quarta-feira, maio 10, 2006

A VOCAÇÃO DE FREITAS DO AMARAL PARA TRAIR A EUROPA

O PSD e o CDS exigem que o ministro dos Negócios Estrangeiros português vá ao Parlamento explicar o cumprimento, já que desde Abril que a União Europeia (UE) cortou as relações políticas e os apoios financeiros à Autoridade Palestiniana.
No passado domingo, o ministro palestiniano revelou ter tido um encontro com um ministro dos Negócios Estrangeiros da UE. Sem revelar o seu nome, Mahmoud al-Zahar considerou este encontro como um sinal de que o boicote político da UE ao seu Governo se está a quebrar. Ontem, fontes do Governo palestiniano voltaram a confirmar à agência EFE que foi Freitas do Amaral o ministro que se reuniu com o chefe da diplomacia da Palestina.
Contactado pelo CM, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros garantiu que se tratou apenas de um cumprimento sem qualquer significado diplomático. “Estávamos à espera para nos reunirmos com o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, e os responsáveis do Protocolo apresentaram-nos. Somos pessoas bem educadas e cumprimentámo-nos”, explicou Carneiro Jacinto. O porta-voz do MNE diz ainda que Freitas “não está disponível para ir ao Parlamento”. “Não aconteceu nada”, rematou.

MARCELO DESVALORIZA
Marcelo Rebelo de Sousa considerou ontem que mesmo de relações cortadas, “em casa de terceiros”, as regras de boa educação determinam o cumprimento entre membros de governos. O professor de Direito Constitucional e comentador político acrescenta: “Se não houve troca de impressões, então não retenho nenhum sentido diplomático. Seria, até abusivo fazer leituras políticas”, declarou, a propósito do aperto de mão de Freitas do Amaral, ministro dos Negócios Estrangeiros, ao seu homólogo palestiniano, Mahmud Zahar, que pertence ao Hamas, a quem Israel acusa de praticar terrorismo. A União Europeia cortou relações institucionais com o novo governo palestiniano.

REACÇÕES
'GOVERNO DEVE ESCLARECER' (Azevedo Soares, PSD)
Azevedo Soares considerou ontem que o ministro dos Negócios Estrangeiros “deve esclarecer com detalhes os contornos que rodearam esse encontro” com o seu homólogo palestiniano. “Acho que não basta dizer que se encontraram no hall do hotel”, acrescentou. Para o vice-presidente do PSD, Freitas do Amaral deve assim prestar esclarecimentos no Parlamento.

'ESCLARECER DÚVIDAS' (Ribeiro e Castro, CDS-PP)
O líder do CDS-PP defendeu ontem que Freitas do Amaral deve esclarecer a situação na Assembleia da República, “na comissão parlamentar competente”. Ribeiro e Castro considerou ainda que este se “trata de um ponto muito sensível da política externa, não só portuguesa, mas também europeia” Por isso, “é indispensável o seu esclarecimento”.

'NÃO TEM SIGNIFICADO' (Francisco Louçã, BE)
“Se for verdade o que o comunicado do Governo português diz, [o cumprimento] não tem nenhum significado político”, afirmou o dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã, que optou assim por desvalorizar o cumprimento de Freitas do Amaral. “O esclarecimento que era importante já foi feito na semana passada em relação ao Irão”, acrescentou o deputado.



Claro que Louçã tinha de vir desculpar mais uma freitasdoamaralice, mais uma traição à Europa, mais um sinal de dimiesca postura perante o Islão.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Freitas do Amaral cada vez revela mais a sua verdadeira identidade de negroide que é.

Celta 88

11 de maio de 2006 às 14:11:00 WEST  

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