IGREJA ESPANHOLA QUER A PRESERVAÇÃO DO PODER IMPERIAL CASTELHANO
É visível que a padralhada do país irmão está preocupada com a eventual desagregação da Espanha...
Não admira: não quer perder a estrutura mais ou menos imperial que tem sustentado o poder eclesiástico. De resto, a união de todos os povos contra as particularidades nacionais combina bem com a globalização cristã, como bem o expressou Justino:
nós que antes matávamos e nos odiávamos e não compartilharíamos nosso lugar com pessoas de outra tribo devido a seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntos com eles.
Não admira: não quer perder a estrutura mais ou menos imperial que tem sustentado o poder eclesiástico. De resto, a união de todos os povos contra as particularidades nacionais combina bem com a globalização cristã, como bem o expressou Justino:
nós que antes matávamos e nos odiávamos e não compartilharíamos nosso lugar com pessoas de outra tribo devido a seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntos com eles.
11 Comments:
devemos aniquilar o cristianismo na europa, o cristianismo é inimigo da nação e do nacionalismo.
quem não percebe isto, é parvo.
big parvo, no País BAsco, a igreja local apoia o separatismo. Sei do que falo, já vivi lá. As missas até são em lingua basca e os padres visitam os prisioneiros da E.T.A. e da H. Batassuna
Isso só mostra a duplicidade da Igreja, que tenta ter sempre um pé em cada lado, e depois mostrar-se gloriosamente ao lado do vencedor.
De qualquer modo, não creio que a padralhada local, «amigalhaça» do Povo, tenha mais relevância do que o arcebispo.
não é duplicidade caturo,é estar junto dos pobres e oprimidos.Ao longo de 30 anos de democracia , a igreja e o nacionalismo basco, desde o pnv à eta, fizeram uma "concordata" em prol de uma autonomia progressiva e/ou independência. Por alguma razão a igreja basca e catalã foi perseguida no tempo do imperalismo franquista. A realidade basca não é aquilo que vocês observam nos media. Há locais, em cidades, vilas e aldeias que só é permitida a «entrada» a nacionais bascos. o que aparece na tv são espanhois e locais onde estes habitam.
Há dois paises bascos, o da tv e o real.
não é duplicidade caturo,é estar junto dos pobres e oprimidos.
Não, não é estar ao lado dos pobres e oprimidos. É estar dos dois lados e depois vangloriar-se ao lado dos vencedores, clamando ter protegido sempre os «bons». Se estivessem sempre ao lado dos oprimidos, não poderiam neste caso estar dos dois lados, como é absolutamente lógico.
Para si, todas as questões se resumem a um simples tabuleiro de xadrez, ou se come ou se é comido, ou se é a vencedor ou vencido.Digo-lhe com toda a sinceridade que nunca conheci um basco nacionalista, que se sentisse traído devido ao seu padre celebrar também uma missa numa paráquia espanhola.
Ou se está dum lado, ou se está do outro, ou então de nenhum.
Dos dois lados ao mesmo tempo é que não... e tem uma graça irónica que seja a Igreja a dizer, desde há dois mil anos, que não se pode servir dois senhores...:)
Está-se em todo lado, como Deus.
É o universalismo espiritual.
católico significa universal.
A Boa Nova tem que ser partilhada, não é exclusiva para uma Nação, um povo, uma raça.
Não, não se pode servir 2 senhores, não se pode servir Deus e o diabo.
Sim, o intuito universalista é evidente e coerente.
Só que, além de haver o intuito universalista, há também um aproveitamento oportunista, para estar sempre com os vencedores, na medida do possível.
" tem uma graça irónica que seja a Igreja a dizer, desde há dois mil anos, que não se pode servir dois senhores...:) "
Referia-se a Deus e ao dinheiro ...
" Só que, além de haver o intuito universalista, há também um aproveitamento oportunista, para estar sempre com os vencedores, na medida do possível. "
Quem te leia quase imagina que tu leste o interior dos padres bascos e viste logo que ali nada havia de genuino, mas simplesmente uma inteligente e makiavélica estratégia ! Tu falas como se fosse um deus que lê as almas ó amigo Caturo
Quem te leia quase imagina que tu leste o interior dos padres bascos e viste logo que ali nada havia de genuino,
Limito-me a observar a generalidade das actuações:
- os padrezitos pequenitos, estão sempre «ao lado do povo» (e são uns «porreiros»);
- os padralhões grandes, estão sempre ao lado do poder;
- quando as facções em confronto são igualmente poderosas, o apoio da Igreja raramente é inequívoco... pelo contrário, baila assim, baila assado, de acordo com a música, com um pé aqui e ali...
Enfim, coincidências.
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