MEMÓRIA POLÍTICA SOBRE AS TIBIEZAS DO OCIDENTE ACTUAL
O ex-primeiro ministro espanhol José Maria Aznar esteve em Lisboa para participar num seminário de Verão, onde expressou a sua opinião sobre a postura europeia perante o terrorismo islâmico: a Europa está debilitada pelos dirigentes políticos de Esquerda liberal – os de «liderança light», para usar uma expressão sua – complacentes, sorridentes e sem ideias no campo estratégico.
Aznar afirma categoricamente que urge defender a identidade europeia e que a cultura ocidental é «melhor do que outras».
E declarou: «los fundamentalistas islámicos quieren acabar con lo que somos, no con lo que hacemos”, el «enemigo» está dentro y fuera de las fronteras europeas. «Nos han declarado la guerra -insistió- y hay que decidir si nos defendemos, y si lo hacemos, si es para ganar; porque jugar al apaciguamiento no funciona».
Como se diz neste artigo, e como eu já disse numa resposta dada a um interveniente numa caixa de comentários deste blogue, os ocidentais que hoje em dia defendem o Islão, são do mesmo sector ideológico que há vinte anos mostravam simpatia pela União Soviética; os que preferem «dialogar» com o terrorismo islâmico, são do mesmo sector ideológico que há vinte anos dizia «Antes vermelhos do que mortos!», e pugnavam pelo desarmamento unilateral, e criticavam, e satirizavam, a postura dos «duros» Ronald Reagan e Margaret Tatcher, os quais provaram afinal que tinham razão ao terem contribuído, especialmente Reagan, com a sua política armamentista, para a queda do bloco de leste.
A este propósito, tem interesse o que se lê no último parágrafo do artigo: que já no tempo do Comunismo, os esquerdistas mais frouxos gostavam de desculpar os desmandos comunistas como sendo resultado da «pobreza»… pobreza que os próprios comunistas produziram… de qualquer modo, é no mínimo significativa esta coincidência com o que se passa hoje, quando a intelectualada esquerdista ocidental se considera detentora do verdadeiro conhecimento das «causas profundas» do terrorismo islâmico ao atribuir à pobreza (supostamente causada pelo capitalismo ocidental…) as crueldades cometidas por muçulmanos, mesmo que grande parte dos terroristas muçulmanos sejam de classe média…
Aznar afirma categoricamente que urge defender a identidade europeia e que a cultura ocidental é «melhor do que outras».
E declarou: «los fundamentalistas islámicos quieren acabar con lo que somos, no con lo que hacemos”, el «enemigo» está dentro y fuera de las fronteras europeas. «Nos han declarado la guerra -insistió- y hay que decidir si nos defendemos, y si lo hacemos, si es para ganar; porque jugar al apaciguamiento no funciona».
Como se diz neste artigo, e como eu já disse numa resposta dada a um interveniente numa caixa de comentários deste blogue, os ocidentais que hoje em dia defendem o Islão, são do mesmo sector ideológico que há vinte anos mostravam simpatia pela União Soviética; os que preferem «dialogar» com o terrorismo islâmico, são do mesmo sector ideológico que há vinte anos dizia «Antes vermelhos do que mortos!», e pugnavam pelo desarmamento unilateral, e criticavam, e satirizavam, a postura dos «duros» Ronald Reagan e Margaret Tatcher, os quais provaram afinal que tinham razão ao terem contribuído, especialmente Reagan, com a sua política armamentista, para a queda do bloco de leste.
A este propósito, tem interesse o que se lê no último parágrafo do artigo: que já no tempo do Comunismo, os esquerdistas mais frouxos gostavam de desculpar os desmandos comunistas como sendo resultado da «pobreza»… pobreza que os próprios comunistas produziram… de qualquer modo, é no mínimo significativa esta coincidência com o que se passa hoje, quando a intelectualada esquerdista ocidental se considera detentora do verdadeiro conhecimento das «causas profundas» do terrorismo islâmico ao atribuir à pobreza (supostamente causada pelo capitalismo ocidental…) as crueldades cometidas por muçulmanos, mesmo que grande parte dos terroristas muçulmanos sejam de classe média…
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