O RESPEITO PELO ESTANDARTE NACIONAL
Em Viseu, houve alguém que teve a infeliz, mesquinha e deprimente ideia de usar a bandeira nacional para fazer publicidade a vários produtos.
Um cidadão, indignado, (ainda vai havendo quem se indigna com a miséria ética), fez queixa à PSP, que prontamente recolheu os estandartes nacionais com inscrições comerciais.
Um escriba do diário gratuito «Metro», José Júdice, achou que tal atitude patriótica foi uma atrasadice, porque, diz ele, os Americanos até deixam queimar a sua própria bandeira e só os povos atrasados é que sacralizam os seus símbolos, daí que, por exemplo, os palestinianos acreditem estar a ofender os Ianques quando queimam os panos das «stars & stripes» em público.
Era bonito, um Portugal que regesse a sua ética nacional pelo exemplo do Tio Sam: «a gente podemos não ter o dinheiro, o poder político, as armas, a investigação científica e o nível de vida dos Americanos, mas pelo menos temos uma coisa em comum com a América: deixamos queimar a nossa bandeira nacional! Já é um princípio de caminhada em direcção ao sucesso...»
A tuguice é sempre a tuguice, mesmo que esteja adornada com palavreado e estilo ai-láife: consiste naquela eterna saloice subserviente de imitação do estrangeiro como forma de se superiorizar aos outros portugueses e de os rebaixar. E, curiosamente, está mais presente nas suas chamadas «elites» culturais do que nas classes mais baixas do Povo...
Como é que José Júdice chegou à comparação com os EUA?
Para mostrar que ele é que é patriota a sério, e que ele é que dá lições de patriotismo «adulto», vai de falar, completamente a despropósito, das comparações de Portugal com os outros países, e que um patriota a sério só compara Portugal com os melhores (como a Finlândia, com os EUA, etc.) e não com os «piores» (Grécia, Albânia, Togo).
Ou seja, até nisso dá provas de tuguice, pois que boa parte dos complexos de muitos portugueses relativamente ao estrangeiro reside precisamente no irrealismo de comparar Portugal com países que, mercê de terem outra história, outro desenvolvimento, outras condições e outras dimensões, não podem ser comparados com Portugal em coisa nenhuma - e um dos melhores exemplos disto mesmo é o país dos caubóis, muito maior, muito mais povoado e sem o património histórico que Portugal possui no seu solo, na sua memória e, também, no seu estandarte.
Um cidadão, indignado, (ainda vai havendo quem se indigna com a miséria ética), fez queixa à PSP, que prontamente recolheu os estandartes nacionais com inscrições comerciais.
Um escriba do diário gratuito «Metro», José Júdice, achou que tal atitude patriótica foi uma atrasadice, porque, diz ele, os Americanos até deixam queimar a sua própria bandeira e só os povos atrasados é que sacralizam os seus símbolos, daí que, por exemplo, os palestinianos acreditem estar a ofender os Ianques quando queimam os panos das «stars & stripes» em público.
Era bonito, um Portugal que regesse a sua ética nacional pelo exemplo do Tio Sam: «a gente podemos não ter o dinheiro, o poder político, as armas, a investigação científica e o nível de vida dos Americanos, mas pelo menos temos uma coisa em comum com a América: deixamos queimar a nossa bandeira nacional! Já é um princípio de caminhada em direcção ao sucesso...»
A tuguice é sempre a tuguice, mesmo que esteja adornada com palavreado e estilo ai-láife: consiste naquela eterna saloice subserviente de imitação do estrangeiro como forma de se superiorizar aos outros portugueses e de os rebaixar. E, curiosamente, está mais presente nas suas chamadas «elites» culturais do que nas classes mais baixas do Povo...
Como é que José Júdice chegou à comparação com os EUA?
Para mostrar que ele é que é patriota a sério, e que ele é que dá lições de patriotismo «adulto», vai de falar, completamente a despropósito, das comparações de Portugal com os outros países, e que um patriota a sério só compara Portugal com os melhores (como a Finlândia, com os EUA, etc.) e não com os «piores» (Grécia, Albânia, Togo).
Ou seja, até nisso dá provas de tuguice, pois que boa parte dos complexos de muitos portugueses relativamente ao estrangeiro reside precisamente no irrealismo de comparar Portugal com países que, mercê de terem outra história, outro desenvolvimento, outras condições e outras dimensões, não podem ser comparados com Portugal em coisa nenhuma - e um dos melhores exemplos disto mesmo é o país dos caubóis, muito maior, muito mais povoado e sem o património histórico que Portugal possui no seu solo, na sua memória e, também, no seu estandarte.
3 Comments:
"e um dos melhores exemplos disto mesmo é o país dos caubóis, muito maior, muito mais povoado e sem o património histórico que Portugal possui no seu solo, na sua memória e, também, no seu estandarte."
E tu também foste usar a mesma tuguice. Ou seja o problema de sermos pobres e pouco desenvolvidos é o tamanho ou o não ter riquezas naturais.
Ha paises mais pequenos e com menos riqueza natural que nós e que são muito mais ricos (Luxemburgo, Islândia, etc).
E depois sabes o que dizem no Brasil? É que são um pais muito grande e depois são uma miséria e não se conseguem organizar e administrar o país como deve ser.
Quem comanda o Brasil? Europeus mediterrânicos, de Portugal, Espanha ou Itália.
Nos EUA já não acontece o mesmo que o Brasil e depois a desculpa já é que são um pais grande. Quem comanda os EUA? Povos Germânicos.
E não venhas com a desculpa de o Brasil ter muitos pretos. Se os Germânicos comandassem o Brasil, o Brasil não era o que é hoje. E a Africa do Sul tinha muitos mais pretos que o Brasil e ainda por cima puros, e na altura que os Ingleses comandavam aquilo era um pais rico e muito desenvolvido na pesquisa cientifica.
O problema não esta em tamanho e riqueza natural. Se um povo é inteligente ele dá a volta a isso e consegue fazer do país um país rico e com qualidade de vida.
É que já inerva. Falam nos EUA, Inglaterra ou França e vem sempre a desculpa que são mais e que têm um território maior.
Fala-se no Luxemburgo, Islândia ou ou outro país mais pequeno e com qualidade de vida e a desculpa já é a de que são menos e têm um território menor. Epa decidam-se.
Isso é desculpa de mau pagador. O problema ta no nosso povo que é dos mais atrasados da Europa.
Aceita a realidade e não venhas com desculpas
Ou seja o problema de sermos pobres e pouco desenvolvidos é o tamanho ou o não ter riquezas naturais.
Eu não disse isso. Mas que o tamanho e as riquezas ajudam, isso é um facto.
Islândia
Isso é outro caso, dado que não tiveram os problemas que nós tivemos. No tópico, também falei da História.
E depois sabes o que dizem no Brasil? É que são um pais muito grande e depois são uma miséria e não se conseguem organizar
Pois - porque será?
O que é facto é que o Brasil tem uma população negra e mulata muito mais numerosa do que a dos EUA.
Quem comanda o Brasil? Europeus mediterrânicos, de Portugal, Espanha ou Itália.
Sim - mas a quantidade de negros e mulatos é muito maior do que a dos EUA, pelo que a população negróide e mulata brasileira influencia muito mais o funcionamento do Brasil do que a população negróide norte-americana influencia os EUA.
E não venhas com a desculpa de o Brasil ter muitos pretos. Se os Germânicos comandassem o Brasil, o Brasil não era o que é hoje. E a Africa do Sul tinha muitos mais pretos que o Brasil e ainda por cima puros, e na altura que os Ingleses comandavam aquilo era um pais rico e muito desenvolvido na pesquisa cientifica.
Porque havia o apartheid e existia assim uma cultura fechada de raça caucasóide europeia. Duvido por exemplo que os Sul-Africanos ingleses e afrikaners (de ascendência holandesa) dançassem modinhas africanas, como os brasileiros dançam o samba.
O problema não esta em tamanho e riqueza natural. Se um povo é inteligente ele dá a volta a isso
Por essa ordem de ideias, todos os países germânicos seriam mais poderosos e mais ricos do que a Itália, que é latina. E isso, de facto, não acontece.
Alguém que diga a esse artista de meia tigela partida, se iria gostar da ideia de ver a mãe a arder nas ruas? É que se ele gosta, parabéns para ele, e os meus sentimentos a sua mãe, por ter tido um filho deficiente.. A nossa bandeira e a nossa mãe são o nosso máximo respeito. Só deus se encontra acima.
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