TRAGÉDIA GREGA? NÃO. TRAGÉDIA EUROPEIA.
Cinco automóveis incendiados em Sevilha... dois carros incendiados na Amadora...
A respeito do segundo caso, a polícia portuguesa ainda não sabe se foi mero acidente ou se se tratou de fogo posto.
Mas lá que é uma coincidência os dois veículos serem incendiados precisamente numa zona com grande quantidade de imigrantes africanos, lá isso é.
Enquanto isso, há em França quem diga que o recolher obrigatório está a resultar... na noite passada, só foram queimados seiscentos (600) carritos, cerca de metade dos da noite anterior.
Está portanto a correr bem.
A continuar assim, de hoje para amanhã só se queimarão trezentos. Pronto, os donos de três centenas de automóveis vão ser obrigados a ter paciência, é a vida, e aliás, até podem encarar a coisa pelo lado bom, aproveitando para fazer apostas entre amigos para ver quem é que fica com o bólide incendiado. Há-de ser excitante. E eventualmente compensador, se entretanto o dinheiro das apostas reverter a favor daquele que ficar com a viatura esturricada. O que é preciso é ver o lado bom, já que o povo ao qual pertencem não tem coragem ou disposição para travar a vergonha da revolta alienígena, lavando as ruas com o sangue dos «jovens» islâmicos amotinados se preciso fosse.
A esquerda de serviço, por seu turno, nem o recolher obrigatório tolera. Já marcaram manifestações contra o governo por causa disso.
Mas o que é que podemos fazer para ficarmos livres desta gente?
O que é podemos fazer para nos libertarmos da sua acção etno-suicida?
É preciso ir para a guerra civil?
A respeito do segundo caso, a polícia portuguesa ainda não sabe se foi mero acidente ou se se tratou de fogo posto.
Mas lá que é uma coincidência os dois veículos serem incendiados precisamente numa zona com grande quantidade de imigrantes africanos, lá isso é.
Enquanto isso, há em França quem diga que o recolher obrigatório está a resultar... na noite passada, só foram queimados seiscentos (600) carritos, cerca de metade dos da noite anterior.
Está portanto a correr bem.
A continuar assim, de hoje para amanhã só se queimarão trezentos. Pronto, os donos de três centenas de automóveis vão ser obrigados a ter paciência, é a vida, e aliás, até podem encarar a coisa pelo lado bom, aproveitando para fazer apostas entre amigos para ver quem é que fica com o bólide incendiado. Há-de ser excitante. E eventualmente compensador, se entretanto o dinheiro das apostas reverter a favor daquele que ficar com a viatura esturricada. O que é preciso é ver o lado bom, já que o povo ao qual pertencem não tem coragem ou disposição para travar a vergonha da revolta alienígena, lavando as ruas com o sangue dos «jovens» islâmicos amotinados se preciso fosse.
A esquerda de serviço, por seu turno, nem o recolher obrigatório tolera. Já marcaram manifestações contra o governo por causa disso.
Mas o que é que podemos fazer para ficarmos livres desta gente?
O que é podemos fazer para nos libertarmos da sua acção etno-suicida?
É preciso ir para a guerra civil?
21 Comments:
En Portugal todavia estais a tiempo de evitar la "inmigrancia" (inmigracion más delincuencia), pero en ciertas zonas de España: Cataluña, Alicante, Granada, Barrio de Lavapies de Madrid, el conflicto es inevitable....
Desafortunadas declaraciones sobre la revuelta de Paris del politico nacido en Lisboa Alvaro Gil Robles (Minuto Digital)
«É preciso partirmos para a Guerra Civil?»
Não estou a perceber: o Caturo está a sugerir que os 500 ou 600 tipos que votam PNR formem um Exército? Pior: está sugerir que esses 600 tipos FORMAM um exército?
Explique lá essa, porque tudo indica que vai sair qualquer coisa de delicioso daí.
hehe gostei da ironia Caturo.
lol realmente nao podiamos formar um exercito. Depois morriam os mais inteligentes, os que nao se deixam manipular facilmente, os que ainda pensam por eles. Entao depois é que o país ficava entregue.
a europa expulsou quem nunca deveria ter expulsado,o povo judeu,um povo que sempre foi ordeiro,intelegente e dinamizador.A europa cometeu um erro enorme.
Hoje a europa recebe quem nunca deveria ter recebebido,PRETOS E MUCULMANOS,esta escumalha que fere o nosso krido continente !!
Caro Glauk, a referência à guerra civil foi uma pergunta de retórica para caricaturar o estado a que a Europa chegou por causa da escumalha internacionalista, esquerdista e capitalista, bem como pelos ouriques que são alcácer-quibires.
Por isso, tenha calma, ó quibir, que não é hoje, nem amanhã, nem depois, que os seiscentos, ou nove mil e tal, eleitores do PNR vão dar-lhe o mesmo tratamento que em 1640 se deu a Miguel de Vasconcellos... pode dormir descansado.
ya caturo eu sei k era uma pergunta retorica, mas mesmo assim quis mostrar o que aconteceria.
"a europa expulsou quem nunca deveria ter expulsado,o povo judeu,um povo que sempre foi ordeiro,intelegente e dinamizador.A europa cometeu um erro enorme."
Epa é de mim ou anda aqui algum judeu a gabar-se? É que ja vi alguns comentarios aqui a dizer que os judeus sao bons e nos iam ajudar. Isto cheira-me que anda aqui algum judeu a tentar influenciar-nos, a tentar dar a imagem de povo bonzinho.
Por amor de Deus "povo que sempre foi ordeiro,intelegente e dinamizador", não venham com essa pa cima de mim. Vocês são a maior merda que ha na Europa. É por vossa causa que a Europa está assim. E ainda tens coragem de dizer que são um povo bom, trabalhador, ordeiro. Vocês são a maior praga que ha na Europa, uns parasitas manipuladores de primeira.
Esse comentario nao cola aqui, pensas que todos os Europeus sao burros e facilmente influenciados?
Vai pa tua terra mas é judeu de merda
«Por isso, tenha calma, ó quibir, que não é hoje, nem amanhã, nem depois, que os seiscentos, ou nove mil e tal, eleitores do PNR vão dar-lhe o mesmo tratamento que em 1640 se deu a Miguel de Vasconcellos... pode dormir descansado.»
Ufffffffffffffff! Não sabe o alívio que me deu... É que até andava com falta de apetite. De cada vez que via um militante do PNR (um dos 3) ficava a tremer de medo. Agora já sei que tenho pelo menos até depois de amanhã para viver. Estou bem melhor agora.
É que até andava com falta de apetite
Então se já não tens falta de apetite, melhor - é da maneira que podes vir aqui enfardar mais vezes.
E se de cada vez que vias um dos militantes do PNR ficavas a tremer, isso é natural - é o instinto de sobrevivência a agitar-te, em jeito de guincho suíno na matança do porco.
GLAUK,não sou judeu,sou um lisboeta filho de pai e mae da cidade de mangualde,distrito de viseu,esta linda terra que viu nascer o grande guerreiro viriato,esta linda terra de gentes cristãs,não,não sou judeu!!!!!
GLAUK,sabias que quase cerca de 60% da população portuguesa é de origem judaica? queres uma prova? pega numa lista telefonica e vê a quantidades de apelidos com nomes de animais,arvores,apelidos tais como: pinto,oliveira,coelho,pereira,figueira,figueiredo,lobo,silva etc etc...todos estes apelidos e os demais são apelidos de novos cristãos,ou seja,de judeus convertidos ao cristianismo pela inquisição, foram assim obrigados a traduzir os seus apelidos ebraicos para português.se calhar tens alguns destes nomes na tua familia,ou talves amigos,passaras a partir de hoja a olhar para eles como merda??!!
já agora,Sabias que o conselheiro militar do D.afonso henriques era judeu,sabias que o nosso INFANTE D.HENRIQUE nasceu em belmomte(serra da estrela),terra de judeus,comunidade esta que ainda lá existe, foi com eles que o nosso INFANTE aprendeu a ler os mapas,efectuar calculos geometricos que tanto foram uteis aos nossos navegadsores.O nosso momento epico coincide com a existencia de judeus em portugal e o nosso declineo coincide com a expulsão dos mesmos.
Mais uma pequena informação,sabias que o actual presidente da republica jorge sampaio é de ascendencia judaica (presidente de merda,eu sei)? seu pai era um medico judeu.Como vês meu caro amigo,o sangue deles tambem nos corre nas veias,e não devemos ter nenhum complexo disso,pois os judeus são um povo brilhante tal como os cristãos,amigo,por mais que não queiras somos um produto judeu pois cristo era judeu e a europa é pautada pela religião e cultura cristã,!!!!!
Não,não sou judeu,
Preferia ver o meu pais e europa com judeus em vez de hoje estarmos rodeados de muculmanos,pretos e de branca(O)s que se misturam com eles.
Certamente portugal,frança e toda a europa teria mais paz,e eu todos os dias poderia andar á noite na linha amadora/sintra sem ter medo de ser assaltado por aquela escomalha de pretos que todas as noites semeiam o terror nos comboios.
Ai tens a razão de preferir os judeus em vez dos muculmanos e da pretalhada
"é o instinto de sobrevivência a agitar-te, em jeito de guincho suíno na matança do porco."
lol excelente
«E se de cada vez que vias um dos militantes do PNR ficavas a tremer, isso é natural - é o instinto de sobrevivência a agitar-te»
Ou isso, ou então é porque tem estado frio...
«Então se já não tens falta de apetite, melhor - é da maneira que podes vir aqui enfardar mais vezes.»
Vocês servem mal. E quanto a enfardar, não me custa: depois de se enfardar a palha, já podemos pensar as bestas.
Ou isso, ou então é porque tem estado frio...
Não, é mesmo por isso, porque tu já andas a tiritar há muito tempo, inclusivamente no Verão.
«Então se já não tens falta de apetite, melhor - é da maneira que podes vir aqui enfardar mais vezes.»
Vocês servem mal.
Ninguém diria, a avaliar pela quantidade que comes.
E quanto a enfardar, não me custa: depois de se enfardar a palha,
Sim, tu enfardaste a palha toda com que te criaram, isso vê-se no que escreves. Estás habituado a digeri-la. O que não estás habituado a digerir é o que comes aqui, mas não faz mal, porque gostando ou não, comes à mesma.
E continua a fazer bom proveito.
«tu já andas a tiritar há muito tempo, inclusivamente no Verão.»
Ah, então é mesmo frio: eu passei os meses de Verão na Nova Zelândia, país onde, por essa altura, faz um frio de rachar. Não te aconselho a viagem Caturo: a Nova Zelândia é uma maçada, ou, como eles dizem, «a mess».
Vocês servem mal.
«Ninguém diria, a avaliar pela quantidade que comes.»
Eu já estou habituado a comer em tascos manhosos, é lá que se ouvem as melhores anedotas.
Quanto a enfardar palha, costumo fazê-lo quando vou à terra: depois, serve para dar de comer às bestas.
«O que não estás habituado a digerir é o que comes aqui, mas não faz mal, porque gostando ou não, comes à mesma.»
Mentira, que já desmontei acima.
«E continua a fazer bom proveito»
Comtinuarei.
(o tasco é manhoso, mas a criadagem é simpática.)
Ler «continuarei».
«tu já andas a tiritar há muito tempo, inclusivamente no Verão.»
Ah, então é mesmo frio: eu passei os meses de Verão na Nova Zelândia, país onde, por essa altura, faz um frio de rachar. Não te aconselho a viagem Caturo: a Nova Zelândia é uma maçada, ou, como eles dizem, «a mess».
A avaliar pelo que costuma ser a tua «prespicácia», aposto que a Nova Zelândia é um paraíso.
Mas enfim, tanto lá como cá, podes ler à mesma o que se escreve aqui - e, aí, verificas que o teu «frio» não tem fronteiras - onde quer que estejas, podes tremer.
Vocês servem mal.
O que é estranho é que nunca foste capaz de apresentar uma queixa de jeito no livro de reclamações.
«Ninguém diria, a avaliar pela quantidade que comes.»
Eu já estou habituado a comer em tascos manhosos, é lá que se ouvem as melhores anedotas.
E nesses tascos também ajudas à festa das piadas, procurando fazer uns malabarismos circenses e acabando a fazer papel de palhaço pobre, como fazes aqui?
Quanto a enfardar palha, costumo fazê-lo quando vou à terra: depois, serve para dar de comer às bestas.
Sim, isso nota-se: dás de comer às bestas que têm o mesmo gosto por palha que tu tens. Ou seja, pagas uma jantarada amigos, por assim dizer.
«O que não estás habituado a digerir é o que comes aqui, mas não faz mal, porque gostando ou não, comes à mesma.»
Mentira, que já desmontei acima.
Verdade, porque acima ias para desmontar e caíste do cavalo.
«E continua a fazer bom proveito»
Comtinuarei.
Sem apelo nem agravo.
(o tasco é manhoso, mas a criadagem é simpática.)
Não acho. A criadagem do tasco vem doutros tascos e, por medo da concorrência, quer sabotar este tasco. Mas, no fim, acaba sempre despedida com justa causa.
Não sem antes enfardar mais uma refeição, terminada com um «toma lá que já almoçaste» dito pelo dono do tasco.
Ah, e um «bom proveito» a seguir.
Ah, «prespicácias» «comtinuadas»...
Ah, então é mesmo frio: eu passei os meses de Verão na Nova Zelândia, país onde, por essa altura, faz um frio de rachar. Não te aconselho a viagem Caturo: a Nova Zelândia é uma maçada, ou, como eles dizem, «a mess».
«A avaliar pelo que costuma ser a tua «prespicácia»[temos humorista... que digo eu?, temos aqui um verdadeiro Batanete!!!], aposto que a Nova Zelândia é um paraíso.»
Como diria o outro, «olhe que não». Muito menos no Inverno. O raio da terra faz parecer Nambuangongo um lugar agradável para passar férias, e olha que não estou a brincar.
«Mas enfim, tanto lá como cá, podes ler à mesma o que se escreve aqui - e, aí, verificas que o teu «frio» não tem fronteiras - onde quer que estejas, podes tremer.»
Bela constatação, onde quer que eu esteja, se tiver frio, posso tremer. Brilhante. Não me perguntes porquê, mas custa-me a crer que tenhas chegado lá sozinho...
Vocês servem mal.
«O que é estranho é que nunca foste capaz de apresentar uma queixa de jeito no livro de reclamações.»
Queixar-me das refeições? Ná! As anedotas compensam os temperos e os esturros.
Eu já estou habituado a comer em tascos manhosos, é lá que se ouvem as melhores anedotas.
«E nesses tascos também ajudas à festa das piadas, procurando fazer uns malabarismos circenses e acabando a fazer papel de palhaço pobre, como fazes aqui?»
Não dei por mim a fazer papel de palhaço pobre, até agora, nem aqui nem em lado nenhum. E estarei longe disso: qualquer dia, mando-te uma lista do meu património. Palhaço pobre, nem aqui nem em lado nenhum.;)
Quanto a enfardar palha, costumo fazê-lo quando vou à terra: depois, serve para dar de comer às bestas.
«Sim, isso nota-se: dás de comer às bestas que têm o mesmo gosto por palha que tu tens.»
Vou ser sincero contigo: prefiro um bife com batatas fritas.
«Ou seja, pagas uma jantarada amigos, por assim dizer.»
Longe de te considerar meu amigo, se um fores à minha terra, garanto-te que fome não passas. Temos lá um prato especial para pessoas como tu. Chama-se "penso": tenho a certeza que vais adorar!
«O que não estás habituado a digerir é o que comes aqui, mas não faz mal, porque gostando ou não, comes à mesma.»
Mentira, que já desmontei acima.
«Verdade, porque acima ias para desmontar e caíste do cavalo.»
Não sei porquê: disseste «não estás habituado a digerir o que comes aqui». E eu disse-te que já estou habituado a comer em tascos manhosos. Portanto, o que aqui como não me custa a digerir - já criei hábito.
«E continua a fazer bom proveito»
Comtinuarei.
«Sem apelo nem agravo.»
Sem agravo? Mau! Então o PNR vai fazer-me a folha como ao Miguel de Vaconcellos, ou não vai? Decide-te lá, o gajo do notário há-de pensar que eu tou na tanga com ele, sempre a fazer e a desfazer o testamento...
(o tasco é manhoso, mas a criadagem é simpática.)
«Não acho. A criadagem do tasco vem doutros tascos e, por medo da concorrência, quer sabotar este tasco.»
É a tua experiência. O criado que me tem servido é duma simpatia colossal.
«Mas, no fim, acaba sempre despedida com justa causa.»
Abençoado pacote laboral!
«Não sem antes enfardar mais uma refeição, terminada com um «toma lá que já almoçaste» dito pelo dono do tasco.»
O homem é um porreiraço. O criado que me me tem servido podia apresentar-mo um dia destes...
«Ah, e um «bom proveito» a seguir.»
Como convém, ora pois...
«Ah, «prespicácias» «comtinuadas»...»
Essa piada não foi expontânea Caturo. Já me arrependi de te ter chamado batanete, acima.
Sinceramente, que maçada de timing de comédia, what a mess of comedy timing...
Ah, então é mesmo frio: eu passei os meses de Verão na Nova Zelândia, país onde, por essa altura, faz um frio de rachar. Não te aconselho a viagem Caturo: a Nova Zelândia é uma maçada, ou, como eles dizem, «a mess».
«A avaliar pelo que costuma ser a tua «prespicácia»
[temos humorista... que digo eu?, temos aqui um verdadeiro Batanete!!!]
Se tens humorista, nunca o mostraste. Mas o que também tens de certeza é uma grande dor situada num osso a meio do braço, e uma raivazinha impotente por comeres em cheio (lá está, aqui nunca te falta alimento) com a receita que, sem perícia, andaste a cozinhar.
Por isso, «prespicaz», não metas já a banda gástrica porque ainda tens muito que enfardar.
«aposto que a Nova Zelândia é um paraíso.»
Como diria o outro, «olhe que não». Muito menos no Inverno. O raio da terra faz parecer Nambuangongo um lugar agradável para passar férias, e olha que não estou a brincar.
Ora, se mesmo assim lá ficaste, isso deve significar que o «frio» que tinhas aqui era afinal maior do que o frio que tinhas por lá...
«Mas enfim, tanto lá como cá, podes ler à mesma o que se escreve aqui - e, aí, verificas que o teu «frio» não tem fronteiras - onde quer que estejas, podes tremer.»
Bela constatação, onde quer que eu esteja, se tiver frio, posso tremer. Brilhante.
Brilhante, não direi, mas necessário - quando se discute com quem se refugia em minhoquices para provar o improvável, é preciso um banho de clareza, de quando em vez. Quase de certeza que deve doer, especialmente a quem gosta de pensar que dá banhadas aos outros.
Não me perguntes porquê, mas custa-me a crer que tenhas chegado lá sozinho...
Não é preciso chegar lá, basta ficar cá, que é onde tu estás, a comer como gente grande, logo tu, que tens um físico tão franzino. Para te alimentar, não é preciso ir lá, fica-se já aqui.
Vocês servem mal.
«O que é estranho é que nunca foste capaz de apresentar uma queixa de jeito no livro de reclamações.»
Queixar-me das refeições? Ná!
Pois claro que ná - até porque és tu quem mete porcarias na tua própria sopa e os fiscais já te toparam há muito.
As anedotas compensam os temperos e os esturros.
Esturros e temperos que engoles sofregamente, embora digas que não gostas, mas enfim, como não consegues sequer vomitar como deve ser - porque, quando vomitas, acabas por ter de engolir o teu próprio vómito - lá ficas tu, cantando e «rindo», sem protesto que se veja...
Eu já estou habituado a comer em tascos manhosos, é lá que se ouvem as melhores anedotas.
«E nesses tascos também ajudas à festa das piadas, procurando fazer uns malabarismos circenses e acabando a fazer papel de palhaço pobre, como fazes aqui?»
Não dei por mim a fazer papel de palhaço pobre,
O que só dá um tom ainda mais cómico às tuas actuações. A melhor comédia é feita por quem se leva a sério.
até agora, nem aqui nem em lado nenhum.
Noutros lados, não sei, mas que aqui o fazes, isso é um facto.
E estarei longe disso: qualquer dia, mando-te uma lista do meu património. Palhaço pobre, nem aqui nem em lado nenhum.;)
Ah, entendo - estás farto de fazer o papel de palhaço pobre; agora, queres variar um bocado o teu «número», vais passar a fazer de palhaço rico.
Enfim, o palhaço rico tem parecenças com o mimo, e tu, de mimos, tens levado que chegue por aqui.
Quanto a enfardar palha, costumo fazê-lo quando vou à terra: depois, serve para dar de comer às bestas.
«Sim, isso nota-se: dás de comer às bestas que têm o mesmo gosto por palha que tu tens.»
Vou ser sincero contigo: prefiro um bife com batatas fritas.
Acredito. Mas lá nas tuas hostes, os teus superiores acham que não tens patente para isso.
Paciência, vais continuar a partilhar a palha com os gajos bestiais do teu nível.
«Ou seja, pagas uma jantarada amigos, por assim dizer.»
Longe de te considerar meu amigo, se um fores à minha terra, garanto-te que fome não passas. Temos lá um prato especial para pessoas como tu. Chama-se "penso": tenho a certeza que vais adorar!
Adorar, adoro - mas muito me surpreendes: então tu afinal conhecias esse manjar semi-divino e, no entanto, o fedor do teu hálito é só de palha (e eventualmente de outras matérias menos recomendáveis)?...
Manganão, afinal és um intelectual de alto lá com ele e andavas aqui a fazer de bobo da corte...
Pois olha que o disfarce está perfeito.
Mas se calhar… espera, espera… tu estás é a falar de imundícies… além da palha, saboreias, à sobremesa, um penso (usado, presume-se)… claro… falaste em «penso», não em pensamento. Eu é que, inadvertidamente, te sobrestimei. Prometo que não volta a acontecer.
«O que não estás habituado a digerir é o que comes aqui, mas não faz mal, porque gostando ou não, comes à mesma.»
Mentira, que já desmontei acima.
«Verdade, porque acima ias para desmontar e caíste do cavalo.»
Não sei porquê
É claro que tu não sabes porquê, rapaz. E é por isso que continuas apeado. Costuma dizer-se «És muito esperto, mas andas a pé». Eu, no teu caso, opto por prescindir da primeira parte da sentença, tão óbvia é a sua falta de aplicabilidade.
disseste «não estás habituado a digerir o que comes aqui». E eu disse-te que já estou habituado a comer em tascos manhosos. Portanto, o que aqui como não me custa a digerir - já criei hábito.
Ah, então toda essa irritação mal escondida faz parte do processo digestivo, suponho...
«E continua a fazer bom proveito»
Comtinuarei.
«Sem apelo nem agravo.»
Sem agravo? Mau! Então o PNR vai fazer-me a folha como ao Miguel de Vaconcellos,
Já te disse que tivesses calma, que não é para já que se te aplica o que é devido. Se estás tão nervoso, toma um valium.
Decide-te lá, o gajo do notário há-de pensar que eu tou na tanga com ele, sempre a fazer e a desfazer o testamento...
Então não vai todo para a Igreja?... O teu notário não tratou já disso, com linguagem intelectual, incluindo o prático «tou»?
(o tasco é manhoso, mas a criadagem é simpática.)
«Não acho. A criadagem do tasco vem doutros tascos e, por medo da concorrência, quer sabotar este tasco.»
É a tua experiência. O criado que me tem servido é duma simpatia colossal.
Então andas aqui com um parceiro, teu subalterno? E quem é que faz o relatório ao vosso chefe, tu ou ele?...
«Mas, no fim, acaba sempre despedida com justa causa.»
Abençoado pacote laboral!
Sem dúvida, um bom pacote. Por isso, podes estar descansado que, aqui, passa-se tudo de acordo com a justiça e a decência. Ninguém te vai ao abençoado pacote.
«Não sem antes enfardar mais uma refeição, terminada com um «toma lá que já almoçaste» dito pelo dono do tasco.»
O homem é um porreiraço. O criado que me me tem servido podia apresentar-mo um dia destes...
O tal criado, teu colega, pelos vistos, anda a roubar-te... aparece com o teu bilhete de identidade e a tua carteira profissional, faz-se passar por ti e depois não te serve o devido almoço…
«Ah, e um «bom proveito» a seguir.»
Como convém, ora pois...
Convém e fica bem. Rimou e é verdade.
«Ah, «prespicácias» «comtinuadas»...»
Essa piada não foi expontânea
Mas foi perspicaz. E «conpleta». Duas numa. Poupa-se tempo.
Mas como não há duas sem três, talvez um dia saia uma a falar duma Inquisição misteriosa, desconhecida, criada para atacar os Judeus, da qual deves ter informação de sobejo...
Já me arrependi de te ter chamado batanete, acima.
Pois é. Mas já foi tarde – enganaste-te e o erro foi registado. Sei bem que a tua vontade era chamar-me chefe Silva, pela qualidade dos manjares que tens enfardado.
Sinceramente, que maçada de timing de comédia, what a mess of comedy timing...
Timing? Então andas aqui o dia todo a comer, a horas como convém, e agora queixas-te do timing?
[temos humorista... que digo eu?, temos aqui um verdadeiro Batanete!!!]
«Se tens humorista, nunca o mostraste.»
Eu apresento-te: chama-se Caturo.
«Mas o que também tens de certeza é uma grande dor situada num osso a meio do braço»
Não, tás enganado: e se tivesse, tomava Ozonol e passava-me. Ao contrário da imbecilidade de certos bloggers, que não passa com remédio nenhum.
«e uma raivazinha impotente por comeres em cheio (lá está, aqui nunca te falta alimento) com a receita que, sem perícia, andaste a cozinhar.»
Nunca tive raiva nenhuma por comer. Tenho boa digestão, e cago com regularidade, sobretudo para pessoas como tu.
«aposto que a Nova Zelândia é um paraíso.»
Como diria o outro, «olhe que não». Muito menos no Inverno. O raio da terra faz parecer Nambuangongo um lugar agradável para passar férias, e olha que não estou a brincar.
«Ora, se mesmo assim lá ficaste, isso deve significar que o «frio» que tinhas aqui era afinal maior do que o frio que tinhas por lá...»
Pois era. Por cá, nunca rapei temperaturas de -11ºC. Uma merda duma terra a Nova Zelândia, mas que fazer?, tinha questões pessoais a tratar por lá.
«Mas enfim, tanto lá como cá, podes ler à mesma o que se escreve aqui - e, aí, verificas que o teu «frio» não tem fronteiras - onde quer que estejas, podes tremer.»
Bela constatação, onde quer que eu esteja, se tiver frio, posso tremer. Brilhante.
«Brilhante, não direi, mas necessário - quando se discute com quem se refugia em minhoquices para provar o improvável, é preciso um banho de clareza, de quando em vez.»
Regista-se a explicação.
«Quase de certeza que deve doer, especialmente a quem gosta de pensar que dá banhadas aos outros.»
Não sei: pergunta a alguém que goste de pensar que dá banhadas aos outros.
Não me perguntes porquê, mas custa-me a crer que tenhas chegado lá sozinho...
«Não é preciso chegar lá, basta ficar cá, que é onde tu estás, a comer como gente grande, logo tu, que tens um físico tão franzino.»
Não é assim tão franzino. De facto, até me fazia emagrecer um bocado, mas qual quê, não consigo parar de frequentar tascos manhosos e de comer por lá...
As anedotas compensam os temperos e os esturros.
«Esturros e temperos que engoles sofregamente, embora digas que não gostas»
Tenho de engolir sôfregamente: já dizia o meu avô, "quando a comida é má, come depressa para não lhe tomares o gosto".
«não consegues sequer vomitar como deve ser - porque, quando vomitas, acabas por ter de engolir o teu próprio vómito»
Estás a projectar as tuas experiências alimentares nos outros. Aconselho um psicólogo.
Eu já estou habituado a comer em tascos manhosos, é lá que se ouvem as melhores anedotas.
«E nesses tascos também ajudas à festa das piadas, procurando fazer uns malabarismos circenses e acabando a fazer papel de palhaço pobre, como fazes aqui?»
Não dei por mim a fazer papel de palhaço pobre,
«O que só dá um tom ainda mais cómico às tuas actuações. A melhor comédia é feita por quem se leva a sério.»
Fala a voz da experiência.
E estarei longe disso: qualquer dia, mando-te uma lista do meu património. Palhaço pobre, nem aqui nem em lado nenhum.;)
«Ah, entendo - estás farto de fazer o papel de palhaço pobre; agora, queres variar um bocado o teu «número», vais passar a fazer de palhaço rico.
Enfim, o palhaço rico tem parecenças com o mimo, e tu, de mimos, tens levado que chegue por aqui.»
Ah pois tenho! Bem digo eu que o criado cá da casa é uma simpatia.
Quanto a enfardar palha, costumo fazê-lo quando vou à terra: depois, serve para dar de comer às bestas.
«Sim, isso nota-se: dás de comer às bestas que têm o mesmo gosto por palha que tu tens.»
Vou ser sincero contigo: prefiro um bife com batatas fritas.
«Acredito. Mas lá nas tuas hostes, os teus superiores acham que não tens patente para isso.»
Hostes? Superiores? Serei militar sem saber? Explica-te lá.
«Paciência, vais continuar a partilhar a palha com os gajos bestiais do teu nível.»
Nem por isso: tenho comido bifes com frequência.
Tu, a julgar pela projecção, comes vomitado. E gostos não se discutem...
«Ou seja, pagas uma jantarada amigos, por assim dizer.»
Longe de te considerar meu amigo, se um fores à minha terra, garanto-te que fome não passas. Temos lá um prato especial para pessoas como tu. Chama-se "penso": tenho a certeza que vais adorar!
«Adorar, adoro»
Ora bem, então não me enganei: quando fores à terra, fala comigo quando eu estiver a dar o penso ao gado: se adoras, dou-te uma parte, não me custa ansolutamente nada. Há que saber retribuir a simpatia como nos servem, mesmo quando são criados de tascos manhosos. ;)
«então tu afinal conhecias esse manjar semi-divino [palavras tuas, se achas que o penso do gado é semi-divino, por mim tudo bem, os bois acharão o mesmo] e, no entanto, o fedor do teu hálito é só de palha»
Não, Caturinho, o fedor de palha - ou de penso, que é a mesmíssima coisa, meu menino-da-cidade -, sai da tua boca.
E não deves levar a mal que tu diga - afinal, «o penso é um manjar divino», não é assim?
«falaste em «penso», não em pensamento.»
Mais uma vez chegaste lá! Quem é que anda a pensar por ti, Caturinho?
«Eu é que, inadvertidamente, te sobrestimei. Prometo que não volta a acontecer.»
Registo a promessa: vê lá se não faltas. Não digam nada que não fiz, é a minha divisa.
disseste «não estás habituado a digerir o que comes aqui». E eu disse-te que já estou habituado a comer em tascos manhosos. Portanto, o que aqui como não me custa a digerir - já criei hábito.
«Ah, então toda essa irritação mal escondida faz parte do processo digestivo, suponho...»
Irritação? Que irritação? Não te irrites, mas não estou irritado. Talvez quisesses ver-me irritado, mas é complicado irritar alguém a contar-lhe anedotas. Muda de táctica.
«E continua a fazer bom proveito»
Comtinuarei.
«Sem apelo nem agravo.»
Sem agravo? Mau! Então o PNR vai fazer-me a folha como ao Miguel de Vasconcellos,
«Já te disse que tivesses calma, que não é para já que se te aplica o que é devido.»
Então diz lá para quando é. Tenho de informar o notário.
«Se estás tão nervoso, toma um valium.»
Não: nem irritado, nem nervoso. Estou a divertir-me, Caturinho, e devo confessar-te que até agora achava o Jerry Seinfeld o supra-sumo da comédia. Mas tu estás a fazer-me mudar de ideias, e a pensar em pôr-te no lugar dele.
Decide-te lá, o gajo do notário há-de pensar que eu tou na tanga com ele, sempre a fazer e a desfazer o testamento...
«Então não vai todo para a Igreja?... O teu notário não tratou já disso, com linguagem intelectual, incluindo o prático «tou»?»
Prá Igreja??? Não faltava mais nada... Já tem dinheiro que chegue, a Igreja, quer mais que ponha a padralhada a trabalhar.
(o tasco é manhoso, mas a criadagem é simpática.)
«Não acho. A criadagem do tasco vem doutros tascos e, por medo da concorrência, quer sabotar este tasco.»
É a tua experiência. O criado que me tem servido é duma simpatia colossal.
«Então andas aqui com um parceiro, teu subalterno? E quem é que faz o relatório ao vosso chefe, tu ou ele?...»
Explica-te, não estás a dizer coisa com coisa. Toma um café forte antes de escrever, pá, bem podes ser criado dum tasco mal amanhado, mas isso não serve de desculpa para andar sempre bêbado.
Já me arrependi de te ter chamado batanete, acima.
«Pois é. Mas já foi tarde – enganaste-te e o erro foi registado.»
Já viste que azar? Nem vou dormir descansado...
«Sei bem que a tua vontade era chamar-me chefe Silva, pela qualidade dos manjares que tens enfardado.»
Minha vontade não era, nem tinha pensado nisso, mas posso chamar-to, se quiseres.
Sinceramente, que maçada de timing de comédia, what a mess of comedy timing...
«Timing? Então andas aqui o dia todo a comer, a horas como convém, e agora queixas-te do timing?»
Foi o "timing de comédia" dessa piada deixou muito a desejar. Mas deixa lá: compensaste no resto do texto com brilhantes pérolas de humor. Tás aprovado, podes pôr a bicanca e saltar prá pista.
[temos humorista... que digo eu?, temos aqui um verdadeiro Batanete!!!]
«Se tens humorista, nunca o mostraste.»
Eu apresento-te: chama-se Caturo.
Agora já chegaste ao ponto em que já não sabes quem é que é assina com que nome?... Eu ajudo-te: eu, que escrevo isto (falo na primeira pessoa), sou o Caturo; tu (segunda «pessoa»), és o Ourique.
Só assim se compreende que consideres o Caturo como «humorista» - porque, provavelmente, ris-te das palhaçadas que escreves. Pelo contrário, relativamente ao que escrevo, nunca te vi a rir (por «rir» não se entende aqui o sorriso amarelo que fazes quando a comida não te agrada).
Mas, se também não se trata disso, então o teres dito o meu nome traduz uma falta de classe da tua parte... que não convém nada a um intelectual «prespicaz» como tu... parece que os nervos estão-te a fazer perder as estribeiras... agora, já vais directo ao assunto, tu que te divertias tanto com metáforas e «indirectas»...
Enfim, é falta de desportivismo. Não estás preparado para o jogo que querias jogar.
E repito: não é «temos». Tu, aqui, não tens nada a não ser o habitual enfardamento.
«Mas o que também tens de certeza é uma grande dor situada num osso a meio do braço»
se tivesse, tomava Ozonol e passava-me.
Pelos vistos, o Ozonol já não te serve de nada, porque continuas com a dor a meio do braço.
Ao contrário da imbecilidade de certos bloggers, que não passa com remédio nenhum.
Afinal, concordas comigo: o Ozonol não te ajuda mesmo nada. Enfim, pões-te a tomar um remédio que é para o osso e esperas que ele trate desse teu outro problema...
«e uma raivazinha impotente por comeres em cheio (lá está, aqui nunca te falta alimento) com a receita que, sem perícia, andaste a cozinhar.»
Nunca tive raiva nenhuma por comer.
Para tudo há uma primeira vez. A raiva que as crianças têm por serem obrigadas a comer a sopa, porque lhes faz bem, tens tu agora por ter de comer pelo fole adentro sem conseguires vomitar em resposta. Mas enfim, algum dia tinhas de ser tratado assim – olha que é para teu bem. Não sejas mal agradecido.
Tenho boa digestão, e cago com regularidade, sobretudo para pessoas como tu.
Ohohoohoh, o menino vai de mal a pior, agora o intelectual do mais alto finésse, trico-five de alto lá com ele, que perde tempo com merdices de letras fora do lugar (embora também saiba dar as suas calinadazitas, continuando por isso na estaca zero, ou menos um...), agora já desce à ordinarice de falar em fezes...
Eu também falo em fezes às vezes, mas isso é natural porque me limito a descrever o que vejo, sobretudo quando olho para o que escreves. Mas tu, um copinho-de-leite exaltadinho e correctorzinho de errozinhos e coisinhas... what a mess, que é como quem diz, que maçada...
De resto, continuas confuso – pois como é que podias cagar para mim, se estás aí tão em baixo? Não sabes que o esterco não sobe (portanto, podes perder a esperança de sair do esgoto onde moras)?
«aposto que a Nova Zelândia é um paraíso.»
Como diria o outro, «olhe que não». Muito menos no Inverno. O raio da terra faz parecer Nambuangongo um lugar agradável para passar férias, e olha que não estou a brincar.
«Ora, se mesmo assim lá ficaste, isso deve significar que o «frio» que tinhas aqui era afinal maior do que o frio que tinhas por lá...»
Pois era. Por cá, nunca rapei temperaturas de -11ºC.
Mas rapaste o «frio» que te metem as subidas eleitorais da Direita «racista».... brrrr, que horror, que isso é muito pior do que duas Novas Zelândias...
«Mas enfim, tanto lá como cá, podes ler à mesma o que se escreve aqui - e, aí, verificas que o teu «frio» não tem fronteiras - onde quer que estejas, podes tremer.»
Bela constatação, onde quer que eu esteja, se tiver frio, posso tremer. Brilhante.
«Brilhante, não direi, mas necessário - quando se discute com quem se refugia em minhoquices para provar o improvável, é preciso um banho de clareza, de quando em vez.»
Regista-se a explicação.
Óptimo. «Comtinua» a fazer bom proveito, que ainda a procissão vai no adro.
«Quase de certeza que deve doer, especialmente a quem gosta de pensar que dá banhadas aos outros.»
Não sei: pergunta a alguém que goste de pensar que dá banhadas aos outros.
Era preciso pôr um ponto de interrogação no que escrevi?...
Não me perguntes porquê, mas custa-me a crer que tenhas chegado lá sozinho...
«Não é preciso chegar lá, basta ficar cá, que é onde tu estás, a comer como gente grande, logo tu, que tens um físico tão franzino.»
Não é assim tão franzino.
Então, vejo que o corpo não corresponde à mente.
De facto, até me fazia emagrecer um bocado, mas qual quê, não consigo parar de frequentar tascos manhosos e de comer por lá...
De facto, deves andar bem gordo – comes por lá, comes por cá, comes em toda a parte e por todos os lados, de cima a baixo, de baixo a cima, e na diagonal. Não te basta comer sentado.
As anedotas compensam os temperos e os esturros.
«Esturros e temperos que engoles sofregamente, embora digas que não gostas»
Tenho de engolir sôfregamente: já dizia o meu avô, "quando a comida é má, come depressa para não lhe tomares o gosto".
Ah, então é por isso que escreves então tão sôfregamente, que é para não sôfreres muito... côitado de ti, tens de descansar, pôr-te de môlho... e, na sôfreguidão, ficas ainda mais sôfrego, metendo acentos circunflexos onde não são chamados... talvez seja porque queiras esconder a careca, usando-os como chapéu...
Além do mais, se achas que a comida é má e mesmo assim vais aos tascos, é porque, em cima de todos os teus defeitos, ainda és masoquista.
«não consegues sequer vomitar como deve ser - porque, quando vomitas, acabas por ter de engolir o teu próprio vómito»
Estás a projectar as tuas experiências
Ó rapaz, estás cada vez mais nervoso, agora até já usas o argumento baratinho «tu é que és, tu é que és», em jeito de criança frustrada. Tem calma, petiz, isto é uma brincadeira, nem sequer se aposta a dinheiro...
E não, não estou a projectar experiências. Estou a descrever o que vejo quando olho para o que escreves.
alimentares nos outros. Aconselho um psicólogo.
Mas se o psicólogo a ti nunca te ajudou, por mais vezes que lá fosses, porque é que o recomendas?
Eu já estou habituado a comer em tascos manhosos, é lá que se ouvem as melhores anedotas.
«E nesses tascos também ajudas à festa das piadas, procurando fazer uns malabarismos circenses e acabando a fazer papel de palhaço pobre, como fazes aqui?»
Não dei por mim a fazer papel de palhaço pobre,
«O que só dá um tom ainda mais cómico às tuas actuações. A melhor comédia é feita por quem se leva a sério.»
Fala a voz da experiência.
Sem dúvida – experiência de observação, porque já cá andas há uns tempos.
De acordo pela primeira vez.;)
E estarei longe disso: qualquer dia, mando-te uma lista do meu património. Palhaço pobre, nem aqui nem em lado nenhum.;)
«Ah, entendo - estás farto de fazer o papel de palhaço pobre; agora, queres variar um bocado o teu «número», vais passar a fazer de palhaço rico.
Enfim, o palhaço rico tem parecenças com o mimo, e tu, de mimos, tens levado que chegue por aqui.»
Ah pois tenho! Bem digo eu que o criado cá da casa é uma simpatia.
O que o teu colega te faz ou não, é entre ti e ele.
Quanto a enfardar palha, costumo fazê-lo quando vou à terra: depois, serve para dar de comer às bestas.
«Sim, isso nota-se: dás de comer às bestas que têm o mesmo gosto por palha que tu tens.»
Vou ser sincero contigo: prefiro um bife com batatas fritas.
«Acredito. Mas lá nas tuas hostes, os teus superiores acham que não tens patente para isso.»
Hostes? Superiores? Serei militar sem saber? Explica-te lá.
Não falei em militares, ou falei? Referi-me somente (e não sómente, como certamente escreverias...) à tropa de que fazes parte.
«Paciência, vais continuar a partilhar a palha com os gajos bestiais do teu nível.»
Nem por isso: tenho comido bifes com frequência.
Só se for pelos olhos adentro, quando colocas bifes nas vistas por causa dos olhos negros...
Tu, a julgar pela projecção, comes vomitado.
Já se sabe que és tu quem emborca o teu vomitado todo, deixa-te lá de «projecções», que para projecções já bastam as vezes em que és projectado daqui para fora, ao pontapé.
«Ou seja, pagas uma jantarada aos amigos, por assim dizer.»
Longe de te considerar meu amigo, se um fores à minha terra, garanto-te que fome não passas. Temos lá um prato especial para pessoas como tu. Chama-se "penso": tenho a certeza que vais adorar!
«Adorar, adoro»
Ora bem, então não me enganei: quando fores à terra, fala comigo quando eu estiver a dar o penso ao gado: se adoras, dou-te uma parte, não me custa ansolutamente
Olha que, com os nervos, vais «comtinuando» a enganar-te nas letras... a menos que «ansolutamente» seja uma mistura de «absolutamente» com «ansioso», o que também é possível, porque estás ansioso por te veres livre deste enfardamento...
Ou isso, ou então, com os nervos, estás cada vez menos «prespicaz».
Há que saber retribuir a simpatia como nos servem,
Para isso, precisavas de ter «simpatia» igual – e, como se tem visto, confundes a «simpatia» com que «és servido» com a subserviência com que serves os outros.
«então tu afinal conhecias esse manjar semi-divino [palavras tuas, se achas que o penso do gado é semi-divino, por mim tudo bem, os bois acharão o mesmo] e, no entanto, o fedor do teu hálito é só de palha»
Não, Caturinho, o fedor de palha - ou de penso, que é a mesmíssima coisa, meu menino-da-cidade -, sai da tua
Mais uma vez a aplicar o argumento do «tu é que és»... ó rapazelho, ao menos aprende a perder com classe... meu saloio do campo;)
«falaste em «penso», não em pensamento.»
Mais uma vez chegaste lá!
Mais uma vez te corrijo – não é preciso chegar lá. Contigo, fica-se já aqui, porque é aqui que enfardas como manda a lei e nem reclamas (pelo menos, que se oiça, o que aliás nem admira, dado que vozes de burro não chegam ao céu).
Quem é que anda a pensar por ti, Caturinho?
Já é a segunda vez que me chamas «Caturinho», o que constitui uma intimidade estranha, inteiramente despropositada... o que se passa, estás excitado por eu te ter dito que ninguém aqui te vai ao pacote laboral?
«Eu é que, inadvertidamente, te sobrestimei. Prometo que não volta a acontecer.»
Registo a promessa
Não te preocupes. Aliás, nem costumo falhar nisso.
disseste «não estás habituado a digerir o que comes aqui». E eu disse-te que já estou habituado a comer em tascos manhosos. Portanto, o que aqui como não me custa a digerir - já criei hábito.
«Ah, então toda essa irritação mal escondida faz parte do processo digestivo, suponho...»
Irritação? Que irritação?
Essa parte do processo digestivo é nova? Fazer-se de novas?
Ah, percebo – é a pedir mais. Muito bem, «comtinuarás» a enfardar.
Talvez quisesses ver-me irritado, mas é complicado irritar alguém a contar-lhe anedotas
Claro, mas é fácil irritar alguém obrigando-o a comer o que não quer. Portanto, está explicada a tua irritação.
Adiante.
«E continua a fazer bom proveito»
Comtinuarei.
«Sem apelo nem agravo.»
Sem agravo? Mau! Então o PNR vai fazer-me a folha como ao Miguel de Vasconcellos,
«Já te disse que tivesses calma, que não é para já que se te aplica o que é devido.»
Então diz lá para quando é.
A data será indicada na altura devida. Não te preocupes, que não perdes pela demora – e até te aguça o apetite...
«Se estás tão nervoso, toma um valium.»
Não: nem irritado, nem nervoso
Então, és um grande actor...
Estou a divertir-me, Caturinho,
Outra vez o diminutivo despropositado... Deves andar carente de todo...
devo confessar-te que até agora achava o Jerry Seinfeld o supra-sumo da comédia. Mas tu estás a fazer-me mudar de ideias, e a pensar em pôr-te no lugar dele.
Eu no lugar do Jerry Seinfeld – e tu, no de bobo da corte – é assim?
Decide-te lá, o gajo do notário há-de pensar que eu tou na tanga com ele, sempre a fazer e a desfazer o testamento...
«Então não vai todo para a Igreja?... O teu notário não tratou já disso, com linguagem intelectual, incluindo o prático «tou»?»
Prá Igreja??? Não faltava mais nada... Já tem dinheiro que chegue, a Igreja, quer mais que ponha a padralhada a trabalhar.
E os diáconos como tu, não contribuem??? Olha para o somítico, olha...
(o tasco é manhoso, mas a criadagem é simpática.)
«Não acho. A criadagem do tasco vem doutros tascos e, por medo da concorrência, quer sabotar este tasco.»
É a tua experiência. O criado que me tem servido é duma simpatia colossal.
«Então andas aqui com um parceiro, teu subalterno? E quem é que faz o relatório ao vosso chefe, tu ou ele?...»
Explica-te,
Pronto, pronto, não te zangues. Não sabia que essa parte da tua actuação não era para se dizer.
Toma um café forte antes de escrever, pá, bem podes ser criado dum tasco mal amanhado, mas isso não serve de desculpa para andar sempre bêbado.
Já nem sabes entender o que lês – não percebeste que eu aqui sou o patrão, tu, o cliente do enfardamento, ao mesmo tempo que criado noutro estabelecimento.
Já me arrependi de te ter chamado batanete,
Sim... até já te arrependeste de ter vindo aqui... e até de teres nascido..;)
«Pois é. Mas já foi tarde – enganaste-te e o erro foi registado.»
Já viste que azar? Nem vou dormir descansado...
Acredito – a avaliar pela prontidão e minhoquice com que os erros ortográficos te irritam, nem dois valiums, três ozonóis e uma mocada na mona te vão fazer descansar em paz.
«Sei bem que a tua vontade era chamar-me chefe Silva, pela qualidade dos manjares que tens enfardado.»
Minha vontade não era, nem tinha pensado nisso,
Sim, eu sei que tu, por «pensamento», só entendes a palha que partilhas com os teus colegas, lá na quinta...
Sinceramente, que maçada de timing de comédia, what a mess of comedy timing...
«Timing? Então andas aqui o dia todo a comer, a horas como convém, e agora queixas-te do timing?»
Foi o "timing de comédia" dessa piada deixou muito a desejar
Mas enfardaste-a bem. Para quem é, bacalhau basta.
Mas deixa lá: compensaste no resto do texto com brilhantes pérolas de humor.
Também acho que sim.
Tás aprovado, podes pôr a bicanca e saltar prá pista.
Não, deixo a pista toda para ti, para fazeres o teu habitual número de malabarista que a meio do acto se torna palhaço pobre quando aquilo que queria manipular lhe cai em cima da corna.
E depois, podes voltar à tua mesinha, para continuares a enfardar.
E bom proveito.
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