UM ASSASSINO COMO HERÓI - EMBLEMA DA ESQUERDA TUGA
Do Fórum Nacional,
Fonte: jornal semanário O DIABO 6 de Dezembro de 2005
Otelo quis o fuzilamento de 23 militares portugueses presos na Indonésia.
A revelação de que portugal facilitou a invasão de Timor pela Indonésia trouxe à memória do actualmente reformado Coronel «comando» António Viçoso, 66anos, a recordação dos meses de sofrimento por que passou naquela antiga e longinqua província portuguesa, quando, como Major, comandava o agrupamento de cavalaria de fronteira, em Bobonaro. Entre Março de 1975 e Julho de !976, este oficial do Exército português assistiu ao confronto entre a UDT e a FRETILIN, de que resultaram mais de 60 mil mortos, sentiu o abandono a que o governo «gonçalvista» votou Timor, e sofreu, com os militares que comandava, os horrores de uma prisão em território indonésio. Foi já no cárcere, onde sofreu ameaças de morte, que acompanhou a ocupação de Timor pelas tropas de Shuarto e soube do fuzilamento de outro militar português, Maggiolo Gouveia, às mãos de elementos radicais do movimento politico onde pontificavam Xanana, Ramos Horta e Lobato, hoje eles altas figuras governativas. Trinta anos depois e pela primeira vez falou desses tempos dificeis a O Diabo. E faz uma revelação no minimo chocante.
Quem é que defendia a vossa execução?
Não sei, mas vim a saber que o Otelo Saraiva de Carvalho, então homem forte do MFA em Portugal, quis o fuzilamento dos 23 militares portugueses presos na Indonésia. Era esse o seu desejo. Ele simbolizava a esquerda radical a quem interessaria essa situação. Aliás, houve uma altura em que numa escuta de rádio que apanhei, falei com um dos graduados das forças armadas da Fretilin, um tal Lobato, actual ministro do interior de Timor, que me disse que no território eu não podia ficar porque seria fuzilado, e o mesmo aconteceria se regressasse a Lisboa. Garantiu-me que o Otelo me mandaria fuzilar. E eu ainda não tinha sido preso pelas forças da Indonésia.
Mas a muitos responsáveis portugueses interessava que não regressássemos, desejavam que fossemos mártires, que os 23 militares do Exército português fossem mesmo fuzilados na Indonésia para Portugal ter mais força internacionalmente.
---
"Antes, o país entrara em colapso. Aquele Verão de 75 tinha sido quente. Um país em brasa. Os militares rebeldes do Copcon, com Otelo à cabeça, qual Fidel Castro da Europa disposto a meter no Campo Pequeno os fascistas (quem não estava com a revolução era uma espécie em vias de extinção), queriam tomar o poder. Nacionalizações, ocupações selvagens, autogestão, ocupação de empresas pelos trabalhadores, o quadro mais insurrecto podia ser observado no Portugal de 75."
in Expresso Online.
E no entanto, anda armado em herói, toda a gente o convida para ir a uma data de programas (de horário nobre) e até já fez umas cenas eróticas com uma actriz (Julie Sargeant). Ninguém lhe toca.
E são aqueles que não lhe tocam que queriam levar o pidesco Rosa Casaco para a prisão, por ter apenas cumprido o seu dever ao serviço do Estado...
Fonte: jornal semanário O DIABO 6 de Dezembro de 2005
Otelo quis o fuzilamento de 23 militares portugueses presos na Indonésia.
A revelação de que portugal facilitou a invasão de Timor pela Indonésia trouxe à memória do actualmente reformado Coronel «comando» António Viçoso, 66anos, a recordação dos meses de sofrimento por que passou naquela antiga e longinqua província portuguesa, quando, como Major, comandava o agrupamento de cavalaria de fronteira, em Bobonaro. Entre Março de 1975 e Julho de !976, este oficial do Exército português assistiu ao confronto entre a UDT e a FRETILIN, de que resultaram mais de 60 mil mortos, sentiu o abandono a que o governo «gonçalvista» votou Timor, e sofreu, com os militares que comandava, os horrores de uma prisão em território indonésio. Foi já no cárcere, onde sofreu ameaças de morte, que acompanhou a ocupação de Timor pelas tropas de Shuarto e soube do fuzilamento de outro militar português, Maggiolo Gouveia, às mãos de elementos radicais do movimento politico onde pontificavam Xanana, Ramos Horta e Lobato, hoje eles altas figuras governativas. Trinta anos depois e pela primeira vez falou desses tempos dificeis a O Diabo. E faz uma revelação no minimo chocante.
Quem é que defendia a vossa execução?
Não sei, mas vim a saber que o Otelo Saraiva de Carvalho, então homem forte do MFA em Portugal, quis o fuzilamento dos 23 militares portugueses presos na Indonésia. Era esse o seu desejo. Ele simbolizava a esquerda radical a quem interessaria essa situação. Aliás, houve uma altura em que numa escuta de rádio que apanhei, falei com um dos graduados das forças armadas da Fretilin, um tal Lobato, actual ministro do interior de Timor, que me disse que no território eu não podia ficar porque seria fuzilado, e o mesmo aconteceria se regressasse a Lisboa. Garantiu-me que o Otelo me mandaria fuzilar. E eu ainda não tinha sido preso pelas forças da Indonésia.
Mas a muitos responsáveis portugueses interessava que não regressássemos, desejavam que fossemos mártires, que os 23 militares do Exército português fossem mesmo fuzilados na Indonésia para Portugal ter mais força internacionalmente.
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"Antes, o país entrara em colapso. Aquele Verão de 75 tinha sido quente. Um país em brasa. Os militares rebeldes do Copcon, com Otelo à cabeça, qual Fidel Castro da Europa disposto a meter no Campo Pequeno os fascistas (quem não estava com a revolução era uma espécie em vias de extinção), queriam tomar o poder. Nacionalizações, ocupações selvagens, autogestão, ocupação de empresas pelos trabalhadores, o quadro mais insurrecto podia ser observado no Portugal de 75."
in Expresso Online.
E no entanto, anda armado em herói, toda a gente o convida para ir a uma data de programas (de horário nobre) e até já fez umas cenas eróticas com uma actriz (Julie Sargeant). Ninguém lhe toca.
E são aqueles que não lhe tocam que queriam levar o pidesco Rosa Casaco para a prisão, por ter apenas cumprido o seu dever ao serviço do Estado...
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