terça-feira, novembro 08, 2005

UM ESTADO DENTRO DE UM ESTADO

Leia-se com muita atenção tudo isto a respeito de como começou o motim em França - é que a polícia atreveu-se a ir a uma área que os muçulmanos já tinham como sua... dois jovens muçulmanos que nem estavam a ser perseguidos, refugiaram-se numa caixa de electricidade e aí morreram. Os jovens muçulmanos, em revolta, expulsaram a polícia pela violência, gritando predominantemente «Alá é grande». Um corpo especial de polícia retornou ao local, porque, formalmente, não se podia permitir que a moirama expulsasse autoridades francesas de território francês. E então agravou-se o conflito. E a intenção dos líderes da moirama é a criação de zonas onde as autoridades francesas não interfiram. E o mais significativo é tal ideia é recomendada ao presidente francês por um dos seus conselheiros. E o mais idiota, o mais palerma, o mais odiosamente revoltante é que tudo isto já tinha sido previsto pelos nacionalistas, mas a escumalha internacionalista sempre o negou, e continua a negar. E, antes disso, já John Locke observava que um Estado tolerante devia permitir todas as doutrinas no seu interior, excepto aquelas que pela sua própria natureza pudessem criar um Estado dentro de um Estado - e, como exemplo, falou precisamente no perigo que o Islão representava para o Ocidente.