sexta-feira, setembro 23, 2005

A NATALIDADE EM FRANÇA E NO RESTO DA EUROPA

Do Novo Press,
A França anunciou ontem, quinta-feira, que irá incentivar financeiramente as famílias a gerarem terceiros filhos, na esperança de verem, assim, aumentar a taxa de natalidade. A taxa de natalidade francesa, com uma média de 1.9 crianças por mulher, é a segunda mais alta da Europa, logo a seguir à da Irlanda, que chega aos 2. Contudo, permanece abaixo dos 2.07 necessários para evitar o declínio populacional. A média da União Europeia ronda 1.5, baixando para 1.3 em países como Espanha, Portugal, Grécia, Itália, bem como nos países recém aderentes, cuja natalidade regrediu abruptamente após o colapso do bloco soviético. De acordo com alguns especialistas, a diminuta taxa de natalidade poderá ter graves consequências económicas e sociais a curto e médio prazo.
Se por um lado é de louvar a iniciativa gaulesa, também torna-se mister referir que a taxa de natalidade europeia não é mais negativa porque as populações imigrantes têm contribuído substancialmente para manter esses números. Isto significa que, não obstante, as referências à média da União Europeia, uma parte importante dos nados vivos não são europeus de raiz, ou seja, em termos demográficos os europeus continuam a diminuir drasticamente e a ritmo acelerado. A Rússia, a título de exemplo, é um caso paradigmático, perdendo cerca de 700 000 pessoas por ano, enfrentando um autêntico desastre demográfico. No espaço de trinta anos, a população russa diminuirá em 20 milhões.
Não podemos, de igual modo, deixar de fazer uma pequena observação quanto às “preocupações” de alguns “especialistas”, nomeadamente quando referem as consequências económicas que advêm da diminuição populacional europeia. Tais “preocupações” revelam somente que, nós europeus, a importância das nossas crianças, equaciona-se em termos económicos. Para estes “especialistas” tudo se resume ao prisma económico, daí o apelo recorrente de certos sectores, ligados ao empresariado e à alta finança, para que os governos europeus permitam a entrada maciça de imigrantes terceiro-mundistas, encarados pelos referidos sectores como mão-de-obra barata, entenda-se escrava, e consumidores compulsivos. Ora, estes “especialistas”, escudando-se, falsamente, na questão demográfica, têm por preocupação primária e apenas a vertente económica da mesma, pouco lhes importando se, num futuro próximo, a fisionomia europeia se transforma. Aliás, para estes indivíduos, não tenhamos dúvidas, os meios justificam os fins Mutatis Mutandis.



Acresce que, nos anos setenta, a «elite» dirigente andava a dizer aos Europeus que era preciso terem menos filhos, para que a Europa não ficasse sobrepovoada... e, nessa altura, havia uns «fascistas paranóicos» que denunciavam o que estava por detrás dessa recomendação: uma intenção de que a população europeia fosse reduzida para que depois precisasse da imigração vinda de África.

Mais recentemente, a F.N. quis, na localidade de Vitrolles, fornecer incentivos económicos apenas às famílias francesas, mas não foi autorizada a fazê-lo porque a lei «francesa» proibe a discriminação racial...

Significa isto que os «especialistas preocupados com a baixa natalidade» só aceitam as soluções que lhes permitam encher a Europa de alienígenas.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«Mais recentemente, a F.N. quis, na localidade de Vitrolles, fornecer incentivos económicos apenas às famílias francesas, mas não foi autorizada a fazê-lo porque a lei «francesa» proibe a discriminação racial...»

Mas podiam tê-lo feito na mesma. As Famílias Francesas já incluiam as de naturalizados, mas aí do mal o menos, pelo menos mantinha-se a proporção em lugar de a aumentar, não incluiam era as de estrangeiros. A não ser que condenassem essa mesma exclusão dos não Cidadãos Franceses. E, nesse caso, porque é que se permite e não se refere essa hipocrisia?...


«A Rússia, a título de exemplo, é um caso paradigmático, perdendo cerca de 700 000 pessoas por ano, enfrentando um autêntico desastre demográfico. No espaço de trinta anos, a população russa diminuirá em 20 milhões.»

Não se esqueça que, em grande parte, essa diminuição se deve à emigração em massa.


«Acresce que, nos anos setenta, a «elite» dirigente andava a dizer aos Europeus que era preciso terem menos filhos, para que a Europa não ficasse sobrepovoada... e, nessa altura, havia uns «fascistas paranóicos» que denunciavam o que estava por detrás dessa recomendação: uma intenção de que a população europeia fosse reduzida para que depois precisasse da imigração vinda de África.»

Já sabiam nessa altura?!...


Infelizmente, a medida é insuficiente. Em entrevista, uma Cidadã Francesa dizia que não chegava para quem tinha dois filhos, pois "um filho já era um sacrifícios". A medida só vale a partir dos três e não compensa. É isto que não percebo: antes na Europa e hoje em África, têm cinco e seis filhos e ninguém se queixa. Cá, ter um único filho é um bicho de sete cabeças!... Ou são estúpidos, ou então a lavagem cerebral também se estendeu à (má) gestão e redistribuição de recursos, públicos e privados!...

23 de setembro de 2005 às 13:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Acresce que, nos anos setenta, a «elite» dirigente andava a dizer aos Europeus que era preciso terem menos filhos, para que a Europa não ficasse sobrepovoada... e, nessa altura, havia uns «fascistas paranóicos» que denunciavam o que estava por detrás dessa recomendação: uma intenção de que a população europeia fosse reduzida para que depois precisasse da imigração vinda de África.»

Como eu disse da outra vez, o Adriano Moreira denunciou-o em pleno "Prós e Contras". O que é que eles criticavam exactamente: a paranóia que, afinal, não o era (e, consequentemente, os nossos votos deveriam ter logo subido), ou o "Fascismo" de quem queria cometer o crime horrível de não colocar os indivíduos x no país y?...

23 de setembro de 2005 às 13:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A medida instituída pela FN contemplava também os filhos dos Europeus.
Todavia, pouco tempo após a sua introdução fpo proibida por «motivos constitucionais.»

23 de setembro de 2005 às 18:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Deveriam dar mais incentivos pra que se possa criar e não só tambem educar sem condicões mais vale não ter filhos

15 de abril de 2010 às 11:03:00 WEST  

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