que o homicida deste caso alem de ser drogado tambem é preto! Hoje mesmo estava a decorrer no Tribunal de Almada a audiência deste macaco e eu estava presente para ouvir a sentença do meu caso,quando vi este macaco homicida!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mas todos os assassinos são pretos. Todos: drogados e pretos.

15 de julho de 2006 às 02:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

o malvado é preto?

15 de julho de 2006 às 11:06:00 WEST  

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