segunda-feira, setembro 26, 2005

TERRORISTA QUER ESCAPAR À JUSTIÇA DO «SEU» PAÍS

Requerimento: documentação foi ontem enviada para o SEF

Abu Salem pede asilo político

Abu Salem cumpre uma pena de quatro anos e meio de prisão na cadeia do Linhó (Sintra).
O indiano Abu Salem pediu ontem asilo político a Portugal. Segundo a documentação enviada para o director do gabinete de asilo e refugiados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a que o CM teve acesso, o alegado terrorista diz que não quer voltar ao “Estado da sua nacionalidade, em virtude de ter receios fundados de que as garantias oferecidas” pela Índia a Portugal – não condenação à morte nem a pena de prisão perpétua – não sejam cumpridas, devido à religião que professa (muçulmana), bem como às suas opiniões políticas.

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No título deste tópico, coloquei a palavra «seu» entre aspas porque me parece evidente que um sujeito destes não tem pátria - como terrorista islâmico fanático e assassino em massa, a sua única pátria é a umma ou «nação islâmica», que é a comunidade de muçulmanos espalhada pelo mundo e que inclui gente de todas as raças. O intuito de gentalha desta espécie, é a imposição do Islão como religião única a nível mundial, submetendo ou chacinando quem se opuser ao seu imperialismo doutrinário.

Alega o criminoso e seu advogado, que tem medo que a Índia lhe espete com a pena de prisão perpétua. Vai o Estado Português descer ao ponto de bananice de alinhar com este pedido e não enviar Abu Salem para a terra onde cometeu mais crimes, muitos deles de sangue?

Que mal é que tem a prisão perpétua para um assassino deste quilate?

Mais ainda - se a Índia garantiu que o sujeito não vai ser liquidado nem preso para sempre, então o motivo apresentado é uma ofensa para o Estado Indiano: é a declaração de que este Estado não merece confiança. É um insulto internacional.

E porquê?
Porque se dá mais crédito às palavras de um terrorista do que às de um Estado de direito?

Acresce que, se ele ficar em Portugal, dentro de alguns anos será solto - e andará livremente por este País, ou pela U.E., a fazer o que lhe apetece. Alguém acredita que, entretanto, este criminoso islâmico tenha resolvido deixar de ser terrorista, sabendo-se que era um dos mais importantes membros de uma das mais violentas organizações terroristas da Índia? Eu não.