A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E O CLIMA DE MEDO

Nesta conversa entre amigos, observa-se todo um quadro da actual situação do Ocidente - a ralé politicamente correcta é de tal modo intolerante, que um dos amigos desta conversa, dono de uma livraria, recusaria colocar a obra The Politically Incorrect Guide to Islam (And the Crusades) na montra, temendo que lhe dessem cabo do estabelecimento.

Mas «dessem», quem?

Os fanáticos de Esquerda, evidentemente (os chamados «moonbats», definidos como «aqueles que sacrificam a sanidade em nome da coerência»).

Robert Spencer coloca a hipótese de o sujeito em questão também temer os imigrantes muçulmanos, o que também não é disparatado de todo, e será cada vez mais verdadeiro, como o assassinato do cineasta Theo van Gogh exemplifica paradigmaticamente.

Voltando aos esquerdistas - quando uma parte da população (menor, de qualquer forma, do que a imprensa quer fazer crer) está disposta agredir os seus próprios compatriotas só por causa, ou de um humanitarismo mete-nojo, ou, como diz o artigo, por cobardia, isto é, um índice tão elevado de medo ao «outro» que se prefere pactuar com esse «outro», porque se percebe que esse «outro» é mais violento e mais disposto a ir até às últimas consequências do que «os nossos» (o tal declínio da coragem de que falava Solzhenitsyn), então a situação é realmente grave.

Todavia, há uma solução para ambos os casos - aumentar exponencialmente a violência exercida contra o «outro» inimigo, estando-se disposto ao uso de armas nucleares.
Assim, se a a reacção violenta esquerdista se dever ao seu abjecto e peganhento «amor universal», pode ser que se metam na frente e comam por tabela, são duas cobras com uma só cajadada; mas se tal repúdio agressivo suceder por covardia perante o mais brutal, então mostra-se-lhes, sumariamente, quem é o mais brutal.