terça-feira, janeiro 03, 2006

NACIONALISMO E POLITEÍSMO - A AUTÊNTICA IDENTIDADE DO OCIDENTE




Preparem-se os leitores mais teimosos e insistentes para esforçarem as vistas no atento exame deste artigo, que é o mais longo que alguma vez escrevi neste blogue.
Provavelmente, nem publicarei nada amanhã.

Preparai pois as vistas que aqui vão cerca de dezasseis páginas de texto…

Num dos meus périplos por esse imenso novo oceano descoberto na década de noventa, qual quinta dimensão cujo portal é o computador, refiro-me evidentemente ao ciberespaço, dei de caras com uma diatribe cristã contra o Nacionalismo, escrita em 1934 por um certo pensador russo de nome Berdyaev.

Lembrei-me das palavras de Nietzsche quando este disse que é reconfortante encontrarmos um manifesto que se opõe totalmente, ponto por ponto, ao que pensamos. Já nem me lembro porque é que o alemão de origem polaca dizia isso, mas eu sei porque é que o afirmo – porque tal coisa serve de testemunha: constitui uma prova de que o combate até então empreendido está de facto a bater em algo de existente. É quase como dar um tiro no escuro e ouvir um grito – sinal de que se acertou. E digo quase porque, neste contexto, sei, há muito, por onde ando e o que quero alvejar.

Berdaiev, equaciona, brilhantemente, Nacionalismo com Politeísmo/Paganismo.

Começa por lamentar que a teoria do progresso oitocentista tenha falhado na descrição do trajecto da humanidade, uma vez que, ao contrário do que tal corrente afirma, não há uma linearidade na evolução humana mas sim a alternância de um pólo para outro. Por conseguinte, embora houvesse a impressão geral de que o caminho do Homem era em direcção à universalidade, eis que o Nacionalismo surge com uma força sem precedentes na cena europeia, isto é, no coração do motor político do mundo. Profeticamente, Berdaiev observava que até o Comunismo soviético se podia muito facilmente transformar em nacionalismo soviético.
E, assim, caem por terra as teorias racionalistas humanistas, que pretendiam representar o homem a distanciar-se, cada vez mais, da consciência tribal. Infelizmente para Berdaiev.

E infelizmente porquê?

Porque, para Berdaiev, o Comunismo, embora constitua um desvio devido ao seu materialismo e à sua massificação do homem, baseia-se todavia nos princípios que, diz, constituem «a justiça e o bem»: o universalismo, a irmandade universal do Homem.
Berdaiev fala evidentemente dos valores cristãos, já que ele próprio era um devoto adorador do Judeu Morto.
Indefectivelmente, este autor russo, sendo absolutamente coerente neste ponto, considera que o Nacionalismo, baseando-se nos princípios contrários, significa uma descristianização da sociedade, iniciada há muito, e uma re-paganização, um retorno ao politeísmo pagão, outrora supostamente batido pelo Cristianismo.
Assim, a Primeira Grande Guerra tinha já sido um sinal disto mesmo – nas palavras de Berdaiev (passo a citar a tradução inglesa),
«The World War was already a struggle amongst various gods, a god German, Russian, French, English, i.e. the triumph of a pagan polytheism, continuing to live on in a deep layer of the collective subconscious of peoples.»
Ou seja,
«A (Primeira) Guerra Mundial foi já uma luta entre vários Deuses, um Deus Alemão, um Deus Russo, um Deus Francês, um Deus Inglês, isto é, o triunfo de um politeísmo pagão, que continuou a viver numa camada profunda do subconsciente colectivo dos povos.»

E como sucedeu isto?

Continuando a citar Berdaiev,
«The Christianisation and humanisation of human societies was not so altogether deep, as it might seem, often it was only a stifling and squeezing out of instincts, driven inwards
isto é,
«A Cristianização e humanização das sociedades humanas não foi tão profunda como possa parecer, frequentemente foi apenas um sufocamento e um esmagamento de instintos, voltados para dentro [isto é, reprimidos - nota da tradução]

Ora aqui vale a pena reparar na arrogância tipicamente cristã (não necessariamente de todos os cristãos) de Berdaiev – fala de «humanização» das sociedades a propósito da cristianização como se as pessoas tivessem ficado mais «autenticamente» humanas após a imposição da adoração do Crucificado, quando, na verdade, o ficaram menos, uma vez que, como o próprio Berdaiev admite, a alma é naturalmente pagã.

Berdaiev distingue o Nacionalismo das nacionalidades na medida em que o Nacionalismo, constituindo a elevação da nacionalidade a valor em si, não passa de uma reacção da «natureza telúrica» contra o «espírito», o elemental contra a consciência, o eros contra o ethos (ou o amor(atracção) contra a ética), do colectivo contra a pessoa.

Cada uma destas categorias merece um comentário.

No que toca à dualidade natureza-espírito imaginada por Berdaiev neste contexto, observa-se, novamente, a arrogância espiritual cristã – a ideia de que o nacional é algo de meramente popular e que «o» espírito é uno e está necessariamente acima das nações. Trata-se de um princípio visceralmente cristão, absoluta e irreconciliavelmente oposto à mundivisão pagã, segundo a qual cada Nação é presidida pelos seus próprios Deuses, como Juliano II, O Grande (os cristãos chamavam-lhe «O Apóstata» por ter restaurado o Paganismo contra a onda cristianizadora, no século IV d.c.) bem explicou, na sua obra «Contra os Galileus» (chamava «galileus» aos cristãos), e como, já antes dele, o neo-platónico Celso tinha declarado, na sua magistral obra «Discurso Verdadeiro Contra os Cristãos».
Naturalmente que o mundo pagão, amante da diversidade, não tinha a este respeito dogmas sagrados. Assim, na Antiguidade, havia também quem considerasse que os Deuses existentes eram no fundo os mesmos para muitos povos (senão para todos), que Lhes chamavam nomes diferentes e Os honravam de diferentes maneiras, tendo sobre Eles concepções ora semelhantes ora divergentes.
De um modo ou doutro, continua a haver aqui uma noção de gloriosa diversidade humana a respeito da relação com o Divino, magnificamente expressa pelo senador Símaco que, em carta dirigida no ano de 392 aos imperadores lacaios da Cristandade, reclamava a conservação no Senado da estátua da Deusa Vitória, que os senadores cristãos consideravam «ofensiva» pelo simples facto de não ser cristã (pois é, a «tolerância» cristã vem de longe…), argumentando, Símaco, que o Divino se afigurava um tão imenso e grandioso mistério que não poderia haver apenas um caminho para Ele.
Assim, em havendo apenas um limitado número de Deuses genericamente conhecidos por todos os povos do mundo, é perfeitamente natural, e, sobretudo, salutar, que cada um desses mesmos Deuses seja conhecido por nomes diferentes correspondentes às diferenças linguísticas e culturais existentes entre as diferentes famílias da espécie humana.
Nesta perspectiva, tem-se que, obrigar todas as nações do mundo a adorar o mesmo Deus da mesma maneira, é imposição da mesma natureza que obrigá-las a falarem todas a mesma língua (o Esperanto, por exemplo…). E isto é a menos má das hipóteses; recordo que este raciocínio se aplica ao caso de se verificar a unicidade do Divino; porque, se de facto os diferentes povos tiverem diferentes Deuses, então chega-se à conclusão de que a imposição monoteísta cristã, em cima de ser uma ofensa mortal à diversidade étnica e cultural dos povos, é também um sacrilégio, uma destruição do culto que é devido aos Deuses esquecidos da nossa própria estirpe. É como desprezar os nossos próprios avós para louvar os avós de outrem.
Sobre a questão da consciência, é por demais evidente que a consciência autenticamente humana inclui forçosamente um sentido de estirpe, coisa que Berdaeiv quer ignorar ou negar.

Relativamente ao aspecto do Amor(no sentido de atracção) vs. Ética, é crucial saber-se que a valorização da etnicidade não é tão somente uma questão de amor natural, mas de dever – do dever mais sagrado que imaginar se possa, que é o dever de lealdade. Lealdade para com o seus, antes de mais nada. Lealdade para com o sangue.O amor acaba sempre por ser algo de subjectivo, que pode ou não despertar no indivíduo. O amor, ao contrário do que pretenderia Berdaiev, não é colectivo nem tampouco universal, como queriam os cristãos, mas sempre pessoal. Uma ideologia não se pode basear no amor porque é impossível criar um sistema político e ideológico baseado num sentimento, variável tendencialmente incontrolável pelo intelecto. Por conseguinte, é-se leal à família, à Nação, à Raça, numa palavra, à Estirpe, não porque se ame essa Estirpe (que é natural amar-se, mas isso é outra coisa), mas sim porque se pertence a essa Estirpe.

É tão anormal e monstruoso não respeitar este dever como é para a mente mutilar ou deixar mutilar uma parte do corpo de que faz parte.

Um sujeito que fosse anormalmente desligado de si próprio ao ponto de deixar voluntariamente que lhe cortassem uma mão ou um pé, representaria algo de verdadeiramente aberrante. Ora do mesmo modo que os membros do corpo fazem parte do indivíduo, também o indivíduo faz parte do seu povo e tem para com ele deveres supremos. Trata-se de uma questão de dignidade, cuja falta pode motivar uma justa represália da parte do colectivo ou de qualquer dos indivíduos dessa estirpe.

Finalmente, a oposição entre o colectivo e o pessoal. Ora qualquer forma de comunidade humana é um colectivo. A Nação é um colectivo; mas também a Igreja é um colectivo. Berdaiev pretende aqui inventar uma distinção entre estes dois tipos de colectivo, mas, como se verá, falha redondamente.

O russo demonstra conhecer algo do pensamento nacionalista (o que, nos dias de hoje, vai sendo raro, nas fileiras universalistas). E expõe-o com clareza:
«Insofar as nations, in striving to form their own national lifestyle, tend to rise up against the externally binding upon them "mankind", they set out from a totally accurate position, that "mankind", as a natural fact, does not exist. The "all-human" is an abstraction
ou seja,
«Quanto às nações, ao lutarem para formarem o seu próprio estilo de vida nacional, tendem para se erguer contra o aprisionamento externo que sobre eles cai, a «humanidade»; as nações partem de uma posição totalmente rigorosa segundo a qual a «humanidade», como facto natural, não existe. O «todo-humano» é uma abstracção

Uma abstracção criada pelos universalistas, como se sabe.

E Berdaiev sabe-o:
«Mankind, as a positive value, is a spiritual category. It is something created by Christianity. The sense of mankind is bound up with God-manhood
traduzindo, aproximadamente,
«”Humanidade”, como valor positivo, é uma categoria espiritual. É algo criado pelo Cristianismo. O sentido de humanidade é inerente à concepção de humano no Divino
Ou seja, do Deus feito homem, igual para todos os homens da Terra.

É verdade que a ideia de unicidade do homem já tinha sido expressa pelos estóicos, mas, no que respeita a grandes movimentos de militância e transformação directa de povos inteiros, foi o Cristianismo que a divulgou.
Foi de facto o Cristianismo que lançou o vírus do universalismo no Ocidente e, a partir daí, ao resto do mundo.

Convém, desde já, tratar da questão da humanidade como categoria espiritual, que é o ponto mais forte de Berdaiev.
Ora, porquê a humanidade e não o ser vivo? Não é todo ele de origem divina?
Objectar-se-á que só o humano pensa racionalmente, e só o humano se pode alçar à espiritualidade.
Mas quem é que pode falar em nome do que os animais pensam ou sentem, se a própria ciência tem sido surpreendente a respeito das atitudes dos animais mais inteligentes, tais como o macaco, o golfinho, o felino, o canídeo? Sabe-se por exemplo que o gato doméstico pode chegar a tal ponto de tristeza, pela perda do dono por exemplo, que deixa de se alimentar, acabando assim por morrer. O cão, por seu turno, mesmo sentindo medo, é capaz de lutar para salvar as crias ou o dono. Têm-se observado ultimamente comportamentos mais ou menos religiosos por parte dos macacos (relativamente aos seus mortos). Já agora, lembro aqui a opinião Celso, em «Contra os Cristãos», quando afirma não haver motivo algum para considerar os homens como tendo mais contacto com Deus do que certos animais.

Entende-se que a natureza destes argumentos sobre os pobres bichos pareça pouco séria aos homens da nossa época, convencidos da enorme distância entre animais e humanos (como se o homem não fosse ele próprio um animal…). Mas das duas uma: ou os animais podem ter uma dimensão espiritual, tal como os homens, ou então os seus comportamentos são inteiramente explicados pela ciência positivista e materialista, mas, nesse caso, também os comportamentos humanos são inteiramente explicados pela mesmíssima ciência positivista e acaba-se já aqui a história da espiritualidade, nomeadamente da espiritualidade cristã, ficando toda a religião reduzida ao nível da criação intelectual e sentimental destinada a debelar o medo da morte.
Ou há moral ou comem todos, como diz o povo.
«O homem não pode ser tratado como os animais!», dizem os humanistas e os cristãos. E o mais giro (podia dizer curioso, engraçado, mas digo «giro») é que alguns destes cristãos gostam de invocar Platão por tudo e por nada. Ignoram que o próprio Platão reconhecia que o que era válido para os animais, também o era para os homens, chegando ao ponto de fazer comparações nesse sentido. Lembro-me de pelo menos duas:
- quando afirma que as mulheres podem desempenhar os mesmos papéis que os homens (até nas lides bélicas), porque também as cadelas fazem as mesmas coisas que os cães, mesmo sendo mais fracas;
- quando afirma que a polis deve proceder a uma política de eugenia, porquanto é absurdo, diz Platão, que os homens se preocupem com o apuramento das raças caninas e não façam o mesmo relativamente à sua própria estirpe. Por conseguinte, Platão defendia uma política de eugenia, em que a elite governativa conduziria os jovens a casamentos seleccionados (e a «nobre mentira» consistiria em dizer que os pares de noivos seriam sorteados ao acaso, quando na verdade seriam cuidadosamente escolhidos pelos sábios).
Assim, um dos maiores vultos da Filosofia pagã reconhecia perfeitamente a continuidade entre homens e animais. Compreende-se que isto incomode, desta vez a sério, algumas consciências filosóficas cristãs, convencidas de que o «seu» Platão era um cristão antes do tempo. É comum observar-se a cena em que um certo tipo de pensador cristão se debruça sobre as obras de Platão, ardilosamente curvado, qual abutre a ver o que é que saca dali. Popularmente, e o vernáculo tem por vezes o seu encanto, pode-se desde já dizer-lhes «Tira a mão de cima do Platão, ó marreco, que o Platão não é para o teu dente. Fica-te mas é pela tua Bíblia e já vais com sorte.»

Agora, retornando à questão espiritual sobre a determinação do que é o «humano» propriamente dito – o que é sabido é que não há seres humanos sem raça, sem povo, sem estirpe. E todas as estirpes do planeta têm os seus próprios Deuses. Logo, o que é realmente comum ao género humano, é a diversidade de crenças.

Berdiaev mostra lucidez, rara em certos meios direitistas patrioteiros, ao perceber que o humanismo laico deriva, moralmente, do Cristianismo:
«Insofar as humanism affirms mankind and an universal humanity, it affirms a Christian truth, but cuts it off from its spiritual roots, becomes bereft of its spiritual foundation and therefore often deforms it
ou seja,
«Enquanto afirma a humanidade de modo universal, o humanismo afirma uma verdade cristã, mas corta-a das suas raizes espirituais, fica privado da sua fundação espiritual e por conseguinte deforma-a amiúde

Ora o Humanismo, bem vistas as coisas, é a fundação ideológica da Esquerda. É de notar que um dos símbolos esquerdistas mais disseminados é a estrela de cinco pontas, imagem do Homem – enquanto na antiga Maçonaria a estrela vermelha de cinco pontas representava o homem como dominador sobrenatural (isto é, dominador da natureza), no contexto comunista já representa o homem-massa que nega tudo o que está além do humano.
E, como tenho dito, e como já Fernando Pessoa dizia, a Esquerda é essencialmente o Cristianismo sem Deus. Samuel Francis afirmava o mesmo, tal como o fazem, ainda hoje, Louis Rougier e Alain de Benoist.

Berdaiev reconhece que, na ordem natural das coisas, o homem está consignado a uma existência nacional, isto é, particularista, pelo que a irmandade e a tranquilidade dos povos só é possível a partir da construção de um cosmos espiritual, um universalismo tal como aquele que existiu na Idade Média.
Tem graça que se diga uma coisa destas, quando é perfeitamente sabido que na Idade Média abundavam os conflitos e as guerras – e que foi precisamente no seio do Cristianismo que surgiu uma divergência provocadora de guerras que duraram décadas e décadas (a dos Trinta Anos, por exemplo) e que criaram entre o norte e o sul da Europa uma clivagem de hostilidade inédita, nunca antes vista em solo europeu.
É também de notar que o Cristianismo trouxe ao homem europeu um pavor imenso perante a eventualidade da punição além-túmulo e dos demónios malévolos como nunca o Homem Antigo tinha demonstrado. A este respeito, é pertinente lembrar as palavras de Celso na sua obra «Contra os Cristãos», Livro Terceiro, 76:
«(...) ensinar que o filho de Deus é atormentado pelo Diabo, para nos ensinar com a sua paciência a suportar com coragem as provações que este nos inflige, eis o cúmulo do ridículo. Era necessário, parece-me, castigar o Diabo, e não aterrorizar os humanos, castigando-os com os seus malefícios

Por conseguinte, em termos de «tranquilidade e paz», estamos conversados.

Quanto à irmandade dos homens, Celso foi ainda mais certeiro - op. cit, Livro Quarto, 117:
«Se fosse possível que todos os povos que habitam a Europa, a Ásia, a África, tanto Gregos como Bárbaros, até aos confins do mundo, fossem unidos pela comunidade duma mesma fé, talvez uma tentativa do género da vossa tivesse probabilidades de êxito; mas isso é pura quimera, dada a diversidade das populações e dos seus costumes. Quem põe em mente semelhante desígnio mostra por isso mesmo que é cego.»

Como bem explica Celso, o Universalismo pressupõe a crença de que é exequível fazer todos os homens concordarem a respeito de algo, o que, na verdade, não passa de uma impossibilidade fantasista. Também os antigos Escandinavos sabiam disto, evidenciando-o no mito da morte de Balder, o mais bondoso dos Deuses. Para O fazer voltar à vida, era necessário que todas as criaturas do Universo vertessem por Ele pelo menos uma lágrima. E todas o fizeram, até mesmo os animais, excepto uma mulher da raça dos gigantes (Jotuns) a qual, quando lhe pediram que chorasse, respondeu que não tinha motivo algum para o fazer porque Balder nunca fizera nada por ela.
A unanimidade total é pois impossível ao nível humano, porque representa um absoluto e nada do que é humano pode alcançar, em vida, o absoluto.
Inalcançável, portanto – inalcançável e, acrescento, indesejável, dado que significaria uma destruição da diversidade humana e da liberdade dos povos.

Também o Islão, outro universalismo parente do Cristianismo, busca uma conversão universal. Seja lembrado e sempre mantido em mente o que disse Maomé aos Árabes pagãos após a conquista de Meca:
«"Líderes dos Qureish! Deus condena o orgulho e o fanatismo e a ignorância e a glorificação dos antepassados. Recorda que hoje eu espezinho estes veículos do orgulho."
(...)
"Aqueles que se orgulham da sua nação e antepassados, devem abandonar esse orgulho e lembrar-se de que tais fontes de orgulho não são nada para além de combustível do inferno. Se não o abandonarem, são piores aos olhos de Deus do que a porcaria que carregam com eles

Como seria de esperar, as doutrinas que mais guerras motivaram ao longo dos últimos dois mil anos foram precisamente as dos ideais universalistas: o Cristianismo, o Islão, o Comunismo (cem milhões de mortos num só século). E seria de esperar por uma questão de lógica e de inevitabilidade, tão fatal como a lei da gravidade:
- se um indivíduo acredita estar na posse da verdade,
- se esse indivíduo acredita na igualdade do género humano,
- se esse indivíduo é um apologista da fraternidade sem barreiras nacionais,
então
a consequência é simples – quando estiver perante quem não pensa como ele, dirá: «Aquilo que é o melhor para mim, é também o melhor para ti; logo, convencer-te a adoptá-lo para ti é um bem que te faço, seja pela persuasão ou pela força».

E é aqui, caros leitores, que está a raiz de todos os imperialismos e de todos os totalitarismos sem excepção alguma.

Não obstante, Berdaiev tem o descaramento de afirmar:
«Christianity is therefore incommensurate with the idea of the totalitarian state, which represents a dictatorship over spirit, over spiritual and mental life, a dictatorship not only political and economic, but also a dictatorship of "world-view", a dictatorship of myth and symbol, of the roused masses, a dictatorship of the orthodoxness of the state.»
ou seja,
«O Cristianismo é por isso incompatível com a ideia do Estado totalitário, que representa a ditadura sobre o espírito, sobre a vida espiritual e mental, uma ditadura não apenas política e económica, mas também uma ditadura de «mundivisão», uma ditadura de mito e símbolo, das massas humanas exaltadas, uma ditadura da ortodoxia do Estado

Assim, o filósofo russo inverte rigorosamente a realidade, ponto por ponto. Na verdade, o único motivo pelo qual o Cristianismo se opõe a certos totalitarismos é porque é, ele próprio, um totalitarismo, e, já se sabe, onde canta um galo não cantam dois. O Cristianismo impõe uma só maneira de pensar, e até de sentir - e o cúmulo do totalitarismo é querer moldar os sentimentos individuais, querer alterar a própria natureza humana para criar o «homem novo».

Mais adiante, Berdaiev esforça-se por marcar uma distância entre universalismo e internacionalismo:
«Neither the bourgeois cosmopolitanism, nor the socialistic internationalism, signify suchlike a spiritual universalism, and they therefore so readily tend to topple. With this is connected a very profound philosophical problem. The universal is not at all the same thing as the general, the in-common. The general signifies an abstraction derived from the concrete wholeness and to it are applicable numeric categories. The universal does not however signify at all an abstraction and to it the categories of quantity are not applicable. The universal is an integral and indivisible quality and the individual can bear within itself this quality. The unique and unrepeatable person can contain within him the universal, as a positive quality and attainment. The universal cannot be set in opposition to the individual in the sense of their mutual exclusiveness. The universal does not exclude the individual, on the contrary it includes it within itself, as a positive degree of being. The general however is always an abstraction derived from the individual, taken from all the individual variants of being. The universal is a positive and concrete unity, whereas the general is a negative and abstract unity. In its application to the national problem this signifies, that universalism, affirming the spiritual oneness of mankind, is a positive and concrete unity, including within it all the national individualities, whereas internationalism is an abstract unity, denying these national individualities. Nationalism is the obverse polarity of internationalism and as such it is a lie
ou seja,
«Nem o cosmopolitismo burguês, nem o internacionalismo socialista significam o algo como o universalismo espiritual, e consequentemente tendem assim prontamente a topple. A isto está ligado um problema filosófico muito profundo. O universal não é de modo nenhum a mesma coisa que o geral, o em-comum. O geral significa uma abstracção derivada do todo concreto e a ele se aplicam categorias numéricas. O universal entretanto não significa de todo uma abstracção e a as categorias de quantidade não são a ele aplicáveis. O universal é uma qualidade integral e indivisível e o indivíduo podem carregar dentro de si esta qualidade. A pessoa original e irrepetível pode conter dentro dela o universal, como uma qualidade e uma realização positivas. O universal não pode ser colocado em oposição ao indivíduo no sentido da sua exclusividade mútua. O universal não exclui o indivíduo, pelo contrário, inclui-o dentro de si, como um grau positivo de ser. O geral entretanto é sempre uma abstracção derivada do individual, tirada de todas as variantes individuais do ser. O universal é uma unidade positiva e concreta, enquanto o geral é uma unidade negativa e abstracta. Na sua aplicação ao problema nacional isto significa que o universalismo, afirmando a unidade espiritual da humanidade, é uma unidade positiva e concreta, incluindo dentro dele todas as individualidades nacionais, enquanto o internacionalismo é uma unidade abstracta, negando estas individualidades nacionais. O nacionalismo é a polaridade inversa do internacionalismo e como tal é uma mentira

Em suma: o internacionalismo limita-se a negar as nacionalidades; o universalismo, reconhecendo as nacionalidades, atribui-lhes no entanto um papel subordinado relativamente a uma «ordem espiritual» única.
Ou seja, o internacionalismo é uma caldeirada anárquica feita de massa informe; o universalismo, por seu turno é um imperialismo espiritual constituído por lacaios em torno do seu «Senhor», seja ele qual for.


Faz lembrar o patriota castelhano a exigir lealdade ao catalão, ao galego e ao basco: «O vosso valor é por mim reconhecido – portanto agora sejam bonzinhos, portem-se bem, aprendam a minha língua como língua oficial do vosso território e, claro, entendam que só eu é que estou em condições de vos chefiar a todos».

Novamente, Berdaiev deixa claro que:
«The religious side however of our problem is here what it signifies: nationalism is polytheism, a natural paganism, whereas the universalism affirming the spiritual oneness of mankind is a monotheism and not only a monotheism, but also God-manhood. There is therefore no other universalism, besides the Christian, which genuinely can exist
isto é,
«No entanto, o lado religioso do nosso problema é este: nacionalismo é politeísmo, um paganismo natural, ao passo que o universalismo que afirma a unidade espiritual da humanidade é um monoteísmo e não apenas um monoteísmo, mas também um Deus-no-homem. Não há portanto nenhum outro universalismo, além do Cristianismo, que possa existir genuinamente.»

Para Berdaiev, o Povo é um degrau entre a pessoa e a humanidade. Trata-se da mesma perspectiva que têm os socialistas maçónicos – há coisa de meses, o socialista maçónico Almeida Santos declarava, na Assembleia da República, que os Estados-Nação nascidos a partir da Revolução Francesa tinham passado à História, uma vez que a sua utilidade se tinha esgotado...
É precisamente esta a postura dos universalistas cristãos anti-nacionalistas: a utilização da Nação como instrumento, como ferramenta, como etapa, para chegar ao universalismo completo. Em Portugal, por exemplo, é essa a filosofia dos patrioteiros cristãos que combatem a consciência racial em nome de um «logos» universalista, no qual Portugal deve «ultrapassar» a sua etnicidade original e assumir-se como Estado cujo destino é servir a Cristandade.

Aqui, é importante lembrar de que concepções partem os patriotas cristãos a respeito do fundamento da Nação. Como diz Berdaiev, a Nação tem uma origem histórica, ao passo que a Raça tem uma origem zoológica pré-histórica.

Ora isto é confundir Pátria com Nação.

A Pátria tem uma origem perfeitamente definível no tempo. Portugal, por exemplo, foi fundado, como Estado, por D. Afonso Henriques que, em 1128, se declarou rei; os Castelhanos reconheceram-no em Zamora no ano de 1143; a bula papal de tal reconhecimento só chegou em 1179 (até nisso a Igreja nos atrasou...).
Mas a Nação não foi fundada por D. Afonso Henriques. A Nação é galaico-portuguesa e consiste no conjunto formado pela língua, pela raça, pela cultura folclórica, pela consciência, isto é, pelo seu carácter étnico. E isto não é fundado por ninguém – forma-se naturalmente, sempre a partir de grupos bem diferenciados em termos de raiz.
É aqui que Berdaiev falha quando afirma:
«Race is a naturo-zoological category. It appertains to prehistory, although in history there act the intrusions of races, of quite varied civilisations. Nationality however is a category culturo-historical and it is already the result of a certain spiritualisation of the natural element
ou seja
«A Raça é uma categoria natural-zoológica. Pertence à pré-História, ainda que na História tenha havido intrusões das raças, de civilizações muito variadas.
A Nacionalidade contudo é uma categoria histórico-cultural e é já o resultado de uma certa espiritualização do elemento natural.
»

Isto dá ideia de que a Nação se forma artificialmente à posteriori. Na verdade, os grupos humanos bem diferenciados existem desde sempre. Sempre existiram tribos. E a Nação não passa de um desenvolvimento da tribo. A Nação é pois uma tribo maior.

Tal como os humanistas de Esquerda, Berdaiev julga conseguir deitar por terra o ideal racial ao «informar» que não há raças puras – e esta similitude argumentativa entre patrioteiros cristãos e esquerdistas já há muito que não surpreende quem estiver atento às suas semelhanças fundamentais.

Berdaiev traça com acuidade o contexto em que o Cristianismo surgiu:
«Christianity entered upon the world, when the tribal, the blood-nation and particularistic religions had been supplanted and there thus obtained the unification of mankind within the Hellenistic culture and in the worldwide Roman Empire
traduzindo,
«A Cristandade entrou no mundo quando as religiões tribais, vinculadas ao sangue e nacionais tinham sido suplantadas e se tinha obtido a unificação da humanidade no seio da cultura helenística e do império mundialista romano

Repare-se como Berdaiev louva o Império, isto é, o imperialismo. Nada mais claro.

E continua:
«The connection inherent to paganism between the "national" and the "religious" was sundered and in this was a surmounting of polytheism. To the polytheism of the tribes, the clans, cities and nationalities there was set opposite the Christian universalism and Christian personalism. The universalism and personalism are complimentary. Christianity is not a revelation for tribes, for nations, Christianity is a revelation for all mankind, for all the universe and for every human soul, for every person. Christianity therefore is the surmounting not only of pagan particularism, but also of the Jewish national messianism. Christ was crucified in the name of nationalism, not only of the Jewish nationalism, as is often interpreted, but indeed of every nationalism, be it Russian, German, French, English
isto é,
«A conexão inerente ao Paganismo entre o «nacional» e o «religioso» foi rompida e nisto estava uma ultrapassagem do Politeísmo. Ao Politeísmo das tribos, dos clãs, das cidades e das nacionalidades, opunha-se o universalismo cristão e o personalismo cristão. O universalismo e o personalismo são complementares. O Cristianismo não é uma revelação para tribos, para nações, o Cristianismo é uma revelação para toda a humanidade, para todo o universo e para toda a alma humana, para toda a pessoa. O Cristianismo é pois a ultrapassagem não apenas do particularismo pagão, mas também do messianismo nacional judaico. Cristo foi crucificado em nome do Nacionalismo, não apenas do nacionalismo judaico, como é amiúde interpretado, mas de todo o nacionalismo, seja russo, alemão, francês, inglês.»

Tudo em pratos limpos, portanto. Não se pode ser mais explícito. A partir daqui, caros leitores, escolham os vossos caminhos e «façam as vossas apostas», como sói dizer-se.


Repare-se particularmente nesta asserção:
« The human person spiritually is set free from the tribal-blood religious connection
ou
«A pessoa humana é espiritualmente libertada da ligação religiosa inerente aos laços tribais de sangue»

Mais uma vez, a argumentação cristã universalista a coincidir em cheio com a dos esquerdistas: a inversão demagógica da realidade de modo a «vender» uma mutilação com o rótulo de «libertação». Exaltar a libertação da pessoa relativamente aos laços de sangue por meio da adopção de uma doutrina universalista é como exaltar a libertação do tronco do corpo humano relativamente aos braços por meio de uma serra eléctrica, mas com anestesia que é para não doer e conseguir passar a ideia que o corpo humano fica assim mais leve e mais desimpedido...

Entretanto, o vazio deixado pelo corte dos laços de sangue acaba por ser preenchido por outro tipo de laços. Por conseguinte, Berdaiev acha maravilhoso que os laços naturais de estirpe sejam substituídos pelos laços religiosos supervisionados pela Igreja.

Portanto, é à destituição da lealdade familiar, nacional, racial, e sua substituição pela submissão à hierarquia da multinacional cristã que este pensador «de Direita» chama «libertação».

Tal como Louis Rougier em «O conflito do Cristianismo Primitivo com a Civilização Antiga», Berdaiev faz notar que o Deus universalista já existia no Judaísmo (porque os Judeus consideravam que só o seu Deus era verdadeiro, sendo falsos ou demónios todos os Outros, daí a intolerância judaica), mas foi o Cristianismo que tornou tal Divindade numa Entidade obrigatória para todos os povos do mundo, uma vez que o Cristianismo pretendeu a destruição do espírito nacionalista judaico.
E é assim que, segundo Berdaiev, «A unidade da humanidade existe precisamente por existir apenas um Deus».

Seguidamente, Berdaiev tenta o truque de fazer crer que o racismo como ideologia assenta no Judaísmo. É aliás um argumento muito usado pela Esquerda e pelos patrioteiros cristãos com o intuito de confundir os nacionalistas europeus anti-semitas.
E só pode ser usado quando os nacionalistas europeus ignoram certos factos do passado europeu.
Assim, aquando das guerras médicas, os Espartanos mandaram aos Atenienses um emissário para averiguar se estes estariam dispostos a lutar ao lado de Esparta contra os invasores persas.
A orgulhosa resposta dos Atenienses foi esta:
«to ellinikon eon omaimon te kai omoglosson
kai theon idrimata te koina kai thisiai
ithea te omotropa
»
ou seja,
«A Helenidade que é a similaridade no sangue e na língua e nas instituições comuns dos Deuses e dos sacrifícios e da ética, move-se no mesmo caminho.»

Quanto a Roma, é de lembrar que nos seus primeiros tempos, só os templos dos Deuses Nacionais podiam estar dentro da cidade.
E, na obra «A Vida dos Doze Césares», Suetónio expõe o pensamento de Octávio César Augusto (primeiro imperador de Roma) a respeito da estirpe:
«Considerando também que era muito importante conservar a pureza da raça romana, não a deixando corromper pela mais pequena mistura de sangue estrangeiro ou servil, foi extremamente moderado na concessão do direito de cidadania romana (…).» (Sim, o imperador Octávio César Augusto era um nazi, um «sequinéde», um racista).

Enfim, qualquer Povo digno desse nome tem em si uma mentalidade exclusivista de afastamento relativamente ao alógeno. Não foi preciso os Judeus ensinarem os Europeus a terem consciência racial e étnica. De facto, não consta entretanto que fosse formado por judeus o senado do Porto que em certo dia do século XVI se reuniu para discutir a maneira de evitar a mistura racial com negros.
Entretanto, existe, no norte transmontano (segundo Aquilino Ribeiro na obra «O Malhadinhas»), um provérbio que diz o seguinte: «De sangue misturado e moço refalsado, livrai-nos Deus».
Tudo isto é natural e inerente a qualquer grupo humano, sendo que alguns povos se mostram neste ponto mais rigorosos do que outros. Os Judeus contam-se entre os mais zelosos e, de facto, conseguiram sobreviver a numerosas perseguições e hoje detêm uma influência invejável a nível mundial. Os Japoneses são igualmente intransigentes na defesa da sua identidade racial, tal como os Parsis, que são os Iranianos adoradores do Deus de Zaratustra (Ahura-Mazda ou Ormuzd) os quais, fugidos do Irão aquando da invasão islâmica (no século VIII), encontraram refúgio na Índia, onde vivem e prosperam há mais de um milénio, evitando cuidadosamente a mistura racial, a ponto tal que nem sequer aceitam conversões à sua religião.

Compreende-se que o russo se referia à ideologia em si e não à atitude, isto é, falava do «-ismo». Também muitos anti-nacionalistas gostam de afirmar que «o Nacionalismo é do século XVIII», o que não passa de uma grosseira incapacidade de distinguir entre conteúdo e forma, entre essencial e acessório. Os «ismos» surgem quando são necessários - e, no contexto político-cultural europeu da Modernidade, só poderia intervir se adoptasse uma forma doutrinal, isto é, uma ideologia.

Berdaiev falha igualmente ao afirmar que o Nacionalismo-Racialismo consiste em definir espiritualmente o ser humano pela sua raça. Ora na verdade isto é fazer aquilo a que se chama «pôr o carro à frente dos bois». Na verdade, a espiritualidade não é determinada pela raça biológica, é pelo contrário a raça biológica que constitui um sinal da espiritualidade do indivíduo, por assim dizer. Ou seja, a raça é um produto final do processo diferenciador da Natureza, paralelo a, ou mesmo penetrado, imbuído de, uma diferenciação espiritual. Uma coisa acompanha naturalmente a outra.
Não se trata pois, como diz Berdaeiv, de considerar o espírito como um epifenómeno (isto é, um fenómeno que vem depois, uma consequência), mas sim de considerar as diferenças raciais visíveis como um epifenómeno do processo diferenciador natural, que é físico e espiritual.

De qualquer modo, é especialmente significativo que Berdaiev afirme:
«With the weakening of faith, with the de-Christianisation of society, God was substituted for by the nation
isto é,
«Com o enfraquecimento da fé, com a descristianização da sociedade, Deus foi substituído pela Nação

É correcto, desde que se tenha em mente que o Deus referido é Jeová/Jesus. Assim, torna-se também aqui evidente que a História do Ocidente desde o Renascimento até aos dias de hoje, é, no que tem de mais autenticamente europeia, o retorno, lento e gradual, da antiga espiritualidade pré-cristã, passo a passo.

Como o próprio Berdaiev afirma:
«The modern world is again torn by polydemonism, from which Christianity formerly freed the ancient world. Again have broken free the demons of race, of blood, of earth, of nationality, of sex. Everything that had been driven into the subconscious, has burst forth and become apparent. The opposite to Tertullian might be said, that the human soul by nature is pagan, not Christian, and this pagan naturalism at present is manifest more strongly, than before
Ou seja,
«O mundo moderno está novamente dividido pelo polidemonismo, do qual o Cristianismo tinha anteriormente libertado o mundo. Novamente se libertaram os demónios da raça, do sangue, da terra, da nacionalidade, do sangue. Tudo o que tinha sido conduzido ao subconsciente, brotou e tornou-se manifesto. Pode dizer-se o oposto do que Tertuliano disse, a saber, que a alma humana é naturalmente pagã, não cristã, e este naturalismo pagão está presentemente mais forte e evidente do que antes.»

Berdaiev queria portanto que o Ocidental continuasse reprimido, acorrentado, domesticado de joelhos no confessionário, negando o seu próprio génio e a sua própria liberdade – é a isto que o patriota cristão chama «liberdade espiritual», ou seja, uma auto-mutilação voluntária. E, assumindo-se mais uma vez como dono da Verdade e da Justiça, afirma que o Nacionalismo não quer saber nem duma nem doutra, mas apenas do amor ou da repulsa por determinado(s) povo(s). A respeito da verdade, já se discutiu acima; quanto à justiça, depende de quem a observa. É justo, como querem os universalistas, que se dê a um alienígena tanta consideração e louvor como se dá a um compatriota?

A Justiça é tão somente a atitude de dar a cada qual aquilo que lhe pertence.

Ora, ao homem do mesmo sangue, pertence mais do que ao estranho. Entre salvar a vida de um familiar (por mais cobarde, fraco, mal formado e idiota que seja) e salvar a vida de um milhão de alienígenas (mesmo que sejam corajosos, fortes, virtuosos e inteligentes), o que é justo é optar pela primeira alternativa.
Afigura-se por isso sintomático que Berdaiev dê como exemplo de «erro» nacionalista aquilo que constitui a essência de toda a verdadeira política: as palavras de Karl Schmidt, segundo as quais se pode dizer que a primordial preocupação da política é distinguir entre amigos e inimigos.

Por último, Berdaiev tenta mostrar que o Nacionalismo corre contra os ventos da História ao afirmar que a Tecnologia se lhe opõe radicalmente. Afirma que a tecnologia é internacionalizante, ao passo que o Nacionalismo é «telurista», ou seja, prende o indivíduo à terra, limitando-lhe os horizontes. Também aqui demonstra ele próprio uma limitação de espírito que já tenho visto noutros cristãos: uma tal configuração monoteísta da mente que o impede de entender que um só indivíduo pode ter mais de um critério de julgamento da realidade. Na sua fraseologia cristã, chamam a isso «Servir Deus e o Diabo». Ou seja, é, mais uma vez, uma exibição do seu pendor visceralmente totalitário.

De resto, o Nacionalismo, como valorização da Estirpe acima de tudo, em nada se opõe ao contacto com outras estirpes. Mas contactar com outrem não é «passar para o lugar do outro», como querem alguns humanistas. Só se contacta com o outro se se tiver uma personalidade como ponto de partida. A comunicação pressupõe sempre a existência de pelo menos dois lados. Ora, para haver dois lados, cada um deles tem de manter a sua própria individuação.
Assim, apreender elementos úteis de outra cultura é coisa que em nada se opõe ao Nacionalismo, o qual não é a valorização extrema de um modo de vida particular, mas sim a exaltação de um Povo, independentemente do seu modo de vida e das suas condições materiais, as quais variam no tempo e, também, no espaço.

E é assim que, passo a passo, vai-se tornando mais nítida a incompatibilidade entre Cristianismo e Nacionalismo como dois veios principais da política ocidental.

Digo da política, sim.
Passe o anacronismo, parece-me que a melhor maneira de determinar a «pertença» de determinado indivíduo à Direita ou à Esquerda, é perguntar-lhe, não de que lado estava no 25 de Abril, nem sequer de que lado estaria na Revolução Francesa (origem histórica da divisão entre Direita e Esquerda), mas sim de que lado se posicionaria há dois mil anos, na Roma antiga: do lado dos subversivos cristãos das catacumbas, ou do lado da autoridade pagã romana. É esse conflito o mais importante da História do Ocidente; é nesse confronto que radicam todos os confrontos actuais, com mais ou menos misturas ou alianças circunstanciais (o Patriotismo com o Cristianismo, por exemplo…) mas contraditórias na sua essência.

E é no combate dessas duas mentalidades que se decide o futuro dos povos arianos.

Por conseguinte, as verdadeiras posições espirituais e políticas, as posturas que realmente interessam e vão ao cerne das coisas, estão agora praticamente tão bem esclarecidas como estavam há dois mil anos.

De um lado, o espírito de estirpe – do outro, o espírito universalista.

No espírito de estirpe, inclui-se evidentemente o Nacionalismo, e também o Racialismo – o Identitarismo, em suma. A mentalidade nacionalista é da mesma índole que a mentalidade racista e que a mentalidade racialista – é baseada na discriminação, no privilégio, na exclusão. Por mais desentendimentos que possam existir entre nacionalistas, ou entre nacionalistas e racialistas, ou entre racialistas, tais divergências situam-se quase sempre ao nível dos conceitos de estirpe, a saber, da determinação de quem pertence ou não ao grupo, até onde se estende o grupo, quem está mais próximo ou mais distante do grupo.

Na mentalidade universalista, ou internacionalista (que, como se viu, vai dar ao mesmo) o único valor é a supressão ou pelo menos subalternização das fronteiras em nome do que é comum a todos – é a moralidade do apátrida, do pária, do que rompe com uma parte de si próprio, com o seu sangue. É a legitimação da traição.

Naturalmente que um internacionalista convicto recusará o rótulo de traidor. E será capaz de expor as suas prioridades de modo a mostrar que a Nação, para ele, nada significa, que o que para ele interessa é «a humanidade».
Também um capitalista pode dizer que não é traidor porque, para ele, só o capital interessa, e o capital não tem pátria. Mas não é por dizer «Para mim, a Pátria não conta» que o sujeito deixa de ser traidor, do mesmo modo que o assassino com tiques filosóficos que declara «Para mim, a vida em si não é um valor» continua a ser tão culpado e tão punível por assassinato como qualquer homicida menos dados às lides da «Filosofia».

Mais acima, quando disse que o Nacionalismo se baseia na discriminação, no privilégio e na exclusão, quase que aposto que alguns leitores pensaram que eu estava a falar mal do ideário nacionalista.

E porque pensaram isso?

Porque a poluição cerebral sem precedentes feita pelo Cristianismo e seus derivados, especialmente nas últimas décadas do Ocidente, em que a Esquerda internacionalista domina a comunicação social, essa poluição, dizia, conseguiu infiltrar nas mentes de muitos a abjecta ideia de que é errado discriminar, é errado dar privilégios aos seus, é errado excluir quem é diferente.
Ora discriminar é ver diferenças – é errado ver diferenças? Errado é não o fazer.
Privilegiar é dar prioridade a uns sobre outros – é errado tratar melhor os familiares do que os estranhos? Errado é não o fazer.
Excluir é pôr de fora – é errado pôr fora de um espaço algo que não pertence a esse espaço? Errado é não o fazer. Certamente que ninguém aceita que um estranho lhe entre em casa e que tenha nessa casa os mesmos direitos que os possuidores do domicílio.

A partir daqui, é preciso, evidentemente, discutir quem está dentro ou fora do grupo, como se disse acima. Por isso, floresce a discussão no seio dos nacionalistas-racialistas-identitários. Neste blogue, por exemplo, tem-se travado batalha contra o regionalismo. Naturalmente que esta confrontação é de ordem abissalmente diferente do combate contra o Universalismo: é que, enquanto os regionalismo é meramente irritante, o universalismo, por seu turno, é sempre asqueroso.

Em suma, a lealdade do nacionalista-racialista-identitário, é para com a sua Estirpe – até às últimas consequências. Contra o espírito de Berdaiev, mantém-se firme o exemplo do germânico Radbod, representante da melhor Europa, intérprete glorioso de um dos episódios mais emblemáticos de tudo isto que aqui tem sido dito. Líder frísio, vencedor de Carlos Martel, restaurador da religião pagã dos seus ancestrais depois do reinado do seu pai, Aldgisl, que tinha deixado o Cristianismo entrar, Radbod acabou por não conseguir fazer frente, militarmente, aos poderosos francos (que eram cristãos). Num momento de fraqueza, dispô-se a ser baptizado; mas quando estava prestes a deixar que lhe passassem a água benta pela cabeça, Radbod parou por instantes e perguntou ao clérigo que queria domesticar-lhe a alma:
- Onde estão os meus antepassados, que não adoravam Cristo?
O missionário respondeu-lhe:
- Estão no inferno, juntamente com os outros infiéis.

Acto contínuo, Radbod recuou e declarou:
- Então eu prefiro ir ter com os meus honrados ancestrais ao inferno do que ir para o paraíso com uma catrefa de pedintes.

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81 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ya andas acojonado......

29 de dezembro de 2005 às 21:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

isto simboliza cristãos contra vikings? parece
puta k pariu os cristãos, morram todos assados numa fogueira meus merdosos.

29 de dezembro de 2005 às 21:48:00 WET  
Blogger Caturo said...

Simboliza pagãos do Báltico contra os cristãos que os foram converter à força.

30 de dezembro de 2005 às 10:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

Desconheço o significado de «acojonado», ó anónimo espanhol.

30 de dezembro de 2005 às 10:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caro Caturo

Nao me parece que existam convertidos a forca no seio de nenhuma religiao ! A conversao e uma coisa que se passa no Coracao ! Aquilo a que tu chamas um convertido a forca seria mais apropriado chamares-lhe um subjugado . Mas um Pagao subjugado ao Cristianismo nao e um Cristao mas sim um Pagao ! E um Homem que se deixa subjugar nao e um Homem , e um rato !

Tu Caturo es um Homem Pagao e por isso mereces-me admiracao ! Agora um pagao subjugado ao Cristianismo nao e um Homem Cristao mas sim um rato pagao !

Devo dizer-te como Cristao que sou que eu abomino antes de tudo os ratos, sejam eles Pagaos sejam eles cristaos.

Na minha opiniao a nossa Cruzada Nacionasta nao deve ser de Pagaos contra Cristaos nem viceversa, mas antes de Homens contra ratos !

Sao os ratos ( Pagaos e Cristaos ) que poem em risco a Nacionalidade e nao os Homens ( Pagaos ou Cristaos ) !

E antes que a Portugvesa fique zangada comigo eu em Homens incluo as Mulheres com "M" grande . O correspondente feminino de rato e "gaja"

Os inimigos sao os ratos e as gajas

Os "nossos" sao os Homens e as Mulheres

Ass: Pedro Cacorino Dias

30 de dezembro de 2005 às 13:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Este Pedro Dias de facto tem uma lábia do caraças.
Mas há uma assunto que se calhar nos separa nós os nacionalistas concebemos Portugal como uma Nação Europeia de raíz europeia, o que não dá espaço para um Quinto Império evangelizador no interiro da nossa Nação, ou seja todas essa boas intenções da Igreja Católica em ter em

30 de dezembro de 2005 às 17:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Este Pedro Dias de facto tem uma lábia do caraças.
Mas há uma assunto que se calhar nos separa nós os nacionalistas concebemos Portugal como uma Nação Europeia de raíz europeia, o que não dá espaço para um Quinto Império evangelizador no interiro da nossa Nação, ou seja todas essa boas intenções da Igreja Católica em ter em

30 de dezembro de 2005 às 17:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

continuação: ou seja todas essa boas intenções da Igreja Católica em ter em Portugal o terceiro mundo unido sob o signo do crucificado não é consistente com os nossos objectivos, e é por nós considerada uma ameaça à nossa Nacionalidade, soberania e Identidade Nacional. Este factor penso que nos diferenciar, e não vejo muita vontade da tua parte em discutir aberamente este assunto, o qual para nós assume uma importância decisiva.
Portugal é uma Nação Branca, os cristãos africanos e sul americanos não são parte do Povo Português, e isto vai contra a presente actuação da Igreja Católica.

Viriato

30 de dezembro de 2005 às 17:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O problema não esta em sermos cristaos ou pagaos, alias quase todos os ritos cristao sao adaptacoes dos ritos pagaos!
O problema esta nos ratos que nao destinguem os seus dos outros, e poem a enfase na fe e nao na genese!

31 de dezembro de 2005 às 01:38:00 WET  
Blogger Caturo said...

Caro camarada Pedro Dias, é verdade, em princípio, que quem se converte por medo ou submissão, é mais para o lado do rato do que do humano.

Mas as coisas, historicamente, não são assim tão simples.

Havia medo, sim, mas também ignorância e ingenuidade da parte dos pagãos europeus sobre o real significado do Cristianismo. Havia também a chantagem intimidativa como forma de acabar com os antigos cultos. Na Índia, por exemplo, os inquisidores missionários mutilavam crianças à frente dos respectivos pais para os obrigar a abdicar do Hinduísmo e converterem-se ao Cristianismo.

Hoje, por exemplo, não é preciso ser cobarde para estar calado a respeito das suas opiniões políticas. Um gajo que vá sozinho com uma suástica na t-shirt pela rua fora arrisca-se a ser agredido por certa escumalha.
Melhor - repara como a Constituição Tuga mete na pildra quem tiver um partido com ideário racial.

Entendes o que quero dizer?


Saudações Nacionais

3 de janeiro de 2006 às 18:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Menudo coñazo.....

3 de janeiro de 2006 às 19:43:00 WET  
Blogger Caturo said...

Continuo sem perceber o que dizes, espanhol.

3 de janeiro de 2006 às 20:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Um dos erros do Caturo e de todos os nacionalistas é pensar que as Nações, culturas e raças permanacem invariáveis durante a História. Nada mais falso.

A nossa Nação embora tenha como base o paganismo, é de tradição cristã - vocês podem trazer a baila a suástica, os deus pagãos, e até as línguas que se falava na altura, mas estes pertencem a um passado histórico que pouco ou nada dizem no presente. E se viajarmos ainda num passado ainda mais remoto (10000 anos e por aí fora), haveria outras culturas e costumes que contribuiram para o nascimento da cultura lusa.

No futuro, diversas causas, tais como doenças, clima, tecnologia, ciência, falta de recursos irão contribuir para o desmembrar da ordem que existe nos dias de hoje.

Não há nada que vocês possam fazer para travar essa evolução.

4 de janeiro de 2006 às 09:12:00 WET  
Blogger Caturo said...

Um dos erros do Caturo e de todos os nacionalistas é pensar que as Nações, culturas e raças permanacem invariáveis durante a História. Nada mais falso.

Um dos erros dos humanistas, cristãos, internacionalistas, etc., que eu expliquei no artigo, é a grosseira incapacidade de distinguir entre o essencial e o acessório, daí que, como Berdiaev, confundam aspectos secundários com elementos cruciais e estruturais da Nação. Por isso, acham que uma mudança tecnológica, climática ou económica muda tanto a Nação como uma mudança de língua ou de raça. É o mesmo que dizer que mudar de emprego altera tanto a vida duma pessoa como morrer e reencarnar...


Agora, vamos lá repetir o que já se anda a dizer há colhões de anos mas que, pelos vistos, continua a não ser compreendido - e, se foi compreendido, nunca foi contestado com argumentos:

A nossa Nação embora tenha como base o paganismo, é de tradição cristã

Primeiro - a tradição cristã nunca pode ser nacional. A tradição cristã é universalista e individualista, prega o fim das barreiras entre os homens e o amor sem fronteiras de sangue.

Segundo - prende-se com o ponto anterior, mas diz respeito ao aspecto mais especificamente pessoal: é que o Cristianismo, apelando ao indivíduo e impondo uma crença específica, nunca pode ser uma religião do grupo à partida, isto é, ninguém pode ser cristão só por nascer numa determinada família/clã/tribo/nação/etnia/raça. Com efeito, só é cristão quem souber que Jesus morreu para redimir «a humanidade» e aceitar integralmente a moral de Jesus como sendo de revelação totalmente divina. Ora um recém-nascido não pode vir já com essa consciência. O Cristianismo tem pois de ser uma escolha consciente e individual. Logo, não pode haver nações cristãs à partida porque não se pode partir do princípio de que toda a gente nascida no seio daquele povo vai concordar com Jesus. Pretender o contrário disto, é absurdo; forçá-lo, puro totalitarismo. É como inscrever no PCP um filho acabado de nascer - o rapaz um dia descobre que é comunista e que sempre o foi mesmo que não soubesse disso...

Terceiro - toda e qualquer etnicidade europeia tem uma religião pagã correspondente, a qual não implica nem escolhas nem crenças pessoais. A religião pagã é da Nação, independentemente de haver ateus ou crentes doutras religiões no seu seio.




vocês podem trazer a baila a suástica, os Deuses pagãos,

E trazemos. E vocês não gostam. Mas nós trazemos..;)



mas estes pertencem a um passado histórico que pouco ou nada dizem no presente

Primeiro - a Nação também nasceu no passado histórico. A sua existência depende da capacidade e vontade dos seus filhos para sobreviverem como nação. Os Judeus mostraram como é, quando quase todas as nações suas contemporâneas de há quatro mil anos foram todas varridas pela História. Os Judeus, pelo contrário, mantiveram, conscientemente, a sua identidade, contra ventos e marés, evitando genericamente a mistura racial.
O mesmo se aplica aos Gregos, apesar de estes terem sido convertidos ao Cristianismo; o mesmo se aplica também aos Parsis da Índia, que, para sobreviverem como povo e se manterem leais à sua religião, até fugiram do seu território, do mesmo modo que houve Hispano-Romano-Góticos a fugir para as Astúrias, começando depois, a partir daí, o processo de Reconquista.

A Nação é a etnicidade e a consciência - é a língua, é a raça, é o folclore. Se perde duas destas componentes, desaparece como Nação. Deixa de ser o que é para passar a ser outra coisa, do mesmo modo que um corpo que morre e é inumado vai alimentar os vermes da terra («nada se cria, nada se perde, tudo se transforma»...).




E se viajarmos ainda num passado ainda mais remoto (10000 anos e por aí fora), haveria outras culturas e costumes que contribuiram

Cujos povos morreram. Acabou.

De qualquer modo, folgo em saber que os humanistas se dispõem a aceitar as mudanças no seio da Nação... dessa maneira, não se oporão a que um dia se ponha todos os negros fora do País e se importem mais eslavos para tornar a população mais branquinha, e, quem sabe, se imponha o Paganismo luso-romano ou até eslavo como religião nacional...

4 de janeiro de 2006 às 10:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"De qualquer modo, folgo em saber que os humanistas se dispõem a aceitar as mudanças no seio da Nação... dessa maneira, não se oporão a que um dia se ponha todos os negros fora do País,
e se importem mais eslavos para tornar a população mais branquinha, e, quem sabe, se imponha o Paganismo luso-romano ou até eslavo como religião nacional..."


Argumentação absurda. Tudo o que referes é uma evolução brusca e desumana, especialmente a expulsão de pessoas que não se enquadram nos moldes ditados pelos nacionalistas. Por outro lado, falas em impor o paganismo. Tens a sorte de viver num País em que podes ser Pagão sem ser perseguido ou ridicularizado (excepto no teu meio nacionalista). Aliás, porque vocês têm uma linguagem que sempre inclui a imposição da vossa maneira de ser e pensar, que vos torna inaceitáveis para tomar conta do nosso País.

A mudança não é algo que se defenda ou se deixe de defender, é um processo natural que acontece independentemente das nossas vontades. Da nossa parte, cabe-nos mudar o rumo para que não entremos nas trevas do nacionalismo racial e comunismo.

E se vocês abusarem das vossas liberdades, a gente vos envia à Rússia, o grande bastião do Nacionalismo branco. A ver se vocês têm melhor sorte que outras minórias arianas. :)

4 de janeiro de 2006 às 11:50:00 WET  
Blogger Caturo said...

Tudo o que referes é uma evolução brusca e desumana,

Como foi brusca e desumana a imposição do Cristianismo.



Por outro lado, falas em impor o paganismo

Pois se tu admites a imposição do Cristianismo, porque não do Paganismo?




Aliás, porque vocês têm uma linguagem que sempre inclui a imposição da vossa maneira de ser e pensar, que vos torna inaceitáveis

Só usei a mesma linguagem que tu - queres, tu e quejandos, impor a tua política multirracialista sem que possamos fazer nada para o evitar. Queres que a tua visão do mundo seja por nós aceite sem discussão.




Da nossa parte, cabe-nos mudar o rumo

Pois é o que queremos fazer - mudar o rumo. Porque é que vocês podem querer fazê-lo e nós não?




E se vocês abusarem das vossas liberdades, a gente vos envia à Rússia, o grande bastião do Nacionalismo branco.

Sim, como os Mouros «enviaram» os Hispano-Romanos para as Astúrias. Mas olha que esses Hispano-Romanos, um dia, voltaram das Astúrias e reconquistaram o que era seu por direito... ;)

4 de janeiro de 2006 às 12:56:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Não há nada que vocês possam fazer para travar essa evolução.»

Se essa evolução é tão inevitável porque é que sentes essa necessidade mórbida de combateres todos aqueles que a ela se opõe? Se ela é inevitável nada do que possamos dizer ou fazer a impedirá, certo? Então porque achas necessário combater-nos? Serás esquizofrénico? Gostas de perder tempo com uma causa que já sabes que está ganha à partida, independentemente do teu contributo? Não tens nada de mais interessante para fazer?

«E se vocês abusarem das vossas liberdades, a gente vos envia à Rússia»

Afinal quem é que tem "uma linguagem que sempre inclui a imposição da vossa maneira de ser e pensar"?

NC

4 de janeiro de 2006 às 17:09:00 WET  
Blogger Caturo said...

Se essa evolução é tão inevitável porque é que sentes essa necessidade mórbida de combateres todos aqueles que a ela se opõe? Se ela é inevitável nada do que possamos dizer ou fazer a impedirá, certo? Então porque achas necessário combater-nos? Serás esquizofrénico? Gostas de perder tempo com uma causa que já sabes que está ganha à partida, independentemente do teu contributo? Não tens nada de mais interessante para fazer?

Ahahahahhahahaahah... pela boca morre o peixe e assim se vê o real cagaço por detrás da afirmação dos supostos «factos consumados». É que esta gente sabe que ainda vamos a tempo de os travar e tem muito medinho disso...

4 de janeiro de 2006 às 17:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Pois se tu admites a imposição do Cristianismo, porque não do Paganismo?"

Porque seria voltar aos tempos em que os individuos não tinham a liberdade de escolher a sua religião, e de liberdade de expressão. Voltar ao nacionalismo seria voltar a esta época.

"Só usei a mesma linguagem que tu - queres, tu e quejandos, impor a tua política multirracialista sem que possamos fazer nada para o evitar. Queres que a tua visão do mundo seja por nós aceite sem discussão"

Errado. Vivemos numa democracia, e as pessoas votam segundo a sua consciência, não de acordo com a minha política pessoal. E que eu saiba, tens o direito de te manifestar (e ainda bem!) no teu blogue, bem como rezar aos teus deuses. Ninguém te prende por isso. Concordo que deviam deixar os partidos políticos dizerem abertamente a sua visão do futuro de Portugal, mesmo que seja algo que repugne a muita gente.

"Se essa evolução é tão inevitável porque é que sentes essa necessidade mórbida de combateres todos aqueles que a ela se opõe?"

Essa evolução pode ter vários rumos, incluindo voltarmos a um passado não muito remoto. É que o nacionalismo tem vários donos. E apenas uma corrente irá ganhar. Portanto, não é apenas a esquerda, as minórias e outros indesejáveis que irão perder.
Ironicamente, o Caturo poderia perder as suas liberdades como Pagão, se um partido político nacionalista cristão fundamentalista fosse proibir o paganismo por ser bruxaria. ETC.

"
«E se vocês abusarem das vossas liberdades, a gente vos envia à Rússia»

Afinal quem é que tem "uma linguagem que sempre inclui a imposição da vossa maneira de ser e pensar"?"


Estava obviamente a brincar. Não viste o sorriso no final? Enquanto estivermos no poder, não vamos obviamente expulsar quem pense diferente de nós. Isto seria baixar ao vosso nível.

"Ahahahahhahahaahah... pela boca morre o peixe e assim se vê o real cagaço por detrás da afirmação dos supostos «factos consumados». É que esta gente sabe que ainda vamos a tempo de os travar e tem muito medinho disso..."

O mais preocupante é que eu não sei se andas a brincar comigo, ou realmente não te dás conta da vossa insignificancia como partido político em Portugal. Não duvido que poderão ter alguma predominancia quando tiverem um lider populista com mais carisma - mas até agora, não há nada (mas MESMO NADA) que indique que estão a fazer grandes progressos.

4 de janeiro de 2006 às 18:17:00 WET  
Blogger Sefodeu said...

Parte da questao está respondida nos comentários ao artigo em que temos mantido diálogo (aquele sobre o virus internacionalista). Está também explicado porque penso que voçês devam abandonar de vez a ingénua e imprecisa expressao de Europeu Branco ou
Branco Europeu (pois a Europa pouco ou nada tem a ver com paganismo, 'Europa' é um termo inventado por Heródoto - referindo-se ao universo helénico nao asiático - e readoptado por Carlos Magno para unir todos os povos - ex-romanos + nordicos de este - unidos pela unica coisa que tinham em comum - o cristianismo. Curiosamente é um termo com uma pragmática tao tardia que só no século XVII se começou a popularizar.)
Usem Branco Lusitano, usem o que quiserem, mas Branco Europeu nao quer dizer nada.
Quanto a 'convertidos à força', algo soa aqui estranho. O decreto de Constantino aconteceu num Império Romano já decadente, nao foi muito levado à prática (o Império já nao tinha a mesma força) e, pouco depois, foi a machadada final (no ocidente). Quem mandava eram os Bárbaros, a única conversao à força que aqui vejo assemelha-se a uma certa esquizofrenia - uma espécie de um eu que se converte a si mesmo - 'à força'???... lembra-me o Silas... Houve muitas 'conversoes forçadas' mas a primeira conversao global nao foi nenhuma conspiraçao como sustenta o Dan Brown... o cristianismo era novo, sugestivo, forte e, de facto, tinha argumentos. (aliás, ainda hoje, esse discurso da vitimaçao penso que tb tem os seus limites - se as pessoas nunca resistissem a 'imposiçoes forçadas' e sempre se calassem ante o medo nunca teriam feito guerra ao hitler; esse sim, teve uma máquina de guerra bem mais forte q qualquer Igreja)

Saudaçoes, acho este blog é de facto interessante. Entretanto, tenho pena que o meu camarada cristao condescenda em factores fundamentais comuns (os homens serem Homens ou Ratos, isso depende da história de cada um, nao sejamos tao apressados a julgar - este factor é quase secundário). De facto, a divergencia entre as religioes da suástica e o Deus de Abraao sao inconciliáveis quando tomadas como fundamento; tal nao significa que o diálogo e a amizade nao seja possível. Sou muito amigo de muita gente que pensa 'diferente de mim'.

4 de janeiro de 2006 às 18:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Pois se tu admites a imposição do Cristianismo, porque não do Paganismo?"

Porque seria voltar aos tempos em que os individuos não tinham a liberdade de escolher a sua religião,

Então, o que foi mal feito nesse tempo pode e deve ser desfeito, não?

De resto, o Nacionalismo não é incompatível com a liberdade de expressão. O que é incompatível com a liberdade de expressão é o fanatismo que proíbe o racismo e qualquer discurso racialista, ou seja, o politicamente correcto pretensamente democrático.




"Só usei a mesma linguagem que tu - queres, tu e quejandos, impor a tua política multirracialista sem que possamos fazer nada para o evitar. Queres que a tua visão do mundo seja por nós aceite sem discussão?"

Vivemos numa democracia, e as pessoas votam segundo a sua consciência,

Por isso, lutamos politicamente, dentro da lei. Bem dentro da lei, para vosso desagrado.;)




E que eu saiba, tens o direito de te manifestar (e ainda bem!) no teu blogue, bem como rezar aos teus deuses. Ninguém te prende por isso. Concordo que deviam deixar os partidos políticos dizerem abertamente a sua visão do futuro de Portugal, mesmo que seja algo que repugne a muita gente.

Pois... então, vamos lá saber, o que é que andas aqui a dizer ou a fazer?...




"Se essa evolução é tão inevitável porque é que sentes essa necessidade mórbida de combateres todos aqueles que a ela se opõe?"

Essa evolução pode ter vários rumos, incluindo voltarmos a um passado não muito remoto.

Portanto, admites afinal que a nossa «derrota» não é inevitável, como andavas por aqui dizer. Já estás a progredir...;)




Ironicamente, o Caturo poderia perder as suas liberdades como Pagão, se um partido político nacionalista cristão

Isso não existe em país nenhum da Europa Ocidental. Além de que o Nacionalismo é incompatível com o Cristianismo puro, mas isso é outra história - quer dizer, é outra história, não, é mesmo a história deste tópico, o qual, quase de certeza, foi muito pouco lido, dada a sua extensão.




«E se vocês abusarem das vossas liberdades, a gente vos envia à Rússia»

Afinal quem é que tem "uma linguagem que sempre inclui a imposição da vossa maneira de ser e pensar"?"

Estava obviamente a brincar. Não viste o sorriso no final? Enquanto estivermos no poder, não vamos obviamente expulsar quem pense diferente de nós. Isto seria baixar ao vosso nível.

Baixar ao nosso nível, não, menino... baixar ao nível dos teus donos, que esses é que nos proíbem a expressão e até fazem leis para prender quem quer que tenha um discurso racista...




"Ahahahahhahahaahah... pela boca morre o peixe e assim se vê o real cagaço por detrás da afirmação dos supostos «factos consumados». É que esta gente sabe que ainda vamos a tempo de os travar e tem muito medinho disso..."

O mais preocupante é que eu não sei se andas a brincar comigo, ou realmente não te dás conta da vossa insignificancia

Não sed trata de ser preocupante, mas sim... entendiante - é entendiante que tu e quejandos andem sempre a dizer as mesmas imbecilidades, às vezes eu é que suspeito que andam no gozo só para nos ver repetir a mesma coisa oitocentas vezes. Por via das dúvidas, agora vai a grosso, para te entrar melhor:
o Nacionalismo actual é politicamente trabalhado ao nível europeu, pelo que, se/quando chegar ao poder, tal acontecerá em vários países, mais ou menos ao mesmo tempo, além de que as leis dos Estados europeus são cada vez mais feitas para todos os países europeus, pelo que um forte poder nacionalista em França e na Alemanha, por exemplo, influenciaria o que se passasse em Portugal. Além do mais, o vosso medo é perceberem que o PNR tem tanto potencial como a FN para um dia vos pregar o mesmo pavor acagaçante que Le Pen vos pregou em 2002 quando bateu o vosso amado Jospin e foi disputar a segunda volta das eleições presidenciais francesas com um candidato de tal modo cobarde que nem aceitou um debate televisivo, porque sabia que não podia enfrentar numa conversa os argumentos do candidato nacionalista.

Vocês sabem que o PNR pode vir a ter em Portugal o mesmo peso que a FN já alcançou em França. E isso assusta-vos de morte.


De resto, a política depende cada vez menos de líderes carismáticos e cada vez mais do esforço dos militantes conscientes e decididos.

4 de janeiro de 2006 às 19:37:00 WET  
Blogger Caturo said...

Está também explicado porque penso que voçês devam abandonar de vez a ingénua e imprecisa expressao de Europeu Branco ou
Branco Europeu


Nunca, caro Isento... é que aquilo que queremos dizer às pessoas é que somos Europeus, isto é, somos parte de uma grande família racial, étnica e, também, civilizacional. Isto é crucial no nosso combate.




(pois a Europa pouco ou nada tem a ver com paganismo, 'Europa' é um termo inventado por Heródoto

E Heródoto não era pagão?...





Quanto a 'convertidos à força', algo soa aqui estranho. O decreto de Constantino aconteceu num Império Romano já decadente, nao foi muito levado à prática


Na realidade, houve vários decretos proibindo o culto pagão, até mesmo dentro de casa (cúmulo do totalitarismo, o controle da vida familiar e íntima).




(o Império já nao tinha a mesma força) e, pouco depois, foi a machadada final (no ocidente). Quem mandava eram os Bárbaros, a única conversao à força que aqui vejo assemelha-se a uma certa esquizofrenia - uma espécie de um eu que se converte a si mesmo

Não é assim. Já antes da conquista bárbara (Roma só caiu formalmente em 453) o Cristianismo tinha sido imposto como religião única do Estado Romano. O último imperador pagão morreu em 363, não esquecer. Assim, alguns bárbaros foram convertidos pelos missionários e foram depois utilizados pelo clero cristão como arma de intimidação e destruição do Paganismo, como aconteceu por exemplo quando certo bispo cristão conseguiu convencer Alarico, líder visigodo, a destruir o templo de Ártemis em Éfeso, uma das sete maravilhas do mundo.




'à força'???... lembra-me o Silas... Houve muitas 'conversoes forçadas'

Houve sim - as guerras de Carlos Magno contra os Saxões, por exemplo, que causaram milhares de mortes; também a conversão forçada dos pagãos do Báltico, uns séculos mais tarde.




(aliás, ainda hoje, esse discurso da vitimaçao penso que tb tem os seus limites - se as pessoas nunca resistissem a 'imposiçoes forçadas' e sempre se calassem ante o medo nunca teriam feito guerra ao hitler; esse sim, teve uma máquina de guerra bem mais forte q qualquer Igreja)

Comparativamente, não. Ninguém na Europa tinha um poder sequer similar ao da Roma imperial.


Saudações Nacionais e obrigado pela sua civilidade na discussão.

4 de janeiro de 2006 às 19:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O essencial do crescimento do Cristianismo não se passou nem à Lei da Espada nem do medo. Não tenciono apresentar nenhuma provoa histórica desta afirmação, nem links para sítios internéticos, dado que documentos e sítios existem para todos os gostos !A minha argumentação sustento-a simplesmente na lógica. Afirmo convictamente que é impossível impor religiões pensamentos ou ideias ! O medo pode fazer as pessoas calar ou fingir ! A imposição tende a criar Odio revolta, e evidentemente a negação interior da Ideia ou Religião que se tenta impor. Quem sofreu a tentativa de lhe imporem uma religião, ensinará aos seus filhos o ódio a essa religião !
Cometeram-se sem dúvida atrocidades de parte a parte ! E depois ? Tenho para mim que as atrocidades cometidas pelos Cristãos não contribuiram nada para o crescimento do Cristianismo antes pelo contrário afastaram muita gente . A força da mensagem de Cristo essa sim foi avassaladora e sobrepos-se ao efeito negativo porvocado pela preversa violencia de muitos Cristãos.
Seja lá como for, a realidade pura .... e dura para muitos de aceitar ... é que foi vencendo o mais forte, tanto no plano das ideias como no plano militar ! E "dos fracos não reza a história" !

Outro assunto que aqui tem sido tratado é o de que o Cristianismo não passa de um abusador sincretismo de antigas tradições pagãs, uma fabulosa invençaõ que se apropriou de datas, ritos e até vestes como a mitra papal .... e para cúmulo Universalista e como tal incompativel com o Nacionalismo. O Paganismo Politeista esse sim atribuia a cada Nação o seu Deus logo o Nacionalismo só pode ser Politeista . Ora bem para mim a única entidade que merece a desiganação de Deus é uma entidade com dimensão de Infinito ! Ora como Físico que sou não concebo a ideia de muitos Deuses porque não concebo a ideia de muitos infinitos . Se um Deus estivesse confinado ao limite de uma Nação então esse Deus seria finito o que é um contracenso . Podem existir muitas entidades sobrenaturais, e até estarem adstritas como protectoras de uma Nação sem duvida nenhuma, e até concebo que ao longo da vida das Nações tenham chamado diferentes nomes a essa entidade ! Eu denomino-os de Anjos da Guarda e nao de Deuses ! Para mim Portugal é protegido por uma entidade sobrenatural que acredito ser o Arcanjo Miguel ! Segundo reza a lenda durante a conquista de Santarém “colou-se” a D. Afonso Henriques e substituindo-se ao seu braço direito carregou sobre a Moirama ! Cristãos e Muculmanos afirmam ter visto uma Asa por trás do ombro direito de D. Afonso e um braço e espada reluzente a pelejar com os moiros ! Assim se fundou a ainda existente Ordem de S. Miguel da Ala da qual o principal membro é o Sr. D. Duarte . Em Fátima os Pastorinhos afirmam ter recebido a primeira comunhão do Anjo de Portugal em 1915, e veja-se o peso que Fatima tem na Alma Lusa.

Pode acreditar-se ou não nisto, mas seja como for a haver uma entidade protectora ela estando confinada a um País é finita e portanto não pode ser um Deus .

Deus Infinito e o Infinito é só um , logo Deus é só um . Assim sendo ele é o todo do Universo, Universal portanto e nesse sentido é de todas as Nações e todas as Nações foram criadas por ele e do desejo dele, como o foram todas as Raças e todos os Homens e restantes criaturas . Destruir as Nações as Raças e tudo o que tenha sido do desejo dele, é contra a sua Lei porque foi ele que tudo idealizou e criou . E não cabe ao homem o direito de quebrar a ordem divina !

Por isso acredito num só Deus criador do Universo e por isso Universal .
Por isso sou Nacionalista porque as Nações foram do seu desejo .

Saudações Nacionais

5 de janeiro de 2006 às 00:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Penso que a discussão entre cristianismo antigo ou paganismo é irrelevante. Em relação ao cristianismo moderno a história já é outra!
Eu "nasci" cristão e fui à missa e tudo! Andei la ate que um dia li um livro chamado "assim falava zaratustra", depois fartei-me de ir à missa, mas continuei a ir porque não era ainda adulto e por medo de ser "castigado"! Reflexos condicionados de um sistema repressivo!
Considero correctos os principios de cristo mas só aplicados aos meus. Respeito no entanto os outros povos desde que estes tb o façam ao meu. Cheguei entretanto à conclusão que deus, diabo e outros, não se provam pela lógica!
Fisica, matemática, quimica, ou qualquer outra ciencia exacta não se aplicam a coisas do espirito, alma ou seja la o que for!
O que eu sou ou o sentido de tudo está fora e estará sempre fora da minha compreensão! Sou limitado e vou morrer um dia (facto que terei de aceitar quer queira quer nao).
Depois? Não sei, penso que volto a ser o que era antes de existir!
O "pessoal" habitua-se a este corpo molenga e limitado e morrer nao e nada uma ideia agradavel, mas é a lei da vida. Mas ja que se morre que seja "depressa e bem"!

O paganismo faz sentido porque exalta o espirito do combate, apresenta ideais reais da vida (os deuses, os sobre-humanos, etc..), portanto é bem melhor que um suicidio colectivo proporcionado por um cristianismo moderno de "cristaos novos" e outros mediocres! O cristianismo antigo podia ser "cruzado" e violento mas defendia a estirpe indo-europeia, o moderno odeia os indo-europeus e portanto é um perigo para a europa! Destingue-se cada vez menos do maldito comunismo e de outras aberrações "egualitarias"!

5 de janeiro de 2006 às 01:50:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Essa evolução pode ter vários rumos, incluindo voltarmos a um passado não muito remoto.»

Então a inevitabilidade que apregoas não é assim tão inevitável e a luta não está perdida.

NC

5 de janeiro de 2006 às 03:32:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, por una vez un tu vida haz algo util y con sensatez, hazte eco de la noticia relativa al marroqui Rachid Taichi que viene en el prestigioso diario El Mundo de la fecha....

5 de janeiro de 2006 às 09:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"De resto, o Nacionalismo não é incompatível com a liberdade de expressão. O que é incompatível com a liberdade de expressão é o fanatismo que proíbe o racismo e qualquer discurso racialista, ou seja, o politicamente correcto pretensamente democrático."

Mas o Nacionalismo é incompatível com a liberdade de expressão. Uma vez perguntei-te quais eram os regimes passados que tomavas como modelo para o teu nacionalismo, e o primeiro na tua lista era o nazismo!

E é precisamente devido aos excessos do nacionalismo alemão que a nossa constituição proibe esse discurso racista. De alguma forma, tira-se essa liberdade para salvaguardar todas as outras. De maneira alguma, havia de querer viver debaixo de um regime nacionalista.

"Essa evolução pode ter vários rumos, incluindo voltarmos a um passado não muito remoto.

Portanto, admites afinal que a nossa «derrota» não é inevitável, como andavas por aqui dizer. Já estás a progredir...;)"


Nunca disse que era inevitável. Aliás, lembro-me ter escrito que vocês poderiam ter alguma predominância *se* até tivessem um lider carismático, ou não? Mas nem me referia especificamente ao teu movimento. Tu fazes parte apenas de um movimento fundamentalista, mas há outros... como os fundamentalistas cristãos. E nestes, tu estarias em pior situação que eu.

"Por via das dúvidas, agora vai a grosso, para te entrar melhor:"

Tu podes escrever o que quiseres, mas isso não se torna verdade. Começando com o facto de termos medo de vocês como partido político. Se eu estou aqui, é para debater os vossos pontos de vista, e mostrar a vossa imaturidade e ignorância.

Curioso é que eu tinha dito que não há nada, mesmo nada que indique que vocês estão a fazer grandes progressos... e ninguêm foi capaz de provar o contrário.

Vou deixar-vos em paz. Mas espero que quando voltar, me digam exactamente o que é ser branco (não podem ser especialistas em exclusão social e não saber esta questão!), bem como as medidas que irão tomar para tornar Portugal mais branco, começando com a questão da "deportação" de cidadãos nacionais. Uma medida impossível mesmo que revogem a cidadania.

5 de janeiro de 2006 às 09:38:00 WET  
Blogger Caturo said...

Caro Pedro Dias, se os cristãos não achassem que a intimidação e a força resultavam, não as tinham aplicado em tão larga escala. Bastava em muitos casos matar uns quantos sacerdotes ou nobres revoltosos e a maior parte do povo ia atrás. Não creio que na época das primeiras grandes conversões forçadas, todo e cada homem das tribos bárbaras soubesse a história toda de Jesus e entendesse o real significado e as consequências da sua aceitação. Além do mais, os cristãos combinavam a força com a usurpação dos rituais populares, permitindo muitas vezes que o Povo continuasse a celebrá-los. O que se passa é que do lado dos cristãos havia toda uma gigantesca estrutura, com poder militar por trás, apostada na conversão constante, militante, a cada momento, ao longo dos séculos, ao passo que do lado pagão as elites pagãs tinham sido massacradas nalguns casos, compradas noutros, e o povo dos campos não tinha conhecimento e cultura suficiente para resistir diariamente, ao longo dos tempos.
Acresce que os Ocidentais sempre foram muito ingénuos e tolerantes. Já os Japoneses, por seu turno, souberam travar a campanha cristã a tempo, precisamente porque não houve na altura poder militar para os vergar.
Mas, no Ocidente, o Cristianismo soube em certos casos adoptar trejeitos e ideias pagãs, como bem explicou Samuel Francis em artigo já aqui referido. Além do mais, os povos seguiam a religião dos seus reis e estes podiam mais facilmente ser comprados do que uma população inteira. E, note-se, muitos Europeus nem sequer entendiam que não podiam adorar Jesus e outros Deuses ao mesmo tempo, dado que a coexistência de vários cultos foi real no início da Idade Média.

Quanto a vencer o mais forte, é discutível. Quem assim pensar, acredita igualmente que a Esquerda seria mais forte do que o patriotismo salazarista, dado que a revolução de Abril foi feita sem grande oposição popular. E acredita também que o Cristianismo foi mais forte do que o Islão nuns sítios mas mais fraco noutros, dado que perdeu todo o norte de África. E mais fraco do que o Hinduísmo, dado que há muito tempo que entrou na Índia mas continua a ser uma pequena minoria. E também mais fraco do que o Xintoísmo, religião nacional japonesa, já que também no Japão é muito minoritária a religião de Cristo.

De qualquer forma, a História ainda não acabou. Muita água pode passar ainda debaixo da ponte, ou, para usar uma expressão cristã, ainda a procissão vai no adro. É de notar, por exemplo, que o Cristianismo perde terreno na Europa, dia após dia.



e para cúmulo Universalista

Negas que o Cristianismo seja universalista? O que significa «católico», por exemplo, não é precisamente «universal»?




O Paganismo Politeista esse sim atribuia a cada Nação o seu Deus logo o Nacionalismo só pode ser Politeista . Ora bem para mim a única entidade que merece a desiganação de Deus é uma entidade com dimensão de Infinito ! Ora como Físico que sou não concebo a ideia de muitos Deuses porque não concebo a ideia de muitos infinitos .

Ora aí está - essa é já de si uma concepção cristã. Deste modo, partes de uma concepção cristã, logo, chegas a uma conclusão cristã. Naturalmente que é uma posição de partida tão aceitável como outra qualquer, não é isso que está em causa. Mas, já agora, faço notar que há uma diferença entre
- conceber Deus como sendo infinito
e
- conceber Deus como sendo o infinito.

Ora um pagão pode conceber os vários Deuses como infinitos no tempo, isto é, eternos. E esta concepção em nada colide com a Física que expões.
Neste sentido, um Deus pode ser eterno e no entanto ser de uma nação. Nada o impede. Acresce que, como eu afirmei no texto, há ainda a alternativa, também pagã, anterior ao Cristianismo, de considerar que o Divino é conhecido por vários povos com diversos nomes. Assim, o que para os cristãos seria representado apenas pela Trindade, para os pagãos seria representado pelo Panteão de Deuses, na sua multiplicidade e variedade, origem sagrada da multiplicidade e variedade do Cosmos.


Depois de escrever isto, li o que afirmaste:
Podem existir muitas entidades sobrenaturais, e até estarem adstritas como protectoras de uma Nação sem duvida nenhuma, e até concebo que ao longo da vida das Nações tenham chamado diferentes nomes a essa entidade ! Eu denomino-os de Anjos da Guarda e nao de Deuses !

Ora eu não vejo razão para estabelecer tal diferenciação - nem tampouco aceito que as Divindades que sempre foram adoradas pelos nossos ancestrais devam afinal ser subalternizadas por uma revelação vinda do oriente semita. Tal coisa parece-me inadmissível. Era como se os Castelhanos resolvessem afirmar que reconheciam a nossa valorosa nação como povo de grande heroísmo e tendo uma identidade bem definida, etc., mas só houvesse um verdadeiro governo para a Península Ibérica, o de Madrid, «porque era o mais lógico e melhor para todos». Claro que depois o Castelhano acabaria por ser a língua oficial de Portugal, etc.. Ora no caso dos cristãos, o caso é ainda pior, dado que afirmam a falsidade total, ou mesmo o carácter demoníaco, dos Deuses da Europa. Tratam pois de Os querer destruir e substituir por «funcionários» do seu Deus, ou seja, pelos Anjos da Guarda.

Agora, se fosse preciso «decidir» quais os Deuses verdadeiros, se O dos cristãos, se Os dos pagãos, então nesse caso opto evidentemente pelos pagãos, dado que não reconheço a qualquer judeu o direito de declarar que só o seu Deus é verdadeiro ou que é filho único de Deus e que os Deuses dos meus ancestrais eram todos falsos. Era o que faltava.




Segundo reza a lenda durante a conquista de Santarém “colou-se” a D. Afonso Henriques e substituindo-se ao seu braço direito carregou sobre a Moirama ! Cristãos e Muculmanos afirmam ter visto uma Asa por trás do ombro direito de D. Afonso e um braço e espada reluzente a pelejar com os moiros !

Lendas há muitas. Em toda a parte há quem tenha visões. Também na Índia, por exemplo, há quem passe por experiências com os seus Deuses. E também por lá se vêem muçulmanos a orar a uma Divindade pagã hindu, coisa que pareceria absolutamente impossível, dado o estrito monoteísmo do Islão, mas o temor tem muita força...
http://p081.ezboard.com/fhinduunityhinduismhottopics.showMessage?topicID=28354.topic





Assim sendo ele é o todo do Universo, Universal portanto e nesse sentido é de todas as Nações e todas as Nações foram criadas por ele e do desejo dele, como o foram todas as Raças e todos os Homens e restantes criaturas

E revelou-Se apenas por intermédio dos Judeus, claro... os nossos antepassados Europeus não tinham dignidade e/ou inteligência suficientes para O receberem directamente no seu sangue...

Mas, se dizes que é de todos e igual para todos, porque é que não pode ser adorado por várias religiões, cada qual à sua maneira, chamando-Lhe os nomes que quiserem e tendo do seu número a opinião que quiserem (seja um, seja um em três, sejam doze, etc.)?



Destruir as Nações as Raças e tudo o que tenha sido do desejo dele, é contra a sua Lei porque foi ele que tudo idealizou e criou

Mas criou várias línguas como punição. Portanto, a diversidade é, no Cristianismo, sinal de pecado e orgulho.



Por isso acredito num só Deus criador do Universo e por isso Universal .
Por isso sou Nacionalista porque as Nações foram do seu desejo .


Folgo que assim penses. E estejas sempre disposto a dizê-lo, mesmo aos padres e bispos favoráveis à imigração.


Saudações Nacionais

5 de janeiro de 2006 às 12:17:00 WET  
Blogger Caturo said...

"De resto, o Nacionalismo não é incompatível com a liberdade de expressão. O que é incompatível com a liberdade de expressão é o fanatismo que proíbe o racismo e qualquer discurso racialista, ou seja, o politicamente correcto pretensamente democrático."

Mas o Nacionalismo é incompatível com a liberdade de expressão.

Afirmações dogmáticas e sem explicação não te servem de nada.



Uma vez perguntei-te quais eram os regimes passados que tomavas como modelo para o teu nacionalismo, e o primeiro na tua lista era o nazismo!

Eu nunca disse isso. Tu bem querias que eu o dissesse, porque isso facilitava o teu rótulo, mas, infelizmente para ti, nunca tal afirmei. Estás portanto a mentir com quantos dentes tens na boca. Não tens sequer dignidade na discussão.




é precisamente devido aos excessos do nacionalismo alemão que a nossa constituição proibe esse discurso racista

Argumento da treta. Se os esquerdistas que fizeram a Constituição estivessem preocupados com os «excessos», então também proibiam o Comunismo, que, aliás, matou muitíssimo mais gente do que qualquer Nacionalismo e/ou Racismo.

Efectivamente, não é isso que os incomoda. O que de facto lhes mete medo é que o Nacionalismo e a consciência racial são sentimentos naturais dos Povos, motivo pelo qual todo e qualquer movimento com base nisso pode ascender facilmente pela via democrática. E os esquerdistas, como maus desportistas e batoteiros que sempre foram, não admitem que quem pensa de forma realmente diferente da deles possa chegar ao poder ou exercer qualquer tipo de influência.

É por isso, por essa imunda cobardia REVOLTANTEMENTE disfarçada de «amor à Democracia» que os internacionalistas proíbem o racismo político.



De alguma forma, tira-se essa liberdade para salvaguardar todas as outras

Errado. Tira-se essa liberdade para salvaguardar a «liberdade» de destruir as identidades sem haver ninguém a atrapalhar ou a travar, ou mesmo a reverter, o processo.




"Essa evolução pode ter vários rumos, incluindo voltarmos a um passado não muito remoto.

Portanto, admites afinal que a nossa «derrota» não é inevitável, como andavas por aqui dizer. Já estás a progredir...;)"

Nunca disse que era inevitável.

Já recuas outra vez, petiz?...;)
Vamos lá ver se és um homenzinho. Passas a vida a dizer que não temos hipótese, que não vamos a lado nenhum, e agora já queres dar o dito pelo não dito? Tem mas é juízo e ensaia bem o que vais dizer antes de o escreveres para depois não caíres em tão flagrante e primária contradição.



Mas nem me referia especificamente ao teu movimento.

Outra bacorada. Pois se escreves neste blogue e dizes que os nacionalistas não hão-de ir longe, agora vens falar dos fundamentalismos cristãos, que não têm nada a ver com isto?
Vais de mal a pior.




"Por via das dúvidas, agora vai a grosso, para te entrar melhor:"

Tu podes escrever o que quiseres,

Pois escrevo, e tu, por mais que tentes, não o consegues negar. Por conseguinte, refugias-te sempre nas mesmas tretas.



Começando com o facto de termos medo de vocês como partido político.

Coisa que nunca conseguiste negar com um mínimo de convicção.




Se eu estou aqui, é para debater os vossos pontos de vista, e mostrar a vossa imaturidade e ignorância.

O problema é que, afinal, o caçador torna-se vítima e és tu quem mostra imaturidade e ignorância.



Curioso é que eu tinha dito que não há nada, mesmo nada que indique que vocês estão a fazer grandes progressos... e ninguêm foi capaz de provar o contrário.

Pelo contrário. O contrário disso prova-se todos os dias, como tu bem sabes (se é que andas a entender alguma coisa disto).



Mas espero que quando voltar, me digam exactamente o que é ser branco

Já o dissemos. Que não tenhas entendido, é motivo para ires ler outra vez; que finjas que não percebeste para dares a entender que não há brancos, também é problema teu, dado que só mostra a tua desonestidade e a profundidade com que te fizeram a lavagem (poluição) cerebral, ao ponto de te fazer negar evidências.


(não podem ser especialistas em exclusão social e não saber esta questão!)

Já mostrámos sobejamente que sabíamos - e, nessa altura, calaste-te muito caladinho...;)




bem como as medidas que irão tomar para tornar Portugal mais branco, começando com a questão da "deportação" de cidadãos nacionais. Uma medida impossível mesmo que revogem a cidadania.

Em nada impossível, como se demonstrou.

5 de janeiro de 2006 às 12:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, fala do Rachid....foder, ja....!

5 de janeiro de 2006 às 12:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

Falarei amanhã, espanhol. Mas dá-me já um endereço internético, um link, qualquer coisa, porque ainda não vi isso no Minuto Digital.

5 de janeiro de 2006 às 15:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«E é precisamente devido aos excessos do nacionalismo alemão que a nossa constituição proibe esse discurso racista.»

A democrática Inglaterra inventou o campo de concentração e a antirracista e igualitária União Soviética utilizou-o pela primeira vez de forma sistemática e maciça como instrumento político (sim, ainda no tempo do Lenine, não vale a pena dizer "ah e tal, isso foi o Estaline, que se desviou da «boa doutrina»). Os democráticos USA e Reinou Unido, em nome dessa mesma democracia, fizeram e continuam a fazer milhares de mortos no Iraque. Talvez também devessemos proibir a democracia e o comunismo devido aos seus "excessos", não? E que tal proibir o cristianismo também devido aos seus "excessos"? E o liberalismo saído da revolução francesa, responsável pelo genocídio da Vendeia e por inumeras guerras por toda a Europa, também? E já agora, continuando a sanha persecutória, porque não proibimos todas as ideologias e religiões que tenham sido responsáveis por excessos no passado?

NC

5 de janeiro de 2006 às 16:49:00 WET  
Blogger Caturo said...

Mais vale é poupar tempo e proibir já todas as ideologias do passado e do futuro, uma vez que em nome de qualquer ideologia se podem cometer os piores crimes.

5 de janeiro de 2006 às 17:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Hay vida fuera de "Minuto Digital". WWW.Elmundo.es. ¿No me digas que no conoces El Mundo? ¿No conoces la Cope? ¿Sabes quien es Pedro J. Ramirez? ¿Sabes quien es Federico Jimenez Losantos?, ¿ Conoces Libertad Digital? Ay,ay,ay.....En España pasan muchas cosas de las que no os enterais....!

5 de janeiro de 2006 às 19:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Lo bueno si breve, dos veces bueno

5 de janeiro de 2006 às 19:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Eres muy valiente para criticar España y a los españoles, pero en el caso de Rachid Taichi estás demostrando ser un autentico cobarde, Caturo...

6 de janeiro de 2006 às 10:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Arrestan en Ceuta a un inmigrante argelino detenido 92 veces en España con 17 identidades distintas(www.elmundo.es)

6 de janeiro de 2006 às 10:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caro Caturo :

Um comentario relativamente ao episódio Radbod :

" - Onde estão os meus antepassados, que não adoravam Cristo?
O missionário respondeu-lhe:
- Estão no inferno, juntamente com os outros infiéis.

Acto contínuo, Radbod recuou e declarou:
- Então eu prefiro ir ter com os meus honrados ancestrais ao inferno do que ir para o paraíso com uma catrefa de pedintes»."

Como podes calcular essa resposta do missionário fica-se pelo missionario e outros atrazados mentais que tenham proferido afirmações identicas . A misiricordia de Deus é infinita e quem se Salva não são os baptizados mas sim os que vivem rectamente ! A Igreja afirma hoje e sempre independentemente do que muitos outros Padres e Bispos façam , que quem se são as Obras que nos Salvam e não a Fé . Como sabes isso esteve na origem do movimento protestante Luterano que protestou e afirmou "SO LA FIDE", ou seja , só a Fé nos salva . sairam por protesto da Igreja mãe, a Católica, mas na realidade são as Obras que conduzem ao Paraízo . Esse missionário sim, deve estar a paga-las por ter proferido tal barbaridade !!!

6 de janeiro de 2006 às 11:21:00 WET  
Blogger Caturo said...

Estás a ser imbecil, espanhol. Alguma vez tive medo de denunciar islamices?

6 de janeiro de 2006 às 11:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Mas o Nacionalismo é incompatível com a liberdade de expressão.

[Uma vez perguntei-te quais eram os regimes passados que tomavas como modelo para o teu nacionalismo, e o primeiro na tua lista era o nazismo!]

Eu nunca disse isso."


Vou perguntar OUTRA VEZ. QUE regimes históricos consideras como modelo do nacionalismo racial que vocês defendem. Tu já tinhas respondido, e afirmaste como sendo o ns, o fascismo e o salazarismo, e afirmaste ainda que os últimos dois não eram bem racialistas. Mas mesmo que não te lembres - responde agora.

6 de janeiro de 2006 às 16:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Pedro, você está a ser um idiota. Por um lado, a Igreja já mais que uma vez condenou abertamente o racismo, e Jesus Cristo abriu as portas a sua Igreja para todos. Por outro lado, disse que só quem acredita nele será salvo, e continua a ser esta a posição da Igreja nos dias de hoje, que até vai dizendo que o budismo é perigoso, etc.

A Igreja Católica e o nacionalismo que tu e os outros racistas aceitam é incompatível. No entanto, podias juntar-te ao KKK ou a Identity Christ Church - ouvi dizer que andam a procura de brancos, de preferência anglo-saxonicos.

6 de janeiro de 2006 às 16:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Argumento da treta. Se os esquerdistas que fizeram a Constituição estivessem preocupados com os «excessos», então também proibiam o Comunismo, que, aliás, matou muitíssimo mais gente do que qualquer Nacionalismo e/ou Racismo."

Não tenho quaisquer problemas em que seja proibido o comunismo, aliás é derrotado sempre nas eleições. Mas não fizeste bem as contas. Se tomarmos em conta o número de gente morta pelos nazis nos 12 anos que estiveram no poder, e extrapolarmos para o número de anos que os comunistas estiveram no poder, verás que os nazis foram bem piores. Noutras palavras, os nazis foram muito eficientes na matança nos poucos anos que tiveram no poder. Queremos voltar a estes tempos? Não.

"É por isso, por essa imunda cobardia REVOLTANTEMENTE disfarçada de «amor à Democracia» que os internacionalistas proíbem o racismo político."

Azar. Vocês são os mais fracos. Tais como os nacionalistas do terceiro reich cujo regime que era suposto durar 1000 anos, durou pouco mais que uma década.

Revolta-te com isso, e se te mete NOJO ainda melhor. Vais acabar os teus dias cada vez mais frustrado. O teu nacionalismo é tão extremista que é impossível ser implementado nos dias de hoje. Estamos muito dependentes dos outros paises, incluindo a União Europeia e os EUA. Não achas que nos vão boicotar e até expulsar da UE se Portugal se tornar num estado oficialmente racista? AINDA não me disseste o que pensam fazer com os portugueses com características não-brancas. Vens com brincadeiras do género, enviamos ao Polo Norte. Ou seja, não sabes ou não tens coragem de dizer. Duas características que os nacionalistas nos vão habituando.

6 de janeiro de 2006 às 16:23:00 WET  
Blogger Caturo said...

Como podes calcular essa resposta do missionário fica-se pelo missionario e outros atrazados mentais que tenham proferido afirmações identicas . A misiricordia de Deus é infinita e quem se Salva não são os baptizados mas sim os que vivem rectamente

Não era isso que os cristãos diziam na altura. De tal modo que até inventaram um local alternativo (não o Paraíso...) para os bons filósofos da Antiguidade.

Quanto ao que se passa actualmente, o anónimo já explicou o essencial.

6 de janeiro de 2006 às 16:23:00 WET  
Blogger Caturo said...

Argumento da treta. Se os esquerdistas que fizeram a Constituição estivessem preocupados com os «excessos», então também proibiam o Comunismo, que, aliás, matou muitíssimo mais gente do que qualquer Nacionalismo e/ou Racismo."

Não tenho quaisquer problemas em que seja proibido o comunismo,

E o liberalismo, já agora, pelo motivo que o NC explicou. Ah, e o Cristianismo, claro.




Mas não fizeste bem as contas. Se tomarmos em conta o número de gente morta pelos nazis nos 12 anos que estiveram no poder, e extrapolarmos para o número de anos que os comunistas estiveram no poder, verás que os nazis foram bem piores.

Maior eficiência não significa maior maldade... foram mais rigorosos e inventivos, mas não foram em nada piores.




"É por isso, por essa imunda cobardia REVOLTANTEMENTE disfarçada de «amor à Democracia» que os internacionalistas proíbem o racismo político."

Azar. Vocês são os mais fracos

Boa coisa para se dizer quando se está armado em democrata, sim senhor. Estavas a ser batido e veio-te o rancor impotente à boca, revelando aquilo que realmente pensas: impor a tua asquerosa ideologia por meio da força e depois mascará-la, perante o povo, de democracia. Enfim, obrigado por demonstrares, mais uma vez, que nada do que eu disse foi sequer minimamente incorrecto.



Revolta-te com isso, e se te mete NOJO ainda melhor. Vais acabar os teus dias cada vez mais frustrado.

Veremos quem é que acaba os dias frustrado (e se for só frustrado...). Mais uma vez, foge-te a boca para a emotividade, tal é a tua vontade que os nacionalistas desapareçam, e tal é a tua incapacidade para negar as teorias nacionalistas, que a tua vontade era que algo ou alguém vos salvasse da nossa presença. Mas sossega, rapazito, que até ao lavar das cestas tudo é vindima.



O teu nacionalismo é tão extremista que é impossível ser implementado nos dias de hoje.

Nunca o demonstraste. Mas como tens muita pressa de o afirmar, passas por cima da argumentação (ou por baixo...) e pronto, fechas o caderno sem teres feito os deveres.



Estamos muito dependentes dos outros paises, incluindo a União Europeia e os EUA.

Mas foi precisamente isso que eu já disse, moçoilo... por isso, o Nacionalismo, se/quando triunfar, tal ascenção política acontecerá à escala europeia. E Portugal não vai, infelizmente, no pelotão da frente, já que o movimento nacionalista português está mais atrasado do que o da maior parte dos seus congéneres europeus.

É aliás por pertencermos à União Europeia que há mais esperança de um dia começarmos a ter políticas mais nacionalistas, assim que a FN francesa e outros partidos afins se aproximarem da governação, dado que as leis são feitas para a Europa numa assembleia onde quem tem mais voto na matéria são os países mais poderosos, onde o Nacionalismo já não está muito atrasado.



AINDA não me disseste o que pensam fazer com os portugueses com características não-brancas.

Os portugueses não brancos ir-se-ão embora, tarde ou cedo, quando se alterar a lei da nacionalidade para dar direito de voto só a brancos.

6 de janeiro de 2006 às 17:03:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Mas o Nacionalismo é incompatível com a liberdade de expressão.

[Uma vez perguntei-te quais eram os regimes passados que tomavas como modelo para o teu nacionalismo, e o primeiro na tua lista era o nazismo!]

Eu nunca disse isso."

Vou perguntar OUTRA VEZ

E eu vou responder OUTRA VEZ O MESMO: não há na História nenhum regime que seja igual ao que nós nacionalistas queremos implementar nas nações brancas.



QUE regimes históricos consideras como modelo do nacionalismo racial que vocês defendem. Tu já tinhas respondido, e afirmaste como sendo o ns, o fascismo e o salazarismo,

Estás novamente a mentir estúpida e/ou desonestamente.

6 de janeiro de 2006 às 17:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ao anonimo "enegrecido" que disse:

"...Mas não fizeste bem as contas. Se tomarmos em conta o número de gente morta pelos nazis nos 12 anos que estiveram no poder, e extrapolarmos para o número de anos que os comunistas estiveram no poder, verás que os nazis foram bem piores. Noutras palavras, os nazis foram muito eficientes na matança nos poucos anos que tiveram no poder..."

As contas à gente morta pelos nazis não as fizeste tu meu imbecil, tu é que "comes" tudo o que te infiam no cm cubico que tens de cerebro!

"...Azar. Vocês são os mais fracos. Tais como os nacionalistas do terceiro reich cujo regime que era suposto durar 1000 anos, durou pouco mais que uma década.."

Até era bom que acreditasses nisso que dizes, mas se assim fosse não andavas por aqui com esta converseta toda!

Tu e os da tua laia são os piores inimigos do povo portugues!
Ha dois nomes que se vos aplicam bem: cobardes e traidores!
Bem na realidade traidor não sei se es, porque desconfio que nem sequer és portugues!

6 de janeiro de 2006 às 17:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Resposta ao Caturo e ao anonimo


" Como podes calcular essa resposta do missionário fica-se pelo missionario e outros atrazados mentais que tenham proferido afirmações identicas . A misiricordia de Deus é infinita e quem se Salva não são os baptizados mas sim os que vivem rectamente "

" Não era isso que os cristãos diziam na altura. De tal modo que até inventaram um local alternativo (não o Paraíso...) para os bons filósofos da Antiguidade. "

Estás enganado Caturo ! Vindo de ti não é grave o engano .. agora os comentários do anónimo, sendo ele Cristão meu deus ... !

Passo a explicar :

A igreja reconheceu sempre 3 tipos de baptismo : O de água, o de sangue e o de desejo !

1 - O da Agua é uma rito ( o menos importante por isso ). Não vale nada se não for seguido de prática.

2 - O de sangue representa o martírio : Muita gente não tinha sido baptizada e morrereu nas arenas e outros lugares de chacina a Cristãos, por não regeitarem a Cruz - e estão Salvos naturalmente .

3 - O de desejo : Corresponde aqueles que são ateus, ou de outra religião qualquer, nunca tiveram a oportunidade de se cruzar com a mensagem de Cristo , mas que no essencial viveram a sua mensagem .
No fundo, mesmo de uma forma inconsciente reconheceram dentro de si a marca da mensagem do Criador sobre a maneira correcta de viver, e nesse reconhecimento procuraram viver em conformidade ) As pessoas que no essencial ... Amaram o seu próximo !

Quem Amou o seu próximo, Seja ele, Cristão, Ateu, Agnóstico, Pagão, Muçulmano, Hindu, Nacionalista ou Internacionalista, ou o que quer que seja .... Está Salvo !

Quem não amou o seu próximo, seja ele Cristão, Ateu, Agnostico, Pagão, Muçulmano, Hindu, Nacionalista ou Internacionalista, ou o que quer que seja .... Esse está sugeito à infinita misericordia de Deus .... e só Deus sabe se se Salva !

Tudo o que sejam afirmações sobre quem se Salva e quem não se Salva ... são afirmações de uma arrogancia insuportavel ... e que muitos Cristãos fazem e eu deploro !

NÃO ESTÃO NA LINHA DA IGREJA DE HOJE E DE ONTEM ! Muitos padres e leigos fazem essas afirmações ...mas leem o Catecismo Selectivamente !

Saudações de um Nacionalista Cristão
( que procura Amar o próximo, mas que não acha certo que o obriguem a ter abrir a porta de sua casa a todos os pobres do mundo quando a sua casa mal dá para ele e os seus filhos, e acha exactamente o mesmo em relação à sua Pátria ! )

6 de janeiro de 2006 às 17:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo :

E sobre o lugar para os bons filosofos da Antiguidade informo-te que isso não é um Dogma da Igreja Católica ! Sobre isso a Igreja nunca alegou a infalibilidade nem nos tempos da Antiguidade ! Ao longo dos tempos a Igreja Católica foi reconhecendo bem o significado do primado do Amor ao Próximo como a verdadeira essencia da Salvação ! De uma maneira ou de outra todos os Mandamentos da Igreja estão relacionados com o Amor ao Próximo !

S. Paulo dizia " Pode ter a Fé para ressuscitar os mortos e a Sabedoria dos Profetas ... se não tiver o Amor ... de nada lhe valem "

Muitos Nacionalistas confundem Amor ao próximo com ter de escancarar as portas à Imigração !

E uma confusão abusiva ! A minha Liberdade termina onde começa a Liberdade do outro ...!´

Eu até podia estar disponivel para em liberdade abrir as portas da minha casa particular ! Mas se eu viver num Condominio, e um Pais é uma espécie de um condomínio, a consequência disso seria sempre impingir os meus convidados aos meus vizinhos condóminos .. e eu não tenho o direito de o fazer !

Mas vamos supor que por hipótese todos os condóminos aprovam o meu convite particular :

Em primeiro lugar, por muito amor que eu tenha a esses convidados ... eles serão sempre simplesmente convidados ... mas não passam a pertencer à minha família, e muito menos podem reclama-lo !

Se não respeitarem as regras e as condições postas pelo condominio ... por muito amor que eu lhes tenha são postos na Rua !

Saudações Nacionais

6 de janeiro de 2006 às 18:17:00 WET  
Blogger Caturo said...

Eu até podia estar disponivel para em liberdade abrir as portas da minha casa particular ! Mas se eu viver num Condominio, e um Pais é uma espécie de um condomínio, a consequência disso seria sempre impingir os meus convidados aos meus vizinhos condóminos .. e eu não tenho o direito de o fazer !

Mas vamos supor que por hipótese todos os condóminos aprovam o meu convite particular :

Em primeiro lugar, por muito amor que eu tenha a esses convidados ... eles serão sempre simplesmente convidados ... mas não passam a pertencer à minha família, e muito menos podem reclama-lo !

Se não respeitarem as regras e as condições postas pelo condominio ... por muito amor que eu lhes tenha são postos na Rua !


Ora nem mais.


Saudações Nacionalistas

6 de janeiro de 2006 às 19:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"E eu vou responder OUTRA VEZ O MESMO: não há na História nenhum regime que seja igual ao que nós nacionalistas queremos implementar nas nações brancas."

Então, explica-me uma coisa: quais são as diferenças entre o regime nazi e o vosso nacionalismo racial? Noutras palavras, o que é que não concordas com o regime nazi?

Realmente, vocês são uns grandes valentes: implementar um sistema nunca antes visto na história do Homem.

"As contas à gente morta pelos nazis não as fizeste tu meu imbecil, tu é que "comes" tudo o que te infiam no cm cubico que tens de cerebro!"

Fiz sim, e não me provaste o contrário. De qualquer forma, o comunismo é tão prejudicial como o nacionalismo para o desenvolvimento das nações.

"Ha dois nomes que se vos aplicam bem: cobardes e traidores!
Bem na realidade traidor não sei se es, porque desconfio que nem sequer és portugues!"


Sim, sou traidor aos vossos ideais racistas, isto já se percebeu. Mas cobarde? Vejamos, não tenho medo de pessoas diferentes de mim, e não as associo automaticamente a criminosos . Não tenho medo de homosexuais, e não os associo automaticamente a pedófilos. E não tenho medo do perigo amarelo - prefiro tornar uma ameaça numa oportunidade e pensar em apostar no grande mercado chinês. Ao contrário da maioria dos paises europeus, temos uma ponte para a China devido a nossa presença neste território há 400 anos - como vocês sofrem de uma amnésia selectiva nestes últimos 500 anos, percebo que estas coisas vos passe de lado.

E mesmo que vocês sejam proibidos de falarem politicamente sobre a raça, a maioria sabe o que o PNR representa - mesmo que tenham de piscar o olho.

6 de janeiro de 2006 às 19:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

"E eu vou responder OUTRA VEZ O MESMO: não há na História nenhum regime que seja igual ao que nós nacionalistas queremos implementar nas nações brancas."

Então, explica-me uma coisa: quais são as diferenças entre o regime nazi e o vosso nacionalismo racial? Noutras palavras, o que é que não concordas com o regime nazi?

Não concordo nem com supressões de vidas, nem com afirmação pública de superioridades raciais, nem com ausência de democracia.




Realmente, vocês são uns grandes valentes: implementar um sistema nunca antes visto na história do Homem

Coisa inédita, sim senhor... por isso é que só há um regime na História, é porque nunca houve inovações... aliás, o próprio NS era igual à democracia ateniense, à monaquia medieval e ao absolutismo, é tudo igual...






Sim, sou traidor aos vossos ideais racistas

És traidor à estirpe, que é outra coisa.



E não tenho medo do perigo amarelo - prefiro tornar uma ameaça numa oportunidade e pensar em apostar no grande mercado chinês.

Ele vê-se quem é que aposta onde... é todo o mercado europeu à rasca com os Chineses. É os Americanos a declararem publicamente que vão passar a exercer políticas proteccionistas.

E são os neo-liberais tapadinhos a dizer que com os Chineses é que é bom, viva a concorrência desleal.



Ao contrário da maioria dos paises europeus, temos uma ponte para a China devido a nossa presença neste território há 400 anos

Ingenuidade cretina.

6 de janeiro de 2006 às 21:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Este fdp deste liberal ou lá o que é quer tornar a "China numa oportunidade" porque provavelmente tem um emprego seguro, logo, a única coisa que lhe interessa é comprar dvd's baratos. É claro que o sofrimento de milhares de Europeus que serão atirados para a miséria devido ao encerramento de fábricas e lojas lhe passa completamente ao lado. Metes nojo.

NC

6 de janeiro de 2006 às 23:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"...não tenho medo de pessoas diferentes de mim, e não as associo automaticamente a criminosos . Não tenho medo de homosexuais, e não os associo automaticamente a pedófilos..."

Olha que está equivocado ninguém aqui tem esses medos e nem ninguem aqui faz essas associações automáticas!

Vc é que os tem pois só associa nacionalistas a criminosos!
E ou não tens inteligencia suficiente nem sequer para ver o que se passa à tua volta, ou então és um cobarde pois finges e preferes não olhar as coisas "de frente"!
Ainda há uma terceira hipótese: és mal intencionado e é o ódio que te faz mover!

Não me digas... és do bloco de esquerda! Mas se não fores então o caso é ainda mais grave!

Não é uma questão de medos! O teu problema é defenderes tudo o que é anti-natural. É tomares partido dos que estão a destruir o teu próprio(?) povo! Dos que pensam que a democracia tem de ser à força aquilo que eles querem!
Dos que defendem que a democracia tem de ser " nem que seja à força" uma anarquia completa, para que assim as aberrações e os interesses que eles defendem possam triunfar!

Um dia pagarás pela tua estupidez! Um dia a merda que defendes vai-te engolir e quando acordares já é tarde!

"... E não tenho medo do perigo amarelo -..."

Resumindo, ou és um "grande herói" ou um completo alienado, ou então estás apenas a defender os teus interesses e o resto que se lixe!

7 de janeiro de 2006 às 15:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não concordo nem com supressões de vidas, nem com afirmação pública de superioridades raciais, nem com ausência de democracia."

Sim. Apenas não concordas que as pessoas não sejam racialistas/racistas - e que tenham amigos e contactos com culturas diferentes. Não concordas que pessoas com diferentes características superficiais vivam lado ao lado com brancos, mesmo que estejam perfeitamente integradas na sociedade e até com sucesso. E não te conformas com o facto de que apenas 1% da população vos apoie.

Falando em ingenuidade cretina - porque raio achas que o nacionalismo como defendes nunca foi implementado?

9 de janeiro de 2006 às 17:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Olha que está equivocado ninguém aqui tem esses medos e nem ninguem aqui faz essas associações automáticas!"

Então é porque o PNR não tem feito um bom trabalho. Não é complicado perceber estes canalhas e a mensagem por detrás de cada manifestação:

* Muçulmanos = Invasores
* Homosexuais = Pedófilos
* Negros = Criminosos
* Chineses = Ladrões

"Vc é que os tem pois só associa nacionalistas a criminosos! "

Isto é injusto: também vos associo a pessoas desonestas e sem ética nenhuma. Reservo a "criminalidade" ao Mário Machado e outros skinheads.

"Não é uma questão de medos! O teu problema é defenderes tudo o que é anti-natural. É tomares partido dos que estão a destruir o teu próprio(?) povo! Dos que pensam que a democracia tem de ser à força aquilo que eles querem!"

Eles? Falas da maioria. E o que é anti-natural? Somos todos humanos, temos todos a mesma origem. A destruição do nosso povo é um mito.
Se queres saber o que é destruição, vai estudar o segunda guerra mundial, para veres o Frankenstein que o nacionalismo gerou.

Isto SIM, nunca mais!

9 de janeiro de 2006 às 17:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"É claro que o sofrimento de milhares de Europeus que serão atirados para a miséria devido ao encerramento de fábricas e lojas lhe passa completamente ao lado. Metes nojo."

Vivemos num mundo diferente. Os europeus (leia-se portugueses) não podem dar-se ao luxo de serem operários sem qualificação - porque os Chineses têm esses e aos montes. Percebes? A protecção das industrias é uma medida socialista/comunista. Se os Chineses vão tendo um melhor poder de compra, temos um mercado enorme à nossa disposição. E como já referi, Macau é uma porta de entrada importante.

Mas realmente acham que o boicote é alguma medida a longo prazo? Isto é apenas uma medida populista destes nacionalistas rasca que não sabem mais nada do que repetir as tolices dos comunistas e dos sindicatos.

9 de janeiro de 2006 às 17:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"... E não tenho medo do perigo amarelo -..."

Resumindo, ou és um "grande herói" ou um completo alienado, ou então estás apenas a defender os teus interesses e o resto que se lixe!"


Só alguém muito ingênuo é que acha que boicotando as lojas dos chineses, irão contribuir alguma coisa para economia portuguesa. Era interessante ver alguma coisa de jeito destes nacionalistas.

9 de janeiro de 2006 às 17:31:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim. Apenas não concordas que as pessoas não sejam racialistas/racistas - e que tenham amigos e contactos com culturas diferentes.

Nunca disse isso. Mais uma vez, na tua total ausência de argumentos, atribuis-me posições que não assumo mas que tu querias que eu assumisse para assim me poderes rebater com a tua resposta pronta, isto é, com a tua cassete.

Efectivamente, os gajos como tu não percebem que, com o fim da diversidade racial, deixa de ser possível esse contacto «entre dimensões», entre povos diferentes.




Não concordas que pessoas com diferentes características superficiais vivam lado ao lado com brancos, mesmo que estejam perfeitamente integradas na sociedade e até com sucesso.

Correcto. Acho que na minha terra só as pessoas da minha estirpe é que podem ter plenos direitos políticos, do mesmo modo que em minha casa não admito que um estranho tenha tantos direitos como eu. Tu admites, o que sempre vai fazendo muito jeito a todos os sem-abrigo que tens levado para tua casa.



E não te conformas com o facto de que apenas 1% da população vos apoie.

Tu é que não te conformas com o facto de que nós podemos vir a ter muito mais do que 1% da população... porque o bloqueio imposto pelos teus donos tem as suas fissuras. E é por isso que estás assustado.




Falando em ingenuidade cretina - porque raio achas que o nacionalismo como defendes nunca foi implementado?

Porque ainda não existia.
Assim, a expressão «ingenuidade cretina» não fica bem neste caso - na tua «pergunta» à laia de afirmação, já só há cretinice pura, sem mistura.

9 de janeiro de 2006 às 22:31:00 WET  
Blogger Caturo said...

Então é porque o PNR não tem feito um bom trabalho. Não é complicado perceber estes canalhas e a mensagem por detrás de cada manifestação:

De facto, os «canalhas» apresentam argumentos e factos que os barrascos como tu não conseguem contestar, daí a sua raivite impotente.

Vejamos:

Muçulmanos = Invasores

Provado à saciedade que há uma grande movimentação muçulmana para invadir e tomar a Europa. Nunca vi argumentos teus, ou de qualquer dos teus colegas, a demonstrar o contrário.



Negros = Criminosos

É um facto que a maioria dos criminosos violentos do País, aqueles que dominam as ruas pelo menos, são negros. Também não vi provas nem argumentos em contrário. Agora, se achas que isso quer dizer que os negros são criminosos à partida, é um problema teu...



Chineses = Ladrões

Simplificação grosseira da parte de quem não tem argumentos.
O que se diz é que os Chineses fazem uma concorrência desleal e que isso tem de ser travado a todo o custo.




"Vc é que os tem pois só associa nacionalistas a criminosos! "

Isto é injusto: também vos associo a pessoas desonestas e sem ética nenhuma.

E, como se viu repetidas vezes, és tu quem evidencia uma desonestidade e uma falta de ética verdadeiramente REVOLTANTE e nojenta.




"Não é uma questão de medos! O teu problema é defenderes tudo o que é anti-natural. É tomares partido dos que estão a destruir o teu próprio(?) povo! Dos que pensam que a democracia tem de ser à força aquilo que eles querem!"

Eles? Falas da maioria

Não. Fala do poder instituído, que só permitiu, durante muito tempo, a existência de partidos de Esquerda e do centro. Fala também da ralé asquerosa que controla a comunicação social, seja esquerdista, seja internacionalista burguesa, neo-liberal, vendida, como são os teus donos.



E o que é anti-natural?

Anti-natural é não ser a favor do seu sangue e tratar todos por igual, independentemente da origem étnica e racial.




Somos todos humanos, temos todos a mesma origem. A destruição do nosso povo é um mito.

Por aqui se prova sobejamente que és mesmo anti-natural, pois só alguém verdadeiramente anti-natural é que pretende minimizar ou mesmo negar por completo as diferenças raciais, étnicas, nacionais, que servem de fronteiras naturais entre os povos. Isso é a traição instituída e feita ideologia. É a mais asquerosa e odiosa criação doutrinal que alguma vez surgiu na Europa. É, de facto, a raiz da sida ideológica que corrói o Ocidente.

Parafraseando certo herói de um filme de acção, vocês são a doença - nós somos a cura. É tão simples como isto.



Se queres saber o que é destruição, vai estudar o segunda guerra mundial, para veres o Frankenstein

Tu aqui não falas em Frankenstein. O verdadeiro monstro de Frankenstein é o que os teus nauseabundos donos querem criar: uma humanidade única, sem raças, sem fronteiras, criada a partir dos «cadáveres» das nações, isto é, dos povos desenraizados. Do mesmo modo que o Dr. Frankenstein, querendo criar um novo homem, aproveitou pedaços de corpos sacados dum cemitério, também vocês, para criarem a vossa repelente aberração, querem usar os restos dos povos ainda existentes.

Ou seja, são aquilo a que se chama, com toda a propriedade, genocidas. Genocidas cobardes que não querem dar aos povos o direito de se defenderem, daí que tentem meter na prisão quem se vos opõe frontalmente.


E é por isso que, se houver justiça no Destino, um dia serão julgados em tribunal e punidos com a severidade devida.

9 de janeiro de 2006 às 22:46:00 WET  
Blogger Caturo said...

Vivemos num mundo diferente. Os europeus (leia-se portugueses) não podem dar-se ao luxo de serem operários sem qualificação

Mas há operários desses e os seus direitos têm de ser salvaguardados acima de toda a falsa ética do «mercado livre», que só mesmo uma mente degenerada é que pode colocar acima da lealdade aos seus.



porque os Chineses têm esses e aos montes. Percebes? A protecção das industrias é uma medida socialista/comunista.

Outra imbecilidade típica de lacaio burguês. É que se isso fosse verdade, então os EUA de Bush constituíam um Estado socialista/comunista, dado que já declararam à China que vão proceder a medidas proteccionistas.

Isso do mercado livre sem limites é uma treta para os tapadinhos que andam a reboque dos seus donos, mas cujos donos estão prontos a «suspender» sempre que lhes seja conveniente.




Se os Chineses vão tendo um melhor poder de compra, temos um mercado enorme à nossa disposição. E como já referi, Macau é uma porta de entrada importante.

Macau não tem tido importância nenhuma nesse aspecto. Nem com o teu Sampaio a choramingar-se indignamente perante a chinesada se conseguiu alguma coisa.



Mas realmente acham que o boicote é alguma medida a longo prazo? Isto é apenas uma medida populista destes nacionalistas

É uma medida que resulta e já deu provas de sucesso. Por isso é que a indústria espanhola cresceu tanto em tão pouco tempo - porque os Castelhanos dão preferência ao produto nacional, mesmo que seja mais caro e menos bom.

Os Alemães fazem o mesmo.

E, em Espanha, há produtos afectados, recentemente, pelos boicotes ligados às lutas entre centralistas e nacionalistas.

9 de janeiro de 2006 às 23:04:00 WET  
Blogger Sefodeu said...

1 - Quanto a Heródoto ser pagao.

Precisamente. Deu-nos uma ideia de uma Europa helénica (nada a ver com a concepçao medieval e moderna). A minha discordância está no termo usado. Vejamos as diferença:

Europa de Heródoto - Usada por ele mesmo como separaçao da não grécia, isto é, da persia. Nunca se popularizou, nem teve expressao consistente. Já havia uma expressao anterior para isso -HELADE.

Império Romano - Nao se chamava Europa mas Império Romano. Para além disso deixava um terço de fora.

Carlos Magno - Chamava-se Europa e praticamente englobava todos os países que hoje consideramos europeus. Teve expressao. Este conjunto de paises ganhou popularidade a meio da idade moderna e até hoje tem sido assim.

Há aqui algo bastante objectivo - O termo 'Europa' só teve maturidade e exito (como termo) segundo a concepçao crista de C.Magno. Se eu te pedir para me dares uma lista de paises que consideras europeus, vais ver que deixas de fora a maior parte quando os aplicas à E. de Heródoto ou ao Império Romano. No entanto, verás como quase todos coincidem com a de C.Magno.

Volto a dizer - acho que o termo podia ser mais 'feliz', mais bem escolhido. Gosto mais de termos como -Lusitano, Euskadi, Bretao, etc...

2 - Quanto ao Branco Europeu

Acima disse porque achava o termo'europeu' mal escolhido. Agora vou falar no 'branco' Parece-me que branca... branca... existe muito pouca gente. Eu, por exemplo, nasci branquinho (na África do Sul - eles, obviamente, adoraram e logo puseram no meu BI - WHITE MALE, dando-me todas as regalias). Contudo, como puderemos consideram um império branco que vem das balcãs ao sudoeste mediterrânico?... Nao sei, o algarvio parece-me um tanto marroquino e o português típico, pequenito e com bigodinho de piassava, nao tem nada de ariano. Estou a Ironizar pois pouco percebo deste assunto - das raças -, e a minha intuiçao diz-me que se trata de uma generalizaçao como qualquer outra. (contudo prontifico-me a ser esclarecido, qd nao se sabe de um assunto há que ser minimamente humilde)

3 - Quanto às conversoes à força.

Claro que, como sempre, houve conversoes à força no fim do Império Romano. Mas é também verdade que Constantino nao deixou de Adorar o deus Sol até ao final da sua vida (tenho bibliografia académica sobre o assunto). Para além disso, que o decreto foi lançado num império já decadente e que pouco poderia impor, isso é verdade (até na Wikipédia se pode confirmar - ver Imp.Romano, decandencia, etc...). Eu nao estava a falar de casos particulares, mas de uma situaçao geral em que um cristinismo fraco se tornou forte pela consistencia das suas ideias. Falaste-me num rei Bárbaro convertido por missionários que depois destruiu templos. A minha pergunta é... achas que o missionário o converteu 'à força', sendo ele rei? e os outros reis? terao os missionários mais força que reis? (só no plano das ideias).
Parece-me claro que, ainda que tenham havido abusos e jogadas conspirativas e realmente maléficas (como sempre há-de haver) o Cristianismo Primitivo impôs-se pela sua novidade e pela força da sua doutrina revolucionária para a altura.

4 - Ultimo comentário acerca da conversao à força.

Entre todos os estrategas de política ou de guerra, Maquiavel terá sido provavelmente o mais ousado ao aconselhar o temor. Ainda assim, disse que só deveria ser assim se se tivesse que escolher entre ser amado ou temido. O ideal é sempre governar a favor do povo. O 'a força' é sempre provisório. Nao creio em nenhum regime consistente que tenha pela base o medo ou a força. O ocidente foi cristao porque, no fundo, o povo assim o quis. O ocidente vai tornar-se neo-pagao pelas mesmas razoes - a sua inevitável liberdade.

1 abraço,
Isento

http://www.oisento.blogspot.com

ponho aqui a direcçao para que participem nas estatísticas irónicas de Isento

10 de janeiro de 2006 às 19:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Os europeus (leia-se portugueses) não podem dar-se ao luxo de serem operários sem qualificação - porque os Chineses têm esses e aos montes. Percebes?"

Pois... E entretanto que morram de fome. Porreiro.

NC

10 de janeiro de 2006 às 23:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

1 - Quanto a Heródoto ser pagao.
Precisamente. Deu-nos uma ideia de uma Europa helénica (nada a ver com a concepçao medieval e moderna). A minha discordância está no termo usado. Vejamos as diferença:

Europa de Heródoto - Usada por ele mesmo como separaçao da não grécia, isto é, da persia. Nunca se popularizou, nem teve expressao consistente. Já havia uma expressao anterior para isso -HELADE.
Império Romano - Nao se chamava Europa mas Império Romano. Para além disso deixava um terço de fora.


É indiferente. Como eu já tinha exposto, foi escrita uma cosmografia na Antiguidade que incluía a região Sármata (Europa de sudeste) bem como a Hispânia. Por conseguinte, havia já uma noção de Europa na Antiguidade clássica pré-cristã.



Carlos Magno - Chamava-se Europa e praticamente englobava todos os países que hoje consideramos europeus

De maneira nenhuma. Como tu próprio disseste, só incluía as terras cristãs do tempo desse monarca, pelo que excluía a maior parte do mundo germânico, bem como todo o leste báltico e eslavo, ou seja, deixava de fora da Europa mais de metade dos Europeus.

A concepção de Carlos Magno é pois errada, e, além de errada, perigosa, dado que divide os Europeus.




Se eu te pedir para me dares uma lista de paises que consideras europeus, vais ver que deixas de fora a maior parte quando os aplicas à E. de Heródoto ou ao Império Romano. No entanto, verás como quase todos coincidem com a de C.Magno.

De modo algum: a de Carlos Magno não incluiria nenhum país da Escandinávia, nem a Inglaterra, nem a Rússia, nem a Ucrânia, nem a Lituânia, nem a Letónia (precisamente os dois países mais puramente indo-europeus da Europa, pelo menos linguisticamente), nem a Polónia, etc..



Volto a dizer - acho que o termo podia ser mais 'feliz', mais bem escolhido.

Só conheço um melhor: Arianidade, que incluiria os Arianos da Índia.
Mas deixava de fora os Bascos, que sempre são Europeus...



Gosto mais de termos como -Lusitano, Euskadi, Bretao,

Também gosto desses, por isso mesmo é quero um termo que os englobe a todos...



2 - Quanto ao Branco Europeu
Acima disse porque achava o termo'europeu' mal escolhido. Agora vou falar no 'branco' Parece-me que branca... branca... existe muito pouca gente.


Mas «branco» significa, neste contexto, «caucasóide». E, assim, inclui toda a Europa.



Contudo, como puderemos consideram um império branco que vem das balcãs ao sudoeste mediterrânico?...

E porque não?



Nao sei, o algarvio parece-me um tanto marroquino

Eu acho que não. Os Algarvios são muito menos morenos do que se costuma dizer.



e o português típico, pequenito e com bigodinho de piassava, nao tem nada de ariano.

Tem tudo de ariano, já que é caucasóide e de língua indo-europeia. Se assim não fosse, então os abigodados Iranianos, Curdos e Arianos da Índia, não podiam chamar-se Arianos a si próprios...



3 - Quanto às conversoes à força.
Claro que, como sempre, houve conversoes à força no fim do Império Romano. Mas é também verdade que Constantino nao deixou de Adorar o deus Sol até ao final da sua vida (tenho bibliografia académica sobre o assunto). Para além disso, que o decreto foi lançado num império já decadente e que pouco poderia impor,


Mas impôs, e não foi pouco. Demasiados templos foram destruídos. E até a estátua de Vitória do Senado foi deitada abaixo, apesar da inspirada intervenção do brilhante Símaco, em 392. Acresce que os bárbaros germânicos, conduzidos por bispos, destruíram uma das sete maravilhas do mundo, o templo de Ártemis em Éfeso.
Para quem podia pouco, isto já foi demasiado.



Eu nao estava a falar de casos particulares, mas de uma situaçao geral em que um cristinismo fraco se tornou forte pela consistencia das suas ideias. Falaste-me num rei Bárbaro convertido por missionários que depois destruiu templos. A minha pergunta é... achas que o missionário o converteu 'à força', sendo ele rei?

Não. O povo dele é que se tinha convertido à força, quando estava dependente dos Romanos cristãos.




e os outros reis? terao os missionários mais força que reis?

Sim, terão, se tiverem um imperador cristão por trás, como de facto tinham. Assim, onde os cristãos podiam exercer a força, o Cristianismo impôs-se - onde os cristãos não puderam exercer a força, o Cristianismo não se impôs: não se impôs nem na Índia, nem na China, nem no Japão.



4 - Ultimo comentário acerca da conversao à força.
Entre todos os estrategas de política ou de guerra, Maquiavel terá sido provavelmente o mais ousado ao aconselhar o temor. Ainda assim, disse que só deveria ser assim se se tivesse que escolher entre ser amado ou temido. O ideal é sempre governar a favor do povo. O 'a força' é sempre provisório.


Por isso é que os cristãos tiveram de aceitar muitos rituais pagãos; e por isso é que, de facto, a cristianização da Europa foi coisa provisória, dado que começou a cair desde a época do Renascimento até hoje, quando já há carradas de igrejas a fechar por falta de gente, tanto em matéria de sacerdócio como em matéria de frequência.




O ocidente foi cristao porque, no fundo, o povo assim o quis

Não creio. Se o tivesse querido, não teria sido preciso que se exercesse a força em tantos casos.


Saudações

11 de janeiro de 2006 às 15:31:00 WET  
Blogger Sefodeu said...

Respondi a tudo no post do 'vírus internacionalista.
Acho que aqui a 'convicçao' já entra como critério. Eu nao acredito na eficácia da força, e considero o tempo em que o cristianismo dominou foi demasiado longo para se justificar só pelo medo, força bruta, etc... Nao digo que nao tenha havida, pois os factos sao visíveis; mas acho que foram fundamentais as ideias inovadoras que os cristaos proposeram.

Isento
http://www.oisento.blogspot.com

12 de janeiro de 2006 às 20:08:00 WET  
Blogger Caturo said...

E eu penso, caro Isento, que se a força não surtisse efeito, não tinha sido tão amplamente utilizada pelos cristãos, como bem o testemunham os registos históricos...

Naturalmente que não foi o único factor - para a vitória do Cristianismo, também contribuiu a adopção de rituais populares e a sedução das massas de escravos.

16 de janeiro de 2006 às 12:08:00 WET  
Blogger betoquintas said...

a confusão histórica é proporcional à vontade de que haja uma "identidade étnica" em todos os europeus. eu continuo achando seu blog interessante, não fosse por sua tendência nacionalista com um visivel estrabismo xenófobo. não há, salvo por suas convicções, qualquer relação entre nacionalismo e politeísmo. vários povos europeus se tornaram cristãos exatamente por essa visão, após a "conversão" de seus reis. a primeira guerra mundial foi unica e exclusivamente uma guerra de nações já cristianizadas, por diversos outros motivos. aliás, diga-se de passagem, a segunda guerra mundial foi causada exatamente por esse sentimento nacionalista pseudo-étnico em prol de uma "purificação", sustentado pela ideologia arianista espúria e por movimentos pan-germânicos, que não se deram conta da falácia em se falar de "raça pura", "arianos", "germânicos" ou qualquer outro rótulo. só há uma única raça: a humana.

8 de dezembro de 2008 às 12:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não, há várias raças dentro da espécie humana. A inexistência da pureza racial não obriga à inexistência das raças, como é evidente.

Quanto aos seus argumentos, convinha que fundamentasse melhor a sua opinião - primeiro, porque na Primeira Guerra Mundial o Cristianismo não desempenhou papel de relevo, visto que o conflito foi ditado por rancores nacionais, não por ditames religiosos. A religião foi assim ultrapassada por uma nova prioridade, a das Nacionalidades re-emergentes. Isto indica uma destituição do princípio «monoteísta» do Valor comum a todos (Deus) em nome da valorização de um Valor específico, étnico.

De resto, você mesmo admite que, na Segunda Guerra Mundial, foi esse sentimento étnico (ao qual você chama «pseudo», só para denegrir) que predominou e ditou o rumo dos acontecimentos.

No que toca à conversão dos povos, esta fez-se, não por motivos nacionais, mas sim por decisões individuais, as dos reis. Aliás, a Idade Média é mesmo isso, como o artigo mostra: as Nacionalidades a serem submergidas pelas aristocracias que obedeciam apenas à Igreja e subalternizaram os seus próprios povos.

Assim, o seu exemplo só mostra que o triunfo do poder dos senhores (dos reis, e não só) colaborou para o fim (provisório) ao mesmo tempo do «Nacionalismo» (Tribalismo, na altura) e do Politeísmo.
Quando todavia as Nações, a pouco e pouco, saíram da Idade Média e se tornaram progressivamente democráticas, à medida que os reis e senhores feudais perdiam poder, estas Nações voltaram a ser soberanas e, «coincidentemente», a Igreja começou a cair.

10 de dezembro de 2008 às 12:53:00 WET  
Blogger betoquintas said...

sobre o assunto nacionalismo=cristianismo veja o tópico:
http://betoquintas.blogspot.com/2008/12/as-raizes-do-nacionalismo.html

12 de dezembro de 2008 às 10:52:00 WET  
Blogger Caturo said...

Já respondi lá.

12 de dezembro de 2008 às 14:10:00 WET  
Blogger betoquintas said...

Entretanto, os Espartanos não lutaram contra os Persas em nome da defesa do povo, mas em defesa DA LIBERDADE contra a tirania de Xerxes. Tanto é verdade que não havia tal identidade nacional em comum entre nossos antepassados que, até antes da ameaça do domínio de Xerxes, Atenienses e Espartanos conviviam com divergências tradicionais. Os Latinos, assim como os Celtas, eram um grupo de diversas tribos que viviam tendo apenas uma região em comum, a gens só pôde aparecer em um contexto de Estado formado, o que foi realizado pelos Romanos. Por isso é importante distinguir a noção de tribo da noção de Estado, enquanto nossos antepassados viviam em tribos não havia separação entre Estado/Religião porque sequer esses conceitos haviam sido formados, portanto eu continuo a afirmar que foi no Império Romano que houve a junção Estado/Igreja enquanto instituições. Vale a pena lembrar do caso da Yugoslávia para percebermos que essa identidade "nacionalista" é uma fraude.

13 de dezembro de 2008 às 13:11:00 WET  
Blogger betoquintas said...

Se realmente havia uma identidade nacional em comum entre os antigos, porque Tebanos, Espartanos, Atenienses e Macedônios lutaram entre si? Por que Anglos, Saxões e Normandos lutaram entre si? Portanto a ideologia "nacionalista" pertence a um período posterior.

13 de dezembro de 2008 às 13:50:00 WET  
Blogger Caturo said...

Esse argumento é de todo inútil, pois que sempre houve guerras entre pessoas da mesma nação, isto é, guerras civis. Por conseguinte, que as diversas cidades-estado gregas tivessem lutado entre si, isso em nada impede que fizessem parte da mesma nação. O exemplo que dei do que os Atenienses responderam aos Espartanos deixa-o bem claro. E, como se não bastasse, há ainda o que Platão diz na sua obra «República», no século V a.c.: que as guerras entre Gregos são na realidade guerras civis.

26 de dezembro de 2008 às 03:23:00 WET  
Blogger Caturo said...

E sim, a luta dos Espartanos contra os Persas foi mesmo uma luta em defesa do Povo, porque lutar pela Liberdade era, neste caso, lutar pelo Povo, para que o Povo não ficasse submetido a uma potência estrangeira. Isto nota-se perfeitamente na resposta que Leónidas deu a Xerxes I quando este lhe propôs o governo da Grécia em troca da submissão ao rei persa: «Se soubesses o que é bom na vida, irias abster-te de desejar coisas estrangeiras. Para mim é melhor morrer pela Grécia do que ser monarca dos meus compatriotas.».

No que toca ao que diz sobre a Gens, há aí qualquer coisa que falha - é que a Gens é anterior ao Estado romano, a Gens é simplesmente a família alargada, o «clã», por assim dizer. A Gens está dentro da Frátria, que por sua vez está dentro da Tribo. Só mais tarde é que se forma o Estado romano.

Sobre a separação entre Estado e Religião, é óbvio que não existia, pois que os magistrados também tinham funções religiosas, o que, efectivamente, só confirma o carácter nacional da religião pagã.

Quanto ao exemplo da Jugoslávia, foi um dos piores que você podia ter dado em auxílio do seu ponto de vista: porque o desaparecimento da Jugoslávia foi precisamente o triunfo do Nacionalismo. A queda da Jugoslávia atesta que a identidade nacionalista é mais forte do que tudo, pois que o fim desse país artificial deu-se precisamente porque várias nações - Croácia, Eslovénia, Sérvia, Montenegro, mais a comunidade muçulmana da Bósnia - não podiam continuar a viver juntas debaixo do mesmo tecto.

26 de dezembro de 2008 às 04:22:00 WET  
Blogger betoquintas said...

repito: tua posição é meramente ideológica, não é antropológica nem histórica. por isso que recomendo aos neopagãos brasileiros que estudem história. sua "explicação" sobre Espartanos e Persas nem merece análise.
quanto ao seu desafio sobre a Jugoslávia, vale a pena ler esta matéria (em inglês):
http://www.macedoniantruth.org/forum/archive/index.php/t-24.html
mas sua opinião é apenas mais do mesmo: uma visão generalizante e superficial. só tu ainda não percebeu que, ainda assim, a Jugoslávia foi uma guerra civil entre povos de mesma etnia, um fratricídio. que os Deuses Antigos nos livrem desse "nacionalismo".

31 de dezembro de 2008 às 17:02:00 WET  
Blogger Caturo said...

repito: tua posição é meramente ideológica,

Pois repetir você repete, mas isso não serve de argumento. Eu apresento factos concretos, você nem os discute, limita-se a dizer que a minha posição é ideológica, como se a sua não fosse igualmente ideológica. Você tem uma posição perfeitamente facciosa, com a agravante de nem sequer tentar justificar os seus pontos de vista: simplesmente queria que as coisas fossem do seu agrado e vai daí passa a afirmar que o que você queria que fosse verdade é mesmo verdade e acabou-se, fica-se por aí.

Quanto à guerra da Jugoslávia, tanto a guerra não foi entre pessoas da mesma etnia que, quando a guerra acabou, as etnias ficaram divididas e bem divididas. Em Estados. Países. Entende ou quer um desenho?

5 de janeiro de 2009 às 15:43:00 WET  
Blogger betoquintas said...

Eu repito porque o sr não refutou meus argumentos.
O único fato que o sr apresentou foi a bravata dos 300 de Esparta que foi refutada pela simples evidência que Atenienses e Espartanos – povos da mesma “raça” – viviam em conflito, o que demonstra uma falha em sua concepção.
Muito pelo contrário, eu demonstrei meus argumentos com fatos históricos e antropológicos, o sr é quem demonstra preferir as suas verdades pessoais, mesmo contra os fatos.
Essa concepção de que eram etnias diferentes pertence à Idade Contemporânea, que foi sendo formulada durante a Idade Média e a Idade Moderna. Em termos históricos e antropológicos essa teoria não tem embasamento. Quanto a sua provocação, se o sr se sente mais à vontade desenhando faça-o, pois está claro que o sr tem dificuldade em se expressar por meio de texto.

7 de janeiro de 2009 às 22:30:00 WET  
Blogger Caturo said...

Eu repito porque o sr não refutou meus argumentos

Refutei todos - nenhum ficou de pé.


O único fato que o sr apresentou foi a bravata dos 300 de Esparta que foi refutada pela simples evidência que Atenienses e Espartanos

Em primeiro lugar, não foi refutada coisíssima nenhuma. Uma guerra civil não refuta a existência de uma nação. Não é por ter havido franceses a lutar contra franceses, ingleses a lutar contra ingleses, russos a lutar contra russos, que deixa de ser verdade que existem a nação francesa, a nação inglesa e a nação russa. Eu já tinha usado este argumento antes e você, como de costume, nem comentou.

Em segundo lugar, não está em causa o que você pensa da bravata de Leónidas, o que interessa é que, contrariamente ao que você disse, os Gregos TINHAM SIM uma noção de nacionalidade. Você a isto continua a também não responder, como aliás já vai sendo habitual da sua parte.



Muito pelo contrário, eu demonstrei meus argumentos com fatos históricos e antropológicos,

Você não apresentou um só facto histórico ou antropológico - nada, zero absoluto. Nem uma citação, uma observação científica, absolutamente nada. Você limitou-se a dizer «não porque não.»

E isso, como decerto compreenderá (?), não serve de argumento numa conversa entre adultos.


Essa concepção de que eram etnias diferentes pertence à Idade Contemporânea,

Não, não pertence à Idade Contemporânea - Eslavos e Albaneses sempre foram diferentes, e tidos como diferentes.


Em termos históricos e antropológicos essa teoria não tem embasamento

Tanto tem que está oficialmente estabelecida. Azar o seu.



Quanto a sua provocação, se o sr se sente mais à vontade desenhando faça-o, pois está claro que o sr tem dificuldade em se expressar por meio de texto.

Não deve confundir a sua incapacidade de compreender o que lê com a minha capacidade de me exprimir por ideias. Mas enfim, há que adaptar o discurso ao receptor, coisa que pelos vistos começa a ser difícil de fazer, visto que não tive formação para lidar com crianças. Por conseguinte, cá vai um «desenho»:

http://lua.weblog.com.pt/ex-yugoslavia.jpg

Instrua-se.

8 de janeiro de 2009 às 12:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Ora o Humanismo, bem vistas as coisas, é a fundação ideológica da Esquerda. É de notar que um dos símbolos esquerdistas mais disseminados é a estrela de cinco pontas, imagem do Homem – enquanto na antiga Maçonaria a estrela vermelha de cinco pontas representava o homem como dominador sobrenatural (isto é, dominador da natureza), no contexto comunista já representa o homem-massa que nega tudo o que está além do humano.
E, como tenho dito, e como já Fernando Pessoa dizia, a Esquerda é essencialmente o Cristianismo sem Deus. Samuel Francis afirmava o mesmo, tal como o fazem, ainda hoje, Louis Rougier e Alain de Benoist."


Isto é muito interessante e eu próprio há muito que acho que existe um único "tipo mental" por trás tanto da Esquerda como do Cristianismo. Acredito que os mais acérrimos esquerdistas dariam excelentes cristãos há 2000 anos atrás, e os cristãos desses tempos dariam hoje excelentes esquerdistas.

Ainda no outro dia vi um esquerdista, admirador de Che Guevara, dizer, a propósito das pessoas que eram contra a vinda de refugiados para a Europa, que ele levava mais à letra os ensinamentos de Cristo do que os autoproclamados cristãos anti-refugiados.


Sabes indicar-me, para além dos autores que mencionas, mais alguma literatura que se debruce sobre estas similaridades, ou, melhor ainda, que consiga mesmo estabelecer comprovadamente um fio condutor ideológico, ou mesmo até psicológico, entre Cristianismo e Esquerda?

23 de setembro de 2015 às 23:15:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Assim de repente, só me lembro do Mircea Eliade, historiador de religiões, mas creio que o Guillaume Faye também o faz, embora não me recorde muito bem disso.

23 de setembro de 2015 às 23:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Assim de repente, só me lembro do Mircea Eliade, historiador de religiões,"


Sabes o nome específico da(s) obra(s) em que ele fala sobre isso?

24 de setembro de 2015 às 13:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Talvez no «O Sagrado e o Profano», mas ainda tenho de ver.

24 de setembro de 2015 às 15:14:00 WEST  

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