terça-feira, dezembro 13, 2005

A AMEAÇA JOVEM

De acordo com os Serviços Secretos espanhóis, cresce na Europa o perigo terrorista que se alimenta no seio da segunda geração de imigrantes muçulmanos.

Por um lado, este artigo do Minuto Digital começa por afirmar que os jovens de Mafoma não se integram nas sociedades europeias.
A meio do texto, parece contradizer-se ao gizar o típico jovem muçulmano terrorista em solo europeu como estando mais socialmente integrado do que os seus pais.


Na verdade, não há aqui qualquer contradição – há, isso sim, o traçar de um quadro do qual se conclui que o problema real não está, nunca esteve, na falta de integração, mas sim no excesso de integração, por assim dizer. Excesso de integração porque tais crias do Islão conhecem perfeitamente a sociedade ocidental, conhecem perfeitamente os seus valores e nada no Ocidente é para eles surpreendente.

Não é surpreendente – é odioso.

Integração, já têm eles muita. O que sucede é que a sua resposta à integração não é a que os mundialistas burgueses e esquerdistas esperavam que fosse – estes, acreditando piamente de que todos os homens são iguais, partem do princípio de que viver em liberdade numa sociedade de abundância e tolerância é o supra-sumo da existência para toda a gente.
Ora esta igualdade é uma invenção do universalismo humanista/materialista.
O outro universalismo da «corrida» também consegue angariar os seus seguidores, e cada vez mais – fala-se evidentemente do credo de Maomé, o qual, por ser religioso e totalitário, tem um poder de atracção que, a longo prazo, se afigura muito mais intenso, muito mais profundo e muito mais motivador do que a vida airada e morna do burguês que enche bem o fole mas que muito teme a morte.

Os jovens são em geral especialmente propensos à acção, à auto-afirmação, à agressão. Todas as sociedades tradicionais sabem como integrar estas tendências – nas forças armadas, ou em grupos de combate mais ou menos elitistas. Se o prestígio da pertença a corpos bélicos deste género está fora de moda, eis que ascende a relevância e quantidade das gangues e das claques violentas.
Pior – se a esta forma de ser juvenil se soma o ressentimento etno-racial, o carácter peculiarmente expansivo dos Africanos e Mediterrânicos e o fanatismo religioso, eis que a presença de grandes quantidades de jovens negros e/ou norte-africanos/turcos na Europa é um barril de pólvora para o qual há cada vez menos defesas, porque a natalidade dos Europeus decresce a olhos vistos.

Mais um sinal simbólico do perigo verde:
«Pero esa creciente radicalización del discurso de los "imames de garaje",»
o que faz lembrar os cristãos que, nas catacumbas de Roma, nos subterrâneos da Cidade Imperial da Águia e do Machado, tramavam a queda do orgulho romano em nome de um credo vindo do oriente semita.

Há, neste momento, quatrocentos (400) destes locais em Espanha onde se divulga o ódio islamista junto dos jovens. Os direitos de cidadania plena só facilitam a sua divulgação e a movimentação dos seus mentores.